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História Blood and Moon - A Predestinada - A Discussão


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Tem gente que vai me matar por esse capítulo, calma pessoinhas é só para dar mais emoção ^^' hehe

Capítulo 6 - A Discussão


Fanfic / Fanfiction Blood and Moon - A Predestinada - A Discussão

Seus olhos cor de oceano me observaram por alguns segundos.

- Eu estava dando uma volta, como havia dito, tecnicamente, estava indo ao banheiro. – Ele se ergueu e em um segundo já estava sentado ao meu lado ligando o carro.

- Como... Você fez isso? – Perguntei de olhos arregalados, os pensamentos estranhos de antes voltando como uma luz sendo acesa na escuridão.

- Como é o que? – Ele franziu o cenho.

- Você foi muitíssimo rápido, parecia o Flash!

- Acredito seriamente que você anda assistindo muita TV. – Ele disse casualmente.

- Não mude de assunto. Eu sei que você esconde algo. – Falei convicta.

- Esconder algo? – Agora ele ria. – Não me faça rir Elli.

- Casper, sei que sou apenas a vizinha ao lado, e que não sei nada de sua vida, mas tenho certeza que há algo muito estranho acontecendo com você.

- E que coisa é essa? Hein? – Ele perguntou com uma pontada de riso.

- Não sei bem, mas... – Respirei fundo, o rosto de Casper estava sereno, então prestei atenção em sua postura e cheguei à conclusão que ele estava tenso. Casper sabia exatamente do que eu falava e tentava esconder de mim.

- Mas? – Ele perguntou, mais um sinal de que não estava com muita paciência, havia uma expectativa grande vinda dele.

- No dia em que eu fui à sua casa, acabei ouvindo sua conversa com Suzana. – Sabia o que viria a seguir, Casper ficaria muito bravo comigo, então virei o rosto e comecei a observar as arvores da floresta. Eu não ia mencionar a do celular com Adam, ele ia dizer que sou uma psicopata que ficava seguindo ele.

- Você ouviu minha conversa com Suzana? – Ele perguntou com uma seriedade sombria.

- Sim. – Respondi me responsabilizando por tudo que talvez ocorresse.

Então Casper estacionou o carro na frente de minha casa. Ele estava com os olhos escuros, não estavam azul nem rubi, era preto mesmo. Casper estava sombrio, eu não sabia se estava com ódio, ou estava nervoso ou o que...

- O que você ouviu? – Perguntou ele calmo superficialmente, na verdade ele estava calculista.

- Ouvi o bastante para me deixar confusa.

- O que exatamente? – Ele perguntou perdendo um pouco da calma, mas não estava bravo, estava nervoso com o que eu havia descoberto.

- Você e Suzana falavam sobre alguém e você dizia que não ia mais suportar, como se essa pessoa fosse irresistível ou algo assim... Era como se quisesse atacá-la. – Algo dentro de mim alertava para calar a boca.

- Foi só isso? – Ele perguntou um pouco rígido.

- Sim.

Ele pareceu relaxar, ele começou a falar coisas tranqüilizadoras pra mim. Mas eu não ouvia, estava pensando. Ele tinha mais de 200 anos, eu o vi comer apenas uma batata frita e mais nada, era perfeito, tão perfeito que parecia, sei lá, um anjo ou um... ? Seus olhos mudavam de cor, ele era rápido... Forte, de mais... Eu não podia perder essa chance de saber o que ele era não podia perder a chance de descobrir tudo enquanto falávamos sobre esse assunto que ele nunca tocava.

- Você é o que? – E com essa incrível pergunta, senti-me aquelas mocinhas de filme de terror prestes a descobrir o incrível segredo do... do... Demônio? Do monstro? Do vampiro? Engoli em ceco, vampiros... Ignorei meu blá-blá-blá mental que dizia para eu calar a boca e ficar bem quieta.

- Como é?

- Não se faça de bobo, seus olhos mudam de cor, você tem uma velocidade anormal, sua pele é muito branca e parece frágil. Você não é como os outros adolescentes... É como se fosse mais experiente que todos, mais velho pra sua idade. – Falei tudo um pouco nervosa, afinal, se eu fizesse papel de demente ele nunca mais ia querer ver minha cara.

- Já disse que as lentes irritam meus olhos...

- A qual é? E mesmo que fosse irritação, a íris nunca mudaria de cor. E quanto ao resto? – Perguntei desafiadoramente.

- Tenho saúde frágil, já tive muitos distúrbios de adrenalina e a outra questão de ser diferente dos outros é com certeza por causa do jeito que fui educado. – Casper falou tudo perdendo a calma, mas sem alterar a voz, frio e ceco.

- E quanto ao quadro? – Eu também não estava tão calma.

- Que quadro? – Ele perguntou como se eu fosse louca.

- O quadro pendurado na sua casa. Seu retrato com a data de mil-não-sei-quantos anos. – Vindo de mim era quase uma acusação de que ele não tinha exatamente 17 anos.

- Era de um ancestral Elli, não me diga que realmente passou pela sua cabeça que eu tinha mais de cem anos? – Ele falou como se estivesse exausto e baixando o tom de voz.

Não podia ser será que eu estava fazendo tanta merda assim? Mas então me lembrei da reação dele quando fui a sua casa. Foi estranho, ele passara mal, mas a voz na minha cabeça dizia que era algo mais significativo e que se encaixava perfeitamente com o que ele conversara com Suzana no mesmo dia.

- Você ia me atacar, não é? Aquele dia na sua casa. – Eu sussurrei com a cabeça baixa e então finalmente tive coragem de encará-lo. Eu o pegara de surpresa, eu podia ver refletido em seu rosto, e então, um segundo depois a máscara estava lá novamente.

- De onde você tirou que eu ia te atacar? Você esta pensando que sou um psicopata ou um animal? – Ele estava muito indignado.

- Eu preciso saber o que você é. Não contarei a ninguém, mas se isso não se resolver, vou ficar louca.

- Desculpe te desapontar, mas sou uma pessoa normal como qualquer outra e não um bicho de circo. – Sua voz estava carregada de revolta.

- Nunca pensei que você fosse um bicho de circo, só quero entender o que esta acontecendo, e sabe por que Casper? Porque há uma voz na minha cabeça que diz insistentemente que devo manter-me longe de você e porque há outra parte de mim que diz que se eu me mantiver longe nunca irei descobrir o propósito escondido por trás de tudo isso. – Falei perdendo toda paciência que eu tinha. – Mas não precisa se preocupar porque se você não quiser me contar, eu não o perturbarei mais. A propósito muito obrigada por me trazer até minha casa.

Abri a porta do carro e sai sem olhar pra trás.

- Elli. – Ele me chamou.

- Sim? – Continuei sem olhá-lo.

- Por enquanto não posso revelar nada. Mas te contarei tudo quando a hora chegar. Caso você descubra me procure. E mais uma coisa... – Ele respirou fundo como se fosse difícil dizer. -... O demônio da meia noite é o maior predador sangue frio que já existiu.

Mas que diabos ele quis dizer com aquilo? Quando me virei para encará-lo seu carro já estava fora de meu alcance.


Notas Finais


Na minha opinião a Elli fez bem ter colocado tudo pra fora, afinal o Casper pensa que ela é uma idiota? Hu! pronto falei u.u Comentem o que acharam :D


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