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História Blood Must Have Blood - Sr. Malik será descartado.


Escrita por: flarke e cpf

Notas do Autor


hellou hellou.
demoramos pra voltar? talvez sim, talvez não, mas estamos aqui kshdks
Esperamos que gostem, uma ótima leitura a todos! sz

Capítulo 5 - Sr. Malik será descartado.


Fanfic / Fanfiction Blood Must Have Blood - Sr. Malik será descartado.

Tê-lo tão perto de mim me faz sentir minhas mãos ambicionarem agarrar seu pescoço e vê-lo perder o oxigênio enquanto as aperto. O fato de ele ter sorrido após minha pronuncia, me torna ainda mais vingativa. Como ele pode sorrir e ter em mente todas as pessoas que ele provavelmente matou? Ter em mente meu marido e minha filha? Um desgraçado desses deveria apodrecer na cadeia, eu adoraria vê-lo sofrer tudo que minha família sofreu. Sentir toda dor que eles sentiram quando esse assassino tirou sem dó a vida deles.

― Olá, seja bem-vinda a vizinhança. – ele pronuncia docemente com um sorriso enorme em seu rosto. Sorrio na mesma intensidade, fingindo que estou adorando conhecê-lo ― Oh, entre. – ele se afasta da porta a abrindo, dando espaço para que eu passe pelo portal.

Meu corpo se arrepia ao dar o primeiro passo para dentro do cômodo. Como a maioria das casas da vizinhança são iguais, não há algo de diferente que eu possa ressaltar. As cores neutras trazem uma calmaria incrivelmente assustadora para o local, porém me sinto totalmente desconfortável ao ver a escada que da acesso ao andar de cima. Não sei por que tive essa sensação, mas esse local faz-me lembrar daqueles filmes típicos de terror. Viro-me para encarar o homem que está atrás de mim e ele sorri abertamente, quase que ingênuo.

― Aceita um café, suco, água? – ele indaga andando em direção a possivelmente sua cozinha, ando vagarosamente até o sofá e hesito em sentar no mesmo ― Aliás, eu ainda não sei o seu nome. – viro-me de imediato quando o sinto perto demais, preciso controlar minha respiração, se não é capaz de ele notar que eu estou terrivelmente apreensiva em sua presença.

― Eve. – minto ― Eu me chamo Eve, e o seu é? – indago esperançosa para saber seu verdadeiro nome. Entretanto logo minha esperança vai embora ao imaginar que ele também pode mentir como eu e não dizer o nome verdadeiro.

― Zayn. – o rapaz a minha frente diz seu nome rapidamente e aponta para o sofá atrás de mim ― Sente-se Eve, trarei algo para tomarmos. – sorrio fraco e sento-me no estofado, o rapaz some da minha visão, indo provavelmente até a cozinha.

Analiso a sala peculiar e arrepio outra vez. Há algo nessa casa que me traz um medo horripilante e quase me faz querer sair correndo e me esconder. Seus moveis estão tão bem posicionados que chego a pensar que ele tenha alguma mulher em casa, sem contar que tudo está perfeitamente limpo, sem qualquer indicio de poeira. Continuo varrendo meu olhar pelo cômodo e vejo de longe um pequeno quadro com mais de uma pessoa nele. Olho para a direção da cozinha me certificando que ele não está vindo e ando rapidamente até o quadro, o observando mais de perto.

No quadro há três pessoas que logo consigo identificar como Zayn e o homem e a mulher ao seu lado com toda certeza são seus pais, pois eles se parecem impecavelmente. No lado do quadro vejo outro que tem a imagem de Zayn e dois cachorros husky siberiano, deduzo que seja os cachorros no qual Josh me falou. Ouço os passos do rapaz em direção a sala e volto a me sentar rapidamente, antes que o mesmo adentre o local e veja que não estou sentada como ele pediu, e sim conhecendo o assassino.

