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História Blood and Moon - A Predestinada - Complicações


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


E agora, um pouco de ação! ^ ^

Capítulo 18 - Complicações


Sai do banheiro e botei pra lavar as roupas. Depois fui na cozinha, era 07:00 da noite. Não quis comer comida, então tomei café com torradas.

Mamãe estava na sala.

- Mamãe.

- Oh querida, como você está?

- Estou bem.

- Quer um remédio?

- Não já tomei mamãe.

- Fui levar Casper em sua casa. Tem certeza que não quer nada? Está bem mesmo?

- Estou bem mãe, não se preocupe.

- Elisa, sabe não pude deixar de notar que Casper gosta de você, está acontecendo alguma coisa entre vocês, não é? – Disse minha mãe com seu olhar de gata.

- Veremos mamãe, logo descobrirá. – Disse sorrindo.

Quando subi ao meu quarto sentei em minha cama, olhei a janela, a tempestade estava forte. Deitei pensativa.

Como será o clã de Casper? Como vai ser viajar até o Alasca?

Sonhei que beijava Casper. Então me acordei derrepente, olhei a janela e lá estava ele, parecia um deus-grego, a perfeição era tanta que parecia uma tela de pintura. Casper virou-se pra mim e abriu um sorriso estonteante, mas o sorriso não chegava aos olhos e algo me dizia que ele não havia esquecido acontecimento de horas atras.

Ele veio até mim e sentou-se na cama.

- Não quis te interromper, você dormia tão bem. – Ele sussurrou serenamente.

- A quanto tempo está aqui? – Perguntei sonolenta.

- Desde a 01:00. – Ele deu um sorrisinho.

- Porque não me chamou?

- Como eu disse, gosto de ve-la dormir. E você é interessante enquanto dorme. – Ele falou ironizando.

- Ok, que tipo de mico terei de passar agora? – Falei corando.

- Você falou meu nome enquanto dormia e sorriu pelo menos umas dez vezes. O que você sonhou? Achei que fosse pesadelo, mas você estava feliz. – Ele disse com uma expressão de terror sarcástica.

- Sonhei que te beijava.

- Sabia que só podia ser bobagem...

- Não é bobagem.

- Ok, ok não é bobagem. – Ele disse sarcástico.

Ja havia parado de chover. Da janela entrava uma luz fantasmagórica azul, a luz do luar. A luz iluminava um pouco a pele pálida de Casper, olhei seus olhos azuis. Beleza extraordinariamente perfeita.

- O que foi? – Perguntou ele.

- Nada, a luz do luar cai bem à você. – Falei o admirando.

- Pra você também. - Ele disse sorrindo. Seu sorriso foi interrompido por um olhar triste. – Como está sua costela?

- Está melhor, bem melhor nem sinto dor.

- Eu nunca quis te machucar.

- Eu sei Casper, eu nunca ficaria perto de você se fosse um sádico. – Falei o tranquilizando.

- Mas...

- Casper eu te amo, sei que você me ama também e nunca irá querer me machucar. – Falei convicta.

- Tá bom me desculpe, mas é que eu enlouqueceria se algo acontecesse a você.

- Eu sei querido. – Falei encostando a mão em seu rosto. – Quero te pedir uma coisa, mas prometa que fará. – Completei empolgada.

- Dependendo do que for. – Ele disse desconfiado.

- Me beija?

- Está querendo arriscar sua vida? – Casper disse sarcastico.

- Hmm, é o que parece, eu gosto do perigo. – Falei o provocando. Ele me encarava sério.

- Por favor! Por favorzinhooo! – Falei como se fosse uma garotinha implorando por uma Barbie.

Casper se aproximou de mim e segurou minha cabeça delicadamente, então encostou seus lábios docemente nos meus, nosso beijo ia muito bem até que finalmente minha respiração começou a ficar irregular, ele interrompeu o beijo delicadamente.

- E então satisfeita? – Ele perguntou.

- Sim muito. – Sorri a ele. – Fica aqui do meu lado? – Perguntei.

- Claro.

Casper se deitou ao meu lado e pôs seu braço ao meu redor. Então não demorou muito para mim dormir.

