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História Blue Magic - O Incio


Escrita por: S2LunaS2 e morgabao

Notas do Autor


Cheeeeegueeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii *poff*
-- viu quem manda correr enquanto conversa --
Cala a boca u.u
-- chata --
bem antes que a desagradável ai comece a me interromper tenho um novo lindo e maravilho.... que que era mesmo?
-- fanfic ¬¬ --
a é isso mesmo
eu e meu amigo Mike Otaku decidimos criar uma fanfic juntas.
onde a chloe é um peixe.
--SEREIA !!!--
não precisa gritar, eu não sou surda sua mal educada.
-- surda vc não é, mas esquecida ai é outra história --
escuta aqui sua.... por que estamos brigando mesmo ?
-- Você estava falando da nova fanfic que esta fazendo com o mike-- " dai me paciência"
aaa é, então gente espero muito que vocês gostem =^.^=
kisssuuuuussss

Capítulo 1 - O Incio


Em uma noite escura e quase sem lua, um navio pesqueiro partia do porto de Arcadia Bay. Graças à escuridão da noite e a calmaria do oceano, ninguém poderia ver que os tripulantes daquele pequeno navio usavam macacões de segurança e máscaras de gás.

Já bem afastados da costa, podia se ver o seu carregamento sendo retirados do porão do navio, enormes barris amarelos com uma caveira negra pintada em seu centro, com habilidade de quem já havia feito esse serviço muitas vezes, a tripulação começou a despejar o conteúdo dos barris no oceano.

Embora essa tarefa já fosse rotineira para a pequena equipe do navio, dessa vez seria diferente. No fundo do oceano, escondidos da humanidade, uma cidade que apenas poderia residir nos sonhos mais loucos e fantasiosos dos marinheiros mais loucos e estranhos. Uma enorme cidade escondida em meio aos corais residia o sonho que muitos marinheiros apenas diziam ter visto em sua imaginação: sereias.

Um enorme palácio residia no centro da cidade. Nele a rainha Serena se encontrava deitada em sua cama, sua pele outra hora cheia de vida agora permanecia pálida e amarelada, enormes olheiras cobriam seus olhos enquanto que inúmeras feridas percorriam o seu rosto, ao lado de sua cama o rei Tritão permanecia segurando a mão da esposa, desejando com todas as suas forças que sua esposa não levada para longe desse mundo.

Sentindo seu coração pesar, enquanto a tristeza tomava seu peito o rei se pôs a lamentar.

Foi apenas uma questão de segundos em que ele havia se afastado.

 Sua amada havia subido para a superfície querendo ver o luar, enquanto o mesmo a acompanhava, ele não pode ver o que se aproximava.

Serena subiu a superfície querendo ver o luar, seu marido como sempre atendeu aos desejos de sua esposa. Ele não podia deixar sorrir ao ver o brilho nos olhos de Serena quando olhava para as estrelas, não podia deixar de sentir que o muno parecia aumentar ao ver o sorriso que se formava em seu rosto. Em uma brincadeira com o marido Serena se afastou do mesmo o desafiando a pega-la, porém antes que o rei pudesse perseguir sua esposa, a toxina de barris despejados foi trazida pela correnteza, bastou apenas um simples toque para a rainha das sereias, adoecer.

Nos últimos anos o rei tritão, se dedicou completamente a cuidar de sua esposa, infelizmente a toxina havia sumido antes que pudessem descobrir sua origem.

- Meu amor... - Dizia Serena com uma voz fraca, antes que uma crise de tosses a fizesse parar de falar.

- Shhh não fale, o médico disse que você precisava poupar suas forças - embora o rei tentasse se manter firme, era óbvio que o mesmo se encontrava despedaçado, Serena havia sido seu mundo, sua luz, seu brilho, havia sido a razão pelo qual durante os últimos séculos, o imperador dos mares não sucumbiu a tristeza e a solidão de ser o único imortal de sua espécie.

