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História Blood Night - Ao Luar.


Escrita por: silverx4

Notas do Autor


Espero que gostem! Desde já pesso desculpas por qualquer erro, escrevi pelo celular, de qualquer forma se gostar sinta-se avontade para deixar sua mais sincera opinião.

Capítulo 6 - Ao Luar.


Vozes...varias vozes pairavam no ar.
Quando edgar abriu os olhos sentiu um vento escaldante atiçar sua palida pele. Instintivamente tentou se mover, falhou. Ate entao nao havia percebido, seus pulsos e tornozelos estavam acorrentados, sufocou um grito percebendo a pura prata ferver sobre sua pele. Seus olhos reviraram diante das chamas da grande fogueira a sua frente. Estava totalmente preso a um velho tronco. esticando-se percebeu que jessica estava igualmente imobilizada, acorrentada no lado contrario ao seu. Estava desmaiada, dos seus pulsos surgia uma fraca fumasa translucida enquanto a prata fundia-se a sua pele.
Era como um acampamento de verão, todos sentados em volta de uma fogureira sobre o luar. Mais certamente aquelas pessoas nao pareciam estar se divertido, ao contrario, enquanto alguns olhavam curiosos outros observavam do mesmo modo que um lobo observa sua presa. Mais em especial o odio parecia emanar dos olhos de uma garoto de cabelos escuros, estava ao lado de um jovem de cabelos negros, a semelhança indicava que eram irmãos.
Edgar serrou os dentes, estava totalmente desorientado, ele so queria sair dali. E de forma desesperada como que em um grito de clemencia falou:
- por favor... - a dor sobre si parecia lhe afetar os neoronios. Todos no local se entre olharam, mais foi a garota de cabelos negros que quebrou o silencio:
- um vampiro pedindo por favor? Não esta confortavel? - Ela deu um passo afrente, parou diante da fogueira. Com um movimento rapido sacou um ferro em brasas que á muito estava mergulhado nas chamas. A jovem encarou Edgar direto nos olhos, o condenou com um simples olhar, um olhar pesado de desprezo.
- ...isso deve lhe calar a boca.... - suas palavras não alcançaram o vampiro, foi um murmurio interior, mais o que chamou a atençao de Edgar foi o movimento que fez com o ferro. Pouco a pouco passou a aproximar a ponta incandescente do rosto do jovem, era com uma tortura latente. Os olhos de Edgar mais e mais se aregalavam diante da cena enquanto se debatia inutilmente. Ele estava tão apavorado que por um minuto esqueceu que sua pele estava borbulhando.
O ferro encandecente parou a quatro centimentos de seu rosto, seus olhos haviam novamente assumido uma tonalidade carmesim. Ele estava chorando, inconscientemente chorando, enquanto falava desordenamente:
- eu nao fiz nada! Nada...nada...eu nao sei se nada... - era um desespero inimaginavel, seus pensamentos estavam confusos. O calor do fogo proximo a seu rosto estava irritando seus olhos.
- jaene...- uma voz surgiu do meio dos murmurios. A endereçada deixou o vampiro de lado por alguns segundos enquanto virou-se para encarar seu irmão. Ele tinha feiçoes firmes, seus olhos castanhos estavam levemente tristes. E entao Jaene viu aquela garotinha, era Dorith, estava escondida atrás de Jack, seus olhos escuros marejados...estava assustada! Certamente tudo aqui teria sido demais para ela. diante daquilo a moça jogou o ferro devolta as brasas, fraziu o cenho em pura frustaçao.
- agora que a pequenaJaine expresou o que sente, podemos começar? - a voz surgiu junto a passos firmes. Porem certamente não era a voz de um qualquer, pois fez todos se calarem e baixarem o rosto diante de sua presença. Era um homem de cabelos levemente longos que caiam sobre os ombros, tinha uma barba rala sobre um queixo bem definido, aparentava estar nos seus trinta anos.
O homem parou junto aos irmaos jaene e jack, sorriu ligeiramente enquanto dava um tapinha nos ombros da pequena Dorith, falou com toda a segurança do mundo:
- tudo bem menina, nao vai acontecer nada.
Jack suspirou levemente repreendendo sua irmã com um modesto olhar, e ainda nao satisfeito falou em tom respeitoso para o recem chegado:
- Desculpe minha irmã senhor Cohen... nos temos uma estoria com vampiros....ent - o homem amistosamente acentiu retrucando:
- relaxe, eu intendo muito bem garoto, então sem desculpas...não é como se eu fosse um fã de vampiros tambem, está no nosso sangue afinal, é algo natural esse "odio." mais não somos barbaros.... - Cohen dirigiu seu olhar a Edgar, que estava cabisbaixo, choramingando como um animalzinho assustado.
- Jack! Solte-os, quando estiverem mais bem dispostos falarei com eles, e Jaene, se isso lhe faz feliz pode vigia-los de perto... - a garota de cabelos escuros que parecia totalmente enconformada mudou drasticamente sua expresão enquanto acentiu em positivo. Já Dorith tomando coragem, perguntou
enquanto puxava o côs da calça do homem de cabelos longos para chamar sua atenção:
- eu tambem posso falar com eles? -a menina estava realmente maravilhada pela bela moça de cabelos loiros que mais pareciam o sol. O lider se agachou levemente para dialogar com a pequena.
- claro que sim! Voce foi muito corajosa achando esses dois. enquanto Jack foi fazer o ordenado sua irmã o seguiu, estava desconfiada.
Aquela foi uma noite silenciosa e especialmente longa para Edgar, sua fome apenas aumentava, e sua dor ainda pendurava internamente.
°
Quando jessica abriu os olhos era como se tivesse retornado de um lugar escuro e frio, um tipo de limbo.
Seu corpo não reagiu de imediato, estava letargico. Ainda deitada virou a cabeça para o lado, viu Edgar a meros centimetros de distancia, estava de bruços totalmente inconciente. Ela estranhamente ficou feliz de velo novamente, por um minuto pensou ter morrido de verdade, estava sozinha naquele lugar vazio afinal. Com um movimento forçada se levantou, enquanto recuperava o equilibrio se apoio sobre os joelhos. Olhou ao redor tentando comprender onde estava. Era escuro porem a seus olhos tudo estava totalmente visivel, era um cubiculo de madeira, ou melhor dizendo o porão de alguem. Era um lugar muito bem fechado e refoçado, a luz estava totalmente bloqueada e não se via nem mesmo um feixe de luz do sol por nenhuma lugar.
A loira suspirou profundamente enquanto se agachou apoiando-se sobre um joelho, tocou no ombro de Edgar buscando disperta-lo. Porem foi inutil, era como se ele estivese no mais profundo sono, mais jessica não iria desistir...não á essa altura do campeonato.
Sacudindo-lhe com uma mao sem receio mordeu o proprio pulso com pura determinação, encharcou seus labios com o proprio sangue derramando-o sobre o rosto desfalecido do garoto. Ela não falou nada, apenas sentou-se ao seu lado esperando ele acordar, seu olhar porem era inegavelmente melancolico...

Notas Finais


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