História Blood Moon With Akumas - Yullen - Sangue, cada vez mais sangue

Desnorteado era pouco para definir o estado de Lavi após os acontecimentos de uma mesma noite. Um término com Lenalee após uma traição, Tyki respondendo seus sentimentos de forma positiva, e agora lhe enchendo de beijos e toques que faziam sua pele queimar.  A distância do quarto de lavi, para a varanda onde se encontravam não era longa, e o Noah parecia stalker ao ponto de saber exatamente qual era o quarto do ruivo, foi o guiando pelos corredores escuros aos beijos sem dar chance do mesmo reclamar pelo receio de que alguém os visse. Porém antes de chegarem ao quarto, ouviram passos, provavelmente alguns finders ou exorcistas passeando na madrugada da Ordem.

-E-espera Tyki... Alguém pode nos ouvir.-  O caolho foi calado pelo dedo indicador do Noah pousando delicadamente sobre os lábios rosados de Lavi, acompanhado de um olhar penetrante que o paralisou, admirado. Tyki olhou para os lados e encontrou uma porta fechada próxima, provavelmente uma despensa, isso sim seria interessante. O empurrou até a despensa, por sorte aberta, fechou a porta de forma silenciosa, o lugar era apertado e escuro, porém claramente era limpo apesar da bagunça, não queria ficar ali muito tempo de qualquer modo.

-Não farei nada que você não queira...- O noah sussurrou calmamente, demonstrando preocupação quanto aos sentimentos do ruivo.

-Tudo bem, confio em você.- O rubor tomou conta das maçãs do rosto de Lavi, o que fez Tyki rir, achando graça do pudor do ruivo. –Mas Tyki, esse lugar é meio...-
Foi interrompido por um chupão no pescoço, repentino porém... Era tão bom, o Noah parecia conhecer os pontos sensíveis do ruivo. Lavi soltou um suspiro alto com o ato, logo depois recebendo uma caricia delicada nos cabelos.  Os passos estavam mais próximos, quem quer que estivesse passando por aquele corredor estava passando na hora errada, e Tyki quis brincar com isso. Selou os lábios do ruivo em um beijo sendo correspondido pelo mesmo, porém o moreno forçou levemente o joelho entre as pernas de Lavi, o que fez com que gemesse abafado chamando a atenção de quem estava passando pelo corredor.

-Ouviu isso?-

-O que?-

-Ouvi um som por aqui... Acho que veio da despensa.- Era um finder, que já se dirigia a despensa para abrir a porta, Lavi já estava em desespero.

-Ta maluco é? Temos trabalho pra fazer, deixa isso pra lá.-

Os passos se afastaram, o ruivo se acalmou e Tyki o observou sorridente.

-Isso foi cruel,  Tyki...- Lavi se fez de emburrado, apesar de estar desesperado, não queria que o moreno parasse de toca-lo.

-Eu deixarei que prove de meu sangue como desculpas.-

-O que? ?- Lavi estranhou, um Noah oferecendo o próprio sangue? Ele era um vampiro nobre, nunca um nobre faria isso. 

-Não pergunte, só siga seu instinto.- Tyki voltou a selar os lábios do ruivo, o quarto do mesmo não estava longe, sairam da despensa e foram até o quarto rapidamente o trancando. Um lado bom eram as grossas paredes de pedra da ordem, Tyki se animava com a ideia, poderia ouvir quantos sons quisesse do ruivo e ninguém ouviria.

O moreno se afastou um pouco do ruivo, apenas para retirar o sobretudo branco e decotado deixando a cicatriz a mostra, ao olho esmeralda do caolho isso só deixava ele mais sexy, e tentador, acabou se sentindo tentado a morder aquele pescoço, devia ter a carne tão macia... Nem notou quando se aproximou do moreno movido pela tentação, o mesmo não recuou, permitindo que as presas de Lavi mordessem a carne de seu pescoço. Lavi se sentia diferente das outras vezes que provou sangue humano... Este era um sangue de um vampiro puro, era simplesmente delicioso, quente, quase um entorpecente, era até prazeroso provar o sangue do moreno, sem duvidas estava desculpado pela “confusão” na despensa.
O ruivo afastou as presas do pescoço que se curou do ferimento segundos depois, o olhar esmeralda nublado de desejo por aquele homem, Tyki apenas levantou o rosto de Lavi com dois dedos o segurando delicado pelo queixo.

