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História Blood and Moon - A Predestinada - Paixão X Regras


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Desculpa gente, mas desculpa mesmo. Nossa minha net tava um lixo, não carregava e essas últimas duas ou três semanas eu estava na casa da minha vó e lá não tem net.
Bom aqui vai mais um capítulo. Espero que vcs gostem e comentem, comentem muito. Amo comentários!

Capítulo 16 - Paixão X Regras


- Obrigado Suzana.

- Não foi nada, agora vou indo Adam deve estar entediado, o deixei sozinho na festa. – Ela falou soltando um risinho.

Então ela se foi dixando apenas poeira atrás de si. Meu queixo caiu.

- Puxa ela é mesmo muito rápida. – Falei.

- Sim, talvez ela seja rápida assim por causa de sua vida humana. O único instinto que ela tinha era correr e fugir.

- Porque? – Perguntei.

- Digamos que sua vida humana foi triste. Suzana presenciou e viveu a Segunda Guerra Mundial. Ela morou em um gueto e por pouco não morreu em um campo de concentração. Filha de uma judia com um alemão, moravam na Polônia quando foram pegos pelos nazistas. – Casper falou com pesar.

- Nossa eu não fazia idéia. Sei que é idiota o que vou dizer, mas não consigo parar de pensar em vocês como enciclopédias vivas da história do mundo. Seria muito mais fácil bater um papo com vocês do que passar metade de sua vida estudando artefatos e arquivos históricos. – Era incrível, imagine você ter testemunhas que ajudaram a construir a muralha da China! O que não deixava de ser triste, se você for parar para pensar o tanto que essas pessoas sofreram para estar aqui, como por exemplo perder sua alma.

- É, com certeza cada um de nós já viu muito durante todo esse tempo e temos muito material para contar, mas pense bem Elli, nem todos contariam a verdade, inventariam e mentiriam somente para rir da cara da humanidade. Sinceramente, não seria nem um pouco prudente confiar em vampiros. – Ele disse a última frase sério até de mais.

- Entendo. Quer dizer que, eu não devo confiar em você, senhor Auduwen? – Perguntei a ele sorrindo sarcásticamente.

- Exatamente, senhorita Glandier. – Casper falou espelhando o mesmo sorriso de meu rosto.

Casper estava agora com uma expressão tão sexy que meu coração tamborilou no meu peito. Certo, hora de manter o foco em alguma outra coisa.

Desviei meu olhar para as estrelas.

- Deve ter sido difícil para Suzana, passar seus últimos momentos humanos fugindo da morte.

- Sim, pelo o que ela conta, não foi nenhum pouco fácil, e mais difícil ainda, foi sua transformação. Em meio ao caos da guerra, manter o controle é menor dos problemas comparado ao resto.

Eu não pensara nisso, na verdade nunca imaginei como seria se algum vampiro o tranformasse em épocas difíceis, como em uma guerra. Como ela conseguiu? Sem dúvida Suzana possuía força interior.

Ficamos mais um pouco lá e então Casper perguntou se eu queria ir embora e eu disse que sim. Enquanto eu me deslocava pelo ginásio até a saída, encherguei o que parecia ser minha prima com um garoto, na verdade ela estava bem agarrada nele, o beijando como se sua vida dependesse disso. Credo. Era quase pornográfico. Nós passamos pelos dois em direção ao estacionamento e fingi não estar pasmada pela cena daqueles dois.

Quando chegamos no estacionamento estava frio, eu me arrepiei e então Casper tirou seu paletó e colocou sobre mim.

- Obrigada. – Eu falei.

Ele me dirigiu um sorriso.

Quando chegamos na frente de minha casa Casper parou o carro.

- Então essa é a parte em que eu desso do carro e você me deixa, não é? – Eu disse com pesar fingido.

- Há, eu nunca vou te deixar, a noite é perigosa. Por isso irei em casa deixar o carro e voltar para te proteger. – Casper deu aquele sorriso de canto no qual me derreti inteiramente.

- Sério mesmo? Você volta depois? – Um sorriso enorme brotou de meus lábios.

- Elli não irá se livrar tão rápido de mim mocinha. – Ele disse sorrindo.

- E quem disse que eu quero me livrar? – Falei sorrindo ousadamente.