Ele anda até mim com uma bandeja que em cima contem duas xícaras e uma tigela com bolachinhas. O rapaz posiciona as coisas na mesa de centro e me entrega a minha xícara, agradeço e ele se senta no outro sofá e começa a bebericar seu café, faço o mesmo e sinto o gosto amargo queimar minha garganta. Estou ficando tão extasiada com essa vingança que logo que engulo o liquido escuro, penso que ele poderia ter colocado veneno em meu café, porém balanço a cabeça ignorando essa hipótese.

― Então, porque se mudou justamente para cá? – ele pergunta olhando-me com atenção, enquanto eu o encaro observando atentamente cada traço em seu rosto. Se eu realmente dissesse o porquê estou aqui, ele provavelmente me mataria em poucos segundos.

― Besteira. – o respondo ― Minha antiga residência já estava velha e se eu quisesse dar um up naquilo tudo, gastaria uma fortuna que eu não tenho – rio tentando mostrar que estou calma, e interessada em conversar mais com ele ―, então decide mudar exatamente tudo. Mudar de vizinhança e de casa, foi bem mais fácil do que eu imaginava e assim posso viver uma vida nova. – dou de ombros e beberico mais do café.

― Eu entendo, eu já me mudei varias vezes. – provavelmente, você é um assassino, não pode ficar no mesmo local por muito tempo ― Mas decidi ficar quieto por um tempo nessa casa. – ele olha ao redor e volta a olhar para mim ― É um bom lugar para morar e é incrível o fato que a grama fica bem verde aqui. – seu riso ecoa pelo cômodo, fazendo rir também, achando engraçada o que ele diz.

― Eu nunca consegui deixar a minha grama tão verde como a sua. – confesso e ele ri de minha pronuncia.

― Qualquer dia posso te ensinar o meu truque. Acredite, muitas senhoras vieram me perguntar o que eu faço para mantê-las tão verdes. – pedaços de pele humana? Com certeza vou aderir, justamente com a sua pele por baixo do meu tão verde gramado.

― Ficaria muito feliz se me contasse seu segredo. – digo sorrindo, porém logo o desfaço e volto a encará-lo.

Estou parecendo uma psicopata olhando-o desse jeito, mas eu realmente estou interessada em saber como funciona sua mente, cada movimento seu atiça ainda mais o meu lado vingativo, vê-lo e imaginá-lo gemendo de dor anima minha alma tão persistente por vingança. Minha atenção sobre ele é interrompida por um toque de celular, ele se levanta e diz que vai atender e já volto, e depois pede que eu fique a vontade. O vejo outra vez sumir do meu campo de visão e então volto a olhar ao redor.

Levanto-me do sofá e deposito a xícara de café em cima da mesa de centro, ando pelo recinto e paro novamente nos quadros que eu estava vendo anteriormente. Ando para a direita e vejo vários discos de vinil velhos empilhados um em cima do outro, e do lado deles encontro uma vitrola antiga de madeira com o nome Malik desenhado sobre a mesma. Tento me lembrar de como consigo a ligar e rapidamente me lembro, fazendo o disco de vinil rodar e a agulha o tocar para iniciar a canção.

A música eu logo identifico como Another Brick in The Wall do Pink Floyd. Minha cabeça começa a latejar ao imaginar Zayn atirando em Will e Callie sem piedade enquanto ele ouvia esta música em seus fones conectados no celular. Logo após muitas lembranças dos dois começam a ser reproduzidas e eu fecho os olhos com força, surtando com cada lembrança que tinha deles. A música parece aumentar o volume constantemente, fazendo com que tudo ficasse ainda mais melancólico e sombrio. Levo minhas mãos até minha cabeça e tampo meus ouvidos enquanto me encolho como se tivesse recebido um soco forte em meu abdômen. Dores começam a aparecer em meu corpo e começo a gritar. Por causa da dor, por causa da música psicodélica, por causa das imaginações e também, por causa das memórias, das lembranças que eu nunca vou me esquecer. Não consigo mais escutar meus gritos, porém sei que estou gritando com tudo que há em mim.

A música some de súbito e eu me afasto rapidamente quando sinto mãos tocarem meus ombros. Abro os olhos velozmente e vejo Zayn literalmente assustado com tudo que presenciou. Tenho em mente gritar dizendo para que ele fique longe de mim, porém noto que já estou sendo uma completa estranha na presença dele, e preciso me controlar na próxima vez que vier aqui, ou tentar descobrir mais sobre ele. Respiro fundo tentando me acalmar.

