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História Bloodied Bodies Second Season - Confusion Part.2


Escrita por: GirlPsychopath0

Notas do Autor


Boa Leitura :)

NOTAS FINAIS

Capítulo 12 - Confusion Part.2


Fanfic / Fanfiction Bloodied Bodies Second Season - Confusion Part.2

Pov Justin

Olhava a figura daquele homem na minha frente e tudo o que via era dor e sofrimento. Só de pensar que ele era a única coisa que ainda me restava me deixava um pouco para baixo. Como alguém tão sujo como a família de Henry poderia fazer algo tão mal assim para pessoas que simplesmente não tinham nada a ver com isso.

Lembro-me de minha mãe em seu último dia, ela iria visitar meus avós em um orfanato, este orfanato servia mais para uma espécie de asilo e como todo final de mês, Pattie iria visita-los. Ela não gostava que eu fosse lá, dizia que era assombrado. E por alguma coincidência meu pai também estava lá.

Parecia que tudo já estava armado, era mais um plano da família de Henry, eles colocaram fogo no orfanato, mataram todos, inclusive minha família.

Eu escondia Jeremy por que a rifa com a nossa família ainda não tinha terminado e tinha medo dele descobrir do meu pai.

Sabia que uma hora ou outra ele viria me procurar, mas não pensei que ele viria tão cedo.

- Onde eu estou? – Ouvi uma voz e Jeremy estava deitado naquela cama de hospital, ele estava tão abatido me doeu vê-lo naquele estado.

- Está no hospital. Você sabe, Henry te encontrou.

- Henry? O... O cara que...

- Esse mesmo. – Via pela sua expressão que estava assustado. Sentei-me em uma cadeira que havia ali.

- Eu não consigo me lembrar, parece que tudo o que aconteceu há minutos atrás foi simplesmente apagado. – Ele dizia totalmente frustrado com a mão na cabeça. Os médicos disseram que ele tinha batido a cabeça e levado uns bons socos na cara, provavelmente teria sido isso que ocasionou a perda repentina de memória.

- Relaxa você está bem. A enfermeira disse que você terá que ficar essa noite aqui em observação. – Ele assentiu. – Eu não posso ficar aqui, então vou pedir para que alguém fique aqui com você. – Eu odiava hospitais e também não teria paciência para aguentar Jeremy falando coisa com coisa.

- Tudo bem, pode ir, eu estou bem. – Assenti com a cabeça.

- Então já estou indo, vou chamar a enfermeira.

- Justin. – Me virei. – Depois que eu sair desse hospital eu posso ir para sua casa? É que eu não gosto muito de ficar sozinho e eu queria te contar uma coisa. – Juntei a sobrancelha, não é uma coisa muito legal de ter um ‘pai’ morando com você, ainda mais no estado em que ele se encontra.

- Depois a gente conversa sobre isso. – Disse e sai do quarto, o deixando só. Pedi para uma das enfermeiras cuidarem dele, disse que eu até á pagaria por isso, mas queria que ela ficasse do lado dele para o que ele precisasse. Feito isso sai e fui para casa.

[...]

Cheguei em casa e não encontrei ninguém, nem Amber estava por ali, o que estranhei. Tomei um banho e fiquei na sala assistindo algo banal que passava na televisão.

[...]

- JUSTIN, JUSTIN ME AJUDA. – Kat amiga de Amber entrou correndo dentro da casa.

- O que foi porra, não precisa gritar caralho.

- Você tem que ver isso, tem que ver. – Ela me puxava para fora de casa eu estava totalmente entediado com isso.

- Me solta, o que você quer?

- Justin é a Amber. – Ela disse ofegante.

- O que tem ela?

- Ela...Ela... Ai você tem que ver isso. – Ela continuou me puxando até parar em um matagal que tinha perto de casa. Não estava prestando muito atenção, mas quando olhei para frente, lá estava ela.

Ela estava com um vestido branco todo sujo e assim que ela nos viu ela deu um sorriso falso.

- Amber o que faz aqui? – Eu estava realmente assustado, ela estava toda descabelada, eu fiquei mais aterrorizado quando ela pegou uma faca no chão e começou a esfaquear a si própria.

