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História Bloody School Of Fate - Chamas vivas


Escrita por: Chocoleto

Notas do Autor


Volteiii do massacre!!
Gente que prova do capeta foi aquela?! (enem) meu gsuis. Vou ter que voltar no local de prova para pegar de volta a minha esperança (O.O)...
Mar bem! Deixa de sofrencia e bora continuar com a bagaceira da minha fic! Aqui estoi! Como sempre, irei postar todas as quartas feiras e já que eu não tenho tortura diária para interferir (estudos) eu posso postar MESMO e sem falta! Tutis,tutis,tutis!
Oi para os que acabaram de chegar! Obrigada de verdade! E avisando que eu não me importo com comentários e essas coisa de puchar o saco do escritor ( até por que eu não sou muito carismática e já me conscientizei em aceitar isso... é a vida :B ) kkk sério, escrevo por que eu gosto e quando eu parar sera por tédio ou falta de ideias... Mar de todo jeito vocês são incríveis!

Capítulo 7 - Chamas vivas


Fanfic / Fanfiction Bloody School Of Fate - Chamas vivas

       Encarei os meus pés que estavam bem no inicio da linha de fogo --- observando faíscas vermelhas e elétricas dançarem como em um curto circuito. O universo com toda certeza não estava indo com a minha cara e por coincidência, o fogo estava adquirindo propriedades nunca antes mencionadas na história da física ao subirem ligeiros e intensos sobre as cortinas que enfeitavam o salão, e dispersarem-se bem  como uma manada de búfalos --- Ligeira e imponente, consumindo tudo a frente.

       Me aproximei intrigada das chamas. O vestido azul se abrindo ao meu redor quando comecei a me agachar e encarar pequenas formas dançantes se moverem acesas pela extensão da linha de fogo. Suas cabeças alaranjadas como a representação perfeita de um tufo de fogo, acentuadas por pequenos olhinhos avermelhados e com sorrisos endiabrados que gargalhavam uns para os outros --- Entusiasmados pelo inicio de uma festa agora ainda mais tumultuada. Uma pequena cabecinha se virou a tempo de ver minha boca aberta e se curvou em uma saudação ligeira, antes de rebolar e dançar para longe e incendiar o piso sobre o seu caminho.  

     Estremeci com a representação cortez e com os risos que no momento eram possíveis de ser ouvidos ecoando sobre o lugar.

--- Ei, você está bem?

      Me voltei para o olhar preocupado do modelo mascarado e forcei um sorriso despreocupado. Não estava com nem um pouco de vontade de contar sobre os pequenos capetas endiabrados que tinham começado um verdadeiro atentado terrorista. A minha pegadinha com o vestido da Chlóe parecia uma brincadeira de criança se comparado a todo esse desastre de chamas vivas e risonhas.

--- Eu poderia estar melhor --- Adimiti com um sorriso divertido, minha marca legendária em momentos assustadores.

        Aceitei sua mão para me levantar e encarar tudo aquilo de perto. Alguém tinha tentado jogar agua sobre os pequenos seres que haviam começado a consumir uma das pequenas tendas do salão, aparentemente cego para as pequenas coisas sorridentes que se penduravam ali, bem a sua frente, mas.. parece que não havia surtido nenhum efeito, e ele acabou com algumas pequenas labaredas furiosas direcionadas aos seus cabelos escuros --- esquivando-se a tempo de não ser queimado e ficar completamente careca.

--- O quê..?! --- exclamou ao observar o meu raio de visão e observei chocada que eu não era a única pirada da noite --- Estou enlouquecendo, ou o próprio fogo esta vivo e querendo nos torrar?!

--- Adoraria poder dizer o contrário --- Respondi --- Mas as evidencias estão bem na nossa cara. Só espero não ser abordada por restras terrestres do lado de fora.

        Ele me encarou me lançando um olhar cheio de significados e logo percebi que eramos os únicos embasbacados e parados no mesmo lugar.

--- Acho melhor sairmos daqui.

--- Eu concordo com você --- Respondi adiquirindo um certo temor na voz --- Mas não antes de encontrar meus amigos e me certificar que estejam em segurança.

--- Eu te acompanho --- Afirmou como se não existisse uma pergunta.

      Revirei os olhos sobre sua proteção masculina mas não podia negar que dois trabalhariam melhor do que um e que minhas amigas eram muito imprevisíveis para serem encontradas em um mesmo lugar. Acenti e logo percorremos o salão em busca de seus paradeiros. As chamas se expandindo em intervalos irregulares e concluindo de tostar o topo e as bainhas das tendas e o piso de tecidos que dificultavam nossa passagem. Tomamos cuidado com os tecidos tremulantes do teto que intervalo após outro, eram fatiados por linhas de fogo e caiam em chamas sobre os lenções das mesas --- expandindo um mundo cheio de calor e gritaria.     

