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História Blue Eyes - Algo parece estar diferente


Escrita por: h20escrevendo

Notas do Autor


Oiieeeee!!!
Gente eu amei os comentários do capitulo anterior!!! Vocês são demais!!!
Mais um capitulo. Espero que gostem!!!
ENJOY!!!

Capítulo 28 - Algo parece estar diferente


POV Nico.

Fui recobrando a consciência lentamente, não sabia exatamente que horas eram, eu não queria me mexer, onde estou esta aquecido e confortável. Abro meus olhos e dou de cara com o rosto adormecido de Will, o resto de sono que eu tinha se evaporou e minha mente só se concentrava em Will.

Não sei exatamente quanto tempo se passa enquanto observo Will dormir. Eu ainda estava surpreso com os acontecimentos da noite passada. Eu nunca tinha feio aquele tipo de coisa e me surpreendi com o quão intenso foi e os sentimentos que eu tinha por Will só intensificavam ainda mais as sensações que eu sentia. me sinto corar só de lembrar do que havia acontecido na noite passada.

Eu não acreditava que realmente estava namorando Will, tudo o que esta acontecendo é tão surreal, estou até com medo do tamanho da felicidade que estou sentindo. Acaricio o rosto de Will querendo aproveitar essa sensação de paz e conforto, lentamente eu vou caindo no sono novamente.

POV Will.

Eu acordo ao sentir Nico se aconchegar mais perto de mim, abro os olhos devagar tentando espantar o sono aos poucos, ao conseguir abrir os olhos completamente olho para baixo para Nico que agora me abraça pela cintura e tem o rosto aconchegado em meu peito, parece estar tendo um ótimo sonho.

De repente escuto meu telefone tocar e não querendo que isso acorde Nico estendo a mão para o criado mudo que fica logo do lado da cama de Nico onde eu havia posto meu celular ontem a noite e atendo rapidamente para que pare de tocar:

— Alô. — atendo.

— Posso saber onde você esta? — me pergunta a voz de meu pai ao telefone me assustando.

Eu devia ter checado o identificador de chamadas, mas agora é tarde demais. Suspiro desanimado:

— Espere um minuto. — digo a meu pai.

— Não se atreva a me deixar esperando! — ouço ele dizer antes que eu coloque o celular de volta no criado mudo.

Tento me desvencilhar de Nico o mais delicadamente possível para que eu não o acorde no processo, me levanto devagar e tenho sucesso em não acordar Nico, aparentemente meu travesseiro é um bom substituto de mim, sorrio ao olhar para Nico, mas me apresso em pegar uma muda de roupa da minha mala, minha escova de dente e meu celular para ir ao banheiro onde espero que ninguém escute minha conversa. Tranco a porta do banheiro e volto a por o telefone no ouvido:

— Pode falar. — digo.

— Como ousa me deixar esperando? — pergunta, mas não parece tão bravo quanto normalmente é, eu detecto um singelo tom de alivio em sua voz.

— O que você quer conversar comigo? — pergunto ignorando sua pergunta.

— Eu liguei para a faculdade e me dissera que você não estava lá. Quando eu disse para você não vir pra casa não quis dizer que você saísse para Deus sabe onde pra fazer Deus sabe o que! Onde, em nome de Hades você se enfiou?

Isso é tão estranho. Será que Apolo estava preocupado comigo:

— Estou na casa de um... amigo. — digo ainda não querendo contar a Apolo sobre estar namorando.

— Espero que você não tenha passado a noite toda bebendo. — diz em tom de bronca.

Rio mesmo não achando graça em nada:

— Eu não bebo há anos Apolo. — digo.

Não o chamo de pai, porque neste momento chego à conclusão de que esta na hora de parar de fingir, de fingir ser uma causa perdida para chamar a atenção do meu pai e também porque a próxima vez que o chamar de pai será quando ele merecer ter esse titulo:

— Francamente Will. Eu não sou estúpido! — diz e parece estar levemente balado não sei se é porque não o chamei de pai.

— Não foi isso que eu disse.

— Então você sabe muito bem que eu sei que bebe. Todas essas festas que você vai. Todas essas estas que você mesmo deu...

— Não dou nenhuma festa e nem vou a uma festa há mais de seis meses. E eu não me recordo de você em nenhuma dessas vezes ter me visto bêbado e o porquê disso é que eu nunca fiquei bêbado Apolo.

— Me diga onde você esta que vou te buscar. — diz.

Isso me surpreende. Apolo geralmente fingia que eu não existia sempre que estava em casa:

— Pensei que não quisesse passar vergonha na frente dos seus sócios. — digo.

— Eles foram embora ontem. Você pode voltar pra casa. — diz.

— Nossa! Muito obrigado por essa gentileza Apolo! — digo com sarcasmo demonstrando toda a amargura que sentia em relação as sua maneira de agir comigo — Mas eu acho que vou deixar essa passar.

— Não me desafie Will. Me diga onde esta! — exige.