- DESGRAÇADO, EU NÃO QUERO VOCÊ. – Ela gritava enquanto esfaqueava sua barriga. Foi ai que me dei conta do que ela estava falando: ela estava matando nosso filho. – EU TE ODEIO, ODEIO.

Ela gritava de dor, mas hora nenhuma ela parava, eu pedia para ela largar daquilo e ela somente ria. O que ela pretendia com aquilo? Sua voz estava cada vez mais perdendo o som, ela estava pálida e os movimentos com a faca, já não eram tão frenéticos.

‘papai, papai, como você pode deixar ela me matar’.

‘eu te odeio’.

‘ela me matou e agora está morrendo’.

De repente começo a ouvir essas vozes, elas começaram do nada, era uma voz de criança e dizia que eu era o pai delas. Olhei para o lado e não vi Kat. Amber agora se encontrava no chão. Coloquei as mãos no ouvido a fim de não escutar o que essas vozes diziam, mas isso piorava cada vez mais, os gritos só aumentavam.

Aproximei de Amber e seu vestido que antes era branco agora estava tingido de vermelho, manchado com seu sangue. Seu coração batia fraco, ele estava parando. Além de matar nosso filho ela se matou e me matou.

Céus, pela primeira vez eu quis chorar, pela primeira vez eu senti vontade de abraçá-la e dizer o quanto eu a queria.

- Justin? – Ouvi uma voz me chamando. – Justin pelo amor de Deus, acorda. – Fui chocalhado e então abri os olhos me deparando com Chaz. – Mano você está sonhando?

Então quer dizer que tudo isso foi um sonho? Tudo isso que aconteceu foi fruto da minha imaginação. Tudo era tão real e tão assustador.

- O que foi. – Disse a Chaz que me olhava. Sentei-me no sofá.

- Eu cheguei e me deparei com você gritando, dizendo para pararem de falar. Você estava sonhando?

- Estava mais para pesadelo. – Levantei e fui até a cozinha pegando uma cerveja logo em seguida.

- E me conta como foi isso?

- Deixa pra lá. – Disse. – Você sabe onde Amber foi? – Perguntei depois de um tempo.

- Não, acabei de chegar. Ela não está aqui? – Ele perguntou.

- Não, quando cheguei a casa estava vazia. – Ele deu de ombros.

Onde aquela garota tinha se metido?

Pov Amber

 Eu andava pelas ruas de Atlanta apressada, queria que isso acabasse logo, me recordava bem das palavras que proliferou meu irmão minutos atrás.

“– Olá irmãzinha, faz o seguinte, quero que venha até o endereço que vou te passar por mensagem, quero ter uma conversa séria contigo, não fala para ninguém e não venha acompanhada, depois não diz que eu não avisei. Estou te esperando”.

Sua voz estava diferente, e aposto que estava uma fera comigo, pois fazia um mês e pouco que vim para Atlanta e nem notícias tinha dado. Afinal, como ele sabia que eu estou na casa do Justin?

Continuei caminhando por mais meia hora até chegar ao lugar onde ele tinha me falado. Tive que vir a pé, estava sem carro e Justin estava com o dele. Quando cheguei percebi que o lugar era um pouco afastado da cidade, mas resolvi ignorar.

Era uma espécie de galpão. Nem bati, apenas empurrei e entrei dentro do mesmo.

- Que surpresa maravilhosa. – Escutei a voz de Mason. Ele vinha em minha direção. – Quanto tempo maninha. – Me abraçou, mas eu continuei intacta, ele estava estranho.

- O que você quer falar comigo? – Perguntei, queria ser rápida, já não gostei desse lugar e me arrependi de não ter trazido uma arma.

- Quero conversar. Afinal você saiu de casa á semanas e não deu notícias. Fiquei preocupado. – Ele sorriu falso. – Achou mesmo que eu não iria descobrir?

- Descobrir o que? Do que você está falando?

- Você está com o Bieber novamente não é? – Puta que pariu. – Você fugiu com ele para ajudar ele matar aquele tal de David Lewis. Achou que eu não ficaria sabendo?

- Eu não tenho que ficar te dando satisfação da minha vida. – Respondi e logo ele segurou meu rosto, o apertando.

- Claro que tem. Eu sou seu irmãozinho, esqueceu? – Ele me olhava friamente nos olhos. – Ainda não me respondeu, está com o Bieber?

