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História Blood, Sex and Rock'n'Roll - Mas porque ela me parece tão familiar?


Escrita por: VampireFoxy

Notas do Autor


Dando uma passadinha básica em plena madruga pra postar um cap novo rapidinho.
Brigada, de nada!

VampireKisses!!

Capítulo 4 - Mas porque ela me parece tão familiar?


Fanfic / Fanfiction Blood, Sex and Rock'n'Roll - Mas porque ela me parece tão familiar?

Laura’s P.O.V

"Eu estava em um lugar desconhecido, era frio, o clima estava nublado, eu usava um vestido todo branco e caminhava descalça por uma floresta com árvores secas e desfolhadas. De repente, lá na frente parada e olhando para mim em meio a uma neblina, a avistei, .. a moça de lindos cabelos negros, pele branca e olhar intenso no qual já apareceu para mim antes em sonhos. Quando nossos olhares se cruzaram, ela sorriu de lado e sussurrou:

_ Eu estou a caminho Laura! .. eu estou chegando.

Firmei o olhar para ela, porem havia sumido. Onde ela foi?.. Olhei em volta e não a vi. De repente ela surgiu na minha frente, tinha sangue escorrendo no canto da boca, e estava com as mãos ensanguentadas e lambeu os dedos por um momento . Levei um susto tão grande com a visão dessa cena, que na tentativa inútil de fugir tropecei em alguma coisa e caí para trás, ela veio andando em minha direção rapidamente e...”

_Haaaa! – Acordei de uma vez sentando na cama em meu quarto com a respiração toda descompassada.

_ Afffy! – Bufei enquanto me jogava de volta no travesseiro com a mão na testa tentando me situar. Olhei para o lado avistando a hora no relógio que para minha surpresa não havia despertado e .. droooooga, eu estou atrasaaada.

Me chamo Laura, tenho 19 anos e sou estudante de jornalismo na Universidade de Silas. Moro no campus e dividia o quarto com alguém até semana passada, já que minha colega de quarto sumiu literalmente sem deixar rastro. Suspeita-se de que tenha abandonado os estudos, e tenha fugido com o namorado que não estudava aqui e vinha ver ela sempre. Já que ela não era muito de estudar e sim bem mais de festejar, então. Mas isso não cola pra mim, eu acho esse sumiço dela muito esquisito, ela não iria sem se explicar antes, me recuso a achar que ela não iria sem se despedir, ou buscar as coisas dela no quarto. Não éramos assim tão chegadas mas, daí a ir sem nem levar as coisas? Ok né.

Além do fato de ter sonhos com uma mesma pessoa desconhecida às vezes e não entender o porquê, eu não passo de uma típica estudante. As pessoas que eu tenho como mais próximas a mim aqui são, Perry uma estudante de Letras, sua melhor amiga e estudante de biologia Susan LaFontaine e Danny, uma veterana da Educação Física no qual já tive um lance aí mas, não deu muito certo e as coisas estão meio estranhas entre nós desde então.

Troco de roupa na velocidade da luz, me arrumo, coloco meu colar favorito, pego minha mochila, meus livros e saio correndo mordiscando uma maçã que seria meu café da manhã dado as circunstâncias do atraso.

Os corredores estavam vazios e silenciosos a não ser pelo som dos meus próprios pés literalmente correndo em direção a minha sala.

_ Droga, eu to tão ferrada! – Rosnei comigo mesma virando exatamente no último corredor que dava acesso a porta da minha sala até que senti um corpo se chocando ao meu em uma trombada que fez todos os livros que carregava nas mãos cair.

- ÓTIMO Laura! Como se você já não estive atrasada o suficiente! - Pensei enquanto pegava rapidamente os livros no chão, de uma forma desajeitada que era bem a minha cara mesmo. Observei enquanto um par de mãos com unhas pintadas de preto me ajudava. Subi meu olhar para ver quem era e um frio desceu sob minha espinha. Aqueles olhos negros me olhavam de uma forma tão, mas tão intensa, que parecia ver minha alma. A moça de cabelos escuros e roupas pretas tinha uma expressão de raiva no rosto, me reparando como se assustada sei lá, me devolveu os livros e saiu andando apressada passando a mão pelo cabelo o jogando pro lado sem dizer uma palavra. Eu hein!
              _ (Que legal, além de esquisita, é mal educada) – Resmunguei baixinho.

_ Não precisa se desculpar pela trombada, e ah eu estou bem obrigada por perguntar - Falei gesticulando pra ninguém aparentemente.

_Grrr! – Bufei revirando os olhos. Esse dia tava prometendo viu. Entrei na sala tentando ser o mais sutil possível e falhando miseravelmente já que sou um desastre ambulante.