      Passamos de passos cautelosos para corridas apressadas e quase fomos esmagados por um grupo de festeiros amedrontados --- escapando por um triz de nos encontrarmos amassados sobre o piso.

--- Não têm de quê --- disse ele, satisfeito por me enlaçar e me puchar de encontro ao seu corpo e longe do perigo de ser pisoteada a segundos atraz.

--- Não comemore tão cedo --- me afastei envergonhada e com a respiração entrecortada, me obrigando a ficar longe do seu corpo atlético --- seu heroísmo pode nem mesmo ser reconhecido se morrermos esta noite.

        Começamos a nos mover quando percebemos que o fogo estava começando a ficar mais denso e a fumaça a enegrecer os tecidos mais claros do teto. Concluindo de nos deixar mais sobrecarregados e temerosos com  relação a permanência ou não permanência dos indivíduos que planejávamos salvar. Eu estava começando a achar que os únicos que necessitariam de ser resgatados seriamos nós dois. “Os heróis que quase morreram” séria uma manchete muito satisfatória e bombástica nos jornais de Paris.

--- E se eles estiverem lá fora? --- Perguntou ao atravessarmos as pequenas cortinas negras que nos lavariam a pista de dança, antes eletrizante. Suas poucas luses acesas apenas para clarear o local.  Ouvindo pequenas batidas desgovernadas sobre os fundos ---  Alguém não desligou o som da bateria.

--- Não --- Escutei com mais atenção. Aguns gritos abafados seguidos de algumas tocidas exasperadas --- Esse som é muito mais desesperante.

      Segui em frente, desesperada. Os sons nos guiando para uma porta azul cobalto, interditada por uma fechadura do lado de fora.

     Acabava de destrancar a porta quando Alya jogava os braços ao meu redor. O medo sendo logo preenchido pelo alivio de encontrar todas as minhas três amigas. Jasmyn com o vestido rasgado e molhado sobre o naris, acompanhada com Jesminny encolhida abaixo das várias pias do banheiro.

--- Graças a Deus! --- Exclamou Alya sobre o meu ouvido em meio de um abraço apertado, sentindo suas lagrimas molharem minhas bochechas. --- Eu sabia que você iria nos procurar.

   Afastei-a com um sorriso atrevido

--- Nunca é tarde de mais para salvar alguns desafortunados.

   Alya respondeu com um sorriso aliviado e logo notei o interesse das meninas em encarar o meu lindo acompanhante mascarado. Os olhares migrando-se de mim para o garoto despreocupado apoiado de braços cruzados sobre a porta em uma pergunta silenciosa e muito bem feita ao meu ver. Até podia notar um sorriso satisfeito deslizar do meu acompanhante sem nem mesmo virar para observa-lo.

--- Quem é esse ai ? --- Jesminny foi a primeira a abrir a boca e vendo como ela ficou entusiasmada eu quase podia ver um relance de inveja por ter começado a namorar antes de mim.

--- Alguém muito enxerido que eu terei o prazer de apresenta-las quando estivermos fora daqui --- respondi determinada a silencia-las. Nem mesmo eu sabia quem era ele ou mais precisamente; o que ele era para mim. Perguntas complicadas como essa, poderiam ser respondidas quando assegurássemos nossa sobrevivência.  

    Escutei passos silenciosos a minhas costas e logo o garoto loiro de olhos verdes gritantes estava ao meu lado.

--- Afinal de contas, quem prendeu vocês aqui?

--- Quem... --- Começou Jasmyn analisando seu porte atlético --- Aquele demônio dourado estava procurando por um garoto “absurdamente lindo” quando decidi-o que era melhor nos ocultar de sua visão.

--- A Chlóe?! --- Exclamou de olhos arregalados e o pânico e reconhecimento em sua voz me deu um certo desconforto, embora eu não devesse me sentir assim já que nos encontrávamos no meio de um furacão de chamas vivas. E o medo de perdermos alguém eli era muito maior e mais real do que espinhas em um dia de aula.

--- Se serve de ajuda, antes de sair ela nos contou que subiria para o primeiro andar --- disse Jesminny começando a ruer as unhas antes perfeitas

--- Agora sem querer acabar com este reencontro feliz mais já acabando --- Alya se aproximou aflita--- é melhor darmos o fora daqui!

