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História Blood Sweat & Tears - Fire, Pills and Darkness (Parte 2)


Escrita por: namjoongdae

Notas do Autor


Pronto, aqui está o final tão esperado.
Obrigada todos vocês que leram e gostaram. ❤

Capítulo 5 - Fire, Pills and Darkness (Parte 2)


Fanfic / Fanfiction Blood Sweat & Tears - Fire, Pills and Darkness (Parte 2)

- Sabe que tá na hora de você contar o que tinha para contar, né? - Ele dizia sorrindo e me colocando no chão.

- Sei sim e vou contar agora. - Sorri e em seguida olhei sério para ele.

Peguei suas mãos e as coloquei na minha barriga, o fiz alisar toda a mesma por cima do vestido, ele me olhou estranho e sem entender, eu sorri e disse:

- Nós vamos ter um filho, Namjoon. - Ele desfez a expressão séria e abriu um sorriso enorme, as palavras de sua boca saíram tremidas.

- Filho? - ele disse bobo. - Eu e você vamos ter um filho? AAAAHHHH HOJE É O DIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA - Namjoon se ajoelhou no chão e deu vários beijos espalhados pela minha barriga.

- Eu estou tão feliz, Nam. - eu disse sorrindo e com lágrimas escorrendo.

- Eu também estou feliz. - Namjoon me pegou no colo e me deu um beijo um tanto quanto demorado.


- Nam, vamos para casa? Você deve estar cansado, chegou de viagem hoje e ainda preparou essa surpresa toda. - eu disse enquanto ria e bocejava logo em seguida.

- Claro meu anjo... Pegue suas coisas. - ele disse e chamava o garçom com as mãos.

~ Namjoon POV'S

É este o dia mais feliz da minha vida antes do nosso casamento, ela estava tão linda, a noite estava tão linda e "SIM", ela aceitou! Acho que minha noite não pode ficar ruim, ela já estava perfeita, foi melhor do que eu esperava. Chamei garçom enquanto sorria para s/n, disse à ele que já havíamos acabado e que a conta já estava certa, me despedi e desci as escadas, pedi para levar a bolsa da s/n, eu estava bobo, havia um ser humaninho dentro da minha futura esposa, meu filho. Chegamos ao carro e abri a porta para ela, ela entrou devagar e eu parei por um tempo, vidrado em sua beleza, eu estava feliz demais.


Fechei a porta e contornei o carro entrando no mesmo logo depois, sem tirar o sorriso do rosto, olhei pra ela colocando o cinto e levei a mão até sua barriga.


- Calma, Nam. Ele não vai sair correndo daqui. - Ela ria enquanto me dizia isso, pousando sua mão por cima da minha.


- Eu ainda não consigo acreditar em tudo isso. - Me aproximo do rosto dela e a beijo com calma, voltando para meu banco um tempo depois. - Meu bem, eu vou abastecer o carro e voltaremos pra casa, tá? - Disse à ela e a mesma assentiu.


Ligo o carro e saio, seguindo até um posto de gasolina para abastecer. Chego no local e estaciono o carro, haviam muitas pessoas no local, estranho seria se não tivesse ninguém. Um homem que trabalhava no local se aproxima e eu digo o quanto era preciso de gasolina.


- Nam, eu to com vontade de comer um daqueles chocolates que vendem na loja de conveniência. Compra um pra mim? - Era impossível negar algo pra ela, estava querendo a tratar como uma rainha, do jeito que nunca tratei antes, por falta de tempo.


Verifiquei se minha carteira estava no bolso e saí do carro, dando um sorriso pra ela quando olhei pra trás. Caminhei até a loja de conveniência enquanto o carro era abastecido.

Entrei na loja e sem sombra de dúvidas eu sabia exatamente o chocolate que ela mais gostava, peguei duas barras caso ela quisesse comer mais a noite. Aproveito e pego outras besteiras para comermos também, alguns doces e latas de refrigerante. Vou ao caixa e pago tudo, pego a sacola e me viro, sem pressa vou andando até a porta, mas nesse exato momento a minha vida para, por segundos.

