1. Spirit Fanfics >
  2. Blue Moon (Em Hiatus) >
  3. Chapter ten

História Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter ten


Escrita por: kyyyaxoxo

Notas do Autor


DESCULPA O CAPÍTULO E NÃO DESISTE DE NÓS.
SÓ LÊ E PODE JOGAR AS PEDRAS.

Capítulo 11 - Chapter ten


Fanfic / Fanfiction Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter ten

Minhyuk não ligava se ainda precisava de certo repouso, andava rapidamente a ponto de quase correr em rumo à escola. Na sua mente, uma única vontade: encontrar Hyungwon. Afobado, ele adentrou o colégio e continuou apressado até chegar à sua sala. Não ligou para as poucas pessoas ali, seus olhos focaram no fundo da sala, onde Hyungwon dormia debruçado sobre a mesa.

O Lee caminhou até ele e colocou suas coisas na carteira em frente da dele. Deu uma outra olhada ao redor, não encontrando o material de Kihyun ali. Precisava conversar com ele, mas ele ainda não tinha chegado. Deixou isso de lado por um instante e se aproximou do Chae. Seu nariz roçou carinhosamente na nuca do amigo ômega, fazendo o outro, assustado, levantar o torso e olhar para os lados. Tinha achado a cara amassada de Hyungwon fofa? Sim e muito. Contudo, era estranho que estivesse dormindo já que tinha dito para o menor ir dormir antes de encerrar a ligação. Estranhou também ele estar usando um casaco de manga longa uma vez que não era a época para usá-lo. Um pequeno machucado na bochecha dele o deixou intrigado por não saber o motivo daquilo, mas esqueceu-se disso por um instante para enfim abraçá-lo.

— Hyunginie, que saudades! — sussurrou contra o ouvido dele.

Hyungwon demorou alguns segundos até que entendesse o que estava acontecendo. A mente deu um estalo ao ouvir a voz de Minhyuk, seus machucados doloridos com o aperto eram insignificantes agora que o platinado estava ali consigo.

— M-Min...? Min! — ele se levantou e o abraçou direito, retribuindo o abraço, o sorriso que mal cabia em seu rosto deixava suas bochechas doloridas. Era ele, realmente era ele!

Enquanto isso, estava Kihyun adentrando a sala. O alfa se deparou com aquela cena que fez seu coração pular de felicidade, ver os ômegas abraçados fez seu lobo interior regozijar-se, a aura de alegria que rondava os ômegas lhe atingia de tal maneira que sorriu involuntariamente. O sorriso, no entanto, sumiu tão rápido quanto apareceu ao ouvir comentários surrados de um grupinho ali presente que observava a cena com deboche. Do que eles estavam falando? Por que estavam rindo?

— Ah, você tá aqui, hyung. Tava te procurando. — Changkyun diz, olhando para a cara do irmão. — O que aconteceu?

— Eu também queria saber o que tá acontecendo. — falou, alternando o olhar entre os dois ômegas e o grupo fofoqueiro.

— Eu não te contei, né? Aconteceu um pequeno incidente enquanto vocês estiveram fora. — falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Então o pequeno ômega contou sobre o ocorrido da segunda feira ao irmão, sem se dar o trabalho de encará-lo enquanto falava de Hyungwon caindo no refeitório e a confusão que Wonho gerou. Ao terminar, olhou para o rosto de Kihyun. Os olhos faiscavam vermelhos, a presença dele se manifestou de maneira abrupta. Logo desferiu uma tapa na nuca dele, fazendo-o lhe encarar abismado.

— Mas o que... — foi a única coisa que conseguiu dizer.

— Para de impor tua presença! — ralhou baixo e caminhou em direção a Minhyuk. O menor cumprimentou a ambos e os abraçou, primeiro Lee, com quem não falava há algum tempo, e depois Hyungwon. Quando abriu a boca para iniciar uma conversar, o sinal do início das aulas soou. — Só porque cheguei agora. — falou emburrado, arrancando risadas dos ômegas. — A gente se vê no almoço. — deu outro abraço neles ao despedir-se e rumou para sua sala.

