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História Blindspot - CAMREN - Corrupção


Escrita por: _c_aquino

Notas do Autor


até mais.

Capítulo 17 - Corrupção


Fanfic / Fanfiction Blindspot - CAMREN - Corrupção

Lauren j POV

Estavamos indo para a casa de Johson, enquanto Vero e Sofi estavam indo para a de Costello.

- Eles estão de folga e celulares desligados, é um péssimo sinal. – Camila falava.

- Eu sei.

- Eu estive pensando...

- Fala.

- Sobre você e Viola, sei que não pode me contar, mas sei também que você é teimosa demais. – Olhei pra ela incrédula. – Não me olhe assim, só quero que tente ver pelo lado dela. Sei que ela é mais que um erro.

Dinah Jane is calling

- Fala Dinah. – Falei atendendo.

- Costello comprou um celular descartável antes da chantagem começar, eu consegui rastrear, está na casa da viúva em Astri.

Desliguei e liguei pra Vero.

- Estamos a caminho de Astri, leve reforços, eles estão na casa da viúva.

Desliguei novamente e com o auxilio de Camila que já conseguia o número da casa da mulher, ligamos.

- Senhora, aqui é do FBI, se os agentes Costello e Johnson aparecerem, não atenda. Entendido?

- Oh, eu temo que não posso. – Falou com a voz tremula. – Estou com visitas.

- Eles estão aí, certo? – Perguntei.

- Oh...

E a ligação encerrou.

Então acelerei, a próxima esquina estava a casa, chegamos até lá e já fomos invadindo, troca de tiros, mas eles eram bons, a vida de policial de rua há vantagens. Logo vi a viúva tentando se proteger e falei com Camila para que a retirasse, dei cobertura e elas foram pra fora, uma granada foi soltada perto da porta e não deu tempo, eu fechei a porta. Granada de luz. Eu estava cega. Ou com a mesma sensação dolorosa. Fechei meus olhos o máximo que pude, tentando não absorver mais daquilo. Meus ouvidos notaram que tiros ocorreram lá fora, resolvi tentar abrir meus olhos e não vi, tinha um espelho a minha frente, estava tudo muito calmo, foquei, vi a sombra de Costello, ele vinha na minha direção. Atirei.

**

A paramédica me analisava, eu estava voltando ao normal, Camila me olhou preocupada, mas esperou ela terminar para se aproximar.

- Como está?

- O QUÊ? – Esperei sua reação.

Ela começou a analisar para ver se realmente eu estava surda.

- Sua audição?

- OS PARAMEDICOS DISSERAM QUE eu estou bem. – Falei normal no final e ri, não pude conter a gargalhada.

Ela me bateu de leve.

- Hey, ainda estou mal. – Brinquei. – Tem notícias do time?

- Eles acharam o outro telefone, conseguiram informações de mensagens antes dos horários das mortes.

- Eram coordenados.

- Hey, quando aquela porta fechou... – Ela falou me fazendo encará-la. – Você me assustou de verdade, eu ouvi os tiros, eu pensei que...

- Camz... – Coloquei a mao em seu rosto afagando. – Eles não conseguiram, ok?

- Converse com Viola.

- Você não para, né? – Ri admirando sua boa vontade.

- Acho que não.

- Queria poder te beijar.

- Vai. – Disse me empurrando.

**

Viola Davis

Após o capitão me contar das suspeitas de desvios de dinheiro do departamento de drogas que ele não pode comprovar, resolveu mantê-los atrás das mesas, mas mesmo assim eles conseguira. Recebi noticias e reportei.

- Johnsson está sendo transferida para um hospital e Costello morreu. Encontramos os telefones usados e parece que você era o próximo alvo.

- Eu quero falar com Johnsson.

- Você está muito envolvido.

- Eu preciso disso, eles mataram 3 dos meus, preciso olhá-la nos olhos. Eu me devo isso.

- Ok, eu dirijo.

Algum tempo antes

Cheguei na casa de Sofia e estava tudo uma bagunça

- O que está acontecendo aqui?

- Peter Nelson voltou a beber, ele largou a mulher e o filho. Eu destruí a vida de um cara.

- Ele lutou contra o vicio ano passado. – Falei tentando amenizar, ela também estava bêbada e com culpa.

- Um fato que eu também compartilhei com os jornais do país. – Ela falou se levantando. – Não posso mais fazer isso, precisamos ir embora.

Eu não estava acreditando e minha cara deixava claro.

- Tenho um primo em Hong Kong e lá é ótimo para expatriados, você precisa ver a cidade...

- Você quer que eu vá pra Hong Kong?

- Se Daylight vazar, vamos precisar de extradição. Isso é uma possibilidade, isso é nos dar outra chance.

- Eu não quero recomeçar, meu trabalho é importante.

- Você me ama?

- Não começa...

- Entao se mude comigo, porque não tem futuro aqui. Tudo está desmoronando.

- Eu vejo.

- Você ver isso?

- É por isso que tenho que ficar. Se a verdade aparecer e souberem de Wagner Moura, todos que prendi usando informações dele vão pra rua, não posso deixar isso acontecer. Se formos e tudo desmoronar, tudo será sido por nada. Você e John me convenceram a fazer isso.

- Estavamos errados, Viola. Tão errados.

Dias atuais

Estava no carro levando o Capitão, ele se lamentava, mas voltando do meu devaneio voltei a prestar atenção na ladainha.