--- Está bem --- Respondeu ele decidido --- Irei lá em cima, tentem seguir pelo corredor da direita. Esta menos consumido pelo fogo e tomem cuidado para não respirar muita fumaça.

       Embora falasse para todas nós, pude sentir seus olhares intensos e fixos sobre mim --- certificando-se que eu iria seguir suas instruções. Todas assentimos e o seguimos para fora da sala de luses eletrizantes, nos separando dele por meio de um “boa sorte”

--- Agora vamos nessa! --- Alya me puchou pelo pulso, guiando nosso pequeno grupo pelos caminhos menos afetados pelas chamas, embora aquilo fosse quase impossível. Levando em conta que haviam se passado mais de uma hora, e aquelas coisas nas chamas eram muito mais eficientes em consumir uma tenda em segundos. Eu mesma tinha constatado isso. A imagem do garoto de poucos minutos atraz, refletil em um tipo de possa de sangue e chamas cintilantes, me obrigando a me voltar para a Alya e obrigala a diminuir as passadas apressadas.

--- Eu não posso ir agora... --- consegui dizer.

--- Como é? --- Alya arregalou os olhos, totalmente descrente.

--- Eu tenho que subir – Respondi ansiosa a paciência não era um dos meus fortes.

--- Esta tão desesperada assim para salvar a Chloé?

--- Sim e Não.. O.. o garoto --- Gesticulei apontando tímida para cima.

--- Você vai morrer por causa de um garoto?!

--- Eu não vou morrer! --- Exclamei irritada

--- Vai sim! E eu não vou deixar--- Disse ela determinada. As gêmeas a nossa frente escutando a comoção e dando uma parada súbita para observar-nos indecisas sobre seguir adiante ou me amordaçar.

--- Não Alya! --- desvencilhei-me de suas mãos --- Eu vou subir. Tenho que ajuda-lo e ter certeza que ele vai ficar bem. Eu fiz este caminho quando estava procurando por vocês. Eu vou ficar bem. Confie em mim --- Observei Alya engolir em seco e assumir uma posição defensiva mais era claro que ela não tentaria me obrigar a segui-la e sorri agradecida por isso --- Se ela quiser dar meia volta --- avisei as gêmeas ao nosso redor --- A apaguem e a arrastem pelos cabelos. Me ouviram bem?

        As gêmeas assentiram confiantes e eu retribui sua lealdade com um sorriso satisfeito ao observa-las arrastarem uma alya nem um pouco satisfeita com o rumo que as  coisas estavam tomando. Acenei confiante e subi ligeira para o primeiro andar. Observando o fogo brilhar e cintilar no suor da minha pele.

          Levantei uma jarra d’agua sobre a cabeça, me dando mais resistência sobre o calor infernal e terminei de umedecer um lenço bordado --- largado sobre a mesa e prendendo-o sobre meu naris. Buscando o garoto loiro de minutos atraz. Senti algo sobe minhas costas e me virei apreensiva não havistando nada além de mais fogo e mais risos maldosos ecoando sobre as paredes e tecidos em chamas. Entretanto, após fitar um mesmo ponto por muito tempo, logo pude notar uma pequena tremulação avermelhada. Estreitei os olhos e observei olhos azuis cintilantes tomarem foco e me observarem arregalados.

--- Você ainda está aqui?

        Voltei meu olhar para a voz a minhas costas e quando me voltei para o mesmo foco de visão de minutos atraz, tudo tinha sumido e retornado ao ponto inicial da “normalidade”, embora eu duvidava e muito que isso poderia se alastrar sobre este imenso furacão de doideira que eu me encontrava. Então completamente aturdida e seriamente refutando que eu estava ficando louca encarei o garoto loiro, erguendo duas garotas desacordadas sobre o braço.

--- Chloé e Sabrina? --- Constatei apreensiva

--- Elas estão bem. --- sorrio --- Você anda muito preocupada com as suas arque inimigas não é mesmo?

--- So não desejo que as minhas “arque inimigas” morram aqui. Podemos travar uma luta mais emocionante e justa lá fora. E... bem... tudo isso meio que foi minha culpa -

--- Não foi sua... foi minha --- Pensou ele e eu pude jurar que notei uma pequena lembrança tremular sobre a sua cabeça. Algo como eu o empurrando no salão de baile para que não me beijasse. Algo nem um pouco perto da realidade. Eu fui meio que sugada para longe dele, mas sobre a vida e a revelação amorosa, eu preferia salvar as minhas próximas descendências.

--- T-tá bom é toda nossa, agora vamos logo --- apresseio escutando estilhaços de madeira no teto. --- Não vai demorar pra que as chamas levem o teto abaixo!

