História Bloodied Bodies Second Season - Confusion Part.1

Pov Justin

- O  que você está fazendo aqui desgraçado? – A raiva cresceu em mim quando vi aquele homem em minha frente.

- Vim cumprir o que prometi á alguns anos atrás.

- E o que ele tem haver com isso, já que o seu problema é comigo?

- Bieber, Bieber, pelo visto você não aprendeu nada do que lhe ensinaram, não é? – Ele se aproximou. – O inimigo não ataca seu inimigo, e sim as pessoas que são importantes para ele. E o seu pai foi um ótimo alvo. – Amber apertou minha mão.

- Seu filho da puta, eu vou acabar com você. – Ia partir para cima dele, porém Amber me segura.

- Então trouxe visitas? – Henry olhou para Jones pela primeira vez. – Quem é a vadia?

- Não intere...

- Sou Amber. – Ela me interrompeu e em seguida deu um sorriso falso a Henry. Senti os olhares maliciosos sobre ela e eu não fiquei nada contente com aquilo.

Henry se aproximou dela e segurou seu rosto. Eu sabia o que ele queria. Ele queria ver se ela era importante para mim.

- Não toca nela imbecil.

- Ela é só uma vadia não é? – Ele puxou Amber para perto dele, via que ela tentava se soltar, mas ele parecia ser bem mais forte. – Ou vai me dizer que você se apaixonou por ela?

Eu não me apaixonei. Repetia isso em minha cabeça. Ela não era importante para mim.

- Solte-a. – Ele a empurrou, soltando-a.

Henry se virou e andou em direção a Jeremy.

- Você não vai mata-lo. – Ouvi uma risada alta vindo dele.

- Claro que vou. Esse velho já deveria estar morto á tempos. Não sei como conseguiu sobreviver daquele maldito incêndio. Não sei por que você ainda o mantém vivo. Bieber e sua família nojenta.

- Cale a boca.

- Não aguenta ouvir que toda sua família foi queimada viva não é? Pena que não estava lá. Pena que não morreu.

Não aguentei ouvir aquilo e fui para cima de Henry dando um soco nele logo em seguida. Ele logo se recompôs e me deu um soco, e logo já estávamos brigando.

- Parem com isso. – Eu dava chutes em Henry, o mesmo estava com o supercílio cortado e seu nariz sangrava.

- Isso é pelo Jeremy. – Chutei sua barriga. – E isso é por tudo que você já fez por minha família. – Bati sua cabeça três vezes no chão e isso foi o suficiente para ele apagar.

- Justin o que foi isso? – Amber perguntou. Meu braço doía um pouco, mas nada que não dê para aguentar.

- Preciso tirar ele daqui. Faz o seguinte, vai lá para o carro e me espera lá. – Ela assentiu e saiu.

Fui até Jeremy e o encontrei desacordado. Ele estava com o rosto todo ensanguentado, se eu não estivesse chegado, o desgraçado era capaz de mata-lo.

O peguei e o levei até o carro, onde o coloquei no banco traseiro. Entrei no carro, dando partida em seguida. Tinha que levar ele ao hospital.

- Pode me explicar o que foi aquilo? – Amber procurava por respostas. – Hein?

- Olha, eu sei que tinha dito á você que toda minha família tinha morrido, mas eu menti, e Henry queria me atingir matando meu pai.

- Justin mas...

- Toda minha família foi queimada viva pela família dele e por algum motivo meu pai sobreviveu, mas ele perdeu a memória e depois disso ficou paraplégico. E eu o tenho mantido escondido por medo de Henry ou qualquer outra pessoa querer ataca-lo.

- Mas se ele perdeu a memória como ele poderia ser uma informação útil para alguém?

- Ele perdeu parte da memória, ele ainda lembra de alguma coisa. É disso que eu tenho medo. – Disse depois de um tempo.

- Medo do que?

- Estou criando muitos inimigos, tenho medo de algum deles quererem me atacar atingindo você e seu filho.

- Nosso filho. – Ela me corrigiu.

- Estou confuso em relação a isso, não sei se sou o pai e nem sei se quero ser.

- Não acredito que você está desconfiado em relação á isso.

- Eu não sei o que pensar.

- Você não pode...

- Amber me dá licença, me deixe colocar as coisas no lugar.

Não estou preparado para isso, não sei se eu quero essa coisa que está crescendo dentro dela, não sei nem se a quero. Essa assombração está me atingindo cada vez mais.

- Me leve para casa, por favor. – Ela pediu.

Contornei o caminho para leva-la.

- Amber eu quero...

- Justin me deixa, leva seu pai no hospital, depois a gente conversa. – Ela saiu do carro e entrou.

Pov Amber

Minha cabeça estava confusa, não sabia o que eu iria fazer, eu tinha que agir, o tempo estava ficando curto.

- Que mal humor é esse gatinha. – Chaz disse assim que me viu sentando no sofá.

- Ele é um idiota.  – Me referi a Bieber.

- Ah o Bieber é mesmo. Um pé no saco.

- Que vontade de matar ele, acredita que ele está desconfiado, pensando que o filho que eu estou esperando não é dele?

- Ele só está confuso, deixe as coisas se acalmarem que você vai ver.

- Não sei o que faço. – Chaz me surpreendeu me puxando para um abraço.

- E onde Justin está?

- Ele foi levar o pai dele no hospital. – Assim que eu disse, Chaz arregalou os olhos.

- Então você já sabe? – Assenti com a cabeça. – Onde vocês estavam e o que aconteceu?

- Eu não sei direito, Bieber brigou com um tal de Henry, e esse homem queria matar o pai de Justin.

- Caramba.

- Depois ele te explica direito. Eu vou subir. – Disse e me levantei.

- Amber!

- Sim? – Me virei já que Chaz estava me chamando.

- Promete que vai ficar bem? – Apenas sorri sem mostrar os dentes e assenti com a cabeça.

[...]

Estava deitada na cama, fazia umas duas horas desde que cheguei e não tinha notícias de Justin.

Meu telefone começou a tocar.

- Alô. – Não sabia quem era, pois o numero era desconhecido.

- Amber, é você? – Gelei quando ouvi aquela voz.

- Mason?