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História Blood and Moon - A Predestinada - Ataque


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Muitos mistérios nesse capítulo ;)

Capítulo 7 - Ataque


Fanfic / Fanfiction Blood and Moon - A Predestinada - Ataque

Quando mamãe chegou expliquei o ocorrido. Fiquei a tarde toda em repouso no meu quarto. Eu não estava com cabeça para temas escolares.

Pensava no que o “miss simpatia” havia me dito sobre demônio da meia noite, o que significava demônio da meia noite?

“O demônio da meia noite é o maior predador sangue frio.” O que era isso?

Vamos começar pelo mais fácil. Predador, predador é um animal que caça para se alimentar. Mas o que isso tem a ver? Bom, vamos em frente. Sangue frio, matador sangue frio, mata sem piedade. Ok.

Então o tal demônio mata para sobreviver, sem piedade e talvez goste de fazer isso, certo? Será que ele está tentando dizer que é um sociopata? Que idéia bem idiota, ele mesmo falou que não é nenhum maníaco, pensando bem uma coisa ruim nunca revela nada para ninguém, sempre nega tudo. Mas se ele fosse algo assim, já teria matado alguém.

A voz lá no fundo diz que estou no caminho errado. Seria mesmo impossível acreditar que um cara como Casper fosse capaz de tal atrocidade... Ah pelo amor de Deus! Pareço até minha avó falando!

Essa louca conversa mental não está dando resultado nenhum, pareço é uma doida varrida conversando sozinha!

No outro dia eu estava bem melhor. Botei uma calça jeans escura, minha blusa adidas e minha jaqueta branca.

Quando cheguei à escola, Suzana e Casper não dirigiam nem um misero olhar pra mim. Fiquei sem jeito, afinal ele me ignorava. Mas não é por causa disso que eu iria ficar toda boba, fraca e triste.

Encontrei Joenna, Josh, Mason e Leslie sentados em uns bancos no pátio da escola.

- E aí protegida! – Gritou Joenna se levantando do banco e correndo na minha direção.

Ela deu um super abraço em mim.

- Como é? “Protegida”, da onde você tirou isso? – Perguntei me juntando com todos enquanto ela se acalmava.

- A história da Valentona Decadente, se espalhou por toda escola e sem ajuda minha. – Falou Joenna.

- É, todo mundo está dizendo que a novata botou a mão no fogo por você contra a Vivian. – Falou Josh estendendo seu braço na volta de meu pescoço.

- Bem, não foi realmente assim. Suzana apenas apartou uma briga que iria começar. – Sério mesmo eu não queria que ninguém mais soubesse do temperamento instável dos irmãos Auduwen, seria mais uma razão para Casper não confiar em mim.

- Então ia começar mesmo uma briga? – Perguntou Leslie. – Wow, isso seria muito legal ver alguém acabar com aquela vaca da Vivian.

Todos encaramos Leslie, ela nunca falava mau de ninguém.

- O que foi? Todo mundo sabe que ela é uma grande vadia e eu nunca gostei dela. – Leslie justificou-se dando de ombros.

Joenna fez um gesto para nos aproximarmos mais e sussurrou para mim:

- Ouvi dizer que a Auduwen estava possuída pelo demônio e que até os olhos mudaram de cor, é verdade Elli?

- Claro que não! Isso é um absurdo! Suzana apenas me ajudou aposto que isso é alguma fofoca que a galinha espalhou por aí, como desculpa por quase apanhar de mim. – Desmenti na hora não deixaria a reputação de Suzana ir por água abaixo. Percebi o desapontamento de Joenna quando soube que a notícia era falsa. Mas então tive uma idéia para limpar a ficha de Suzana.

- Só que a melhor parte eu não contei... – E então narrei a parte em que xinguei e falei na cara dela sobre a história dos cem dólares, mais uma vez não achei certo o que fiz, mas na guerra vale tudo, certo? Seria fofoca quente para todos e esqueceriam um pouco Suzana.

Mais tarde eu e Josh fomos pra aula. Quando entramos o professor não havia chegado, mas Casper já estava lá.

- Elli, eu posso falar com você? – Josh sentou-se na minha classe.

- Claro, o que foi?

- Bom, eu... Eu tava pensando... É, você não quer ir ao baile comigo? – Ele estava nervoso. Dei uma olhada na direção de Casper, ele nem olhava pra mim. Prestava atenção em um livro que lia. Pensei sériamente em aceitar o convite só para dar nos dedos de Casper, mas bateu um remorso quando lembrei da Jo.

- Sabe Josh, eu realmente não posso. – Falei sem jeito.

- Por quê? – Ele ficou desapontado e virou-se na direção de Casper lançando-lhe um olhar ressentido.

- Porque sei de alguém que gosta muito de você.

Josh virou-se rapidamente para mim com uma expressão confusa.

- Pensei que não podia por ter um par.

- Não, não é isso. Nem tenho um.

- Mas quem gosta de mim? – Perguntou ele.

- Joenna e tenho certeza que se você a convidar para ir ao baile ela ficará muito feliz.

- Joenna? – Como podia ser tão ingênuo? Ou será tapado?

- Repare o jeito que ela te trata, o jeito que ela te olha.

- Nunca notei, hu, não custa tentar né?

- É. – Eu disse.

Nesse instante o professor entrou e todos foram se sentar. Dirigi meu olhar a Casper e ele me observava e então desviou seu belo rosto.

Me inclinei um pouco para ele e sussurrei:

- Oi.

Seus olhos me encontraram insondáveis.

- Oi. – Disse indiferente.

Percebi que ele não diria nada.

- Tudo bem? – Perguntei tentando sorrir.