- Tudo porque o Holt era gay. – Ele disse.

Mas eu não mencionei isso com ele. Eu agi naturalmente, mas quando ia pegar a arma ele entendeu que eu sabia.

- Não se mexa. – Ele disse apontando a arma pra mim.

- Tudo isso pra que?

- Todo esse dinheiro pra nada.

- Toda a gravação parada, só fomos atrás de quem poderia pagar. Eles ganham mais do que nós em décadas. E devolvemos para a comunidade.

- Pessoas morreram.

- Não deveriam. As coisas saíram do controle.

- Entao se entregue, explique isso.

- Policiais não sobrevivem em cadeias. Só dirija.

Então eu fiz o que tinha que ser feito. Causei um acidente.

Lauren J POV

Fui encontrar Viola no hospital, precisava conversar com ela, devia isso a mim.

- hey o que está fazendo? – Perguntei ao encontra-la de pé e vestida. – Você deve ficar de observação 24h.

- Não gosto de hospitais e tenho relatórios para fazer.

- Valeu a pena? – Silencio. – Quantas pessoas prendeu a custa de Moura?

- Você não quer saber.

- Eu espero que tenha valido. Dessa vez foi um caso, na próxima pode ser seu nome. E não importa se for eu ou outra pessoa, uma hora a verdade vai aparecer.

- Aquela carta não é hipocrisia, é pra me lembrar que abusei do meu poder.

- Espero que tenha valido a pena.

- Tem que valer.

- O que vai fazer se essas pessoas vierem atrás de você?

- Eu dou um jeito.

Entao eu me retirei. Foi falado. Voltei a sede, finalizei o que tinha que fazer. Fui ao vestiário e eles já estavam prontos.

- Que tal uma bebida?

- Não, tenho um encontro. – Sofia falou.

- Com quem? – Vero perguntou como sempre.

- Se não quer vir, só falar. Não precisa mentir. – Camila zoou a irmã.

- OW.

- Sério, vocês duas agora? – Sofi perguntou revoltada. Se fosse outro dia eu entraria na zoação, mas não hoje. – Divirtam-se.

- E você, não vem? – Camz me perguntou.

- Próxima, prometo!

Ela me deu uma ultima olhada e saiu.

Camila C POV

Estamos em um bar, Dinah, Vero e eu provando todas as bebidas disponíveis.

- Como foi essa? É Bola de fogo. – Vero falava com a voz já embolada.

- Essa foi a Cherry Bomb. – Dinah falou. – Vamos achar a bebida que nos mate,

- É muito doce. Argh. – Disse. – Vamos parar de resolver quebra cabeças por uma noite?

Rimos.

- É legal beber com pessoas pra variar. – Admiti.

- Isso foi pesado. – Falou Dinah.

- Deve ser uma merda ficar presa naquela casa.

- Posso contar um segredo? – Perguntei retoricamente. – Já saí de fininho algumas vezes.

- Como? – Vero perguntou.

- Eles se preocupam demais com quem entra....

- E o que faz por aí? – Dinah perguntou.

- Eu ando por aí, pego metro, tento ser outra pessoa. – Disse.

- Voce não pode me dizer isso.

- Eu faria a mesma coisa. – Vero admitiu.

Brindamos. E o celular de Dinah vibrou.

- É o garoto da biblioteca de novo? – Vero

- Quem é esse?

- Uh, o garoto, certo.

- É, nós terminamos.

- OUTRA RODADA. – Vero gritou. – Hoje vamos descobrir sua bebida favorita e amanha vamos comprar novas roupas.

- O que tem com minhas roupas??

Lauren J POV

Cheguei em casa e dei de cara com meu pai, parece que hoje é o dia. Respirei fundo e me fiz notar.

- Oh, desculpe. Taylor foi colocar o pirralho pra dormir. Eu vou me despedir.

Olhei pra mesa e um copo solitário de whisky estava sob a mesa. Resolvi encarar.

- Coloca um pra mim, por favor.

Então Michael Jauregui foi pego de surpresa, mas logo fez caminho até a garrafa e eu até a cadeira.

- Dia difícil?

- É. – Disse. – Parece que todos os dias tem sido assim.

Brindamos e bebemos.

Viola Davis POV

Estava no meu escritório. A página aberta no navegador era a causa das minhas lágrimas e a bebida no meu copo anestesiava a dor. Ainda lembro das mensagens que deixei no celular, mas tudo em vao. Eu precisava saber se ela estava bem, mas ela já tinha tomado uma decisão

Diretora de Assistência Política é encontrada morta após tirar sua vida.

Vero Iglesias POV

- Foi muito divertido. – Dinah falava completamente alterada.

- Eu entro já, Dinah. – Camila falou ao coloca-la no taxi. – Obrigada foi muito divertido, me senti normal.

- Tudo menos normal.

-Até.

Então eu fiz meu caminho embaixo da chuva que caía fina, me protegendo num guarda-chuva.

- Vejo que está dando retorno. – Aquela voz surgiu atrás de mim. – Se aproximando da garota. Muito bem.

- Eu já te dei o arquivo com tudo que temos da Karla. Isso está acabado. – Disse firme.

- Mas você aceitou meu dinheiro. – Ele debochou. – Se eu falar ao FBI o que você fez. Vendeu seus colegas. Não será só demitida, será indiciada. Isso está acabado quando EU disser que está. Você é minha agora, agente Iglesias. Cuide-se.



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