 ― Você está bem? – ele indaga visivelmente preocupado com minha reação com a música, assinto rapidamente e arrumo o meu cabelo, notando que devo o ter desarrumado quando surtava em frente à vitrola ― Quer um copo de água? Sentar-se?

― Não. – digo breve ― Eu preciso ir embora. Encontramos-nos outro dia, foi bom conhecê-lo Zayn. Até mais. – ando o mais rápido até a ponta na qual lembro bem o caminho.

Abro-a repentinamente e a fecho depois de ter passado pelo portal. Corro para minha casa e após adentrar, fecho a porta atrás de mim e escorrego até o chão. Abraço as minhas pernas e começo a chorar ao me lembrar de todas as memórias que ainda estão frescas em minha mente. Ouço meu celular tocar e apenas pelo toque incessante eu me assusto. Isso realmente está ficando assustador. Estou me tornando arredia e amedrontada com tudo ao meu redor depois que soube da morte dos meus dois amores. Tudo parece me fazer mal e não consigo lembrar-me quantas vezes me assustei ouvindo passos em qualquer lugar que eu estava.

Levanto-me e corro até o quarto, lembrando que lá foi a última vez que vi meu celular. O pego em cima da cama e vejo o nome de mamãe piscar várias vezes, a atendo.

― Erin, você quer me matar do coração? Estou te ligando há horas, o que está acontecendo? – ela pergunta desassossegada sem parar um segundo para respirar.

― Desculpe mamãe, eu estava resolvendo alguns problemas. Desculpe-me por te deixar agoniada, isso não acontecerá outra vez. – pronuncio sentando-me na cama.

― Espero que não ocorra novamente Erin, não mate sua mãe! – ela ordena e assinto mesmo que ela não veja ― Como você está querida? Tem tomado os remédios?

― Estou bem mamãe e não preciso mais dos remédios. – minto ― Estou completamente bem. – ouço a voz de mamãe ecoar pelo celular, no entanto não presto atenção no que ela diz, levanto-me da cama e ando até a janela que da visão total da casa a minha frente, da casa do meu alvo.

O vejo subir a escada e adentrar um cômodo que não tenho ideia do que é, sua silhueta aparece na janela e o vejo pegar luvas pretas e uma faca, posso estar delirando, mas juro que vi uma faca em suas mãos. Para que ele quer luvas pretas e uma faca visivelmente muito bem afiada? Quando vejo que seu olhar vai ser direcionado direto para mim, eu me abaixo, escondendo-me.

― Escutou Erin? – ela indaga raivosa, porque ela teve ter percebido que não estou a ouvindo ― Você não está me escutando, não é?

― Desculpe mamãe, é que estou aprendendo a fazer tricô, então não prestou atenção no que você estava dizendo. – minto outra vez e posso sentir meu nariz crescer como o do Pinóquio, de tanta mentira que estou contando ultimamente ― Tenho que desligar, mais tarde te ligo e conversamos sobre tudo o que você quer dizer ok? Beijos. – a ouço se despedir ainda resmungando e desligo o celular.

Jogo o celular sobre a cama e volto a olhar pela janela. Analiso todos os cômodos da casa a frente e tudo parece calmo, como se nenhum corpo estivesse se movimentando dentro dela, porém quando vejo a fumaça saindo pela chaminé da casa, sei que ele está lá dentro, não sei o que está fazendo, mas tenho a certeza absoluta que está lá. Sento-me no chão e apenas com os olhos visíveis pela janela, observo a casa atentamente. Isso é o que irei fazer por todos os meus dias, até saber o seu ponto fraco e sua rotina. E então, dar o toque final em tudo. Eu só me saciarei quando tiver seu sangue em minhas mãos. Nada mais, nada menos do que isso.

Sr. Malik será descartado.


Notas Finais


Esperamos que tenham goxxxxtado, amamos vocês demais, beijos e até sz


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