- Tudo. – Ele continuava com o olhar indiferente.

Ok, eu estava começando a ficar nervosa. Simplesmente odeio quando me ignoram desse jeito é falta de educação.

- Hei, porque está me tratando assim? Sei que falei um monte de idiotices pra você, ta legal?

Ele nem me olhou.

- Casper me desculpa, ok? Não devia ter dito o que falei ontem pra você... – Ele continuava a me ignorar. – Mas eu realmente odeio quando me tratam assim. – Falei perdendo a calma. – Diga qualquer coisa droga!

Ele então me encarou.

- Eu não posso falar com você.

Como é? Ele não pode? Tá, querer e poder são coisas diferentes.

- Porque?

- Por enquanto não posso falar... Olhe, sou uma ameaça a você. Então até isso se resolver, não posso falar e nem chegar perto de você. Por favor compreenda. – E depois disso ele não abriu mais a boca para mim e nem eu falei com ele.

 

Sete dias se passaram e faltava apenas três para o baile. E também fazia uma semana que Casper e Suzana não falavam comigo. O pior de tudo era vê-lo sentar-se ao meu lado na aula de Literatura como um completo estranho. Mas eu ainda tinha esperança, afinal ele havia me dito que a hora de contar a verdade chegaria.

Aquela havia sido mais uma manhã difícil. Ele me ignorando e eu tentando não me magoar e me sentir idiota. Joenna me contou que Josh a convidara pro baile. Mesmo eu não querendo ir, Leslie e ela fizeram-me prometer que eu iria.

Quando estava voltando pra casa com Mamãe e Natan, senti um calafrio. Não gostei, toda vez que sentia calafrio era sinal de que algo ruim aconteceria, era como um sensor aranha.

- O que houve? – Perguntou minha mãe.

- Nada.

Cheguei em casa, tomei um banho, comi uma barra de cereal e finalmente fui assistir um pouco de TV. Eram 5 horas da tarde e pensei em fazer uma visita a meus tios e ao Alado. Peguei o carro de minha mãe. Meus tios ficaram muito felizes em me ver e Mikelly também, eles perguntaram como eu estava, pois também souberam da minha torção no pé. Após conversar com eles, eu fui ver Alado.

Lá estava ele, fiz carinho nele, depois peguei seus equipamentos para a montaria e então cavalguei com ele e por pelo menos um instante, esqueci todos meus problemas.

Levei Alado para o curral e dei ração a ele enquanto o escovava. Mas então ele começou a se agitar e ficar agressivo.

- Shhh, Alado, calminha, calminha. – Mas sua agitação era continua e percebi que todos os cavalos estavam assim.

Comecei a entrar em pânico, corri até a casa dos empregados de meu tio e pedi ajuda a Pancho que era encarregado dos empregados, e os outros homens.

Pancho não entendia o que acontecia com os cavalos, nunca agiam daquela maneira. Um cavalo marrom estava tão agitado que espatifou a porta de madeira e veio em nossa direção. Pancho pegou uma corda e laçou o cavalo, os outros homens o ajudaram.

- Va señorita, va! – Gritou Pancho.

Sai correndo, estava começando a chover. Já era noite, a escuridão vasta se expandia, mas entre as nuvens escuras de chuva eu podia ver a lua cheia.

- Meu Deus o que houve Elli? – Perguntou tio Ben quando abriu a porta. Mikelly e tia Sarah estavam sentadas no sofá vendo TV.

- Os cavalos estão agitados e agressivos, chamei Pancho. – Falei nervosa.

- Deve ser algum animal selvagem que está na redondeza. – Disse tio Ben pegando sua espingarda que ficava pendurada na parede.

- Querido, tem certeza que ficara bem? – Perguntou tia Sarah preocupada.

- Não se preocupe Sarah. Irei me cuidar. – E então ele se foi.

- Venha Elli, te emprestarei umas roupas minhas você precisa de um banho.

- Tá bem.

 Quando voltei pra sala, tio Ben ainda não voltara.

Todas nós estávamos preocupadas e então meu tio adentrou a sala todo sujo de lama, mas sem nenhum vestígio de machucados.

- Ben?! – Tia Sarah correu para o marido.

- Ah, Sarah! Os cavalos estavam loucos porque havia lobos rondando nossa propriedade.

- Lobos? – Perguntei.

Tio Ben me fitou e vi tristeza em seus olhos.

- Sim, Elli, lobos... Enormes. Vi a pegada de um. Era a maior pegada de lobo que já vi em toda minha vida... E os uivos... Eram terríveis, parece uma espécie diferente. – Ele falava com um pesar.

- Estão todos bem papai? – Perguntou Mikelly.

- Mikelly, quando estávamos no estábulo, Gaya conseguiu fugir. Nós tentamos segurá-la, mas ela estava agitada de mais. Ela correu pelo campo, pulou a cerca e sumiu na floresta. Nós a seguimos e quando finalmente a encontramos algo enorme a arrastou pela floresta densa e não a encontramos mais. Ainda ouvíamos seus gritos mas não sabíamos de onde vinha.- Tio Ben pausou e finalmente disse. – Eles a pegaram.

Mikelly começou a chorar como uma criança. Senti pena de Gaya e de Mikelly. Mas eu estava assustada, aquela história de lobos perto da propriedade e de tamanho anormal... Eu sentia que havia algo de errado, na verdade eu não sentia, eu ouvia aquela voz na minha cabeça. A mesma voz que me avisava sobre a esquisitice de Casper.


Notas Finais


Tipo como assim Casper vc não poder mais falar com a Elli? E ainda por cima lobos selvagens rondando as propriedades? E então o que acharam? Comentem ^ ^


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