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História Blood Moon - Chapter VI - PORTRAIT


Escrita por: K_Valentine

Notas do Autor


Oi gente!
Mais um capítulo de Blood Moon no ar!

♦ Capítulo tenso, porém, muito importante. Por favor, NÃO DEIXEM DE LER AS NOTAS FINAIS pois coloquei alguns esclarecimentos acerca dele!
♦ Na parte que Victoria diz que seu estômago começa a embrulhar, continuem lendo o capitulo ouvindo a música "The Requiem" do Linkin Park, que está disponível na playlist da fanfic (link nas notas finais).

Se você é leitor(a) novo(a), favorite, acompanhe a história e não deixe de comentar o que está achando!

Divirtam-se! ♥

Capítulo 6 - Chapter VI - PORTRAIT


Fanfic / Fanfiction Blood Moon - Chapter VI - PORTRAIT

Victoria
19 de junho de 2062 – 07:14 AM
Quarto do Castelo
Segundo piso

***

O dia amanhece nublado. Pela janela, observo que não há nenhum sinal de raios de sol vindos do céu. Troco de roupa, colocando um vestidoazul marinho de alças grossas, com um detalhe em V de linho branco na parte da frente e a saia pouco rodada. Desço as escadas e vou tomar café da manhã na cozinha. A primeira coisa que avisto assim que entro no cômodo, é uma garrafa térmica esmaltada na cor vinho escuro em cima da bancada. É impossível não sorrir! Primeiro, porque agora posso tomar café à vontade – algo que não faço há tempos – e segundo, porque Andrew voltou atrás, atendendo ao meu pedido.

Desde aquele dia, tem me evitado. Quase não o vejo. Na maior parte do tempo que está em casa, fica trancado no escritório ou então ausenta-se de carro. Até hoje não sai da minha cabeça aquela cena em que ele estava sentado na poltrona, sem respirar. Eu tenho certeza absoluta do que vi, não estou louca e nem vendo coisas, como me acusou.

Após meu desjejum, saio – como venho fazendo todos os dias – para andar pelos arredores. Hoje trago comigo a lamparina para me dar uma visão melhor em meio a neblina. Dessa vez, decido explorar mais um pouco a parte da frente. Fico a manhã toda fora andando e volto na hora do almoço, com muita fome.

Assim que entro pela porta da frente, segurando uma rosa vermelha – que sempre foi minha flor preferida – encontrada na minha exploração, avisto meu dono sentado na ponta da mesa de jantar, de frente para mim. Pela primeira vez o vejo em casa durante o dia. Ele toma vinho numa bela taça ornamentada com a base de prata e o restante de vidro enquanto segura e olha fixamente para um pedaço de vidro retangular, um pouco menor que uma folha de papel. Parece ser mais uma dessas invenções tecnológicas que desconheço.

- Não vai me oferecer? – pergunto me aproximando e vendo que ele não se manifesta ao me ver chegar.

- Oferecer o que? – tira os olhos do objeto em sua mão esquerda e me encara.

- Vinho. – aponto para o copo.

- Isso não é... – ele subitamente para no meio da frase e olha para o nada, como se estivesse pensando. – Adequado para você. – enfim completa. Num único gole toma todo o restante do conteúdo da taça e já se levanta com ela na mão, para sair.

Ele realmente está me evitando, cada vez fica mais evidente isso.

- Obrigada pela garrafa. – agradeço. Andrew assente com a cabeça parando os olhos na flor em minhas mãos, depois para o relógio em meu pescoço e vai andando em direção ao seu escritório. O observo da cabeça aos pés e tenho uma ideia. – Posso pedir mais uma coisa? – pergunto rapidamente e ele para em frente a porta fechada e olha para trás.

- O que você quer?

- Coturnos, iguais aos que está usando.

- Para quê? – vira-se, em tom de surpresa.

- Andar por aí de salto não é muito confortável. – explico. – Número trinta e sete, por favor.

Ele não me responde – para variar – e entra, fechando a porta do cômodo em seguida. Subo as escadas, para colocar a rosa dentro de um jarro no meu quarto e depois vou até a cozinha preparar minha comida.

Victoria
21 de junho de 2062 – 06:55 AM
Corredor do Castelo
Segundo piso

***

Da janela, tomando meu delicioso café, é possível ver a chuva caindo lá fora. E pelo visto, o dia todo ficará assim. Já estou aqui há quase um mês e ainda não andei por todos os lugares possíveis aos arredores. Pretendia continuar minha exploração hoje, mas desse jeito é impossível. Definitivamente não estou afim de me molhar com essas roupas cheias de pano. O que me resta é achar alguma distração na biblioteca para passar o dia. Desço as escadas, coloco a xícara na cozinha e vou.