Não sabia como responder aquela pergunta, nunca fomos um casal completo, a gente ficava e tal, mas ser um casal eu acho que não. Ele nunca tinha demonstrado nada que faça com isso realmente parecesse real.

- Sim, nós estamos juntos. – Menti. – E ainda estou grávida dele. – Disse sem pensar e logo meu rosto ardeu pelo tapa que Mason me deu.

- PUTA QUE PARIU. GRAVIDA? – Ele começou a andar de um lado para o outro. – Tudo, menos isso. – Ele parou de andar. – Você é uma vadia. Uma cachorra que merece queimar no inferno.

- Porque o fato de eu estar grávida afetou tanto você? Eu sou sua irmã, mas isso não significa que você deve me bater por causa disso.

- CALA A BOCA. – Ele tinha ficado alterado, nunca tinha visto ele daquela forma, ele estava vermelho, logo ele socou a parede com tanta força que pensei que ele teria quebrado alguns ossos da mão. – Você não podia engravidar dele, não de Bieber.

- Por que toda essa sua raiva com Justin. O que ele fez a você para ter toda essa raiva? – Perguntei me alterando também.

- O QUE ELE FEZ PARA MIM? VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE BRINCADEIRA. – Ele me segurou. – ELE TE TIROU DE MIM. ESSE FILHO QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO ERA PARA SER MEU FILHO, NÃO DELE. – Não me segurei e dei um tapa nele.

- VOCÊ É MEU IRMÃO PORRA. – Disse no mesmo tom.

- JUSTIN TAMBÉM É. – Paralisei quando ele falou isso.

- Como é? – Perguntei. Mason coçava a cabeça. Isso não.

- É...É...Bieber também é seu irmão...Isso! Seu irmão.

- Você não sabe nem mentir. Eu estou esperando um filho dele sim, e você só pode ter ficado louco falando que era você para ser o pai. Você está louco. LOUCO.  – Olhei bem em seus olhos e eles estavam vermelhos, provavelmente ele teria se drogado, ele nunca diria algo tão absurdo assim em estado normal.

- Vadia, eu vou quebrar a sua cara. – Ele veio em minha direção e não tive tempo nem de pensar, pois ele já tinha me empurrado, eu bati na parede e cai no chão. – EU VOU MATAR ESSE BASTARDO QUE ESTÁ AI DENTRO DE VOCÊ.

Mason estava descontrolado, ele dava chutes em minha barriga que eu tentava protege-la com minhas mãos, ele puxava meu cabelo. Eu já estava fraca, não dava para aguentar.

- MASON PARA COM ISSO. – Disse isso seguido de um grito agudo que dei por causa do belo chute que ele havia me dado.

- MASON. – Ouvi uma voz feminina o chamar e os chutes cessaram. – Pare com isso. – Olhei para ver quem era e me deparei com Maya. – Veja o que temos aqui. – Ela se agachou, ficando na minha altura. – A vadiazinha está de volta. – Ela deu um riso fraco. – Mason, amarre ela.

 Senti as mãos de meu irmão me carregar e logo ele me amarrou em uma cadeira. Meu corpo todo doía inclusive minha barriga, parecia que tinha jogado milhares de pedras em cima dela.

- O que você quer de mim? – Perguntei a Maya que estava na minha frente. Ela soltou uma risada de deboche.

- Já não está obvio? – Ela estava segurando uma faca e estava rodando a mesma, foi ai que me liguei no que ela queria e estava prestes a fazer.

Agora eu tinha medo, eu não era mais aquela garota que enfrentava tudo, eu até podia ser, mas nesse momento eu tenho medo, medo do que possam fazer com meu filho.

Eu sou uma pessoa tão ruim assim, a ponto de todos quererem meu mal?

Tudo bem que não sou a pessoa mais certa, eu já matei algumas pessoas, mas será mesmo que o que eu já fiz foi tão grave para eles me castigarem desta forma?

- NÃO. NÃO. NÃO FAÇA ISSO MAYA EU TE IMPLORO. PODE FICAR COM JUSTIN, MAS MENOS ISSO, MEU FILHO NÃO. – Eu gritava descontroladamente.

