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História Blood Moon (Marauders Era) - Chapter I


Escrita por: YourEmpress

Notas do Autor


OIII, GENTE! Primeiramente: muito obrigada pela quantidade de favoritos. Sejam bem-vindos. Queria agradecer também pelos comentários, foram de grande ajuda e me deixaram feliz <3
Trouxe aqui comigo um novo capítulo. Bem, ele não é grande como eu havia prometido. Se vocês não me conhecessem da minha outra fanfic, a Radioactive, o meu ritmo de palavras é entre 2-3 mil na média. Porém, eu decidi deixar abaixo da média, se não, o capítulo seria muito prolixo e redundante!
Espero que gostem e espero que encontre vocês na área dos comentários.
beijos e boa leitura xx

Capítulo 2 - Chapter I


Fanfic / Fanfiction Blood Moon (Marauders Era) - Chapter I

 

Tentou se acalmar de todas as formas, mas diante daquela nova notícia era quase impossível se manter em pé. A garota que estava acostumada a resolver todos os problemas com a cabeça erguida, agora estava perdida, e, é claro, com muita raiva.

Ficou parada no grande corredor da Mansão dos Black, sentindo as pessoas dos quadros a olharem. Sabia que não estava com a melhor das caras, mas ignorou isso por um momento. Encostou-se em uma parte nua da parede. Era demais a notícia para ela. Precisa de uns minutos para digerir e voltar para lá, quem sabe.

Escutou barulho de passos. Não eram passos qualquer uma. Sabia quem fazia aquele som quando usava um salto. Era a sua irmã favorita.

— Andrômeda.

— Lyra — a irmã a chamou. Ela não olhou. — Você tem de aceitar a proposta.

— E por que eu aceitaria?

— Se você não aceitar — respondeu calmamente —, nossa mãe vai te expulsar daqui. Ou seja, sem mais luxo. Eu sei o quanto você gosta daqui...dos vestidos e da comida.

— Tem razão — Lyra concordou, considerando o que a irmã tinha dito. — Como é....viver com ele? Quero dizer, com o Ted...

— Ele é maravilhoso — falou Andrômeda, com os olhos brilhando. Lyra, naquela hora, percebeu o quanto sua irmã estava feliz. — Mas vivemos uma vida sem luxos. Esse vestido que estou usando, mamãe me emprestou.

Lyra a olhou. Ela não parecia agradecida por a mãe ter emprestado o vestido. Andrômeda só tinha vindo por ela. Duvido que ela fosse entrar de novo na Mansão dos Black sem ser convida, pensou. Ela odeia isso aqui.

— Fico feliz por você — falou sinceramente, mas com um tom amargo na voz. A iminente tontura já estava começando a sessar, e ela já conseguia ficar em pé e olhar para a irmã, mesmo tendo que se apoiar em uma mesinha ao seu lado direito.

— Quero que você também seja feliz, Lyra. — falou, segurando a mão da irmã em um gesto de bondade. —Entre lá e aceite a proposta. É melhor. Além do mais, Regulus não é tão ruim assim. Diferente do marido da Bella, o Lestrange.

Lyra fez uma careta. Tinha conhecido Rodolphus. Infelizmente tinha conhecido. Gostaria de apagar aquele dia de sua cabeça. Nunca havia conhecido homem tão nojento como aquele. Até Lucius era mais suportável. O Malfoy era arrogante, mas Lyra não podia negar que ele tinha carisma e charme.

— Você não pode me dizer o que fazer — Lyra falou secamente, agora com a cabeça levantada. Olhou-a diretamente nos olhos, vendo a irmã devolver o olhar com a mesma intensidade.  — Não é mais uma Black, Tonks.

Andrômeda notou o sarcasmo na voz da irmã, quando ela disse o sobrenome do marido dela, que agora era o seu sobrenome de casada. Ela tinha sido apagada da árvore genealógica dos Black, mas não sabia que Lyra iria apresentar desgosto ao pronunciar o sobrenome novo da mais velha. Mesmo assim, sorriu ao pensar que ela tinha subido no salto novamente, como se nada a tivesse atingido.