Já li cinco livros desde que cheguei, todos muito bons inclusive. Observo as grandes estantes que ocupam toda a extensão das paredes e decido pegar um que esteja localizado na prateleira mais alta, por curiosidade, pois até então só permeei pelos que meus olhos alcançam. Subo a escada em caracol e começo a ler os títulos das obras. Passo a mão por eles até parar num que me interessa e o puxo para tirar. Nesse momento, algo cai no chão. Como estou no alto, não consigo ver ao certo do que se trata, mas é retangular e de uma cor clara.

Com minha distração escolhida em mãos, desço os degraus. Me aproximo do local e vejo que é um envelope amarelado por causa do tempo. Eu devia deixar pra lá e colocar no lugar? Sim, mas minha curiosidade fala mais alto. Pego do chão e abro. Dentro dele, puxo uma fotografia do meu dono, que parecer ser antiga também por seu estado de conservação. Na imagem preta e branca, ele está de lado, sério, olhando para frente, com o cabelo mais curto. Vestia uma jaqueta preta de couro e por dentro dela um moletom de capuz da mesma cor. Não parece ter sido tirada há muito tempo. Porém, minha suposição logo é desmontada, quando viro a foto.Para minha surpresa, há no verso pequenos escritos localizados no canto inferior direito.


“Para meu amigo Andy Biersack,
Uma lembrança de um dos poucos dias que
presenciamos o nascer do Sol.
Jake
08/06/2007”

 

2007. Está escrito uma data do ano de 2007.

Eu não consigo acreditar no que estou vendo... Viro novamente para encarar a imagem e volto para o escrito. Não é possível! É o meu dono, tenho certeza! Seu nome escrito aqui e o de seu amigo que esteve no castelo dias atrás, também... A mesma tatuagem no lado esquerdo do pescoço, tudo idêntico à sua aparência atual! Essa foto só pode ser atual, não há outra explicação. Meu Deus, o que está acontecendo? Isso não faz o menor sentido! Será que se trata de uma brincadeira? Talvez a data esteja errada, sei lá... Sento-me na mesa e apoio meus cotovelos nela, com as mãos na cabeça. Tento raciocinar uma explicação plausível para essa fotografia, mas não encontro nenhuma. Nada parece fazer, sentido...

A realidade é que nunca nada fez.

Para começar fui comprada aparentemente sem motivo algum, o que é muito estranho já que somos vendidas por verdadeiras fortunas. Ninguém limpa esse castelo imenso e mesmo assim nunca vi nenhum sinal de poeira em móvel nenhum. Só eu uso a comida, porque sempre está da forma como deixei. Não posso sair durante a noite, meu dono simplesmente some durante o dia todo e só aparece quando o sol se põe... É todo esquisito, rude e enigmático, me evita e outro dia parecia não respirar.

Tombo a cabeça para trás, com minhas costas apoiadas no encosto da cadeira e quando abro os olhos avisto de cabeça para baixo a estante. Nesse momento me vem uma ideia em mente. Talvez em algum livro eu consiga achar uma explicação. Aqui, procurando em páginas vou demorar, mas tenho tempo pois a chuva está longe de passar. Seria mais fácil pesquisar no computador do escritório? Sim, se lá não estivesse trancado e eu soubesse usar um. É algo que quero aprender, pois dizem que você encontra as respostas para tudo nem segundos. Sou uma negação para tecnologia, afinal nunca tive acesso.

Com medo de ser interrompida com meu dono chegando de surpresa na biblioteca – um pouco improvável, mas não impossível –, vou ver se estou sozinha em casa ou ele ainda se encontrar o castelo. Chego até a porta do escritório e tento, devagar com bastante cuidado, girar a maçaneta. A porta está trancada. Então ele saiu, para meu alívio!

Muito bem, deixe-me pensar num ponto de partida. Pessoas não vivem tantos anos com a mesma aparência. Isso não é comum, já que todos somos mortais... Penso mais um pouco e avisto um dicionário que parece ser um tanto quanto antigo. Tiro da prateleira e o abro na mesa. Procuro a palavra “mortal” e descubro que o contrário dela é “imortal”. Nunca tinha ouvido e muito menos pensado sobre isso antes.

- “Que não está sujeito à morte, não mortal...” – leio. – “Que dura ou parece durar infinitamente; que possui o dom da imortalidade”. – busco por imortalidade. – “Conceito de viver como uma forma de vida física ou espiritual durante um comprimento infinito ou inconcebivelmente vasto de tempo...” – pulo algumas linhas e paro no fim. – “Muitos seres lendários/mitológicas tem o dom da imortalidade.” – peso por alguns segundos. – Será possível que seres mitológicos existam e Andrew seja um deles? Isso é totalmente insano...