Acordei com beijos refrescantes em meus lábios. Abri os olhos e vi meu principe.

- Bom dia meu amor.

- Bom dia, hei onde está meu despertador? – Perguntei me espriguiçando.

- Está no lugar de sempre, eu desativei para te acordar do meu jeito. – Casper falou brincando com uma mexa do meu cabelo.

- Ta bom, vou te dar um serviço, será meu despertador, mas terá de me acordar sempre assim.

- Ok, não precisa nem me pagar salário. – Ele falou brincando.

Fui em direção ao ropeiro procurar algumas roupas.

- Elli vou ir em casa buscar meu carro e depois venho te buscar.

- Ta ok. – Então antes que ele pudesse ir segurei sua mão e dei um puchãozinho. – Não está esquecendo de algo?

Casper voltou ainda segurando minha mão, me agarrou como em um daqueles filmes dos anos 50, se inclinou sobre mim segurando minhas costas para que eu não caísse e beijou-me. Então me pôs em pé novamente.

- Ainda estou esquecendo de algo?

- Não... – Falei com cara de idiota.

Casper soltou uma risadinha, abriu minha janela se apoleirou nela e caiu. Eu me apressei para vê-lo. Ele caiu com os joelhos um pouco fleccionados, com apenas um baque surdo, Casper se virou para mim e mandou-me um beijo logo sumiu entre as árvores.

Quando desci a cozinha mamãe tomava seu café.

- Bom dia amore. – Disse mamãe.

- Bom dia mamãe.

- Como está a costela?

- Bem melhor.

- Que bom querida.

Peguei uma tijela e fiz um cereal. Hoje teria de falar com Juan, afinal Mikelly era minha prima e minha amiga.

Ouvi alguém bater na porta. Me levantei e fui abrir abri-la, claro que só podia ser meu amoreco. Mamãe veio em seguida ver quem era.

- Ora vejam só, é nosso vizinho. Podemos lhe ajudar?

- Na verdade eu vim buscar a Elli para leva-la a escola. Se a senhora permitir, é claro.

- Se eu permitir não é. – Ela me deu um olhar malicioso. – Acho que tudo bem. – Mamãe falou isso voltando pra cozinha.

- Só vou terminar de comer e já vamos. Pode sentar.

Casper sentou em um dos sofás da sala.

- Então você está saindo mesmo com Casper Aduwen. – Minha mãe disse séria.

- É estou.

- Você já o beijou? – Perguntou ela em uma explosão de anciedade, parecia uma garotinha de 16 anos.

- Shhh, mamãe! Ele vai ouvir, e sim o beijei.

- Ecaaa! – Disse meu irmão que ouvia tudo.

Nós rimos.

- Ai querida que emoção seu primeiro namoradinho. – Ela parecia estar a beira de chorar, então mudou rapidamente para uma atitude mãe protetora. – Lembra aquela conversa que tivemos sobre os homens?

Como eu poderia esquecer? Durou a noite toda.

- Sim mamãe. – Disse revirando os olhos.

- Não revire os olhos para mim, mocinha. – Mamãe se fez de braba e então voltou com seu tom empolgado. – Mas e ai? O beijo foi bom?

- Foi ótimo, mãe! Mas agora tenho que ir.

- Ok querida, ah o meu bebe está crescendo, já é uma mulher! Lembro quando trocava suas fraldas e você era desse tamanho. – Mamãe dizia a beira de lágrimas.

- Mamãe! – Falei envergonhada.

A essa altura Natan caia na risada.

Mamãe me deu um beijo no rosto e fui para sala. Casper ria muito.

- Do que está rindo? – Perguntei.

- Oh nada não, BEBE. – Ele deu enfâse na palavra bebe e continuou a rir. Eu dei um tapa no braço dele.

- Então quer dizer que foi ótimo mesmo? – Ele perguntou quando já estavamos em seu carro.

- Hã? – Eu pensava em como ter algumas “palavrinhas” com Juan sem que Casper soubesse.

- Foi tão ótimo assim me beijar? – Ele perguntou novamente com um sorrisinho torto.