- Parece que gostou. Deseja que eu continue?-

-Sim... Eu quero...-

-Ora ora... Parece que este cabelinho de fogo é selvagem.-

-Será que sou? Quer descobrir?-

-É o que mais quero agora.-

Não deu tempo para que o ruivo respondesse, o Noah o beijou de forma intensa, pedindo passagem com a língua, que logo foi concedida e o beijo se aprofundava. Lavi se esforçava para acompanhar o moreno, que não dava descanso guiando Lavi até a cama e abrindo o casaco do ruivo, agil e rápido. Tyki fazia tantas coisas ao mesmo tempo que não sabia como reagir, perdeu o folego rapido e suspirou a procura de ar quando os lábios se separaram.  Lavi terminou de retirar o próprio casaco e camiseta, dando a liberdade de Tyki toca-lo, que não demorou a deita-lo na cama e atacar os mamilos do caolho, um com os dedos  o puxando levemente e se aproveitando do outro com a língua, arrancando suspiros de deleite do ruivo.
Lavi se contorcia em deleite as sensações que Tyki o provocava, uma das mãos arranhou um pouco a pele das costas do moreno ao senti-lo chupar seu mamilo de um modo mais forte.

Entre beijos e mais beijos, o moreno ia descendo cada vez mais pelo abdômen de Lavi, causando arrepios a cada toque, até chegar no zíper da calça, puxando-o com os dentes abrindo-a calça lentamente... O volume já era notável, porém Tyki subiu mais uma vez pelo corpo de Lavi ouvindo um suspiro de desaprovação do caolho, rindo com a reação e tomando os lábios do menor em um ósculo profundo, frenético, o qual a língua de Lavi não conseguia acompanhar. Enquanto isso, o Noah movia sua mão para dentro da calça do ruivo, o frio na barriga do mesmo o dominava, ansioso por cada ação do maior, não era a primeira vez dele com um homem, mas nunca tinha sido um passivo... Isso criava certo... Medo?
Com um movimento mais ousado, Tyki tocou o membro de Lavi, por dentro da boxer recebendo um gemido abafado do mesmo, o menor se encolheu um pouco, tímido, tendo o rosto tocado pela outra mão do maior, quente, interrompendo o ósculo com Lavi a procura de ar.

-Tão sensível... O que acontece se eu te tocar aqui?-

O maior começou a acariciar a entrada do ruivo, a pressionando levemente com o dedo indicador, provocando gemidos e suspiros receosos que estava adorando ouvir. Eram sons contidos, o Noah queria ouvir em alto e bom tom cada reação que causaria. –Não contenha sua voz... Eu quero ouvi-o.-

Retirou a calça e a boxer do ruivo juntas, este estava excitado demais para se encolher pelo pudor. Sem demora retirou as próprias peças inferiores e retornou a dar atenção a entrada do ruivo. 

-Tyki... A gaveta do criado mudo... Rápido.-

O moreno observou o criado mudo ao lado da cama, abriu a gaveta e encarou a grande bagunça dentro da mesma, mas algo ali já denunciava o que Lavi indicava, obsevou o olho esmeradalda com os dourados dando um sorriso sedutor, pegou o item da gaveta, um tubo de lubrificante.

-Ora ora, você já estava preparado?-

-Nunca se sabe não é mesmo?-

-Você é realmente interessante, Bookman.-  Sussurrou, a voz grave e rouca causando arrepios ao menor. Despejou o liquido pegajoso entre os dedos e os encaminhou até a entrada de Lavi que estremeceu um pouco ao sentir o adentrar de um dos dedos de Tyki, essa sensação era nova para si, o desconforto passou rápido, porém ao receber o segundo dedo em seu interior uma expressão dolorida se fez clara na face do menor. O moreno que percebeu o semblante de Lavi, tocou o membro do mesmo com movimentos de cima a baixo para distraí-lo enquanto fazia movimentos de tesoura e de vai-e-vem para acostuma-lo com a invasão.

O menor gemia com as correntes de prazer que se espalhavam em seu corpo, estava tão entorpecido que nem ao menos notou um terceiro dedo em seu interior. Tyki queria encontrar aquele ponto que faria o menor ver estrelas. Um pouco para a direita, talvez para a esquerd...