— Comporte-se e não tente matar ninguém, por favor —Andrômeda finalizou a conversa ali, se ousando em depositar um beijo na testa da irmã mesmo tendo um pouco de dificuldade em fazer isso pelo fato de Lyra ser mais alta que ela.

Andaram uma ao lado da outra, até voltar a sala de jantar. Ficaram em silêncio o caminho inteiro. Lyra fez um gesto com a varinha e as portas que davam origem ao cômodo que tinha saído, e elas abriram abruptamente.

Quando viu que tinha recebido toda a atenção que queria, de todos os participantes do jantar, sorriu irônica e se pronunciou:

— Eu, Lyra Rosier Black, aceito a proposta — Trincou o maxilar, com a cabeça levantada como todo Black tinha. Ela respirou para continuar. Não queria gaguejar naquela hora. — Eu aceito a proposta de me casar com Regulus Arcturus Black.

 

Acordou com uma dor de cabeça horrível. Sentiu-se culpada por ter sido um pouco infantil e mimada e ter saído da sala antes de aceitar a proposta ou de pensar direito. No entanto, tinha ficado orgulhosa de si mesmo por ter tido tal postura quando entrou novamente no Salão. Revirou-se na cama várias vezes, até se decidir se levantar.

Já havia um jantar marcado para ela e Regulus naquela noite. Um jantar duplo, na verdade, afinal, iria estar presente Sirius e Marlene. Tinha uma vaga lembrança de Marlene em Hogwarts. Como estavam em anos bem diferentes, não teve a chance de ter uma conversa com a moça.

Mordeu a parte de dentro da bochecha. Tinha esse hábito quando fica pensando demais. Seus constantes pensamentos se convergiam ao mesmo ponto: como seria a vida dela com Regulus. Viu seu noivo pessoalmente, durante o jantar; ele não era feio. Ele era até consideravelmente bonito, e tinha olhos tão azuis como um céu sem nuvens. Sequer teve a oportunidade de trocar uma palavra com o noivo. E quando alguém puxava conversa com ela, colocava comida dentro da boca e sorria constrangida mostrando que não poderia falar de boca cheia.

Não trocou uma palavra sequer com a noiva de Sirius, Marlene. Entretanto, Mckinnon não hesitava em puxar conversa com o pessoal, e todos pareciam a adorar. Sentiu inveja da garota, os holofotes estavam sendo roubados por ela, por uma grifinória. Lyra sempre tinha a atenção de todos, e era sempre a mais extrovertida do lugar. Odiou Marlene ali mesmo.

Os convidados a olhavam com sorrisinhos indiscretos, passando a impressão de que aquele momento já havia sido preparado desde seu nascimento.

O que mais lhe incomodou ali, no jantar, era a felicidade incontrolável de sua mãe em saber que o casamento da filha iria gerar mais uma linhagem pura dos Black.

Foi aí então que reparou em Sirius, começou a olhar seus detalhes, a forma de sue rosto, seu olhar, seu jeito e logo sentiu uma rejeição enorme para com ele. Quando seus olhares se cruzaram, ela desviou o olhar para a irmã, Bellatrix, que estava em um longo e prolixo monólogo sobre a riqueza dos Lestrange.

Regulus e ela trocaram olhares. Ele parecia ser tímido, ou estava mesmo desconfortável ali. Não o culpava. Os Black, por vezes, a davam nojo. Casamentos baseados em dinheiro, em dote, palavras vazias e sorrisos falsos. Qualquer um do mundo bruxo poderia dizer que inveja os Black, por sua postura ou pela beleza, mas não olhavam por trás das cortinas.

Todos pensam que somos perfeitos. Por favor, não os deixe olhar através das cortinas.

Escolheu uma roupa simples para ficar em casa, um vestido rosa claro que ia até os joelhos, e foi tomar banho. Ficou bastante tempo sob o chuveiro. Sentia que, durante o banho, era o seu único momento de paz naquela casa. E paz era o que ela mais queria naquele momento.

Quando voltou para o quarto, com a toalha enrolada no cabelo, viu que o elfo doméstico de sua casa havia deixado seu café da manhã em uma bandeja. Sorriu. Se tivesse a oportunidade naquele dia, iria agradecer o elfo. Talvez iria parar e ter uma conversa boba mesmo.

