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História Blood and Moon - A Predestinada - Sonho


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Olá galera ^ ^ Aqui está mais um capitulo de BM e espero que vocês apreciem.
Sinceramente não sei se vai ter gente me odiando ou me amando neste cap.
Sim este cap. é, digamos, um pouco emocionante a flor da pele. Sugiro que leiam ouvindo duas músicas: Phantom of the Opera - Lindsey Stirling e Elements (Orchestral Version) - Lindsey Stirling - Dracula
Nos vemos lá em baixo ^ ^
PS.: Ansiosa pelos comentários

Capítulo 30 - Sonho


Eu via um quarto com pouca luz, essa luz batia nas paredes carmim e refletia um brilho avermelhado. Bem no centro havia uma cama king com dósseis e véus transparentes da cor branca, muitos travesseiros se encontravam próximos da cabeceira, suas fronhas eram cor de vinho assim como o lençol.

Ali em cima dois corpos encontravam-se, podia ver as costas musculosas do homem deitado por cima da mulher que lhe cravava unhas afiadas nas costas provocando filetes de sangue, seus corpos se mechiam sincronizados, podia ouvir até seus gemidos, mas não conseguia ver seus rostos por causa da falta de claridade naquela parte da cama.

Então a mulher em um ato de extremo prazer, segura os cabelos loiros próximos da nuca do homem e os puxa com força fazendo com que a cabeça dele vá para trás. Agora o rosto dele estava a mostra na claridade. Mas... Era Bernard.

Os olhos da mulher se tornam translúcidos na escuridão, um brilho azul glacial faíscava deles. Então para o meu espanto a mulher aproxima o rosto na claridade e a reconheço, era o meu rosto, mas eu estava diferente, mais... Sexy? Sim, eu estava milhas mais sexy do que sou hoje. Ela (eu) se aproxima do pescoço a mostra de Bernard, olha para ele como se estivesse com... Fome. Abre bem sua boca, suas presas se projetam para fora e cravam a pele de Bernard, os dois gemem de prazer e posso ver uma gota escura de sangue escorrer de onde ela (eu) bebia, pelas costas dele.

 

Acordo imediatamente, arfando e soando. Sento na cama, está tudo escuro no quarto, me aterrorizo, apalpo meu corpo e soltando o ar dos pulmões em alivio sinto minhas roupas no lugar certo.

Pelo canto dos olhos percebo movimentos, dou um salto na cama. A luz do abajur no criado mudo se acende.

- Calma sou eu! – Diz Bernard mostrando a palma de sua mão para mim, como se dissesse que estava lá em missão de paz. Ele estava quase sentado em uma poltrona ao lado de minha cama.

Droga, exatamente quem eu não queria ali naquele momento.

- O que faz aqui? – Perguntei ainda alterada pelo susto e pelo sonho.

- Vigiando seu sono para que não surtace novamente. – Ele diz sentando-se novamente na poltrona ao lado da cama.

- Porque as cortinas estão fechadas?

- Por causa do sol, já é sete horas da manhã. – Ele disse me observando como se eu fosse debil mental.

Sinto me envergonhada pelo como o tratei agora e me sinto pior ainda pelo sonho. Saio de meu modo alarmado e relaxo sentada na cama deixando um silêncio estranho entre nós dois.

- Certo, quer dizer que não me contará o que foi isso agora a pouco? – Disse ele quebrando o silencio com uma expressão desconfiada.

- Não foi nada. – Falei rápido de mais, desviando de seus olhos.

- Está mentindo. – Ele diz com toda certeza do mundo.

Senti minha cabeça ficar quente parecia que ia explodir.

- Elli você parece uma lâmpada vermelha. – Diz Bernard mostrando o quanto eu era tola tentando mentir para ele.

Porque ele fez referência a lâmpada vermelha? Luz vermelha... Será que ele sabia o que eu estava sonhando? Droga! Pelo o que eu sabia vampiros não podiam entrar na minha mente...

- Ok, pare com isso! Você está tão vermelha que parece um tomate e seu nervosismo está evidente em seu rosto, parece até terror agora conforme eu vou falando... Me conte o que aconteceu. – Exigiu Bernard.

Respirei fundo e o encarei. Lembrei do sonho, lembrei de cada detalhe do corpo dele e tive de desviar do seu rosto ficando novamente rubra.

- Tive um sonho. – Resmunguei.

- Tem certeza que foi um sonho? Parece que foi um pesadelo pela sua cara. – Disse Bernard arqueando uma sombrancelha.

E agora? O que dizer? Eu estava aterrorizada. Bernard percebia meu terror, eu lhe encarava, aqueles olhos verde musgo, seus lábios volumosos, os mesmos lábios que me beijavam arduosamente.

- Sonho. – Falei quase imperceptivel.

- O que você sonhou? – Ele perguntou curioso.

- Sonhei com um cachorro-quente assassino. – Respondi rápido sem pensar.

Bernard me olhava sério, mas então sua expressão começou a mudar, ele não se aguentou e riu até não poder mais.

- O que? Sério? – Ele disse entre risos.

- É, e fiquei aterrorizada por ter que contar meu sonho para um idiota grosso que nem você. – Falei sem achar graça alguma.

Ele parou de rir e me fitou sem expressão no rosto.

- Ok, vejo que está bem melhor, vou me retirar. – Ele se levantou cominhando na direção da porta, mas então virou-se para mim, seu rosto malicioso. – Você fala enquanto sonha.

Meu sangue congelou, não era uma pergunta, ele estava afirmando.

- Sabe, tenho certeza que você não sonhou com cachorros-quente. – Ele se aproximou de minha cama.

