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História Bloodied Bodies Second Season - Save Me


Escrita por: GirlPsychopath0

Notas do Autor


Tradução do cap.: Me salve/ Salva-me
Olá amigos, tudo bem com vocês?!!!!!
Boa leeitura..

NOTAS FINAIS

Capítulo 20 - Save Me


Fanfic / Fanfiction Bloodied Bodies Second Season - Save Me

Pov Maya

Abri meus olhos e percebi que nada daquilo foi um sonho, eu estava deitada em uma escada que tinha por perto, não sei como consegui me desamarrar e chegar até aqui.

Sentei-me e olhei minha situação. Minha perna estava toda ensanguentada, tinha chovido então meu corpo estava todo coberto pela terra molhada, estava sentindo nojo de mim mesma.

Consegui levantar e me apoiei na parede para poder andar, afinal, estava mancando e um de meus braços estava dolorido, o tiro que Amber me deu foi de raspão, mas mesmo assim estava doendo.

Lembre-me de matar aquela vadia depois.

[...]

Já tinha se passado horas que eu estava tentando chegar em casa, não sei onde estou, somente sigo para frente.

Já perdi as contas de quantos minis desmaios eu tive, não comia nada há horas, meu estômago está quase comendo meus próprios órgãos. Já cheguei até me arrastar para poder conseguir chegar em algum lugar. Meu corpo já não está suportando, meus pés estão todos machucados, pois eu estou descalça.

Estou andando por uma estrada totalmente desconhecida.

“O seu maior castigo vai ser você conseguir sair dai e chegar em casa. Realmente espero que você não sobreviva.”

Lembrei-me da fala de Amber. Ela tinha razão. Tenho certeza que aquela cadela me levou para um lugar bem distante.

Cheguei próximo á uma árvore e encostei na mesma, sentando logo em seguida. O dia estava claro, mas o tempo estava totalmente escuro, sentia que logo iria ter uma chuva bem forte, e eu não queria estar ali para ver o que vai acontecer.

[...]

- Moça, moça acorde, por favor, acorde. – Senti alguém me balançando, e abri os olhos. – Minha nossa senhora. O que aconteceu com você menina?

Era uma mulher, nunca tinha á visto, seu olhar era de espanto, eu deveria estar mesmo um caos para ela direcionar aquele olhar a mim.

- Não sei, eu...

- Vamos, eu te levo para minha casa, está vindo uma tempestade e você não pode ficar exposta assim. Vem. – Ela disse e logo estendeu sua mão para eu me levantar. – Minha casa é perto, logo chegamos lá.

A senhora segurou em minha cintura e me ajudou andar até chegar em sua casa.

- Conte-me o que aconteceu com você. – Ela disse quando tínhamos acabado de chegar. Sua casa era simples, mas era bem bonita.

- Não me recordo muito bem, mas acho que fui enterrada viva.

- MEU DEUS. – Ela gritou. – Por deus, isso é pecado! Gloria a ele que você está viva. – Sorri sem mostrar os dentes. – Depois conversamos, agora vá tirar toda a sujeira de seu corpo, pode usar o meu banheiro se quiser. Você precisa descansar.

Assenti realmente eu precisava muito de um banho e algumas boas horas de sono.

[...]

- Posso usar seu telefone? – Perguntei á senhora e a mesma assentiu. Precisava ligar para Jayden.

Já tinha tomado banho, dormido e já tinha comido alguma coisa. Tinha feito até alguns curativos em meu braço e minha perna. Agora eu só queria ir embora para casa.

- Alo.

- Jayden, sou eu, Maya.

- Onde você está? Estou lhe procurando há dois dias.

- Dois dias? – Perguntei. Eu não tinha ficado esse tempo todo desaparecida. Ou tinha?

- Sim, faz dois dias que você não dá as caras, quase que eu coloco a polícia atrás de você.

- Vem me buscar, por favor.

- Onde você está? – Perguntei a mulher o seu endereço e logo passei as informações á Jayden.

- Já estou indo.

- Não demora, por favor. – Ele sussurrou com um “tá” e em seguida desligou.

Enquanto esperava Jayden, conversava com a senhora.

- Você ficou tanto tempo em minha casa e nem perguntei o seu nome. Como chamas?

- Maya. Você é...

- Bianca. Lindo nome. – Sorri como resposta.

Ficamos conversando até escutar um buzina. Olhei pela janela e era Jayden.

- Chegou minha hora. Muito obrigada, por tudo. – Ela me abraçou e logo em seguida já estava dentro do carro de Clark.

- Me conte tudo. – Ele disse enquanto dirigia.

- Foi sua filha que fez isso.

- Amber?

- Sim, ela chegou em minha casa e começamos a discutir e desmaiei. Quando acordei estava em uma cova. – Ele começou a rir.

- Não rir. Quase morri por causa daquela desgraçada.

- Ela realmente passou dos limites.

- Eu vou acabar com ela.

- Não vai não. Você vai ficar quietinha no seu lugar.

- Mas... – Ele me interrompeu.

- Mas nada, isso é para você aprender. Ela vai sofrer as consequências, mas não por você. – Cruzei os braços e fiquei calada até chegar em casa.

Pov Amber

Estava sentada em uma calçada. Estava toda suada. Depois que aquelas vozes saíram de minha cabeça eu vi o que eu tinha feito.

Não suportava a ideia de que eu quase a matei. Se ela ainda estiver viva é milagre, por que no outro dia em que eu fiz aquilo, caiu uma chuva que se ela estivesse exposta, acho que não aguentaria.