Sentou na cama, e comeu uma torrada. Após terminar a refeição, certificada que havia trancado a porta, se trocou. Calçou suas sandálias, não tinha necessidade de usar salto alto a não ser que algo importante acontecesse.

Ouviu batidas na porta. Revirando os olhos, se levantou da cama rapidamente. Odiou-se por isso, tinha ficado com a visão preenchida de pontos negros e a dor de cabeça momentaneamente voltou. Cambaleando, destrancou a porta e em seguida a abriu.

— Oi — disse uma voz tímida. Sua visão se focou, e viu que era o seu noivo. Estava a ponto de perguntar o porquê de ele ainda estar em sua casa, e então lembrou que iria embora amanhã, a levando junto.

— Ah, oi — disse desanimada, se apoiando no batente da porta.

— Então...eu posso entrar? — Apontou para dentro do quarto.

— Claro — balançou a cabeça. — Que falta de cordialidade.

— Não tem problema — falou, dando de ombros.

Abriu mais a porta, dando passagem para o garoto entrar.

— Queria falar algo comigo?

Regulus, que olhava distraidamente para uma foto de Lyra na sua escrivaninha, pareceu sair do transe e olhou para a loira.

— Só queria ver se você estava bem.

— Eu estou — afirmou, se sentando na cama. — Desculpe por não ter falado contigo ontem.

— Não tem problema — disse de novo, com um sorriso no rosto. — Eu e você estávamos um pouco desconfortáveis lá.

Ela balançou a cabeça, sorrindo também. Alguém a entendia!

— Exato — concordou. — Fiquei um pouco chocada com aquela notícia.

Ele riu pelo nariz.

— Ainda mais eu — Apontou para o próprio peito. — Não tinha a mínima pista que esse jantar serviria para isso.

Lyra o olhou. Percebeu que Regulus olhava sem emoção para nenhum lugar em específico. Logo entendeu.

—Tanto na sua família quanto na minha, o filho mais novo, ou a filha, tem direito a escolher quem se casar. —concluiu, e o noivo assentiu, triste.

— É — confirmou. — De qualquer maneira, não tinha ninguém mesmo.

Lyra mordeu o lábio inferior. Não tinha ninguém em específico que realmente queria, e sim pretendentes na própria escola que frequentava.

— Sei também — continuou, não ligando para o silêncio que se instalara —, que você também não quer ir a esse jantar.

— Vejo que me entende muito bem, senhor Black —observou, sorrindo novamente.

— De fato, senhorita…Rosier? — perguntou, incerto.

— Rosier, por enquanto — pediu. — Black, quando o matrimônio acontecer.

— Hum — Pareceu pensar por um tempo antes de retomar a fala: — Falarei com o meu irmão, cancelando o jantar. Contudo, com uma condição.

Os olhos de Lyra brilharam de curiosidade. O que será que ele iria propor?

Considerando o silêncio da loira como um indício para ele continuar, foi em frente:

— Se você sair um dia desses para jantar comigo.

Ela pareceu reconsiderar. Não tinha motivos para não aceitar. Regulus parecia ser uma ótima companhia, e ela sentia que eles tinham mais coisa em comum que imaginava.

— Por que não?

Ele riu com a resposta.

— Eu não mordo. — falou, brincando. — Pode ver, não tenho presas! —Abriu a boca, expondo os dentes brancos e retinhos dele.

Lyra soltou uma gargalhada, e Regulus a acompanhou com o um riso baixo.

— Senhor Black, tenho certeza que não morde —confirmou, agora se sentindo mais confortável com a presença do Black.

— Ótimo, então, senhorita — Fez uma reverência. — Quando podemos nos encontrar novamente?

— Hoje à noite — sugeriu, seu ânimo de antes voltando a se instalar em seu corpo. Acompanhou o noivo até a porta, ainda com um sorriso no rosto. Não deixou Regulus ver o sorriso, é claro, não baixaria a guarda tão fácil assim. 


Notas Finais


Hey, o que acharam? Se puderem, comentem! Adoraria saber a opinião de vocês, (envio fatias de pudim para quem comentar e.e)
Até mais xx


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