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História Blood - Tasting your Blood


Escrita por: Oneechan_

Notas do Autor


Olá pessoal!
Aqui estou eu novamente.
Como estamos em clima do nosso querido Halloween, eu não pude deixar de deixar a minha marquinha.
Bem, essa fic não é tão forte, é só pra não passar em branco.
VAMOS DE NAMJIN SIM
Sayô!

Capítulo 1 - Tasting your Blood


Fanfic / Fanfiction Blood - Tasting your Blood

O desejo desenfreado pelo sangue fluía dentro do meu ser, o meu corpo estremecia a cada passo seu. Aquele pescoço.... Ah, aquele pescoço!

Tão delicado e fino, tão soberbo, tão singular.

A medida em que a lua subia e crescia, os trovões gritavam por trás das ruínas do grande castelo. Eu sentia todas aquelas almas pulsarem dentro de mim, como se implorassem por uma escapatória. Mas isso estava fora de cogitação.

Eu desejava mais uma.

A alma principal.

A alma do grande e querido Príncipe Seokjin.

Me encolhi entre a escadaria escura daquele castelo gigantesco, observando a sua sombra esguia atravessar aquele lugar. Por mais alguns segundos, pude vê-lo por inteiro.

Trajava sua capa real, num tom vermelho marfim. Como previ, o jantar real havia acabado de terminar e ele estava indo aos seus aposentos. Cabelos dourados, pele mais clara que o normal... e os meus lábios apenas salivavam por aquele corpo.

Além de seu sangue, eu queria muito mais.

Aproveitei a deixa de um lugar escuro e consegui acompanha-lo na calada, esgueirando-me pelas paredes de tijolos cinzas e esquivando-me das tochas de fogo que tentavam iluminar aquele lugar.

E dentro do meu interior, eu julgava-me todos os dias, por me sentir um traidor da minha temida espécie.

A medida em que fui crescendo, soube de muitas coisas a respeito das minhas antigas gerações e uma delas é a proibição do amor entre um Vampiro e um ser humano. Essa, todos levavam ao pé da letra, usando aqueles humanos apenas para saciar a sede por sangue.

Entretanto, toda a minha dor de cabeça e tentação estava ali, andando na minha frente. E acredito que, as regras para ele eram as mesmas, só que ao contrário.

Parei os passos, esperando o mesmo fechar a sua porta. Era o momento.

Por mais que o amasse, o meu instinto estava me sufocando, fazendo-me ter pensamentos selvagens e cruéis. Pensamentos que o levariam para uma morte dolorosa e lenta.

Fechei os olhos e suspirei, transformando-me em um pequeno morcego de grandes olhos. Atravessei a grande janela de madeira do castelo real, sentindo o vento noturno tentar me nocautear. Por um instante, presenciei todo o brilho da gingante lua me banhar como o sol e aquilo não era bom. Entrei novamente pela janela, só que agora do seu quarto.

Com cortinas e mais cortinas brancas espalhadas por aquele imenso lugar, eu apenas conseguia ver a sua sombra, novamente.

Adquiri a forma humana novamente, assustando-o com o barulho que aquilo havia causado. Me encostei no canto da parede.

—Você está aqui de novo... —Pude ouvir um murmuro. —Por que está hesitando em aparecer?

Uma presa perfeita. Com uma voz calma. Como um príncipe.

Seus passos lentos partiram em minha direção e logo, sua sombra tornou-se uma presença física e real, sessando as passadas diante os meus olhos.

Ele não tinha medo? Eu estava me segurando para não fazer o pior.

—Faça o que seu instinto lhe pede... —Virou o pescoço para a direita, apertando os olhos. —Você não imagina o quanto eu te esperei.

Apertei os olhos, desconfiando meramente daquelas palavras.

Seu corpo estava praticamente nu, podia ver o seu tronco junto com seus peitos magros, era um corpo escultural e simples, não de um príncipe importante da Coreia do Sul.

—A sua vulnerabilidade está me deixando sem apetite... —Mordi o lábio inferior enquanto o observava.

O mesmo riu.

—Você não pode resistir. —O mesmo segurou as minhas mãos, dando-me um certo desconforto.