Kihyun foi até o fundo da sala e colocou seu material na carteira à frente de Minhyuk. Enquanto fazia isso, olhou para Hyungwon que mantinha-se cabisbaixo o tempo inteiro como se não quisesse fazer contato visual com outra pessoa que não fosse o Lee. O casaco de inverno que ele vestia chegavam a cobrir seus dedos por ser de um número maior, ficava, sim, bonito nele, mas perguntava-se o motivo de ele estar o usando. Ele balançou a cabeça e sentou, deixando de ficar pensando demais.

— Kihyun. — o alfa olhou por cima dos ombros quando sentiu Minhyuk cutucando suas costas. — Nós precisávamos conversar mais tarde. — sussurrou para não chamar a atenção do professor.

— Ok. — concordou e voltou-se para a lousa.

 

(...)

 

Minhyuk andava de mãos dadas com Hyungwon, ambos segurando a bandeja de comida com a mão livre enquanto caminhavam em direção aos demais. Ao se sentarem ao lado de Wonho, o platinado estranhou a presença de alguém novo ali e reconheceu Shownu.

— Hyungie, — cochichou contra o ouvido do Chae. — o que ele tá fazendo aqui?

— É uma longa estória. — respondeu de forma evasiva.

— Então tá... — murmurou desconfiado, mas começou a comer para ignorar.

Shownu, que comia calmamente, ergueu o olhar e travou. Ao longe, viu uma figura adentrar o refeitório, figura esta que fez o Son respirar fundo num intuito de se acalmar. Mas o que diabos aquela mulher estava fazendo ali? Vê-la se aproximar de um guarda e falar com ele enquanto olhava diretamente para a mesa em que estava fez o alfa tirar conclusões. Quando deu por si, sua genitora estava ali parada em frente à mesa.

— Boa tarde. — a beta disse com ar de soberba, recebendo resposta de todos, exceto do rapaz que estava sentado ao lado de Hyunwoo. O loiro continuava a comer seu almoço sem se importar com sua presença. — Seus pais não te deram educação, garoto? Filho, você devia escolher melhor tuas amizades.

— Pelo menos, ele tem uma amizade. — Hoseok nem encarou a beta ao se dirigir a ela.

— Você vai deixar esse garoto falar assim comigo, Hyunwoo? — a Son mais velha disse indignada.

— Vou. — Shownu respondeu. — Se é só isso que veio fazer, pode ir embora.

— Nós conversamos em casa. — a beta avisou antes de seguir seu caminho.

— Tchau, querida! — Wonho elevou o tom para que ela ouvisse e riu, virando-se para o alfa. — Não sei como aguenta ela.

— Eu não aguento. Quando ela tá em casa, eu saio. — ele bufou e tratou de mudar de assunto: — Heon, e o teu aniversário?

Todas as atenções se voltaram para o alfa de olhos pequenos que apenas deu de ombros.

— É só mês que vem. Meus pais estão organizando tudo, mas eu aviso quando estiver mais perto. — o ruivo declarou simplista, realmente não havia muito o que dizer. O Shin começou a rir consigo mesmo, chamando a atenção dele. — Qual a graça, neném?

— Lembrei que, um ano antes de você ser adotado, te dei um beijo como presente de aniversário. — o loiro comentou.

Isso chocou a todos ali presentes, especialmente Changkyun. Essa informação despertou um estranho desconforto no ômega. Jooheon e Hoseok tinham se beijado? E como o Shin admitia isso com tanta naturalidade?

— Que foi? — Wonho tentou se defender ao notar o efeito de suas palavras. — Nós éramos crianças, não foi nada demais.

— A gente não tá chocado por isso e, sim, por saber que vocês são adotados. — Minhyuk falou pelos demais.

O intervalo se estendeu igual ao dos demais dias, sem mais nada para perturbar a ordem naquela mesa. Os sete se levantaram, cada um indo para sua respectiva sala assim que sinal tocou.

— Ki, vem aqui rapidinho. — Wonho o chamou e, antes de seguir com o amigo, Kihyun olhou por última vez Hyungwon e Minhyuk indo para a sala.

Os dois ômegas não perceberam quando o alfa se afastou deles, continuaram com seu caminho. As mãos não se soltavam por nada e nem eles fariam questão de afastá-las, aproveitando a troca de calor entre as palmas unidas. Os alunos entravam às pressas, Minhyuk foi desacelerando o passo gradativamente e, assim que todos entraram, usou a mão livre para erguer a manga do casaco de Hyungwon, vendo a vermelhidão e as marcas na pele do outro.