Corremos até o andar de baixo e eu tombei de cara no chão --- voltando a cabeça para o que se encontrava bem abaixo de mim.

--- O meu deus! --- Arregalei os olhos e a minha respiração ficou entalada na garganta.

--- o que foi? --- ele deu meia volta. Preocupação estampada em seus olhos.

--- Alguém morreu?

       Lágrimas queimaram em meus olhos, quando apreensiva, observava-o se abaixar e sentir o pulso de uma garota que eu reconheci no mesmo instante. Seus longos cabelos ruivos brilhando alaranjados pelas diversas luzes infernais a nossa volta, os olhos fechados em um sono profundo e forçado por um talo vermelho vibrante em sua testa, que corria até o lado de sua cabeça. Não grande demais para drenar seu sangue mais assustador o bastante para me deixar apreensiva. Eu não era muito fâ de biologia ou ciências da humanidade mais tinha cérebro para ter a certeza que pancadas na cabeça poderiam ter consequências imutáveis em um ser humano.

--- Não --- Sorrio para ela --- Ele está apenas desacordado.

         Dei um passo para tráz, as mãos no peito como se eu tivesse levado um tapa de realidade e um Alien estivesse estatelado bem na minha frente.

--- É um garoto?! --- Abaixei o olhar temerosa, esperando que mais alguma coisa extraordinária nascesse do individuo. Algo como um chifre e um rabo, mas ele continuava lá, estatelado no chão e com algumas merchas ainda imóveis sobre a boca carnuda como se estivesse sido surpreendido por um ataque sorrateiro. Com toda certeza era um garoto. Não tinham nem peito para comprovar o contrário. Eu nem sabia como infernos eu o confundi com uma garota.

--- Sim, e pelo que parece é bem pesado

--- Ok  você vai conseguir levar as duas sem graves problemas --- Falei já me agachando para apoiar o “garoto” em meu ombro, passando seu braço em meus ombros e me levantando com dificuldade --- Eu .fico. com. Este. Outro peso morto.

    Terminava de equilibrar o seu peso com o meu, quando finalmente notei que o garoto mascarado estava muito determinado em me encarar.

--- O que foi? --- Resmunguei erguendo o olhar.

--- Nada --- Deu de ombros --- só acho que seria melhor se eu te ajudasse...

--- Ah claro Super-Homem, assim que você puder levar 3 toneladas e correr como o the Flash. Por que se ainda não percebeu, estamos ficando sem tempo aqui dentro.

--- Eu poss..

        Lhe enviei um olhar que era pura impaciência e descrença e me apressei a sua frente. Guiando-nos em meio aos lugares menos afetados pelas chamas. Tendo êxito em enviarmos para o ar frio e aconchegante do lado de fora.

        Várias pessoas haviam se empilhado em meio a grama, abraçando familiares e agradecendo a Deus por ninguém ter virado churrasquinho esta noite. Me certifiquei de encontrar o meu pequeno grupo de amigos sobre um canto mais afastado, enquanto eram examinados por um casal de supostos médicos de plantão e que eu percebia --- faziam várias perguntas a todos eles. Claro, fomos quase os ultimos a sair daquele enferno e teríamos um estoque absurdo de fumaça em nossos pulmões.

         Me dirige até eles, preocupada com o meu acompanhante de cabelos em chamas e guiando mais duas “arqui-inimigas” desarcordadas. Dei uma pequena olhadela sobre o ombro e sorri satisfeita ao notar que a rainha dourada estava sendo carregada como a um saco de batatas. O meu outro acompanhante de heroísmo me sorrio travesso quando nossos olhares se encontraram e então, corei tremendamente e me foquei no caminho, desviando dos outros festeiros arruinados pelo atual show de chamas vivas, parando somente quando avistei o casal de médicos.

          A mulher me observou inquieta enquanto eu deslizava a trementa surpresa da noite: O garoto que parecia uma garota e que aparentemente tinha uma rachadura na cabeça em direção ao único colchão confortável da ocasião: A grama.

--- Encontrei-o desacordado quando... --- Nós voltávamos de um heroico ato de suicídio. Claro que eu não podia falar isso. Eu já tinha uma ideia dos sermões que eu levaria quando chegasse em casa e apesar de toda a minha irresponsabilidade eu não estava afim de acrescentar mais estes a minha lista. 

--- Tentávamos salvar a nossa pele --- Olhos verdes sorriram para mim, como se entendesse o que eu estava pensando --- encontrei essas duas quando estávamos saindo de lá. Poderiam, por favor verificar se estão bem?