Levanto-me em busca de livros de mitologia. Sei que tem alguns aqui pois me lembro de ter visto. Passo por vários até encontrar um com o título “CRIATURAS LENDÁRIAS – Origens e Definições”. Abro e a primeira coisa que vejo é a introdução.

 

“Um ser sobrenatural é toda criatura, ente (ou entidade) e divindade cuja existência ou ocorrência não seja cientificamente comprovada. O livro abrange as origens e definições dos seres sobrenaturais, incluindo deidades, criaturas místicas, folclóricas, mítico-lendárias (ou mitológicas), imaginárias (ou fictícias), fantásticas, e alegóricas (ou simbólicas). Muitas delas são referenciadas em livros religiosos ou místicos, poesias, narrações alegóricas e contos. Algumas fazem parte do folclore, credo religioso, misticismo, teorias da conspiração e pseudociências — tais como a criptozoologia (onde são denominados criptidos) e a ufologia, onde são chamados alienígenas ou extraterrestres.”

 

Na outra página, há o índice, listado em ordem alfabética. Na frente de cada nome, entre parênteses está escrito de onde vem o ser e depois uma frase sintetizando seu significado e no fim da linha, o número da página que o termo se encontra mais detalhado. Vou lendo os significados.

Fantasma que traz doenças. Pássaro que come ouro e prata. Monstro do lago. Ninfa dos pastos... Híbrido de cão, leão e pavão. – faço uma cara esquisita por imaginar o ser. - Lobo gigante. Pessoas pequenas que ajudam caçadores. Cavalo angelical com cabeça humana. Demônio hediondo das rochas. Cão do submundo. Humanoide selvagem. Pássaro mágico que pode ser encontrado em locais de raios.Dragão com várias cabeças... Espírito voador vampiresco luminoso. Homem alado poderoso cuja alma não está presa ao corpo e que só pode ser afligido apenas por desidratação. Espírito da seca. Fantasma de pessoas mortas por execução ou suicídio...

Feiticeiras com cotovelos que perfuram. Espírito do banheiro. – rio. Com tanto lugar para habitar, um espírito escolhe logo um banheiro? - Sereia fantasmagórica malévola. Híbrido de humano e vampiro. Bicho-papão da água. Metamorfo de humano e lobo... Rã de face humana que orienta as almas dos recém-falecidos para o cemitério. Criatura idêntica ao troll com pele acinzentada. Galinha mágica que devora crianças. – meu Deus! - Monstro de uma perna só. Pássaro noturno que drena leite de cabra. Criatura voadora. Sedutor malévolo de duas faces. Formiga do tamanho de um cachorro que escava em áreas arenosas em busca de ouro... – imagino uma formiga desse porte e fico aliviada por não existir.

Apesar de estar achando tudo fantasioso demais, decido continuar minha busca, afinal, não tenho nada melhor para fazer. Animais gigantescos conhecidos por viverem em diversos lagos ao redor do mundo. Cão demoníaco e vampiresco. Fantasma da fome. Gigante de três cabeças. Criança que pode atravessar o mundo real e o outro mundo. Animal que detecta a verdade. Criatura azul-escura do submundo comedora de cadáveres. Feiticeira comedora de crianças... Humano que se transforma em cisne... Esfinge com cabeça de carneiro. Cabeça voadora desencarnada. Criatura parecida com um vampiro que rouba energia de suas vítimas dormindo...

Espécie de bicho-papão feminino com aparência de crocodilo ou jacaré. Dragão com face de leão ou touro.Gigantes primordiais com cem mãos e cinquenta cabeças. Feiticeira vampiresca que toma a forma de bola de fogo à noite. Carneiro alado com pelo dourado. Pequenas pessoas ferreiras do subterrâneo. Fada do gato. Vaca com face humana que se alimenta de mulheres bondosas. Personificação de cada um dos elementos clássicos... Vampiros que cortam a cabeça de seus corpos para voar ao redor, geralmente com seus intestinos ou outros órgãos internos do lado direito. – Nossa... Meu estômago começa a embrulhar. Que tipo de ser é um vampiro? Por curiosidade, da letra S, desço até a letra V para ver se encontro a palavra dentre as outras. Aqui está!

“Vampiro (Eslavos) – cadáver reanimado que sobrevive do sangue.Pág. 563”

Abro a página na numeração indicada. Escorrego o dedo por ela até encontrar o termo. Do lado, há um desenho de um morcego.