Depois que a deixei, fiz o pior. Matei muitas pessoas, quebrei seus pescoços, cortei seus membros e até arranquei a cabeça de uma.

Agora eu estou aqui sentada, ainda sinto o cheiro de sangue em minhas mãos, ainda as vejo ensanguentadas.

‘Se mate’

Esta noite não consegui me deitar, as vozes estavam em uma sintonia muito profunda, elas estavam me deixando louca.

Minha cabeça estava barulhenta, como se fosse o intervalo de uma escola. Eram várias vozes, algumas eu conseguia identificar, já outras, não.

Eu estava ficando totalmente maluca.

E eu não tinha ninguém para me ajudar a segurar isso, estava somente eu, lutando contra todos os demônios que residiam em mim.

Meu telefone começou a tocar, logo atendi.

- Alo. 

- Amber.

- Pai?

- Que milagre você me chamar assim, fico lisonjeado. Mas eu quero ter uma conversinha com você.

- Po... pode falar.

- Não posso falar por telefone, esteja em sua casa, logo passo ai.

- Tudo bem. – Desliguei o telefone, não relutei para que ele não fosse até minha casa, talvez eu queira mesmo conversar com ele.

[...]

- O que você quer? – Perguntei assim que Jayden entrou.

- Você foi bem malvada desta vez hein?

- O que eu fiz? – Perguntei enquanto eu o via observar a casa.

- Você passou dos limites. De tudo o que você fez isso foi o pior!

- Ter enterrado Maya? – Ele assentiu. – Tem certeza que foi eu que passei dos limites?

- Tenho certeza.

- Ah claro por que pra vocês matar um feto e estuprar alguém não é nada de mais, quase enterrar alguém viva é muito pior. Não é mesmo?

- Não quero saber.

- Quer sim. Vocês são um bando de hipócritas, cansei de ser pisoteada por ela, eu até fui boa, a deixei viver, mas e quando era eu? Ninguém me defendia.

- O que você fez foi errado. Você está louca.

- Sim foi errado, mas eu faria de novo. Por que eu odeio todos vocês.

- E foi pensando nisso que o papai resolveu tomar alguma providencia em relação a você.

- Do que você está falando? – Estranhei, Jayden pegou seu telefone e digitou alguma coisa.

- Não é de hoje que seu comportamento não está sendo um dos melhores. E para você não perder mais o controle, você vai se tratar.

- Me tratar?

- Sim. Vai ir para uma clínica psiquiátrica, ou melhor, para o hospício.

- Não, eu não vou para esse lugar. – Me assustei quando entrou dois homens de branco e vieram em minha direção. – VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO.

- Papai só quer o seu bem. – Eles me seguraram, eu tentava sair a qualquer custo.

- EU TE ODEIO.

- Podem leva-la. – Eles começaram a me arrastar, eu tentava sair dos braços deles, mas eles eram bem mais fortes que eu.

Consegui me soltar deles depois que dei uma mordida no ombro de um, mas foi em vão, porque rapidamente eles me pegaram e me colocaram forçadamente dentro da van...

- Psicopata, esquizofrênica já espancou, matou e roubou pessoas, suspeita de homicídio... – A mulher lia a ficha enquanto os mesmos homens me seguravam. A mulher dizia coisas que eu nem ao menos sabia o que era. Aposto que Jayden colocou milhares de coisas a mais para eles me manterem aqui. EU NÃO SOU LOUCA.

- Moça, aquele homem não é nada meu, as coisas que você disse não tem nada haver comigo. Deixe-me ir, por favor.

- Você só vai embora quando tivermos certeza que você está curada, querida.

Comecei a chutar algumas coisas que tinha na sala, joguei cadeira, chutei e esmurrei qualquer coisa que via. Não queria isso, não merecia isso.

Eles conseguiram me pegar e prenderam meu braço.

- Levem-na para a sala 301, ela vai ficar em uma sala sozinha, pela sua ficha é perigoso deixa-la com os outros pacientes. – Seguidamente os homens me levaram para a tal sala.

 Eles me jogaram dentro daquela sala.

- Moço, por favor não me tranque aqui, me deixe ir, NÃO. – Esmurrei a porta, mas nada adiantava. Eu estava sozinha ali.

[...]

Olhei para mim e eu estava horrível. Tinha colocado um vestido branco largo daqueles de hospício, eles acabaram de me dar um remédio, nem perguntei o que era e para que ele servia. Apenas deitei na cama que tinha ali.

O quarto era todo fechado, havia um pequeno banheiro, uma cama e uma pequena escrivaninha toda encardida. Tinha também duas câmeras.

Eu estava perdida, se antes minha vida estava uma merda, imagine agora.

Eu não podia ficar ali. Quanto mais sozinha eu ficava, mais as vozes me atormentavam.

Estou com medo. Medo de não aguentar.

Medo de não sobreviver á isto.

E se a morte for o melhor caminho?

Essa pergunta entrou em minha cabeça.

Eu não sou louca, eu apenas sou uma menina que com 19 anos que já sofreu tudo o que tinha pra sofrer.

Sinto que estou pagando pelos meus pecados agora.

Eu preciso de um salvador para curar a minha dor

Quando eu me tornar o meu pior inimigo.

Espero que esses pecados acabem logo, pois eu não vou aguentar muito tempo aqui.

“A diferença entre o louco e o psicopata é que o psicopata faz as coisas em plena consciência, mas sem nenhuma emoção, e o louco faz as coisas sem consciência devido ao excesso de emoções”.

Ana Crws


Notas Finais


HELLLOOU

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