        A mulher sorrio de forma amável para o meu acompanhante, lindo e mascarado, aparentemente caída de amores para o seu olhar e modos cavalheirescos. Evitei de revirar os olhos diante aquela cena e me concentrei em retirar um enorme mercha avermelhada do rosto do lindo rapaz desacordado, observando suas belas feições angelicais. Agora não me era nenhum mistério o modo em que o tratei como se fosse uma garota. Ele era lindo, mas de uma forma delicada e etérea e eu podia me conscientizar de que não era nenhuma tapada por têlo considerado uma garota.

         Tocár sua pele me trazia uma pequena sensação de conforto e alegria, embora eu não soubesse o motivo, mas ainda tinha medo do rasgo em sua testa e rezei para que não se forma-se nenhuma cicatriz.

         Sorri gentilmente ao notar sua respiração e logo comecei a me assustar quando sua pele começou a se esquentar em contato com a minha pele. Arregalei os olhos e logo senti um forte aperto em minha mão. Tomando inconscientemente alguns outros reflexos e segurando o pulso do mascarado de olhos verdes --- Assustada Voltei minha atenção quase que imediatamente as duas outras revelações da noite: Duas sáfiras cintilantes, tão claras e tranquilizantes como as águas do cáribe e que causavam um efeito absurdo com relação as madeixas cor de fogo que se derramavam sobre a grama ao seu redor.

 --- O que...? --- Perguntei confusa enquanto sentia um estupor anuviar meus sentidos e deslizar obre minhas articulações e subir para a minha cabeça. O garoto ao meu lado, que tinha o pulso enlaçado sobre a minha mão estremeceu com o contado repentino e logo observei um sorriso lupino se desenhar sobre os lábios rosados do garoto esparramado no chão e que continuou a me fitar até o momento em que fechou os olhos e soltou minha mão.

 --- Quê? --- O garoto de olhos verdes me encarou entrigado, quando por fim encarou minha mão firme sobre o seu pulso. Agarrando-o como a um bote salva-vidas.

--- Me desculpe... --- Consegui dizer e me afastei, ainda bebâda sobre a sensação de segundos atraz e evitando seu olhar preocupado sobre a mascara escura.         

       Já um pouco distante e dispensando a companhia dos meus amigos, logo fui puxada por uma mão insistente e percebi a visão desesperada de meus pais, ainda em trajes de dormir.

      Sabine me abraçou com tanta força que eu duvidei que iria partir as minhas costelas.

--- Como você pode quebrar a nossa confiança e quase morrer em uma festa clandestina?! --- esbravejou Tom raivoso a frente da minha visão periférica. Preocupação e raiva desenhando suas feições em algum tipo de mistura nem um pouco amistosa devo dizer.

         Emgoli em seco e me obriguei a demonstrar uma expressão de pura incredulidade e confusão. Afinal de contas eu sai de um forno e apesar de tudo eu ainda era uma vitima.

--- Tudo bem.. --- Percebendo que eu estava a ponto de chorar , Tom cariciou meus cabelos fédidos de fumaça --- Você vai nos explicar assim que voltar. Está bem?

          Acenti um pouco sem palavras e Sabine finalmente se sentiu satisfeita em me abraçar e verificar todos os pontos do meu corpo, ainda intactos.

--- Nos queríamos te consolar um pouco, assim que o filme terminou e quando subimos... --- Sabine segurou um choro --- Você não estava lá. Descemos apreensivos e escutamos o rádio dizer que uma festa estava sendo consumida pelas chamas nesse exato momento. O que você acha que nós sentimos quando escutamos uma coisa dessas Marinete!? --- Perguntou-me apreensiva, a voz se erguendo em favor de sua preocupação --- Eu quase...

       Desmanchou-se em lágrimas e Tom a abraçou com força.

--- Ela esta bem querida.

       Observei-os sentindo uma culpa enorme e me estapeando mentalmente por haver de causar tamanha frustração e preocupação para os meus pais. E quando eles se instabilizaram o suficiente para sorrirem aliviados para mim --- enlacei-me com o braço de minha mãe sobre meus ombros e os segui. Ignorando os olhares interventores do garoto loiro de olhos verdes em minha direção. Forcei uma piscadela e lhe enviei uma resposta subliminar ao nosso próximo encontro.

          Eu só não sábia que este dia iria demorar tanto...


Notas Finais


Ficou longo paca@# mar tá valendo por que se eu fosse continuar com a narração dessas "lembranças catastróficas da Mari" isso istematicamente me renderia ums belos recheios de salsicha, então eu coloquei tudo ai.
Tá perfeitoo! liendoo..kk
A imagem já ta pronta só falta dar vida (pintar)


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