Um barulho que fez o estabelecimento tremer e um tremendo de um clarão, pisco os olhos e tomo novamente a minha visão, vendo tudo do lado de fora em chamas. Mais uma vez fico paralisado, tudo aconteceu tão rápido e era surreal, as sacolas nem se encontravam mais em minhas mãos e eu corri para o lado de fora, mas, eu fui tomado pela sensação de que quanto mais eu corresse, mas o meu destino se distanciava e eu só tinha um, o meu carro.


A minha mente parou, eu gritava, mas não conseguia ouvir nenhum som emitido, eu via as luzes do bombeiro, mas não ouvia suas sirenes. Meus olhos perdiam o foco e voltavam, como se eu ajustasse a lente de uma câmera. O meu corpo simplesmente parou de lutar, até que eu caio ajoelhado, tomado por um cansaço instantâneo. Passava tudo como um cena de filme, com lentidão, as pessoas correndo em desespero, tentando apagar o fogo e eu lá, estirado ao chão.


(...)


Agora aqui estou eu, ainda Kim Namjoon? Em nome, sim. Mas em alma, não mais.

Meu corpo luta mas não como naquela noite, luta para tentar me convencer a ficar. Eu não perdi uma casa, não perdi 1 milhão de dólares. Eu perdi duas vidas, uma era o amor da minha vida e a outra gerada por mim, nenhuma delas se compara a um milhão de dólares.

As pessoas me perguntam como está sendo, como que ainda depois de meses eu estou lidando com o acontecimento, e sinceramente, eu não aguento tamanho sofrimento.


Eu não consigo mais comer, beber, acordar ou dormir sem pensar nela, sem pensar no meu bebê. Eu literalmente não consigo viver, de nenhuma forma. Já fiz diversos tratamentos de psico-qualquer coisa e nada, nada me distrai, nada me faz esquecer ou me faz mudar a decisão que tomei.


Exatamente agora eu me encontro no banheiro, mais precisamente o da minha casa. Eu não saio de casa faz três dias e esses três dias não teve nada que me fizesse dormir, nem mesmo “métodos medicinais”. Eu estou perturbado, agoniado e cansado.

Primeira coisa que tentei fazer foi tomar remédios para dormir, meu desespero foi tanto que de ontem pra hoje, eu talvez tenha tomado todos os comprimidos que não tomei quando o médico mandou, e como diz a terceira lei de Newton, toda ação tem uma reação. Todos os remédios vieram pra fora, com força e trazendo o resto do resto que tinha dentro de mim.


Não tenho noção do tempo que estou nesse banheiro, eu sentei por horas, falei comigo mesmo, levantei, sentei no chão e até soquei o espelho, o qual antes me olhei e me vi totalmente branco, podendo até ser confundido com a parede, meu corpo está suado e gelado, minhas mãos cortadas sujas de sangue e no chão tem espalhadas todas as coisas que haviam no banheiro.


Eu escrevi… Escrevi uma carta para S/N com uma caderneta e um lápis que ela costumava usar dentro do banheiro e espero que ela leia.

Sinto que não posso esperar então vou ler a carta mais uma vez.

“Oi meu amor…

Faz um tempo desde a última vez que escrevi pra você.

Mas não se preocupe, eu só estava um pouco triste.

Me desculpe pelo sangue no papel, eu não estou me sentindo bem.

O médico disse para tomar meus remédios, mas eu duvido que eles ajudem.

As pessoas continuam me perguntando sobre quando você morreu e isso me machuca ao lembrar.”


Pego o lápis e volto a escrever, queria completar aquelas linhas em branco. Minha mão tremia mas sabia que tinha 1 minuto para escrever pro meu eterno amor.


“Eu ainda te amo, você sabe.

Sinto sua falta mais do que qualquer coisa.

Está difícil de terminar, porque tem sangue em todo lugar.

Eu estou indo ver você, por favor abra a porta...”


Notas Finais


Estou pensando em voltar a escrever, vocês apoiariam? Caso queiram falar comigo e me darem algumas dicas ou um empurrãozinho, me chamem no twitter @jongdaewz e digam que vieram daqui ❤


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