- Hmm digamos que deu pro gasto. – Falei brincando.

- Oooh esta bem, vejamos isso quando eu te beijar novamente.

- Estarei esperando. – O provoquei.

Derrepente senti um solavanco, ainda bem que eu estava de sinto de segurança. O carro parou no meio da estrada.

- O que foi Casper? – Perguntei franzindo o cenho e olhando para todos os lados, a névoa não deixava eu ver muita coisa.

Casper estava vidrado na estrada, as mãos apertadas no volante.

- Complicações. – Ele disse trincando os dentes. – Temos que sair o mais rápido possivel daqui.

Ele religou a carro e deu marcha ré.

- Porque? – eu perguntei preocupada.

- Elli não quero te deixar nervosa.

- Mas você já está me deixando!

- Apenes ligue para Diggory. Toma. – Ele me alcançou seu celular.

Então ele tirou o carro da marcha ré e arrancou para o lado da esquerda na estrada. Ele corria muito.

Enquanto eu esperava Diggory atender, Casper olhava o retrovisor, sua expressão ficou rigida e ele Acelerou mais. Me virei no banco, eu também queria ver o que ele tinha visto.

Meu coração gelou, cinco lobisomens enormes corriam atrás de nós, estavam furiosos e só de ve-los senti um desespero que inundou meu coração.

- Oi Casper, que foi? – Diggory atendeu.

- Diggory é a Ellizabeth.

- Ellizabeth aconteceu algo? – O tom de voz dele era preocupado.

- O que eu digo? – Perguntei a Casper.

- Fale que estamos indo para minha casa, quero todos lá, apure a ele o que está acontecendo. – Casper estava frustrado na estrada a sua frente e a suas costas.

- Diggory estamos indo para sua casa, avise os outros, Casper quer todos vocês lá. Tem cinco lobisomens atrás de nós! – Eu falei nervosa.

- Esta bem.

Desliguei o celular.

- Porque eles estão atrás de nós? – Perguntei ainda nervosa.

- Por causa de você. - Casper novamente olhou o retrovisor.

- Minha causa? – Olhei para trás as bestas já se aproximavam do carro.

- Li a mente deles, querem saber o que nós queremos com você. Eles não entendem que nós somos diferentes, acho que nem sabem e... – Casper olhou para mim. - ...Eles querem você. Acham que capturando você, vão encontrar as respostas. Eles nunca irão encostar em você, não deixarei. Era uma cilada, eles iam te pegar quando seu carro passasse, não esperavam que eu estivesse junto, sentiram meu cheiro e o seu. – Casper estava quase descontrolado. – Desgraçados! – Casper rugiu. – Estão indo pela floresta, querem nos cercar!

- O que vamos fazer? – Eu estava tão nervosa que quase atropelei as palavras.

- Calma Elli, vamos pra minha casa e decidiremos o que fazer.

Olhei para fora da janela do carro, as árvores eram borrões, me surpreendi ao ver  um vulto muito veloz entre as árvores correndo a mesma velocidade do Nissan. Casper também olhava o vulto.

- É eu sei. – Ele respondeu.

Entramos na estrada da casa de Casper. Amélia já abria a garagem, Casper estacionou ligeiramente dentro da enorme garagem e o portão fechou atrás do carro de imediato. Os outros já estavam esperando em um escritório dentro do casarão. Casper abriu as cortinas da janela para ter certeza que nada rondava a propriedade.

- Fecharam toda a casa? – Ele perguntou se virando para os outros.

- Sim e as películas de aço também, já ativamos toda segurança, não tem como eles entrarem. – Disse Suzana. – Falhamos não é? – Perguntou ela deixando a preocupação transpassar suas feições.

- Não, nem pensar. – Casper respondeu seu rosto estava rude.

- Acho que já está na hora dos cachorros sentirem meu punho quebrando seus dentes. – Disse Adam com certa presunção e uma grande empolgação.

- Não Adam, é arriscado, ainda mais com Elli aqui junto. – Disse Casper.

- E esperar eles nos atacar e saírem com seu troféu? – Perguntou Adam agitado.

