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História Blue Eyes - Capítulo Único


Escrita por: Miss_Darkness

Notas do Autor


Essa é a primeira vez que escrevo, espero que gostem.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Eu corria pela floresta desesperada meus pulmões doíam, minhas pernas estavam quase sem forças, mas eu não podia parar. Ele estava se aproximando.
As lágrimas já caiam de meus olhos em cascata, minha visão estava embaçada, não conseguia ver nada em minha frente, mas eu precisava correr.
Eu sabia em meu ínfimo, se ele me alcançasse seria meu fim. 
*********************************************************************************************************************************************************Despertei assustada, corri os olhos pelo quarto a procura de algum perigo, nada. Notei apenas alguns instantes depois que estava chorando e minhas mãos estavam trêmulas.
Respirei fundo.
Fui em direção ao banheiro e lavei o rosto, já era a quarta vez naquela semana que tinha aquele mesmo pesadelo, acho que isso explica esse roxo ao redor dos meus olhos.
Tomei um banho e me vesti, encontrei minha capa vermelha pendurada na porta minha avó dizia para deixá-la ali, para que eu nunca esqueça de vesti-la quando sair pois, aquela capa me protegia.
 Ao sair do meu quarto notei o silêncio que estava em casa, todos dormiam. 
Olhei no relógio 4:50 da manhã, não é atoa que está esse silêncio. 
Fui para a varanda ver a neve cair, sempre gostei de neve achava magnifico o formato dos flocos. Nesse momento cai um floco em meu rosto, sorrio e olho para a lua amanhã ela estará cheia. 
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Fui ao vilarejo comprar ingredientes para minha mãe, ela estava fazendo algumas coisas para que eu levasse a vovó que estava doente.
Eu ficaria alguns dias com ela e depois minha mãe assumiria o trabalho. 
Ao chegar em casa, coloco as coisas na mesa e começo a ajudá-la a preparar tudo.
_ Não acredito que ela adoeceu novamente. Disse ela
_ Eu não acredito é no fato dela morar bem na floresta, por que ela não vem morar conosco?
_ Aquela casa foi onde ela morou com seu avô, ela sente que se sair de lá estará o abandonando.
_ Isso é até bonito de certa forma. Dei risada e minha mãe me acompanhou.
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Eram 19 horas e tudo estava pronto e numa cesta.
Eu sairia logo após o jantar, eu e minha mãe esperávamos apenas meu pai chegar.
A lua estava cheia e brilhava de um jeito maravilhoso, escolhi um bom dia para ir na casa de vovó graças ao brilho da lua não teria que andar pela floresta no escuro. 
_ Estou em casa! disse meu pai assim que chegou. Corri até ele e lhe dei um abraço, eu sou muito apegada a meu pai não sei explicar porque.
Logo todos fomos jantar.
_ Tome cuidado no caminho até a casa da sua avó, não vá ficar andando pela floresta e se perder! -- disse minha mãe.
_ Mãe, eu conheço a floresta como a palma da minha mão.
_ Sua mãe tem razão, não se esqueça que apesar de tudo você está numa floreta e florestas são traiçoeiras. -- disse meu pai.
_ Eu tomarei cuidado, fiquem tranquilos! 
Ao fim do jantar eu peguei a cesta com as coisas e me despedi dos meus pais.
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 Ao chegar a entrada da floresta me arrepiei, e não foi de frio. Aquele sonho surgiu em minha mente e o medo me assolou.
E agora?
Olhei para a lua e pedi forças a ela, minha avó precisava de mim.
Entrei na floresta e a cada barulho que escutava meu coração acelerava.
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Já estava andando na floresta a muito tempo, já eram quase 21h, não sei ao certo onde foi, mas errei o caminho. Não encontrava a colina onde ficava a casa de vovó.
O fato era estava perdida.   
Tinha começado a chover, a consequência disso? Estava muito frio e a lua tinha sido encoberta por nuvens.
Agora estava no escuro, perdida e com frio, dá pra ficar pior?
Quando eu menos espero um relâmpago ilumina o céu e em seguida um trovão.
Me assustei.
Mas não por causa disso.
Novamente outro relâmpago iluminou o céu e eu vejo... olhos azuis brilhando na noite.
Fiquei estática, algo começou a se aproximar de mim.
 Então o vi, um homem alto, de cabelos negros e incríveis olhos azuis. Em um segundo ele estava á minha frente sorrindo.
Seus dentes eram afiados, estranhos não pareciam... humanos, mas ele era lindo.
_ O que faz aqui minha pequena? Me perguntou com aquela voz aveludada que me arrepiou.
_ E-Estou indo para a casa da minha avó! -- Tudo em meu corpo me mandava correr, mas aqueles olhos me prendiam. 
Ele sorriu novamente.
_ E onde fica a casa dela? -- ele me perguntou, seus olhos percorriam o meu corpo... famintos.
_ Nas colinas, me desculpe mas eu preciso ir. -- Comecei a andar.
_ As colinas ficam para o outro lado pequena, você está perdida não é? Deixe-me ajudá-la. -- Ele estendeu a mão e começou a se aproximar de mim, eu comecei a andar para trás, até minhas costas baterem em uma árvore.
Ele chegou perto de mim, pegou uma mecha do meu cabelo levou até o nariz e cheirou. 
_ Não se preocupe,está tudo bem-- Disse olhando no fundo dos meus olhos e me estendendo a mão novamente.
Eu peguei a mão dele.
No momento em que fiz isso, eu senti que aquela tinha sido a pior decisão da minha vida.
Ele me puxou me fazendo ficar mais próxima e envolveu minha cintura.
_ Não se preocupe, eu não vou te morder! -- Ele sorriu mais uma vez e eu fiquei corada com aquela proximidade e abaixei a cabeça.
Ele pegou o meu queixo e me fez olha-lo.
Por um momento, achei que ele fosse me beijar.
_ Mas se bem que uma mordidinha não teria problema, não é? -- Disse ele tirando meu capuz e se aproximando do meu pescoço.
Quando eu percebi o que estava acontecendo o empurrei e sai correndo.
Foi quando notei que aquilo era igual ao meu sonho que comecei a chorar.
O que eu faria agora?
Olhei para trás.
O que eu vi me fez soltar um grito guturual.
Um lobo... enorme... de olhos azuis.
Eu comecei a correr com todas as minhas forças.
Eu sentia a presença dele bem atrás de mim. Olhei para trás novamente e cai de cara na neve.
Naquele momento eu soube... acabou.
 Quando levantei meu rosto e olhei para trás lá estava ele.
Ele me virou e subiu em cima de mim, acariciou meu cabelo e sorriu.
_ Você é tão linda! Sinto muito ter que  fazer isso. -- Disse ele olhando no fundo dos meus olhos e me dando um beijo.
O beijo era salgado devido as minhas lágrimas e calmo.
Após isso ele desamarrou meu capuz e se aproximou do meu pescoço.
_ N-não, por favor! -- Eu disse numa tentativa falha de lutar pela minha vida.
Ele olhou novamente em meus olhos e em seguida para a lua, que até esse momento eu não percebi que brilhava novamente. 
Ele apertou meus pulsos.
Olhei para ele atônita... antes eu tivesse ficado de olhos fechados.
Ele virou um lobo.
Suas garras estavam fincadas em meus pulsos, ele olhou firmemente para mim antes de morder meu pescoço.
A última coisa que eu vi, foram lágrimas caindo de seus olhos.    


Notas Finais


Muito obrigada a todos que chegaram até aqui. XOXO


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