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História Blood and Moon - A Predestinada - O Plano


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Dedico esse capítulo para o pessoal que ainda acompanha Blood and Moon.
Espero que vocês gostem!
Boa Leitura!

Capítulo 41 - O Plano


A luz lá em baixo estava acesa, desci degrau por degrau. Peguei-me surpresa com o requinte das paredes coloridas por um bege próximo ao dourado, seus cantos revestidos de detalhes em gesso, as luminárias embutidas ao teto transmitiam uma luz suave e aconchegante. O assoalho de um verniz escuro quase refletia minha imagem de tão limpo. Uma melodia flutuava no ambiente tão suave que parecia um sussurro, o tambor retumbava ao fundo marcando o ritmo, enquanto a flauta desenvolvia o solo em primeiro plano com algumas notas coadjuvantes de um violino. Era linda.

Não demorou muito para que sentisse a presença dos lobos em minhas costas.

- Muito modesto. – Christopher sussurrou ironicamente.

Ao adentrar o “porão” senti minha boca ficar levemente aberta. O local era amplo, ali em baixo era o verdadeiro luxo, a casa lá em cima era apenas para disfarçar, pois eu tinha certeza que Bernard trazera um pedaço da mansão para cá. As paredes ainda eram da mesma tonalidade do bege puchado a dourado, os adornos feitos de gesso no teto e nos cantos da parede eram mais detalhados lembrando a arquitetura nouveau, cheios de arabescos florais. Havia um candelabro enorme e rico em detalhes, lembrava muito aqueles encontrados em palácios no estilo rococó, pendurado bem no centro do cômodo. Bem a minha frente encontrava-se sofás e poltronas couraçadas de caramelo escuro, um couro que a propósito, brilhava como verniz. Estavam posicionados na frente de uma TV Smart de 50 polegadas e instalado nela um Nintendo Wii U. Percebi de imediato o olhar cobiçoso de alguns lobisomens, principalmente do jovem Honovi para o vídeo-game, estavam loucos para porem as mãos naquela belezinha, menos Kaleb que observava tudo desconfiado e foi com este olhar que os repreendeu. Honovi, Vinicios, Uriel, Steven e Christopher baixaram a cabeça em forma de desculpas a ele. Os outros apenas balançaram a cabeça com pesar.

- É a primeira missão importante de alguns aqui. – Disse Shelby como pedido de desculpas a mim.

Mais a diante havia balcões e cristaleiras, assim como o piso, estes também eram de uma madeira escura e vernizada, com todo tipo de louça e taças requintadas dentro, um mini bar estava colocado próximo à um enorme frigobar refinado e pintado de dourado.

E então mais ao fundo, discretamente encontrava algumas cortinas estampadas com padrões florais e abstratos em cores do dourado, vermelho escuro, bordô e mostarda. As cortinas se afastaram, revelando um Bernard malicioso e sorridente enquanto segurava uma coqueteleira sacudindo-a, misturando seu conteúdo, enquanto aproximava-se a passos calmos até nós.

De onde ele havia saído, eu podia ver uma cama king com dossel, cheia de almofadas coloridas de um tom escuro, ao chão, próximos a cama, havia tapetes ciganos e muitas almofadas e puffs.

- Bem Vindos! Ao cuib de țigan. – Seu sorriso se tornava cada vez mais sem-vergonha enquanto dirigia as palavras para mim.

- Cuib o que? – Perguntou Honovi, verbalizando a reação de todos ali.

- Ninho cigano, o meu lugar predileto para relaxar. – Explicou Bernard ao lobo.

Não me surpreendia ouvir aquele tom na voz de Bernard, acho que eu acabara de conhecer o “ninho do prazer” dele. E percebi que os lobisomens também haviam entendido isso, pelo olhar um tanto anojado que lançaram ao vampiro.

- Que isso gente, relaxem um pouco, que tal uma bebida? Querem capeta? – Ele ria agora abertamente, divertindo-se pela reação que estava causando.

- Eu imaginava outra coisa... Antes de descer aqui. – Revelou Kaleb um tanto desconfiado revestindo cada canto do lugar com seu olhar minuscioso.

- Ah! Você pensou que encontraria cabeças empalhadas, móbiles de morcegos por todos lados. Ah sim! E não vamos esquecer de alguns instrumentos de torturas  para as pobres vítimas. – Bernard soltou um riso leve. – Ora só porque sou cruel, não significa que tenho de vestir a camisa de sociopata. E afinal, eu também os aguardava aqui em baixo.

- Que música é essa? – Perguntei tentando aliviar o hambiente, antes que os dois resolvessem se estapear.

- Celta irlandesa, linda não? Eu ouvia no auge de meus 17 anos. – Disse ele do mini bar enquanto depositava a bebida em uma taça.

- Eu gosto. – Concordei com ele.