Quando estavam conversando, era como se ambos estivessem em um mundo onde apenas os dois existiam, quando ela sorria, era como se milhares de estrelas se iluminassem e o mundo sorrisse para eles, era como se tudo se tornasse mais agradável e feliz apenas por ela estar ao seu lado. Agora que ela estava morrendo seu mundo desabou, seu sorriso apenas se tornou apenas uma fagulha do que era antes.

- Vossa majestade... - Um dos guardas reais entrava no enorme quarto, fazendo uma reverencia antes de falar com o rei - eu sei que está ocupado agora, mas descobrimos a origem da toxina, sua suspeita estava certa, ela veio dos humanos.

- Garanta que os responsáveis não possam mais ver a luz do dia. Eles sumiram por um ano inteiro, dê o sinal as tropas, não os deixem fugir - O rei levava a mão ao ombro de sua esposa sentindo o medo voltar a dominar seu coração.

P.O.V Chloe

Olhava para as minhas mãos admirando o colar com a concha azul que eu tinha havia passado a ultima semana fazendo. Max havia feito 12 anos na semana passada e eu simplesmente não havia conseguido terminar a tempo, queria muito dar um presente que realmente mostrasse o quanto eu gostava de tela por perto.

Lembro-me de passar dias procurando em cada loja de Arcadia Bay, mas nada parecia especial o suficiente, foi então que a encontrei, uma concha diferente de tudo o que havia visto, sua coloração azul me fez ficar apaixonada, eu sabia no momento que a vi que esse seria o presente perfeito para a Max.

Sentia meu coração acelerar enquanto pensava em seu sorriso ao receber o meu presente, levava minha mão ao coração estranhando aquele palpitar incontrolável, de quando eu pensava nela. Não era a primeira vez que isso acontecia, de fato, um dos motivos por que evitei falar com ela nessas ultimas semanas, era por que só de pensar em entregar o presente, meu estomago começava a revirar, e eu sentia medo que ela não fosse gostar, quanto mais próxima eu chegava dela, mais e mais meu coração acelerava, eu simplesmente não sabia o que estava acontecendo comigo. Mas hoje as coisas seriam diferentes, estava determinada a não ficar mais adiando, eu queria muito ver o sorriso dela, mesmo que não gostasse.

Não conseguia dormir, Max não havia atendido minhas ligações o dia todo, eu sei que havia ficado um pouco afastada dela, mas era apenas por causa do que andava sentindo quando pensava nela.

*Max*: Estou na praia.

*Chloe*: estou indo.

Já se passavam das 5 da manhã, Max sempre ia a praia de madrugada, a desculpa que ela usava era que iria com meu pai ajuda-lo a preparar o seu barco para começar a pesca. Porém a verdade é que a praia era seu lugar de solidão, admito que sempre ficava preocupada com ela, embora Arcadia Bay fosse uma cidade pacífica, não tinha como eu não me preocupar, se não fosse os outros pescadores, seria muito perigoso ficar na praia antes do sol nascer.

Saia pela janela de meu quarto, seguindo rumo a praia, sabia que minha mãe não se importaria já que costumava ajudar meu pai a preparar o barco antes dele zarpar, hoje eu não havia saído junto com ele, porque haveria um grande concurso de pescaria às 6 da manha e eu queria me preparar antes de ir com ele. Corria para a praia vendo as casas passarem por mim, em minha mão segurava o colocar que havia feito para Max, não podia deixar de me culpar por ficar afastada dela por tanto tempo apenas por que meu estômago ficava esquisito, e eu não conseguia parar de pensar nela quando a via.

Max estava parada sentada na praia olhando para o horizonte. Não podia deixar de notar em como a luz do sol nascendo fazia a sua pele parecer brilhar enquanto suas sardas eram realçadas, não pude deixar de esperar um segundo para admirá-la sentindo meu coração disparar.