Tentei engolir a humilhação pela qual estava passando e falei em tom desafiador:

- Ah é? E com o que eu sonhei então, oh “senhor-sabe-tudo”?

Bernard arqueou sua sobrancelha, sua expressão não deixava de ser maliciosa.

- Comigo. – Ele sussurrou suavemente. Sua voz invadiu minha mente causando arrepios em meu corpo.

Meu nervosismo ficou muito evidente.

- Eu ouvi, você chamar meu nome Elli e não eram gritos de terror. – Ele pôs um joelho dobrado na cama e pegou minha mão esquerda a levando próxima a seus lábios. – Eram gemidos, de puro, prazer. – Ele disse cada palavra pausadamente, encostou seus lábios nas juntas de meus dedos demorando-se ali. Ele olhava nos meus olhos.

Minha respiração estava profunda, mas como ele podia causar essa reação em mim? Ele era meu inimigo certo? Eu já não podia ter tanta certeza... Não! Óbvio que ele era meu inimigo! Ele era um vampiro do mal! Mas então porque ele me atraía tanto agora?

Por causa de meus pensamentos nem percebi a investida perigosa de Bernard. Ele beijava meu braço, já estava com os dois joelhos na cama, seu corpo muito próximo ao meu. Agora seus lábios estavam no meu ombro e então estavam beijando meu pescoço.

Bernard segurou minha cintura com a mão direita enquanto a outra puxava meu quadril para que meu corpo colasse no seu.

Fechei meus olhos e senti seus lábios invadindo minha boca, sua lingua pedia passagem e eu permiti, ele aprofundou o beijo apertando meu corpo ao dele.

Mas que droga eu estava fazendo? Ele era cheiroso, lindo também e sim gostoso, sei que ele tinha muitas qualidades submersas dentro dele, escondidas por trás dessa máscara. Mas eu não o amava! Ele era do clã inimigo! E acima de tudo, eu tinha um namorado gentil e que me amava! Apesar de ter mentido para mim... Mas isso não vem ao caso agora. Nesse instante ele está preso com uma estaca por causa do pai de Bernard. Tudo bem, eu e Bernard tinhamos uma química forte, eu compreendo isso agora. Mas eu não faria o que ele queria fazer, muito menos por causa de atração.

Bernard já puxava minha camisola para cima e então parei de beija-lo e coloquei minhas mãos em seu peitoral, que a propósito era definido, firme, sexy... Foco Elli! Foco! E o empurrei. Ele me fitou os olhos, sua respiração estava rápida e eu podia ver seus olhos vermelhos de excitação.

- Não Bernard. – Falei.

- Porque? – Ele perguntou sua voz rouca e seus olhos brilhando como fogo, ele estava louco para continuar onde paramos.

- Porque você não me ama. – Respondi.

Ele me olhou de verdade, prestando atenção em minhas palavras. Seus olhos voltaram ao verde no momento seguinte.

- Quem lh garante isso? – Ele perguntou sério, não havia nada de malicioso no seu tom de voz.

Dessa vez eu levei um tapão no rosto com suas palavras. Não, impossivel. Ele queria uma diversão, ele amava Katrina.

- Pare com isso, você não me ama. – Falei balançando a cabeça negativamente, quase espantada com o que ele me disse.

- O problema é esse? Eu não te amar? Quer dizer que você já sente algo por mim? – Ele perguntou, eu via o humor negro refletido em seus olhos.

- Não. – Minha voz subiu algumas oitavas de indignação.

- Sente sim. – Ele disse comprimindo seus olhos sorrindo sensualmente.

- Não, não sinto. E se sentisse seria problema meu. Não é da sua conta. – Falei brava, odiava quando me contrariavam e Bernard adorava fazer isso.

- É problema meu sim, se trata de minha pessoa. – Ele falou sua voz subindo o tom.

- Não farei nada com você! Não adianta insistir! – Falei aos berros.

A expressão dele mudou, estava furioso.

- É isso então? Vai me abandonar agora? – Ele perguntou furioso quase encostando seu nariz no meu.

Eu não me movi, mostrando a ele que eu não tinha medo de seu acesso de fúria.

- Sim. – Falei friamente. O silêncio cresceu como um icebearg entre nós. Então decidi ser sincera com ele. – Bernard, desculpe, não posso fazer isso, tente entender.

Ele respirou fundo.

- Está bem. – Eu via desapontamento, orgulho ferido e raiva em seu rosto. Acho que ele não era acostumado com rejeição.

Bernard desceu rapidamente da cama e saiu de meu quarto. Pude ouvir do lado de fora o soco que acertou na parede ainda com raiva e estremeci, pois sinceramente, senti a cama tremer.

 


Notas Finais


Wow *--* que isso gente? Bom, foi intenso e tenso esse cap. Qual será a de Bernard? E a Elli! Ela esta dividida mesmo? E agora? Dessa vez o Bernard está furioso, será que eles farão as pazes dessa vez? muitas emoções nessa novela mexicana! ^ ^

Ok galera para meu primeiro jornal da fic não escolhi nenhum tópico, então se vcs quiserem me ajudar ficarei grata! Comente quem você quer ver no jornal e se você tem alguma curiosidade sobre o passado do personagem, posso até colocar fotos de atores em quem me baseei para criar o personagem ;)

PS.: Leitores fantasmas, isso mesmo vc que le e não comenta, por favor comente pois isso é bem chato. Eu escrevo na expectativa de agrada-los. Então se vc não comentar, então sinceramente não saberei se estou escrevendo uma bosta ou algo bom. Sério quero ver vcs escrevendo que está legal ou escrever que tá um lixo, é a sua opinião, então expresse-a, sua opinião é importante, ela pode mudar o mundo. Pense nisso ok? ;)

Comentem! Bjokas amo vcs!


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