 

“Vampiro - ser mitológico de origem eslava. De acordo com a lenda, os vampiros são mortos-vivos devoradores se alimentam do sangue dos vivos, mordendo-lhes o pescoço com seus dentes caninos pontiagudos e sugando-lhes o sangue. Precisam do mesmo para ficar saciado de vida, ao menos por um tempo, já que não consegue encontrar vitalidade em si mesmo. (...)

(...) Embora entidades vampíricas tenham sido registradas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados quanto a pré-história, o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Balcãs e a Europa Oriental, ainda que variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Roménia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria coletiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo. (...)

(...) Os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuem um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição. São mais comumente retratados como seres pálidos que mantém a aparência do momento em que foram transformados e podem viver centenas de anos. Possuem força sobre-humana, velocidade, alto poder de regeneração e sentidos aguçados. Tem hábitos noturnos e consequentemente aversão ao sol;além de alho, prata e objetos sagrados como cruz e água benta, por exemplo.(...)

Vampiro simboliza o apetite pela vida que renasce quando pensamos já estar saciados. É o desejo de viver que se revela como um desejo devorador de se satisfazer em vão. (...)”

 

Victoria
22 de junho de 2062 – 02:05 AM
Sala de jantar do Castelo
Primeiro piso

***

Nem se eu quisesse, conseguiria dormir. Não posso mais ficar sem saber de nada e por isso, decidi esperar Andrew chegar para confrontá-lo. Eu tenho muitas perguntas que só ele pode me responder, querendo ou não. Sento-me na mesa para esperar e encaro a foto mela milésima vez. Fico aqui esperando a madrugada toda se necessário, mas uma hora ele tem que aparecer.

Não demora muito, ouço o barulho do portão da garagem se abrir. Levanto-me.

- O que está fazendo acordada essa hora? – ele pergunta rispidamente, ao sair de lá e me ver em pé perto da mesa de jantar. Vira-se para fechar a porta.

- Achei um retrato seu. – digo me aproximando e ele permanece de costas para mim. Começo a ficar tensa, mas ainda assim prossigo. – Com uma dedicatória escrita pelo seu amigo Jake no verso, datada de quase sessenta anos atrás... – ergo a imagem. – E sua aparência hoje continua a mesma. Eu quero saber o que está acontecendo! Isso tem a ver com motivo de você ser pálido como um cadáver, não respirar, nunca aparecer à luz do dia e nem fazer refeições igual um ser humano normal?


Notas Finais


Será que o a descoberta da Black Veil tem fundamento?
E qual será a reação do Andy com essa “prensada” dela?
O que acham sobre tudo que aconteceu?

Vocês devem estar se perguntando: “Porque a Victoria não sabia sobre vampiros, imortalidade, etc?”. Vamos aos fatos:
♦ Pelo que foi contado até então, ela viveu a infância num orfanato e mesmo estando numa era em que a tecnologia é mais desenvolvida, o único e arcaico meio de acesso que ela tinha à informação era por meio de poucos livros;
♦ Não frequentou a escola e passou longe de ter uma infância/adolescência normal, já que em algum momento foi capturada pelo LCDH;
♦ Além disso, não teve a oportunidade de ver filmes e nem tomar conhecimento sobre todos os monstros que são protagonistas do gênero terror, apenas ouviu histórias macabras no orfanato que viveu, como as que contam o motivo da lua ter ficado vermelha (isso foi citado por ela no capítulo II);
♦ Concluindo, Black Veil é esperta, porém, infelizmente, alheia a algumas coisas.
Apesar a da história se passar no futuro, não quer dizer que todas as pessoas que vivem nesse contexto são mais evoluídas intelectualmente.

Me contem tudo que estão achando nos comentários! ♥

♦ Foto do Andrew encontrada pela Victoria: https://image.ibb.co/dTB0ra/ff.png
♦ Eventualmente, se aparecer alguma palavra ou expressão que possa surgir dúvida e não for explicada no contexto, colocarei o significado aqui nas notas finais.
♦ Pretendo atualizar a história com novos capítulos a cada 15 dias, pois ainda tenho outra fanfic em andamento, que é do Tokio Hotel e se chama SECRETS
(Link: https://spiritfanfics.com/historia/secrets-6042545 ).

~ Playlist de Blood Moon no Spotify:
https://open.spotify.com/user/itsleticialima/playlist/1WO2MkzP7UWe0paru0dYn1
A primeira música da lista, We Don’t Belong Here do BVB, é a que eu imagino ser a trilha sonora da introdução da fanfic. Sigam, ouçam e me contem o que acharam!


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