-Aahn Tyki!-

O menor ejaculou no mesmo instante, tomado pelo prazer. Lavi já estava ofegante, mas nem ao menos teve tempo de recuperar o fôlego e Tyki já o invadia novamente, dessa vez não com os dedos. Eradiferente de quando usava os dedos, maior e um pouco mais dolorido mesmo que bem lubrificado... O moreno ia devagar, distraindo Lavi da dor o enchendo de beijos e carícias, e então, quando já estava completamente no interior do menor ambos suspiraram em alívio. O noah sentia o interior do caolho, quente e apertado, queria possui-lo, precisava agora.

Começou a se mover, não lento, porém, não se movia com força, apenas o suficiente para que Lavi se acostumasse, ah, mas ouvir os gemidos do menor junto a sentir o calor do corpo, era incrível.
-T-Tyki... Mais... Eu quero mais...-
O maior acelerou as estocadas, mais rápido, um pouco mais fundo, e então começou a atingir o mesmo ponto que faria o ruivo ver estrelas. A cada estocada um gemido rouco do menor e suspiros do maior, até que ambos chegassem ao ápice, liberando os próprios flúidos juntos.
Passaram alguns minutos ofegantes, se olharam por alguns segundos, a noite seria longa para estes dois, ainda mais longa para os outros membros da ordem.

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Já fazia um tempo que Allen estava na enfermaria, aparentemente ele teria que passar ao menos esta noite por lá. O medo do albino já tinha passado, apesar de ainda sentir aquela presença estranha junto de si, um vulto sorridente o observando pelos cantos do quarto. Allen apenas o ignorava, receoso, sabia que podia acontecer algo péssimo, disseram até mesmo que Cross ia até a ordem para ajuda-lo... Aquele mestre imbecil, nunca contava nada para si até que as coisas ficassem irreversíveis...

-Allen-kun!- A chinesa exclamou chamando a atenção do albino.

-Lena..- Um sorriso cansado do albino, parecia ainda mais pálido que antes.

-Allen-kun,você está melhor? Me diga que sim.-

-Bem... Eu acho que estou sim.-

-Ai que bom Allen-kun!- A chinesa deu um abraço no garoto que respondeu um pouco dolorido pelos ferimentos, fazendo a menina se afastar e sentar na beirada da cama. –Desculpe...-

-Tudo bem... Seus olhos estão um pouco vermelhos, andou chorando ou o que?-

-Ah... Não é nada demais Allen.. Deixa pra lá.-

-Lena... Eu sou seu amigo, pode me contar.-

-Eu e o Lavi terminamos... Ele disse que ainda somos amigos mas...-

-Você mesma disse que não sentia mais o mesmo por ele. Por que chorou então?-

-Allen-kun! Também não é assim... Eu...-

-Estava com Bak não é? Devia ter dito a ele antes.-

-Allen! Como pode ser tão...-

-Insensível? Eu só esperava que isso fosse acontecer. Você mereceu.-

-...- A chinesa ia protestar, até olhar para o albino, o olhar afiado, o dourado muito mais intenso que o de costume. O sorriso estranho e o vulto atrás do albino... Os cabelos um pouco ondulados. –Esse não é você Allen-kun...-

-Do que está falando Lena?-

-Esse não é você!- A chinesa se levantou da cama um pouco encolhida, assustada. 

-Lena... Espera!- Allen parecia diferente, em segundos o olhar doce e gentil retornou, segurou o pulso da chinesa para que não fosse embora, parecia preocupado. –Eu disse algo errado, Lena?-

-...-

-Lena?-

-Não... Esta tudo bem Allen-kun. Acho que só estou cansada.-

-Devia ir dormir Lena... Está tarde.-

-Allen-kun...- A Chinesa o abraçou carinhosa, tendo cuidado para não tocar os ferimentos. –Tome cuidado e tente se controlar... Está bem? Me prometa!-

-Ahn... Farei isso. Eu prometo-

-Então está bem... Eu vou dormir um pouco. Descanse também Allen-kun.-
A chinesa saiu do quarto do albino, um pouco chorosa, não olhou para frente quando voltou a caminhar pelo corredor e esbarrou em Kanda segurando algumas toalhas, o maior nem se moveu.