- Você realmente acha que eu estou preocupada com Justin? Eu quero é acabar com esse filho que você espera. Quero ele morto. – Eu comecei a chorar. – Crianças me estressam, ainda mais quando vem de uma vagabunda como você.

- EU NUNCA FIZ NADA DE MAL PARA VOCÊ. – Escutei seu riso.

- Ah não? Se esqueceu que antes de você chegar era eu que estava com Justin? Você o tirou de mim, você acabou com tudo o que eu tinha. E agora você vai pagar por isso. – Ela sorriu.

Vi Maya pegar uma fita e colocar na minha boca, eu queria acabar com ela, mas as cordas e meu corpo dolorido me impediam de fazer isso. Comecei a me mexer quando vi que ela se aproximava com a faca em direção a minha barriga.

- Quem sabe você ainda não encontra com seu filho? No inferno. – Ela afundou a faca na minha barriga. Eu arregalei os olhos, e comecei a gritar meio sem jeito. – Se eu escutar algum barulho vindo de você vai ser pior. – E novamente ela afundava a faca em meu corpo.

Por mais que eu tentasse me mexer, parece que a dor só aumentava eu queria gritar, queria impedi-la, ela estava matando meu filho, mas eu não podia fazer nada, talvez seria esse o meu destino.

[...]

Não tinha mais sangue á escorrer, eu estava fraca, tinham me furado de todas as maneiras possíveis e eu simplesmente fiquei calada, exatamente como ela pediu, nenhum som saiu de minha boca.

- O que você vai fazer com ela? – Escutei alguém dizer. Eu tinha desmaiado, e preferi que eles pensassem que eu ainda estava desmaiada.

- Joga ela no mato, no lago, sei lá, faz o que você quiser com essa vadia. – Senti alguém me pegando. Eu estava fraca, não sei quanto tempo eu ainda iria aguentar. – Faz o seguinte, deixe-a na porta da casa do Justin. Essa vadia já está morta mesmo. – Senti meu corpo sendo carregado e logo ele foi jogado em algo macio, seria o banco do carro, talvez.

[...]

Tudo estava escuro, meu corpo foi jogado em algo duro, era como se fosse o inferno. Era como se eu fosse um saco de pancadas onde todos podiam fazer o que quisessem comigo. O fim estava próximo para mim e eu sabia disso.

- Amber? – Senti alguém me chamar, mas já era tarde de mais, eu já tinha apagado.

Pov Justin

Ainda estava em casa, esperando aquela vadia chegar, o que já estava me desesperando, pois faziam algumas horas que tinha chegado e até agora nada dela.

 - Ouviu isso? – Perguntei a Chaz.

- Isso o que mano?

- Esse barulho. – Estranhei, jurei que tinha ouvido alguma coisa cair no chão.

- Não. – Me levantei e fui até a porta. Quando a abri dei de cara com uma das cenas que eu nunca na minha vida desejaria ver.

- Amber?

Amber estava jogada no chão com seu corpo todo ensanguentado, ela tinha umas marcas de mão em seu rosto. Levantei sua blusa que era de onde mais tinha sangue e me assustei.

Ela estava toda cortada, como se estivesse sido esfaqueada, logo me lembrei de nosso filho.

- CHAZ. – Ele veio correndo. – Me leva até o hospital, ela está morrendo. – Chequei sua pulsação e ela ainda estava viva. Rapidamente peguei ela e fui até o carro.

Ver ela daquele jeito me partiu o coração. Ela não se mexia e quase não respirava.

- Amor, tá me ouvindo? Fica bem, eu vou cuidar de você. – Dei um beijo em sua testa. Ela estava destruída. Eu ia acabar com quem tinha feito isso com ela, pode anotar.

Senti um aperto na minha mão, Amber tentava sussurrar alguma coisa, mas ela não conseguia.  Era exatamente como tinha sido no meu sonho.

- Amor, fica calma já estamos indo para o hospital. – Ela estava nos meus braços enquanto Chaz dirigia.   

- Eu...eu...te....te amo. 


Notas Finais


AAAAA QUE CAPÍTULO FOI ESSE????
Pessoal quarta eu volto com mais um capítulo para vocês.
Espero que tenham gostado

LEITORAS FANTASMAS, COMENTEM!!!!


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