Respiro fundo sabendo que se fosse “mal criado” e o desafiasse era bem capaz dele me achar e me arrastar pra casa e eu não queria que nada estragasse meu fim de semana com Nico:

— Olha. Eu não sei se eu ter saído da faculdade te deixou preocupado e essa é sua maneira de demonstrar, mas eu estou bem aonde estou e vou voltar pra faculdade inteirinho na segunda feira. Então eu agradeceria se você... Ficasse onde esta e me deixasse onde eu estou. Por favor. — peço.

Apolo fica em silencio ate que responde bruscamente:

— Faça como quiser. — diz e desliga.

Franzo a testa. Isso foi Apolo aceitando algo que eu disse? Eu sei que ele não foi nenhum pouco educado comigo, mas alguma coisa parecia estar diferente.

Me arrumo lentamente enquanto analiso a ligação tentando entender tudo que se passou durante ela. Tomo um banho rápido me troco, escovo os dentes e saio do banheiro. Encontro Maria na cozinha. Ela me vê e sorri pra mim:

— Bom dia! — diz sorridente.

— Bom dia. — digo.

— Eu estou preparando o café da manha. Você poderia acordar Nico? Acho que você vai ter mais sucesso que eu. Ele é quase impossível de se acordar no sábado, mas acho que você consegue. — me pede esperançosa.

— Sim. Vou acorda-lo. — digo.

— Will antes disso. Pode vir aqui um segundo? — me pergunta fazendo sinal para que eu me aproxime.

Me aproximo de Maria e para em frente ao balcão que tem na cozinha, esse balcão separa a cozinha da sala de jantar, Maria esta do outro lado do balcão:

— Precisa de algo? — pergunto.

— Eu só queria te agradecer. — diz sorrindo pra mim.

— Me agradecer? — pergunto confuso.

— Ter encontrado você foi a melhor coisa que podia ter acontecido a Nico. Ele foi sempre tão fechado e nunca fez amigos. Então ter você aqui... Bom, é a primeira vez que Nico traz alguém pra casa. E eu estou muito feliz que ele tenha alguém. Entende?

— Sim.

Maria parece satisfeita:

— Muito bem. Pode ir acorda-lo.

Vou para o quarto e fecho a porta a trancando para o caso de Maria resolver espiar, Me aproximo da cama onde Nico continua agarrado ao meu travesseiro, ele esfrega o rosto contra o travesseiro como se sentindo o meu cheiro, respiro fundo tentando conter as reações do meu corpo. Depois do que havíamos feito ontem eu queria muito mais, entretanto eu teria que ir devagar com Nico. Um passo de cada vez.

Me inclino em direção a cama pondo meus braços ao redor da cintura de Nico e começando a beijar seu pescoço, Nico geme manhoso parecendo não querer acordar, mas ao mesmo tempo esta apreciando os beijos, distribuo uma trilha de beijos que vai ate abaixo de sua orelha:

— Will. — suspira Nico sem acordar.

Sorrio. Estaria Nico sonhando comigo? :

— Nico. Acorde. — sussurro em seu ouvido.

Nico se arrepia todo, ele se vira na cama em minha direção, me afasto um pouco e me sento no chão ao lado da cama, meu rosto fica frente com o de Nico, passo a acariciar seu rosto esperando que ele abra os olhos:

— Nico. Acorde. — sussurro novamente, meu rosto bem próximo ao de Nico.

Ele abre os olhos devagar e demora a registrar a cena a sua volta, quando ele está totalmente desperto e se da conta de nossas posições ele se senta bruscamente na cama:

— Que... Que horas são? — pergunta meio atordoado.

Rio ao me levantar do chão e me sentar na beirada da cama ao seu lado:

— Ainda é cedo. Sua mãe esta preparando o café da manha e me pediu pra te acordar.

Nico olha pra mim:

— Você já tomou banho? — pergunta.

— Sim. Por quê? — aproximo meu rosto do de Nico roçando meus lábios nos deles mantendo meus olhos em constante contato com os dele, ergo minha mão esquerda e acaricio sua bochecha — Queria se juntar a mim? — pergunto em um sussurro.

Nico imediatamente fica vermelho e vejo que sua respiração se acelerar. Nico me olha com desejo. Arrasto minha mão esquerda até a nuca de Nico e avanço pra frente dando um selinho demorado em Nico, depois passo a beijar sua bochecha, minhas mãos se direcionam a sua cintura, dou vários beijo em seu pescoço o que causa cosquinhas em Nico e o fazem rir:

— Pare. — diz rindo tentando se afastar dos meus beijos em seu pescoço.

Volto a lhe dar um selinho:

— Vá tomar um banho que depois do café da manha vamos sair pra comprar a tinta pra pintar seu quarto. — dou outro selinho não conseguindo resistir, já havia me viciado na sensação de ter os lábios de Nico junto aos meus e Nico não parecia se incomodar com meu vicio.

— Ok. — diz.


Notas Finais


Então gente, vocês estão gostando da historia? Acham que esta muito meloso ou algo do tio?


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