- Viemos para elaborar os detalhes do plano. – Kaleb cruzava os braços enquanto permanecia com o rosto sério, tão sério que quase virava uma carranca.

- Viemos blá, blá, blá! Sempre tão sério. – Bernard agora dava toda atenção de seu olhar para Kaleb enquanto, escorado no mini bar, levava a taça a seus lábios para dar um gole no tal capeta. Ele comprimiu os olhos como se analisasse algo e então os abriu, levantando uma sobrancelha. – Sabe, você até parece um pouco com ele, nas atitudes claro. – Ele sorriu na última palavra, como se fosse algo muito óbvio. – Se acha melhor que eu, não é? E está pensando que pode ocupar o lugar dele... Ora, até a garota dele você protege como se fosse sua. – Dizia como se fosse uma piada, o sarcasmo escorria de sua boca.

Fiquei sem reação no instante em que ele começou a proferir aquelas palavras, como Bernard poderia ser tão idiota ao ponto de comparar Casper a Kaleb? Kaleb não tinha a paciência de Casper, não demoraria nada para lhe acertar um murro na cara. Observei Kaleb com certo receio, mas não menos preparada para intervir na briga que estava quase explodindo na minha frente. O brilho assassino começara a se revelar, ele estava furioso.

Os outros lobisomens atrás de mim apenas aguardavam ansiosos para atacarem.

- Você acha? Então posso dizer que está totalmente enganado. – Kaleb dizia em um tom colérico, mas baixo, o que me deixava mais preocupada. – Não possuo o mesmo talento para a paciência.

- Você é direto. Gosto disso. – Um sorriso maldoso brincava nos lábios de Bernard que largara a taça em cima do mini bar. Aproximava-se de Kaleb.

Essa era a minha deixa, aquilo estava passando dos limites.

- Parem os dois! – Gritei, me colocando entre eles. – Estamos aqui para elaborar um plano e não para brigarmos feitos uns desmiolados.

Os dois continuavam a se encarar, como se o que eu dissera nem tivesse chegado aos seus ouvidos.

- CHEGA! VOCÊS PARAM AGORA, OU FAREI OS DOIS LEVITAREM DE CABEÇA PARA BAIXO O DIA INTEIRO! – Lhes disse, socando seus peitorais.

Finalmente haviam me dado atenção. Observavam-me com certo receio, afinal eles não sabiam os limites de meus poderes.

 

***

 

- Não sabia que você desenhava tão bem! – Falei um pouco impressionada.

- Culpa da boa memória fotográfica e da coordenação avançada. – Isibia-se Bernard, observando com orgulho o desenho recém criado em instantes.

Era a mansão de Skandar. Estavamos todos reunidos em volta do mini bar a analisando juntamente com uma planta da mesma. Não havia dúvidas que a construção era colossal. Sua arquitetura vacilava entre a de uma casa e um castelo, baseada no estilo gótico, igualzinha a aquelas de filmes de terror. Possuía até um fosso! “Fosso...”

- Qual a relação desse fosso com a mansão? – Perguntei a Bernard.

Eu podia ver o ponto de interrogação gigante em seu rosto, mas então sua expressão mudou para pensativa.

- Ah espertinha... O fosso, na verdade, é um desvio de um rio que passa próximo aos fundos da mansão. Mas ele não apenas em volta da construção, forma uma galeria abaixo dela. – Bernard esclareceu. – Antigamente eles utilizavam a galeria para levar prisioneiros, uma forma discreta, para que a sociedade não descobrisse. Hoje em dia é quase esquecida.

- Acho que encontramos nossa porta de entrada. – Falei sorrindo tanto para Bernard quanto para os lobos.

- Quantos vampiros há por lá? – Perguntou Luka todo profissional enquanto encarava Bernard, que por outro lado observava meus lábios enquanto eu ainda esboçava meu sorriso.

- Uns 50, 60, por aí. – Disse Bernard como se não fosse nada.

- Minha nossa! Tudo isso?! – Perguntei espantada. – Se houver um confronto, o que provavelmente irá acontecer, como esperam que saiamos todos vivos?

- Matando grande parte. – Respondeu Kaleb tranquilamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- Um massacre, gosto disso. – Disse Alexander esboçando um sorriso pela primeira vez desde que o conheci.

- Porém. – Diz Bernard. – Os vampiros que compõe a plebe de meu pai, são totalmente diferentes do clã que vocês conhecem. Há apenas talentosos entre eles. Uma delas você conheceu Elli, Lilith.

E ao ouvir aquele nome, automaticamente lembrei dos olhos rosa-pink que pertenciam a única vampira até agora que conseguira utilizar seu dom em mim.

- Isso é um grande problema, mas talvez não para vocês. – Dirigi meu olhar ao time de lobisomens.

