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História Blue Moon (Em Hiatus) - Prologue


Escrita por: kyyyaxoxo

Notas do Autor


Primeira ABO escrita juntamente com minha digníssima ômega.
Esse primeiro cap. ta mais pra uma explicação/introdução.

ATENÇÂO: Esse universo foi criado por nós, não estamos seguindo o padrão das fics desse tipo ~existe padrão?~
kkkkkk

Enfim, esperamos que gostem!
Boa leitura.

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Blue Moon (Em Hiatus) - Prologue

“Descobri que a lua que observo todas as noites pela janela é azul por causa da radiação. Não que o ser humano tenha alcançado a bela lua com sua destruição, e sim por ter se formado ao redor do planeta, após tantas guerras e poluição, uma nova camada criada pelo próprio homem. O grande diferencial é que essa foi responsável pela quase destruição de uma raça.

No ano 2050, o mundo se viu em outra grande guerra, responsável por dizimar praticamente toda a Europa. A destruição em massa se alastrou nos diversos cantos do mundo, potências sucumbiam ao caos enquanto tentavam manter o povo. Os países asiáticos decidiram não se envolver com medo de acontecer o mesmo que na Segunda Guerra Mundial e, ainda assim, sofreram com graves danos.

As duas Coreias, após anos de conflitos entre si, voltaram a ser uma novamente devido as circunstâncias atuais. O novo “governo” tomou a medida drástica de isolamento em razão do surgimento de novas doenças e o aumento da radiação, porém tal atitude não foi capaz de conter algo que estava no ar.

Pesquisadores, cientistas, biólogos, todos se uniram. Após várias tentativas e falhas, da quase extinção da raça humana, conseguiram achar o gene que salvaria a humanidade. A ciência finalmente havia atingido, no ano 2089, tal avanço, sendo capaz de combinar genes de espécies divergentes em prol de uma mais resistente e fértil.

Como um dos países que permaneciam, de certa forma, favorável no contexto desse cenário, o que restava de população mundial fugiu para cá ao ouvir a descoberta e, uma vez reunidos, as aplicações do gene mais forte começaram.

A sociedade passou a ser dividida em alfas, betas e ômegas, consequência do gene de lobo incorporado aos novos organismos híbridos. Em 3140, não havia mais vestígio algum do que foi a raça humana. Os híbridos voltaram a se dispersar pelo mapa, hoje sendo aproximadamente 50% da população de quase um milênio atrás, além de...”

Bufou ao se recordar de cada palavra que havia escrito, sem saber exatamente por que estava pensando naquilo. Tudo isso era muito chato ao seu ver e teve de aprender para fazer um trabalho, que sequer valia uma nota considerável, sobre “A Nova História Geral”. Ele ainda faria aquela professora pagar. Um dia, repetiu em pensamentos.

O barulho de vibração no colchão o arrancou de seus devaneios a respeito do antigo trabalho feito no fundamental. Tateou a cama em busca do aparelho, achando-o na beirada, quase caindo. Ele virou de bruços e agarrou o travesseiro enquanto atendia a ligação.

— Alô, quem é? — usou desentendimento desnecessário na voz. Não precisava do identificador de chamadas para saber com quem falava.

— Min? É o Hyungwon. — o ruído da ligação alcançou seu ouvido, o tom frágil fazendo seu coração apertar.

— Eu sei que é você, Hyungie. Só estava brincando. — soou arrependido. Não conseguia, ou melhor, não podia fazer isso, não com ele. Encarou o relógio na cômoda, os números digitais mostravam ser mais de uma da madrugada.  — Nós temos aula amanhã, sabe disso. O que houve para me ligar tão tarde? Está tudo bem? — disparou as frases num só folego, deixando transparecer preocupação.

— Desculpe, eu só q-

— Hyungie, eu não estava dormindo, ok? — interrompeu-o bruscamente, notando a voz abatida do outro. — Só me preocupo com seu descanso. — a fala saiu um tanto ultrajada e causou uma risada baixa no outro lado da linha.

Minhyuk sorriu largamente, grato por ouvir o riso contido, porém sincero, do Chae. Hyungwon nunca era de demonstrar nada a alguém, permanecia imparcial o tempo inteiro. Isto é, até falar consigo.

— Só queria desejar boa noite. — o som ia diminuindo a cada palavra dita. — Te vejo amanhã.

— Boa noite. Até amanhã. — encerrou a ligação ainda com o sorriso estampado no rosto.

Minhyuk sabia o quanto Hyungwon estava caindo de sono, ainda assim o mais novo não passava uma noite sem ligar antes de dormir. Não importando o dia nem a hora, ele fazia questão de ligar. Era quase como se fosse automático, seu sono parecia não vir até que ouvisse o costumeiro “Boa noite” de Hyungwon, como agora. Minhyuk, sem dúvida alguma, vai estar sempre esperando o celular tocar com ligação dele.