Percebi no rosto de Casper a mudança de humor dele, ele parecia querer me atacar, mas de um jeito diferente. Então sua expressão mudou rápidamente, e ele colocou uma máscara séria no rosto. Eu odiava quando fazia isso. Será que ele nunca poderia ser natural comigo, ser quem ele realmente é?

Eu fiquei em silêncio e procurei olhar em outra direção, qualquer coisa, para não sentir mais raiva.

- O que houve Elli?

- Bom, eu tenho a impressão que você acha errado, nós dois... – Eu não sabia como explicar, afinal nós estavamos mesmo juntos, namorando?

- Elli, não acho errado, mas há certas regras sobre os seus relacionamentos sendo a escolhida. – Ele continuava sério.

- Como assim?

- Eu estou apaixonado por você Elli, mas como eu sou um vampiro comum, não poderia me relacionar com a predestinada, você será nossa libertadora, nossa líder, entende?

- Isso não é justo. – Eu reclamei.

- Eu sei, mas não é por isso que vou desistir de você. Eu esperei tanto por você, pelo seu amor, não posso te perder, por tanto não vai ser uma regra idiota que vai me impedir de te amar. – Ele disse com tanto carinho e tanta paixão que eu estava prestes a beija-lo de tanta felicidade.

- E muito menos eu, nunca deixarei ninguem atrapalhar o que eu sinto por você. – Falei.

Casper passou sua mão na maçã de meu rosto.

- Vá agora, eu ja volto. – Ele disse com a voz suave.

- Está bem.

Desci do carro e o vi se destanciar, logo fui em direção da porta, tentei ao máximo abri-la sem fazer ruído. Tirei o sapato do pé e andei quase na ponta dos dedos para não fazer barulho. E então a luz da sala assendeu-se, minha mãe estava sentada na poltrona da sala vestindo seu roupão. Eu podia jurar que ela estava com uma cara feia, mas ao olhar novamente vi que ela estava anciosa.

- E então como foi a festa? – Ela perguntou quase pulando da cadeira de tanta anciedade. Essa era minha mãe, enquanto os pais por ai ficavam até altas horas acordados preocupados esperando por seus filhos, ela ficava acordada para saber se havia acontecido algo de emocionante.

- Foi boa. – Respondi. – Casper Auduwen me trouxe de carro.

- Te trouxe é? – Minha mãe deu seu olhar desconfiado e brincalhão ao mesmo tempo.

- Ah mãe, por favor né? – Falei revirando meus olhos a ela.

- Ah eu sei que ele é lindo meu bem, mas cuidado. Esses garotos bonitos gostam muito de usar as meninas. Se é que você me entende.– Minha mãe disse em seu tom de alerta.

- Mãe ele é diferente, e quando eu digo diferente é diferente mesmo.

- Diferente até que ponto? – Ela perguntou.

- Diferente ao ponto de trazer sua filha até em casa e nem dar um beijo de despedida. – Certo eu o havia beijado antes, mas não ali na frente de casa, então tecnicamente não era uma mentira.

- Ow, sério meu bem? Acho que estou começando a simpatizar mais ainda com ele. – Minha mãe disse em seu tom divertido.

- Ok mamãe, acho que vou dormir estou com sono.

- Está bem minha flor, durma bem. – Mamãe me deu um beijo no rosto e também se dirigiu para a escada indo pro seu quarto.

Fui ao banheiro, olhei-me no espelho, eu ainda estava arrumada, retoquei o batom e dei mais uma olhada, é eu estava bonita, mas nada que chegasse aos pés de Casper. Afinal para eu me igualar à ele, só me transformando e isso estava fora de questão. Casper sofria até hoje por uma escolha errada que nem havia sido feita por ele, perdeu todos que ele amava e estaria condenado eternamente se não fosse pela profecia e principalmente por mim, ou seja, eu sou sua única esperança, dele e dos outros.

            Guardei o batom na gaveta da pia e me retirei dali.

            Meu quarto estava escuro, e pela janela entrava uma brisa fresca que fazia as cortinas dançarem.

Estranho, lembro de te-la fechado antes de sair. Fui até ela a fechei e quando me virei, ele estava um

centimetro de distância de mim. Eu o encarei de olhos arregalados e com a boca semi aberta, ele me

vislumbrava com um sorrisinho fraco e ousado.