- Vai ser melzinho na chupeta. – Disse Cayélle dessa vez sorrindo enquanto dava uma olhada para um dos lobos.

Bernard por alguns momentos ficou confuso e então muito aborrecido quando o Capeta de seu copo espirrou em sua cara.

- Mas que merda foi essa?! – Ele gritou furioso em forma de pergunta.

Enquanto ele cuspia fogo pela boca e mais meia dúzias de palavrões, os lobisomens riam até não poder mais.

- Nós também temos alguns truques por baixo da manga. – Falou Honovi ainda manipulando algumas gotículas do líquido em sua volta, afinal ele era o manipulador do elemento água.

- Poderiam ter mostrado de outra forma. – Bernard disse anojado e mostrando suas presas. – Vou trocar minha camisa.

Enquanto ele se afastava, me permiti soltar um riso que mantive preso enquanto ele estava proferindo maldições em minha frente.

- Eu ouvi isso. – Sua voz soou do outro lado do porão.

- Vocês não deviam ter feito isso. – Disse a Kaleb ainda divertida.

- Ele pode brincar e nós não? Fizemos porque ele estava pedindo isso a muito tempo. – Kaleb falou dando um tapa hifive na mão dos outros.

Céus eu estava entre uma turma de 5º série!

- Ok, vamos continuar focados no plano. – Disse Bernard um pouco carrancudo chegando próximo ao mini bar e apoiando suas mãos na superfície. – Como eu dizia, então, já que vocês são um pouco “X-mens” vejo que não será tão problemático enfretar a plebe. Casper, Suzana e Adam estarão bem no centro da mansão, mas em níveis subterrâneos e muito bem guardados.

- Quer dizer que além da galeria, ainda há mais níveis de profundidade? – Perguntei impressionando-me com a complexidade da mansão.

- Claro, afinal, seria um coven se não fosse um enorme labirinto? – Disse Bernard com orgulho nos rosto pela construção da família.

Kaleb revirou os olhos.

- Nosso objetivo será entrar, resgata-los e sair o mais breve possível. – Disse ele.

- Vamos precisar de distração. Vampiros pressentem a presença de outros em seu território. – Falei lembrando da vez em que peguei Bernard com aquelas três mulheres na cama, ele nem sabia que eu estava próxima, só me viu lá por mero acaso.

- Vou te apresentar a minha família então.

Olhei para ele como se estivesse ficando louco. Pensei que Bernard havia desistido dessa ideia besta.

- Não mesmo, a Elli vai ficar aqui que é mais seguro. – Kaleb intrometeu-se como uma fera.

- Você é um idiota mesmo. – Bernard disse perdendo o resto de sua paciência. – Não há lugar seguro em Londres, ainda mais com o filho do líder do clã Romeno pelas redondezas. Estarão aqui nessa cabana assim que o sol se pôr.

- Merda! Merda, merda, merda! – Kaleb falou andando para lá e para cá. Então deu um soco no mini bar, partindo um pedaço.

Os olhos de Bernard se esbugalharam ao ver o que Kaleb havia feito. Nunca havia visto um vampiro ficar vermelho na vida até este instante momento.

- Que diabos você pensa estar fazendo? Quer destruir minhas propriedades? – Falou empurrando Kaleb para longe do mini bar. – Saia de perto das minhas coisas! – Gritou Bernard.

- Foda-se você e suas quinquilharias! Estamos decidindo algo de vida ou morte e você só pensa em suas coisas! – Berrou Kaleb contra o rosto de Bernard, vi então seus olhos mudar a cor para topázio enquanto os de Bernard se tornavam vermelhos.

- Ah não, não vão brigar! – Falei sentindo pouco a pouco aquela sensação conhecida espalhar-se sobre meu corpo como uma energia, eletricidade revigorante após um sono de dias, tudo despertava em mim comparado com o antes dormente.

Fechei meus olhos aproveitando a sensação, não era mais torturante utiliza-la, eu abraçava o poder como se fosse uma parte minha que faltava e que retornava após muito tempo. A sensação intensificava-se cada vez mais conforme me concentrava, então o ápice havia chego e abri meus olhos, era como se eu estivesse vendo pela primeira vez. Os detalhes, a luz, a cor ...

- PAREM! – Aquela voz sobreposta novamente estava saído de minha boca equanto meus braços projetavam-se para a frete com as mãos abertas.

No momento em que eu disse, meus cabelos ricochetearam para trás velozes. Kaleb e Bernard flutuavam calmamente, longes um do outro e meus cabelos também ao meu redor.

- Temos um plano para por em prática. Não quero saber de vocês se estraçalhando. – Falei em um tom autoritário.

Os lobos estavam surpresos enquanto me observavam, não queriam se intrometer, não chegavam nem perto e pelo o que pude ver alguns estavam com certo receio. Kaleb estava surpreso também enquanto me encarava, a raiva já sumira a muitos de suas feições.