Ele se deitou, pensando sobre o dia que estava a ponto de começar no momento em que fechou os olhos. Precisava abraçar forte Hyungwon, saber se realmente estava bem, deixá-lo protegido em seus braços, ah, como ansiava tantas coisas.

 

(...)

 

Durante a ida para a escola, Hoseok sempre ficava fora de orbita. Era inevitável, tão natural quanto respirar, pegar-se divagando ao olhar pela janela do ônibus. Assumia uma postura de caráter melancólico, pensando no irmão mais novo, o qual não tinha notícias desde que foram separados na infância. Quanto tempo realmente havia se passado desde disso? Ele já não contava mais. A mãe falecida também ocupava seus pensamentos. Ah, e como a amou profundamente. Sentia-se triste pela ausência de ambos, as pessoas mais importantes em sua vida.

— Seok, ei. Shin Hoseok, está me ouvindo? — ele piscou ao perceber os dedos do Yoo sendo estalados diante de seu rosto.

— Desculpe, o que disse? — esboçou um leve sorriso, tirando o material do armário e fechando o mesmo para enfim encará-lo. O outro não parava de falar desde que havia chegado, reclamando sobre algo que não tinha prestado atenção até o momento.

— Eu fui procurar a relação de alunos, e, adivinha, a gente não está na mesma sala! — Kihyun exclamou, ofendido. — Sempre estudamos juntos desde o Fundamental e justo agora, no Médio Sênior, inventaram de nos separar.

Ele riu da atitude emburrada do amigo, entretido pelos comentários do alfa. Ver Kihyun manhoso dava a duvidar de sua real natureza, fazendo-o parecer o ômega e Hoseok, o alfa. Até o entendia, ele era deveras preocupado consigo, afinal era sua única companhia na escola. Estarem em salas separadas significava ser deixar sozinho novamente.

— A gente vai se encontrar nos intervalos, não se preocupe. Eu aguento até lá. — afagou os fios do alfa, querendo lhe passar firmeza enquanto tentava convencer a si próprio.

O caminho até a sala de Kihyun era preenchido pelos diversos resmungos do mesmo. A presença dele sempre o agradou desde que começaram a andar juntos, ele distraía-o de seus fantasmas. A cada passo dado, mais insegurança crescia em seu peito. Assim que Kihyun atravessou a porta depois de despedir-se com um “Até logo, Seok”, Hoseok paralisou em frente à sala. Estava só.

A ideia de estarem sala diferentes o fez sentir-se novamente como o garoto acuado de anos atrás. Por mais que não aparentasse, o sentimento do fundamental veio à tona no momento. Ele precisava tirar esse pensamento da cabeça, era besteira, ele sabia.

— Desde quando virou tão grudento, Shin Hoseok? — murmurou para si mesmo. — Deixe de ser ridículo. Ki está aí na sala, vocês vão se ver quando o sinal tocar.

Passou a caminhar pelos corredores movimentados em buscar da sua própria classe. A quantidade de alunos tão perdidos quanto ele dificultava o processo, sendo quase impossível passar entre a multidão de novatos. Forçava passagem, tentando sair daquele meio sufocante e acabou caindo no chão com o empurrão que o levou junto de todas as suas coisas.

O veterano apenas o encarrou como se aquilo fosse culpa sua e seguiu caminho sem desculpar-se ou prestar ajuda. Hoseok bufou furioso, querendo matar o veterano mal encarado.

— Gentileza não é o forte do Shownu. Você está bem? — alguém lhe estendeu a mão.

Agarrou a mão do desconhecido e levantou com sua ajuda. O dia não começara bem para ele, pelo menos alguém fez o favor de não piorá-lo ainda mais. Hoseok passou a mão pelo uniforme, tirando os resquícios de poeira do tecido, além de desamassá-lo. O mais baixo entregou seus pertences em seguida.

— Obrigado. — fez uma breve reverência por educação.

— Não precisa agradecer.

Hoseok parou para analisar quem o ajudara por um instante. A estatura relativamente mais baixa que a sua, a feição delicada, os olhos pequenos e bastante puxados assemelhando-se a dois risquinhos, a boca em formato de coração, nada batia com a presença marcante e o cheiro forte de alfa. Interessantemente, seus traços eram muito familiares, davam-lhe a sensação de déjà vu. E outro aparentava pensar o mesmo, pois também lhe analisava um tanto intrigado.

— Wonho hyung? — só havia uma pessoa que lhe chamava assim.

— Jooheon?


Notas Finais


Críticas, Dúvidas, Sugestões??
Só avisar.
Vamos provavelmente postar um cap. por semana e sempre nos fins de semana, pois é quando estamos desocupadas.
mais ou menos. kkkkkk
é isso. ^~^
Beijos e até o próximo


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