_Que bom que resolveu se juntar a nós senhorita Hills. Sente-se e abra seu livro na página 642. – Disse o professor da primeira aula.

_ Parece que alguém teve uma noite agitada. – Disse LaFontaine com tom de ironia me zuando pelo atraso.

_ Ai nem começa LaFon, que minha manhã já começou daquele jeito.

_ Nossa, que bicho te mordeu mulher? – Disse Perry sorrindo e trocando olhares cumplices de zuação com LaFontaine. Danny só me olhava .

_ Anyway! – Continuou Perry, enquanto o professor explicava algo que ninguém prestava atenção pra variar.

_ Já está sabendo do assunto do momento?

_ Bom, acho que não né, já que acabei de chegar e bem atrasada como pode ver. – respondi de péssimo humor. As meninas me olharam de olho arregalado.

_ Affy, me desculpem.. eu realmente estou tendo uma manhã bem corrida e esquisita hoje, só isso. Continue.

_ Bom, parece que a filha da toda poderosa Reitora vai começar as aulas hoje na universidade. Estão todos em curiosidade pra saber como ela é e os rumores não param. Dizem que ela herdou o gênio difícil da mãe. – Disse Perry, e todas acenaram com a cabeça. A fama de mulher dura que a Reitora tinha era bem conhecida, a verdade é que todos tinham medo de falar com ela.

_ Ela que não venha se tretar comigo. – Disse LaFontaine. E todas caíram na risada.

_Vai fazer o que LaFon? Até parece HAHAHA – O professor nos olhou de cara feia pigarreando e nos calamos, nos olhando segurando risada.

_ Também estão falando que ela estava num reformatório, desses para jovens delinquentes, e que vai estudar aqui para mãe poder ficar de olho nela, e que desta vez se sair um dedinho da linha, a mãe vai a mandar para uma universidade católica dirigida por freiras no Alaska. – Disse Danny baixinho, falando algo pela primeira vez aquela manhã e o que ela disse chamou muito minha atenção.  

_ Há, mas até agora são rumores portanto não confirmados. Não podemos ficar a julgando. Quero muito que algumas aulas dela coincidam com as nossas para sermos da mesma sala e matar a curiosidade – Disse Perry.

Eu não falava nada, na verdade só ouvia e tentava absorver aquilo tudo. De repente pensei no fato ocorrido daquela manhã, aquela moça estranha que me olhou daquela forma não saía da minha cabeça. Óh não, sera que...    

   _ Alunos um minuto de sua atenção por favor! – Disse o professor me tirando dos meus devaneios. Temos uma aluna nova na universidade hoje, vinda transferida. Quero que todos sejam bem educados e condescendentes com ela, ajudem-na a pegar o ritmo e as matérias, ainda mais ela sendo uma novata importante. Esta é a Carmilla Karstein.

Ao ouvir o sobrenome, todos já se situaram de quem se tratava.

Foi então que ela entrou pela porta, e quão grande foi minha surpresa em constatar que era sim de fato a menina que trombou em mim mais cedo. Só agora pude reparar nela direito. Segurava um copo desses tipo de cafeteria na mão, usava um coturno, uma calça preta de couro, pulseiras, um óculos escuro preso na gola da blusa embaixo de um colete. Falando assim parece bem gótico ou rockeira fanática, mas na verdade era um estilo bem atrevido e despojado. Cabelos negros não muito longos nem muito curtos, corte desfiado, soltos e jogados de lado. Tinha uma expressão de “tô nem aí” misturado com “que tédio” no rosto enquanto o professor dizia pra entrar e se sentar. Unhas pintadas de preto e linda ... extremamente linda. Apesar do ar de “mamãe sou rebelde” que a rondava, não pude deixar de notar o olhar triste que aquela garota tinha.

Se sentou na cadeira como uma mocinha, só que não.. apoiando o pé no ferro lateral da cadeira, olhando de mau humor pro professor enrijecendo a mandíbula passando a mão no cabelo o colocando de lado com um ar de indiferença. Nada disse.

Um burburinho enorme se instalou na sala, todos comentando e cochichando sobre ela. As meninas estavam em polvorosas tirando suas conclusões. Eu apenas estava meio alheia a tudo aquilo, perdida em meus pensamentos. Porque aquela garota me fazia sentir essa sensação? Mas porque ela me parece tão familiar?

_ Espera aí! MEU DEUS, É ELA! ... é a garota que aparece nos meus sonhos!                                                                     


Notas Finais


Não tenho intenção de abandonar ou demorar com novos capítulos. A fic está "praticamente" pronta na minha cabeça, só preciso ir desenvolvendo os capítulos .. pode ser q ela seja curta ou longa dependendo do retorno que eu tiver, se eu ver que ela está funcionando ou não. Então, colem aqui comigo e convidem as zamigas 😉 rs


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