Bernard no entanto, estava sem reação com os olhos arregalados e a boca semi aberta. Nunca o vira assim, geralmente nada o chocava, tudo era entediante. Aos poucos fui colocando os dois ao chão e então meus cabelos se acomodaram em meus ombros e costas. Senti uma dor de cabeça aguda e coloquei minha mão em sua lateral enquanto fechava os olhos. E quando os abri minha visão voltara ao normal, já não enxergava tudo com a mesma clareza. Eu apenas sentia a energia do poder e as dores de cabeça quando os covoncava ciente.

- Elli, seus olhos... Estavam verdes faiscantes! – Disse Bernard aproximando-se de mim e ajudando-me a levantar.

- Isso já acontecera antes quando ela conheceu minha alcatéia. – Disse Kaleb.

- Dessa vez foi diferente. Eu senti como se estivesse completa, que esse poder sempre pertencera a mim. Agora eu entendo, sem meu dom sou como um deficiente. – Falei levantando e encarando todos a minha volta.

- Alguém se aproxima. - E no momento seguinte Kaleb e os outros lobisomens já não estavam mais lá.

- Que merda. – Bernard sussurrou. – O Lessie, espera aí! – Ele disse alto enquanto sumia bem a minha frente.

Resolvi correr para ver o que acontecia.

- Eu sabia que não poderia confiar em você! – Ouvi Kaleb gritar.

- O que está acontecendo? – Perguntei arfando, tentando recuperar o folego após correr um monte de degraus acima. Só então vi que Kaleb imobilizava um rapaz de cabelos loiros jogado no chão, enquanto apontava para Bernard, os lobos rodeavam Bernard na espera de algum ataque vindo dele. – Quem é este? – Perguntei ao me aproximar deles.

- Elli poderia dizer a este cão para sair de cima de mim? – Disse o rapaz agora encarando-me com dificuldades, mesmo com os olhos vermelhos e presas a mostra não deixei de reconhecer Jamie.

- O que está fazendo aqui Jamie? – Perguntei perplexa ao perceber que ele havia andado pelo sol para chegar até a cabana.

- Eu o mandei me avisar quando tudo estivesse limpo para que saíssemos. – Respondeu Bernard.

- Como ele pode andar ao sol? – Perguntei.

- Amuleto de bruxa. – Jamie disse enquanto Kaleb o soltava sem tirar os olhos do novo vampiro.

- Pensei que estava ao lado dos romenos. – Falei a Jamie enquanto este batia a mão em suas roupas para limpa-las.

- Nunca, prefiria deixar de existir ao me subemeter a aqueles ratos de esgoto. – Ele respondeu com arrogancia enquanto seus olhos e dentes voltavam ao normal.

- E então? – Perguntou Bernard ao outro vampiro.

- Eles aguardam o pôr do sol, para começarem as buscas. – Disse Jamie o encarando sério. – Se vocês querem ir até Skandar devo-lhes aconselhar a serem rápidos, pois este será o primeiro local que os romenos irão após o anoitecer.

- Obrigado Jamie. – Disse Bernard pela primeira vez soando verdadeiro e sério.

Jamie o observou intrigado e eu surpresa. Ele nunca dissera tal coisa a um vassalo, como os costumava chamar.

- Se quiser se juntar a nós, será bem-vindo. – Disse Bernard.

- Já se perguntou o que seu pai fará ao descobrir tua traição? – Perguntou Jamie.

- Já possuo até a resposta. – Falou Bernard trancando a mandíbula e fechando os punhos com estralos. – E não sou traidor. – Completou.

Jamie o encarou com descrença, para todos ali, Bernard estava traindo seu clã, sim.

- Ah claro, você não é um traidor Bernard. – Ele fez uma breve reverencia como pedido de desculpa. - Longe de mim ser o anunciador de tal coisa ao seu pai. Só queria ter conhecimento de meu próprio destino por estar me aliando a vocês. – Jamie falou sorrindo de lado. – E então qual é o plano?

Eu não conseguia acreditar que Jamie estava do nosso lado, assim como ainda não conseguia acreditar que Kaleb estava aqui e menos ainda ao ver Bernard esforçar-se por algo que não fosse ele próprio. E tudo isso era eu. Tudo que estava acontecendo era porque eu conseguira. Eles sozinhos nunca conseguiram confiar um no outro, mas eu conseguira os unir.

- Vocês irão resgatar Casper, Suzana e Adam. – Apontei para os lobos. – Enquanto eu, Bernard e Jamie iremos entreter a família. Iremos pela porta da frente. Vocês pela galeria e após conseguirem fazer o resgate, nos darão um sinal para que saiamos. – Falei terminando de arquitetar o plano.

Todos me encaravam.

- Vamos lá, temos um resgate a fazer. – Falei sorrindo ansiosa a todos.



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