Aproveitei a deixa para me aproximar mais daquele corpo quente, envolvendo as mãos em volta de seu pescoço. Seus olhos eram grandes e numa tonalidade clara, do contrário do meu, que tinham as cores avermelhadas.

Ele fechou os olhos, ousando por suas mãos nos meus antebraços. Ele agora sabia mais ainda, o quão frio eu era.

—Você anseia por sangue e eu pela morte. Vamos acabar logo com isso. —Sussurrou ele, deixando que seus olhos criassem uma camada de lágrimas que no fundo, me mostrava alegria.

Aquele convite estava deixando-me mais atormentado ainda, o que ele queria com aquilo, afinal?

Todavia, aquele sentimento humano estava impregnado dentro de mim, aquele sentimento proibido, aquele amor sem sentido, não me deixava fazer aquilo, por mais que fosse o meu desejo —E o dele.

Passeia língua por seu pescoço, avaliando aquela área perfumada e deliciosa.

Como som de fundo, os trovões tornavam a lapear o céu lá fora, causando tremores internos dentro de nós. Subi a face, beijando-o agora.

Sentia uma emoção diferente, arrebatadora. Aquele homem, que estranhamente se entregava aos meus beijos, fechava os olhos e encravava suas unhas por baixo da minha escura capa. Pela primeira vez em milhões de anos, sentia uma quentura diferente.

O beijo fora ficando cada vez mais intenso, tanto é que, eu fui puxado até o canto mais escuro daquele quarto e posto de costa conta a parede. Ele também me desejava, agora eu tinha a mais pura certeza.

Eu estava virando seu delicioso banquete.

Ergui seus braços e beijei seus peitos, despindo-o de suas roupas de baixo. Seu pescoço continuava a ser o principal e eu tinha a plena certeza de que viraria a sobremesa.

Enquanto nos beijávamos, caminhamos até a cama, caindo com toda força. Ele era rápido, desamarrava a capa, tirava a minha camisa... tudo com uma agilidade magnífica.

Aquele amor proibido e insano estava enfim traçando o seu errado caminho.

Aquela estava por ser uma noite agitada e quente. Mais quente do que eu poderia um dia imaginar sentir. A minha carne gélida, as minhas células congeladas, estavam pela primeira vez experimentando a quentura. Aquela estranha e maravilhosa quentura.

E aquele homem, aquele príncipe real, cujo corpo era semelhante à uma das estátuas mais lindas do palácio, entregava-se de corpo e alma para mim, e aquilo durou a noite inteira.

Suas costas desenhadas, brilhavam com a quantidade de suor, aquelas covinhas no final enchiam os meus olhos e os movimentos ricos em amor, me deixava nas alturas.

As cortinas daquele quarto dançavam ao mesmo ritmo dos nossos corpos. Os lobos lá fora uivavam, como se estivessem sabendo do que acontecia aqui, entre as quatro paredes. A lua brilhava, parecendo ter adquirido o dobro do seu tamanho, lambuzando-se do pecado que acontecia aqui em baixo.

Tudo parecia conspirar.

Os seus gemidos não escondiam aquilo. Não, de maneira alguma.

Os meus, eram semelhantes aos das minhas presas, só que sem o pavor nos olhos ou a dor na carne.

Por fim, após o ápice ser atingido, encarei aquele pescoço suado e em seguida os seus olhos, que por dentro sorriam.

—Eu não aguento mais nem um dia. Vá em frente. —Sussurrou, sorrindo.

E no ápice da loucura, aquela cama antes branca e inundada de prazer, agora era semelhante à um rio de sangue, arrodeado de gritos de dor. Ele se desdobrava em meu colo, os seus olhos se apertavam e as suas mãos, aquelas finas mãos me abraçavam, sabendo que aquela seria a nossa primeira de última noite.

O instinto assassino me cobriu e tudo o que eu sentia nesse instante, era o gosto salgado e delicioso daquele seu líquido avermelhado.

Eu viveria mais centenas de anos, mas aquele homem, só viveu por mais essa noite. 


Notas Finais


O que acharam?
Por mais que estejamos no clima de Halloween, não seja uma leitora fantasma AUHSAUASYASHA TENDEU? "FANTASMA" ASUHAUSH
Disgurpa...


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