Quanto mais me aproximava, mais meu estômago ficava estranho, sentia minhas mãos suando, sentia o medo dominar minha mente, não parava de imaginar Max me odiando e atirando o presente em meu rosto. Fiquei tanto tempo pensando que mal percebi que já me encontrava ao lado dela. Sentava-me ao seu lado sem saber o que falar, sentia meu coração apertar, com a ideia de que ela estaria me odiando.

"Vamos Chloe, fale alguma coisa" Pensava comigo mesma sem saber o que fazer. Sentia minha boca secar, enquanto meu coração disparava, minhas mãos estavam suadas e tinha certeza que nunca antes havia ficado tão nervosa por um motivo tão besta em toda a minha vida.

"Motivo besta, sua melhor amiga pode estar te odiando". Pensava reprendendo a mim mesma.

- Oi.

A falta de resposta de Max foi como uma faca em meu coração, eu sabia que ela estava brava, mas nunca imaginei que ela não iria querer falar comigo. Eu não acreditava que ela não iria falar nada, quero dizer ela havia me mandando a mensagem, achei que pelo menos ela pararia de me dar gelo e voltaria a me responder.

- Max... eu sei que andei meio afastada, mas... é que eu queria fazer uma coisa para você - Dizia tirando o colar com a concha azul que havia feito.

Max nem ao menos olhava para o meu rosto.

- Tudo bem, Max. Quando sua raiva passar e eu voltar do mar a gente conversa - Coloquei o colar ao seu lado e sai com raiva.

Eu não acreditava que ela ficaria brava comigo, eu só havia ficado uma semana sem falar com ela, assim eu entendo que ela poderia estar brava, mas eu havia gastado muito tempo no presente ela poderia pelo menos olhar.

Segui rumo ao píer já esperando encontrar meu pai trabalhando no barco.

P.O.V Narrador:

O Rei Tritão agora se encontrava despedaçado, seus olhos choraram, seu coração doía, e o cômodo em que se encontrava segurando a mão gélida de sua esposa agora ecoava seu grito de dor.

Lagrimas inundavam seus enquanto senhor dos mares se culpava, por não conseguir salvar meu maior tesouro.

No fundo de seu coração sabia que estava disposto a desistir de tudo por Serena, seus poderes sua imortalidade, seu castelo, até mesmo sua enorme fortuna.

Sentindo o peito pesar o rei fechava os olhos do cadáver de sua amada, e seguia rumo ao pátio do castelo.

A tristeza logo se tornara ódio.

Os pensamentos sobre os responsáveis pela morte de sua ressoavam em sua mente, podia ver os humanos comendo e sorrindo em suas mesas, podia ouvi-los se gabando do que haviam feito, e rindo sobre o quão patético o rei deveria parecer ao chorar a morte de Serena.

Saia de seus aposentos já gritando para todos os guardas reais que se encontravam nos corredores do palácio.

- Todos vocês! Acompanhem-me, eles irão pagar! - todos os guardas já sabiam o que fazer o rei já havia dito que se algo acontecesse com sua rainha Serena eles entrariam em guerra com a superfície, e aquele dia tão infeliz onde a alma da rainha deixasse esse mundo havia chegado. Já fora o rei chama seu general, anunciando a todos a morte da rainha, diz para todos os soldados se prepararem, a guerra estava declarada. O general assente e logo prepara seus melhores soldados.

Enquanto que tudo aquilo acontecia no reino submerso, na superfície os vários barcos pesqueiros acabavam de se preparar para o concurso de pesca que estava para começar. Um tiro era disparado e os barcos zarpavam. Em um daqueles barcos, uma pequena garota encostada na proa olhava para a praia, visando um pequeno ponto na areia.

A jovem ficou olhando aquele pequeno ponto até ele sumir de sua visão, agora ela só olhava para o horizonte, tentando imaginar o que aconteceria quando ela voltasse, se sua amiga iria voltar a falar com ela ou se aquele gelo iria continuar.