            - Você faz idéia do susto que levei? Quase vômitei meu coração! – Sussurrei para ele, nós não nos mexiamos.

            - Só quis fazer uma surpresa. – A voz dele soou quente e macia. Algo de atraente na voz dele era convidativo e sedutor. – Desculpe.

            - Tudo bem. – Eu disse me inclinando na sua direção com os olhos semiserrados.

            Casper se limitou a por uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, causando arrepios pelo meu corpo. Já que o esperado beijo não saiu, eu me endireitei.

            - Não acha tentador estar sozinho com uma garota no quarto dela? – Perguntei tentando soar sedutora.

            - Não me teste Elli. – Ele encarou-me. – É mais tentador do que imagina.

            Eu me surpreendi, para ele era tentador o que? Meu sangue ou à mim?

            - Como chegou tão rápido? – Mudei de assunto quando meu rosto começou à enrubescer, por essa razão dei as costas para ele e acendi a luz do quarto.

            - Vampiros são rápidos. – Ele disse como se fosse óbvio de mais.

            - Como abriu minha janela? Estava trancada.

            - Ora Elli, você imaginou mesmo por um minuto que uma tranca de janela me impediria de entrar? – Ele sorriu docemente como se eu fosse muito ingênua, e talvez eu fosse mesmo.

            - Mas espera aí? Você não tem que ser convidado para entrar? – Perguntei.

            - Já fui, pela sua mãe. Esses dias, você estava trabalhando, entreguei uns relatórios que Amélia trabalhou para sua mãe. – Ele respondeu ainda sorrindo.

            - Certo, vou ter que começar a monitorar quem minha mãe convida para entrar. – Falei sarcásticamente.

            - Concordo.

            Casper olhou ao redor.

            - Seu quarto é bonito e aconchegante, assim como toda casa.

            - Minha mãe sempre tenta fazer o máximo para mim e meu irmão.

            - Vejo que ela consegue. – Ele sorriu.

            - Sim. – Eu respondi sorrindo.

            Casper se aproximou de mim.

            - Você é tão linda Elli, e quando sorri, é como um sol, o meu sol. – Casper segurou meu rosto com suas mãos. – É quase insuportável resistir a sua beleza.

            Eu estava surpresa por suas palavras. Então ele me beijou tão suave e quente que eu correspondi de imediato. Meus dedos percorriam seus cabelos e sua nuca. Depois de mais alguns instantes ele interrompeu o beijo.

            - Temos que ter cuidado com esses momentos Elli. Não quero te machucar. – Ele disse delicadamente ainda me segurando.

            - Me machucar como?

            - De todas as formas que você possa imaginar, seu sangue pulsa por mim, assim como seu corpo. – Ele disse me encarando.

            Sei que ele estava apenas me avisando, mas o que ele disse foi como fogo na palha, ardeu e se espalhou rápidamente por todo meu corpo.

            - Você não me machucaria.

            - Não tenho a intenção, mas não posso confiar nisso. Meu auto controle não é cem por cento. – Ele disse com a dor estampada em seus olhos.

            - Nunca poderá me tocar? – Perguntei perplexa.

            - Poderei com limitações, Elli é fácil de matar um humano nessas condições, vocês são frágeis de mais.

            - Acho que posso compreender. – Compreender uma pinóia!! Que droga! – Já aconteceu antes?

            - Bom, aconteceu algumas vezes, mas à muito tempo, eu ainda vivia com os londrinos. Era o meu jeito de caçar junto com um vampiro chamado Bernard, ele era um dos filhos de Skandar. – Ao pronunciar o nome do tal vampiro, Casper fez uma careta, como se o nome fosse um palavrão dos mais sujos. Ele não gostava nem um pouquinho desse cara aí.

            Fiquei surpresa, Casper exerceu então a função demoníaca e desumana dos vampiros de filme de terror, aqueles que usavam as garotas indefesas e depois secavam sua veias.

            - É algo do qual não me orgulho nem um pouco, pode ter certeza. – Ele disse com receio do que eu estava pensando.

            - Entendo, você era do mal naquela época, óbvio que caçaria assim. – Falei tentando demonstrar tranquilidade e compreensão.

