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História Blue Lake - Vai ficar tudo bem.


Escrita por: Gabyskay

Notas do Autor


2 cap, espero muito que gostem <3

Capítulo 2 - Vai ficar tudo bem.


Fanfic / Fanfiction Blue Lake - Vai ficar tudo bem.

 

‘’ Monstro

Como eu deveria me sentir?

Criaturas ficam por aqui

Olhando através das janelas

Naquela noite ele a enjaulou, machucou e a quebrou.

Ele se esforçou mais perto e então ele a roubou

Pulsos roxos e então seus tornozelos

Dor silenciosa

Então aos poucos ele viu que os pesadelos deles eram seus sonhos ‘’

Eu não entendia, mas eu amava essa música, de um jeito inexplicável, ela me trás uma sensação boa, eu entendia seu significado, mas não sabia o porquê.  Minha mãe havia me mandado mensagem avisando para me comunicar com Troye para saber que horas ele chegaria em casa, mas não entendo toda essa preocupação, ela sabia que horas ele costuma chegar em casa, mas talvez ela só esteja preocupada, afinal Troye é o primeiro mais novo, e eu sou a segunda mais velha, ela é realmente uma mãe coruja, e eu não a culpo por isso, ela nunca deixou de ser uma boa mãe e a agradeço por isso, nunca nos faltou nada. Mandei uma mensagem ao Troye.

‘’ Aya: 3

Troye? Que horas você chegará em casa? Mamãe está preocupada e eu também! ‘’

Mandei a mensagem. E ao menos nem chegou em seu celular, uma aflição tomou de conta do meu modo de pensar, não poderia ter acontecido algo grave com ele, eu posso ter uma ataque cardíaco, Troye é muito dócil para sofrer. Haviam se passado duas horas, e nada de chegar à mensagem, eu não estava conseguindo pensar em nada, queria tacar o celular na parede, o nervosismo tinha me dominado, odeio ficar assim, e o pior que nem sabia como falar para a mamãe. De repente escuto o telefone da casa tocar, tremendo vou atender tentando suprimir os suspiros longos e se acalmar, pigarreio e atendo.

— A-alô?- digo com a voz tremula

 —É da casa dos senhores Caulfield? – Perguntou um homem de voz máscula

—Sim... O que houve?- já preocupada, mudo o tom de voz.

— Me desculpe senhorita, fizemos o possível. mas... - Disse ele suspirando por fim

 —O que houve? – pergunto mais uma vez, tremendo.

— Senhor Troye está internado no hospital, as explicações só serão dadas se comparecem ao hospital, lá tem todos os registros do acidente, até mais. – O homem desligou em minha cara rapidamente

Dou um grito ensurdecedor de raiva e agonia, eu tinha medo dele morrer, desde criança ele apresenta problemas de saúdes, não sei o que pode acontecer, mas isso era a pior noticia que já havia me dado.

Horas Depois

Eu e a minha mãe já estávamos no hospital, na sala de espera, esperando eles nos chamarem, eu segurava firmemente a mão de minha mãe, ela chorava muito e eu não suportava ver isso, enquanto decido lhe abraçar, vejo uma sombra conhecida em um canto do corredor, faço um pouco de esforço e vejo pupilas negras me encarando e um sorriso calmo, dou um sorriso retribuindo, mas o meu era fraco, logo o dele se desmanchou e Tate apareceu em minha frente, observando a cena, cruzou os braços e parou para me analisar.

— O que houve Aya? – perguntou de um jeito calmo

 —O Troye... -  digo baixo, mas minha voz soou mais como um sussurro

Ele abaixou-se e me abraçou, sem perceber a presença de minha mãe continuou a me abraçar.

 —Vai ficar tudo bem com ele, eu juro. – Disse ele me reconfortando e limpando as lagrimas que rolavam em minha bochecha

Seu jeito era tão magnifico, era único e tão sincero. O jeito em que ele se importa comigo, posso dizer que ele é como um melhor amigo, mesmo eu nutrindo sentimentos fortes, é uma pena que ele nunca os percebeu.  Já havia se passado meia hora,  e logo quando decido envadir o quarto de Troye com Tate, os médicos chegaram e chamaram primeiro a mamãe para ir ve-lo, enquanto me mandaram tomar um ar lá fora para me acalmar, Tate achou melhor eu ir sozinha que ele tinha que ir ver seu paciente lá dentro, não fazia ideia de quem era, mas achei que ele não quisesse que eu soubesse quem era. Saindo de dentro do hospital, dou umas voltas pelo quarteirão e encontro um rapaz de cabelos negros e pele branca e um estilo sombrio que me chamou a atenção na esquina do quarteirão, um rapaz sentado na calçada, sozinho enquanto fumava um cigarro com gosto, parecia que aquilo era como a sua vida, ele tinha que tomar de conta. Por impulso resolvi ir até ele tragar junto, era uma ideia maluca, mas não me importava. Chego em seu lado já sentando e observando seus traços diferentes dos que eu já havia visto.

 —Vai ficar ai parada me observando ? Posso pensar que você é algum tipo de psicopata. – Diz ele com um um tom meio irônico.

—Vou, e isso é errado ? – retribuo brincando, sorrio de canto

 —Repetindo, posso pensar que você é uma psicopata. – Diz ele tragando mais uma vez e soltando uma argola de fumaça

—Não me importo. – Digo sorrindo, rio de leve

 —O que faz aqui ? 01:00 da manhã? Corajosa.- disse ele por fim e finalmente me encara por olhos

 —. . .

Fico calada após aquela pergunta, não queria me abrir com um estranho, me levantei rapidamente suspirando.

— Tenho que ir, nos vemos por ai.

Ele assentiu com a cabeça e voltou a tragar seu cigarro. Corri até o hospital e entrei desesperada para ver como Troye estava, chego lá e encontro mamãe me olhando com aquele ar aliviado, sorri já sabendo que ele estava bem, mas quando chego perto dela ela muda sua reação para aflição, já não estava entendendo mais nada.

— Filha.. Troye está bem. – Disse ela sorrindo novamente, mas logo mudava sua reação para pensativa – Mas os médicos disseram que ele andará de cadeiras de rodas a partir de agora. – Uma lagrima já escorria em sua face

Por impulso a abracei sem pensar, era doloroso saber disso, o Troye era um menino sonhador, que queria ser tão livre quanto uma borboleta azul, a sua vida mudaria a partir de agora.

 '' Monstro

Como eu deveria me sentir?

Virar os lençóis para baixo

Assassinar os ouvidos com a renda do travesseiro

Há uma banheira cheia de moscas brilhantes

Banhar em querosene

Suas palavras tatuadas em suas veias ‘’ .

To be continued...


Notas Finais




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