O mar estava calmo, assustadoramente calmo, toda aquela passividade chegava a interrogar os pescadores que naquele ponto do mar já não saíam do lugar. Toda a calma começou a ir embora quando o céu livre de qualquer nuvem se escureceu.

Mais e mais nuvens surgiam, e o mar ficou agitado fazendo ondas se formarem ao ponto de assustar até os pescadores mais velhos.

O rei tritão lançava sua fúria, seus soldados protegiam a cidade e os peixes. O viúvo dos mares com toda sua ira formou uma enorme onda, que engoliu boa parte dos barcos, o céu trovejava e um raio acendia rasgando o céu como uma prenuncia da morte atingindo o navio dos Price, transformando o que um dia foi um simples barco pesqueiro, em um apilha de cinzas e taboas fumegantes.

Ao longe, na praia as pessoas que se reuniram para assistir a competição se assustavam, e gritavam em agonia já desesperadas, algumas já até choravam rezando que seus amigos e maridos sobrevivessem àquela tormenta.

Uma garotinha cheia de sardas olhava fixamente para um barco em chamas quase que completamente destruído. Ela queria gritar, enquanto seu coração apertava, sua angústia crescia, e a culpa surgia, a morena não conseguia deixar de imaginar o quanto havia magoado sua melhor amiga, que agora deveria estar morta.

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Ao ver o pequeno corpo afundando em meio as águas do oceano, seu coração apertou.

Em sua mente começava a se lembrar dos sonhos que tinha com sua esposa, sobre terem uma pequena filha para ser sua princesa, mas infelizmente o tempo agitado em meio aos trabalho de comandar um reino, não os permitiu ter a chance e formar uma família.

Ordenando que o ataque parasse, o mesmo pegava a pequena criança em seus braços, enquanto o pequeno feixe de luz começava a envolver todo o seu corpo, seus cabelos antes loiros se tornaram azuis, suas pernas se cobriam de escamas, enquanto se fundiam formando uma causa com barbatanas, o rei não podia deixar de admirar aquele azul intenso, idêntica a cauda de sua falecida esposa.

Nadando em direção ao palácio com sua futura filha em seus braços, quando foi abordado por Milus, seu principal general.

-- Tem certeza que é uma boa idéia leva-la para o palácio senhor? Quero dizer ela agora a pouco era uma humana. --

-- Minha esposa, jamais me perdoaria por colocar os erros dos pais sobre seus filhos, mesmo agora posso vela me olhando em desaprovação se eu deixasse a morte se abater sobre essa criança --

-- Mas ela ainda é uma humana senhor. Eles são os responsáveis pela morte da rainha. --

Ao ouvir essas palavras o rei não pode deixar de olhar para criança que até então não sabia o nome, e encara-la.

-- Não se preocupe Milus, ela ja não mais se lembra-la do tempo em que caminhou entre os humanos.--

E com essas palavras o rei e seu exercito sumiram em meio as correntes marítimas voltando para a cidade.

Dentro do palácio, o rei se pôs a caminho em direção a um pequeno quarto ao lado do seu. A muito ele e sua rainha haviam criado para seus futuros filhos viverem.

Seus olhos se encheram de lágrimas, agora se lembrando que não mais veria o sorriso se sua amada olhando para o quarto, e lhe falando sobre seus futuros filhos.

-- Desculpe-me, eu... eu realmente não queria que você estivesse la--  Ainda segurando a criança em seus braços o rei se dirigia a uma pequena cama feita de corais em diferentes cores, e com cuidado agora depositava a pequena sereia de cabelos azuis no colchão de algas.

Lhe dando um pequeno beijo em sua bochecha o rei do seu quarto, enquanto olhava e rezava pensando em sua esposa.

" espero que eu esteja fazendo a coisa certa "



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