-Qual o problema, hein? Já chorou bastante né?-

-Kanda... É o Allen.. Ele tá estranho...-

-É... Eu sei...-

-Eu vi alguém perto dele... Eu não sei o que era... Mas era ruim.-

Kanda afagou os cabelos da chinesa um pouco, e suspirou antes de responde-la e entrar no quarto. –Vá descansar... Só o que podemos fazer por enquanto é esperar...-

E então, Kanda entrou no quarto que o albino estava, deixaria a banheira do quarto enchendo para então dar atenção ao albino, enquanto a chinesa cabisbaixa voltava ao seu próprio dormitório, preocupada, o que quer que fosse que estava com Allen, não devia estar ali... Desejava mesmo que Cross soubesse o que fazer.
Kanda se dirigiu até o albino, sentou-se na cama e o observou com o olhar sereno, preocupado, claramente com medo do que podia acontecer.

-Está tudo bem?-

-Kanda... A Lena disse que... Eu não era eu... O que isso quer dizer? Eu sinto isso também, que tem mais alguém...-
             O japonês calou Allen com um beijo demorado, até que sentisse que este estaria mais calmo.
              -Fique tranquilo.. Você só está cansado. Venha, tome um banho e troque esses curativos.-

O Walker concordou com a cabeça, o olhar um pouco cansado, estava sonolento. Recebeu ajuda de seu amado para levantar da cama e caminhar até o banheiro, onde a banheira já estava cheia de água quente. Despindo o albino delicadamente, tomando cuidado com os ferimentos que ainda não se fechavam, e observou-o enquanto este entrava na banheira ainda com um pouco de dificuldade dando um suspiro aliviado ao sentir os músculos relaxarem com a água quente. Fechou os olhos sonolento, a face mais pálida que o usual e as olheiras claramente visíveis. Sentia apenas os toques de Kanda retirando os curativos e limpando cada ferimento. Sentia tanta falta do moreno, nem queria pensar na imagem dele “morto” em sua frente mais uma vez...

-Eu preciso disso, Allen...-

-Pare Neah...-

Quando a mão de Kanda se aproximou de seu rosto, o platinado segurou o pulso do mesmo cravando as presas rapido e sedento. Kanda se assustou um pouco com o ato, até que um novo pensamento invadiu a mente do maior: Quanto sangue Allen tinha perdido? Pena que não teve tempo de matar aquele loiro desgraçado... Queria muito esfregar a cara dele no asfalto. Enquanto pensava nisso, observava Allen beber o sangue com violência, não negava, tinha doído, o que era diferente das mordidas delicadas do albino... Observou-o melhor... Os cabelos lisos e macios agora estavam um pouco ondulados, o olhar insano, a sede de um animal selvagem... Kanda sentiu uma fraqueza repentina, Allen já tinha bebido mais sangue do que o de costume.

-Allen...- O albino parou, soltou as presas do pulso do maior como quem tinha acabado de acordar de um transe. –Moyashi... Está tudo bem?-

-Ahn... Está sim.-

-Hum...  Certo, eu vou pegar a toalha, e os curativos novos, espere aqui.-

O albino concordou e obsevou Kanda saindo do banheiro, respirou fundo, sentia-se mais calmo depois de beber o sangue do japonês... Não o tinha machucado, tinha? Abriu os olhos para observar a água da banheira, mas... Não podia ser, para onde tinha ido a água?.. De onde tinha vindo tanto sangue?! No lugar da água da banheira, a cor avermelhada e densa estava ali, Walker ficou estático, apavorado, piscou algumas vezes e a água voltou a transparência pura. Soltou um suspiro aliviado, ainda assustado levando a mão na testa.

-Alguém pare isso... Pare com isso... Pare com isso, Neah...-

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A mensagem que foi recebida por Komui era de que o voo de Cross seria atrasado, isso era um problema, aparentemente uma grande chuva de relâmpagos estava se aproximando e era um risco viajar assim, era melhor esperar do que arriscar, mas isso colocaria Allen em risco também.

-Ah, droga... Isso não é hora de ter uma chuva... Não é possível.- O chinês tirou os óculos e coçou os olhos, visivelmente cansado, era tudo tão absurdo que nem podia acreditar... Link junto de Lleverie, os relatórios que Alma fez, a possível loucura de Allen, agora o voo de Cross atrasado... –Deus nos ajude...-