- Ainda não sei o que fazer Adam, deixe-me pensar. – Casper estava com certa irritação.

- Calma garotos. – Disse Diggory tentando acalma-los.

Estavam tão concentrados, parecia que eu nem estava ali e no entanto falavam de mim.

Então tive uma idéia.

- Casper tenho uma idéia.

- Fale então. – Disse Diggory.

- Eu e você podiamos pegar outro caminho e chegar na escola. Os lobos não irão porque não querem ser vistos, então não será perigoso lá. É cheio de humanos e eles só poderão entrar se não estiverem transformados.

- É realmente boa a idéia dela. – Falou Amélia.

- Não, é perigoso. Nós iremos arriscar a vida de Elli, ela ficará muito esposta. – Disse Suzana.

- Eu sei Suzana, mas é a unica coisa que temos por agora, e o tempo é escasso. – Disse Casper a encarando.

– Podiamos chamar a atenção deles para a estrada enquanto vocês vão pela floresta, eu empresto minha moto. – Disse Amélia.

Então voltamos para a garagem.

- Elli, pegue essa jaqueta, andar de moto é frio. Boa sorte. – Ela disse sorrindo para mim.

- Obrigada.

Botei a jaqueta e Adam me alcançou o capacete. A moto era linda parecia um daqueles transformers do filme. Era preta e vermelha, devia correr muito. Subimos na moto.

- Elli segure-se bem. – Disse Casper.

Apertei meus braços ao redor dele o mais forte que consegui e deitei a cabeça em suas costas.

- Para onde Amélia? – Perguntou Casper.

- Espere... Hmm... Para o sul. Há uma falha na vigilia deles, meu instinto diz o sul e não se aproxime muito ao oeste.

Casper ligou a moto, ela rugia abaixo de nós dois. Então ele esperou que sua família saísse primeiro, pude ouvir quando os uivos os seguiram. Casper disparou com a moto em direção a floresta a auta velocidade. Meus braços queriam vacilar por causa da velocidade e agarrei-me mais forte em Casper.

Meu estômago havia ficado a muito tempo lá na casa de Casper, tudo era um borrão, cada desviada dele das árvores me deixava louca de medo, a moto chacoalhava e pulava muito, parecia que o pesadelo não ia terminar nunca.

- Elli ali na frente termina a floresta, segure-se bem pois é um barranco e teremos de pular. – Casper gritou.

Ohhh nããão!! Barranco??

Rompemos da floresta e senti a moto suspensa no ar, eu voava u-huuu! Logo depois um enorme solavanco que quase me destroncou o pescoço. Eu estava paralizada, em compensação estavamos bem no meio do estacionamento da escola. Um monte de alunos corriam em nossa direção para ver a cena, mas não se aproximavam muito.

- Não consigo descer Casper. – Eu sussurrei.

Casper desceu da moto e me pegou, ele tentou me colocar em pé, mas eu estava toda mole. Ele andou comigo no colo e me sentou em um banco na frente da escola, enquanto ele passava, os alunos abriam caminho.

Ele tirou seu capacete e ouvi muitos “ooh” vindo dos alunos surpresos. Depois Casper tirou meu capecete e ouvi muito mais exclamações. Eu respirava mau, e minha visão estava tremula. Ele dava tapinhas delicados em meu rosto para me animar.

- Elli, Elli! Não desmaie, por favor, seja forte! – Casper se ajoelhara na minha frente olhando em meus olhos.

Já conseguia ver tudo claramente e a tontura havia passado. Casper levantou-se e começou a procurar por alguém.

- Leslie, você poderia ficar com a Elli, preciso fazer uma coisa e já volto.

- Claro. – Ela disse.

Casper subiu novamente na moto e se foi.

O rosto de minha amiga estava preocupado e interrogações eram visiveis em seus olhos. Como Casper havia falado antes “É isso era bem complicado.” Pensei em como explicar tudo que ela havia visto. Não era todos dias que se via uma super moto romper de uma floresta e saltar de um barranco a 3 metros de altura. Nada de impossivel para dois “humanos comuns”, certo?


Notas Finais


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