            - Que tal dormir um pouco? – Perguntou ele. – O dia foi longo.

            - Pode ser... Mas só se você deitar ao meu lado. – Eu disse timidamente.

            Casper arregalou um pouco os olhos de surpresa e depois os suavizou. Sério que ele pensou que essa historinha me assustaria ao ponto  de manda-lo pastar? Bom definitivmente Casper não me conhecia.

            - Claro.

            Peguei meu pijama em meu roupeiro e olhei para Casper. Ele virou-se para a janela a fim de me dar privacidade. Troquei minhas roupas e deitei na cama. Logo ele estava ao meu lado me envolvendo em seus braços.

- Sabe Elli esperei séculos para te encontrar, para encontrar o amor da minha vida... Pela primeira vez me sinto... Diferente, vivo. – Ele disse acariciando meu cabelo.

- Eu te entendo, me sinto assim também, é como se eu começasse a viver pela primeira vez. – Falei o encarando nos olhos. – Me sinto segura com você de um jeito que nunca senti com outra pessoa.

- Eu sei, você também é meu porto seguro. – Ele disse apoiando seu queixo na minha cabeça. – Agora tente dormir um pouco.

- Esta bem. – Falei fechando meus olhos, eu estava segura, quente e feliz de um jeito que eu jamais estivera.

Quando abri meus olhos pela manhã uma maré de informações inundou meu cérebro, lembrando-me de todo o ocorrido da noite anterior. Sentei-me na cama e passei meus dedos entre as mechas de meu cabelo, confusa por tudo que havia descoberto e mais do que feliz por Casper me amar e também por saber que nem tudo o que ele fazia por mim era a sua obrigação.

Olhei ao redor procurando por Casper.

- Bom dia. – Ele estava sentado na janela olhando as nuvens densas da manhã. Ele virou o rosto para mim e sorriu.

- Bom dia que horas são? – Perguntei sem acreditar no que estava acontecendo. Afinal, ele, Casper Auduwen estava realmente ali no meu quarto.

- São sete horas da manhã, se quiser pode voltar a dormir, é cedo. – Ele veio até mim e cuidadosamente beijou minha testa. O cheiro dele era tão bom, doce, lembrava-me coisas boas e geladas mas ao mesmo tempo deixava minha mente vazia.

Eu realmente teria dificuldades em me acostumar com Casper, ele era do tipo que sempre impressionava, um ser único.

Olhei para a porta do quarto.

- Minha mãe...

- Ela está dormindo, assim como seu irmão. – Sua voz aveludada e gentil.

Percebi que eu ainda estava cansada da noite anterior.

- Acho que dormirei só mais um pouco. – Falei bocejando.

- Tudo bem eu te cuido. – Disse ele gentil. Casper levantou a coberta para eu me deitar e então tapou-me. – Sabia que observar você dormir é cativante?

Senti meu rosto corar, eu era novamente uma criança e ele parecia meu pai, Casper se divertia eu podia ver em seu rosto. Ele sentou-se na cadeira da mesa do computador e observou-me até eu pegar no sono.

Acordei derrepente com batidas na porta. Levei um susto tão grande que eu nem sabia onde estava.

- Elisa! – Era a voz de minha mãe.

- Sim mamãe! – Minha voz estava rouca, pesada e lenta devido ao efeito do sono.

- Já é meio dia querida, não vai se levantar?

- O que?! Meio dia?! – Minha voz voltou ao que era na hora.

- Sim florzinha, se vista e venha almoçar.

Meus olhos percorreram o quarto e não viram Casper onde ele tinha ido? Vi uma folha de papel na mesa do computador com uma caligrafia muito caprichada e bonita.

 

Elli,

Recebi uma ligação de Diggory e tive de ir, é algo sobre nossa ida ao Alasca.

Não se preocupe, logo estarei com você.

Me encontre no celeiro de sua casa às 02:00 da tarde.

Nós vamos precisar conversar, vou contar sobre nós à minha família.

Beijos,

Eu te amo sempre.

Casper

 

Botei minha calça jeans e um moletom rosa malva. Fiz uma trança no cabelo fui ao banheiro e depois desci.

- Oi mãe!

- Oi querida, está de bom humor. Acho que já até sei o motivo. – Ela disse sorrindo.

- Porque mamãe? – Perguntou meu irmãozinho.

- Oh bem querido, sua irmã foi a festa da escola ontem. – Mamãe disse rindo.

Meu irmão nos olhou sem entender, mas continuou brincando com seus dinossauros no último degrau da escada.

Depois do almoço recebi uma ligação de Mikelly, ela queria conversar pessoalmente comigo. Então disse que iria ali em casa. Quando ela chegou, percebi que estivera chorando, então levei ela ao meu lugar preferido de ficar sozinha, o carvalho no bosque.

Ela foi logo sentando-se, baixando a cabeça nos joelhos começando à chorar.

- O que aconteceu Mikelly? – Perguntei delicadamente.

- Ah Elli! Eu sou uma burra, idiota... Fiz a pior merda da minha vida! – Ela falou reclamando e baixou novamente a cabeça.

- Ta bom, agora calma, calminha, pare de chorar. Desse jeito não vou conseguir te entender. – Eu disse suavemente.

Ela se endireitou, secou o rosto na manga da blusa e começou a falar.

- A algumas semanas atrás, eu comecei à gostar do Juan, eu o achava tão gato e gentil, já fazia um tempo que ele havia começado à conversar comigo. Então quando ficou próximo ao baile ele me convidou. Eu aceitei. Ontem nós estavamos dançando, ele veio com um papo de que a gente precisava ir a um lugar para ficar mais a vontade. Eu não queria ir, mas ele insistiu e nós fomos para o seu carro no estacionamento. Ele começou a conversar e me beijar e então me arrastou para o banco de trás.

Mikelly parou de narrar e novamente começou a chorar, ela tentava engolir os soluços do choro e se segurava firmemente nas folhas do chão arrancando-as.

Não aguentava mais ve-la assim.

- O que ele fez?! Te machucou? Obrigou você a fazer algo que não queria? Se ele te machucou juro que ele vai pagar...

- Não Elli, não foi isso. Eu escutei ele falando com seus amigos depois disso. Ele disse “Você está me devendo 50 dólares e você também!” E um dos amigos disse: “O que? Você conseguiu?” E ele respondeu “Claro, porque você acha que eu levei ela para fora da festa? Com certeza não foi para ver a paisagem!” E o outro amigo disse “Onde foi?” “Dentro do meu carro, cara ela foi tão idiota, acreditou em tudo o que eu disse. Ela acha que eu a amo. Ela tem um corpo cara, mas não sabe como usa-lo e nem o que fazer...” Então ele me viu Elli, eu sai correndo e ele continuou lá me olhando cruelmente.

Mikelly voltou a chorar. Eu estava bufando de raiva. O resto da história eu deduzi, enquanto os dois estavam no carro, eu e Casper estavamos conversando no jardim dos fundos da escola, Casper não pode ouvir os pensamentos de Juan porque eles estavam lá do outro lado da escola. Quando fui para casa Mikelly já havia voltado para a festa.

- O problema é que eu era apaixonada por ele e ... e... aquele grande pedaço de bosta ambulante me deixou arrasada... Sinto um vazio tão grande, o pior de tudo é essa dor no meu peito, não passa nunca. O que os outros vão dizer? Ninguem mais vai me levar a sério, isso vai se espalhar como um vírus, ainda mais nesse lixo de cidade. – Ela já estava histérica.

Com certeza o idiota do Juan já era perito em sexo. Não restava dúvidas de que ele pudesse ser um santinho.

- Calma Mik, também não é assim. Não de ouvidos para o que os outros falarem, todos cometem erros. É só levantar a cabeça e seguir em frente. Ok? – Eu estava louca para dar um soco na cara daquele imbecil.

- Ok.

- Não se preocupe você é forte. – Já podia ver as manchetes no jornal “Garoto é encontrado em estado grave de coma perto de Essex High School.”

- Por favor não conta para mamãe e papai?

- Claro que não.

Mikelly tentou me oferecer um sorriso, mas ele saiu fraco.

Depois que Mikelly foi embora, eu me dirigi até o celeiro, estava um pouco escuro, mas eu podia ver o rosto de anjo que me vislumbrava.


Notas Finais


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