— Hyungie, o que foi isso?! — o platinado se exaltou. — Vem, eu vou te levar na enfermaria!

— Não, Min! — o Chae se manteve firme no mesmo lugar, não deixando ele sair o puxando. — Tá tudo bem. Não é nada.

— Não! Como é que voc-

— Eu tô bem, hyung. — insistiu e apertou a mão de Minhyuk. — Só vamos entrar, por favor.

— Mas... — Minhyuk o encarou temeroso, mas acabou por ceder ao pedido. — Aish, Hyungwon! Nós vamos na enfermaria antes de ir embora e você não tem querer, tá me ouvindo?

— Tudo bem. E — antes de entrarem, o Chae ressaltou: — isso não é nada.

 

(...)

 

Minhyuk saiu puxando Hyungwon para a enfermaria antes que o mesmo tentasse fugir. No caminho, porém, notaram que Kihyun os seguia.

— Hyuk! — o alfa chamou e o platinado foi obrigado a cessar seus movimentos. — Nós podemos conversar?

— Na verdade, eu-

— Min, — a voz de Hyungwon o interrompeu. — vai lá falar com ele. — ah, o Lee conhecia aquele tom e não gostava nenhum um pouco dele. — Eu te espero.

— Vai me esperar mesmo? — Minhyuk perguntou.

— Vou sim. — sorriu fraco.

O Lee suspirou e foi até Kihyun, ambos sendo observados por Hyungwon. Pediria desculpa ao amigo quando ligasse mais tarde pois não iria ficar para ver aquilo.

— Então... — o Yoo mais velho começou, odiando-se por esse início constrangedor. — Desculpe. — o ômega o encarou confuso. — É que... nós somos amigos há pouco tempo-

— Foi culpa minha. — disse de uma vez por todas. — Eu sabia que meu cio tava próximo e, mesmo assim, saí. Foi erro meu ter achado que atrasaria e também foi irresponsabilidade.

— Não, Hyuk. — o alfa se aproximou instintivamente do outro e o segurou pelos ombros. — Tira isso da cabeça, não é só culpa tua. Não adianta ficar dizendo isso e jogar todo o peso pra cima de si mesmo porque eu também tenho culpa. Eu podia ter te deixado sozinho no meu quarto, mas não fiz; podia ter apenas ter te entregado as coisas pra ajudar no cio e saído de lá, mas não fiz. Eu sabia das consequências quando entrei no quarto, mas só quis te ajudar.

— Eu sei. — o platinado umedeceu os lábios. — E nem te agradeci por isso.

— Não precisa. — sorriu fraco vendo o rosto do Lee adquirir um leve tom avermelhado. — Não foi doloroso como costuma ser, não foi?

— É, não foi. Foi o meu primeiro cio que meu corpo não ficou esgotado e dolorido. — confessou.

— Isso que importa, Hyuk. — a resposta do alfa fez Minhyuk sorrir minimamente. — Estamos bem então?

— Estamos.

Kihyun sorriu tanto quanto o ômega.

— Se isso fazer te sentir melhor, a gente pode esquecer que te ajudei no cio. — Kihyun sugeriu. — Fingir que isso nunca aconteceu.

— Não precisa. Eu não me lembro de nada de qualquer forma. — suspirou. — Obrigado, Kihyun... por ter me ajudado no meu cio.

— De nada. — disse, um pouco sem jeito. — Vamos indo antes que nos tranquem aqui.

— Ok. — e de repente se lembrou do amigo ômega que o esperava. — Pode ir na frente. Eu preciso ir num lugar com o Hyungie antes de ir embora.

Os dois olharam simultaneamente na mesma direção, procurando pelo Chae, mas, no final, o que acabaram encontrando foi somente o corredor vazio. Minhyuk não acreditava que Hyungwon tinha fugido enquanto conversava com Kihyun e aquilo o preocupou pois só saberia se ele chegou bem em casa daqui a algumas horas.

— Hyuk, o que foi? — Kihyun perguntou ao notar a expressão aflita do ômega. — O Hyungwon não ia te esperar?

— Só ia... ele foi embora mesmo. — deixou óbvio em suas palavras o quanto se sentiu atingido com a atitude do Chae.

O Yoo mais velho ficou observando estático quando Minhyuk suspirou cansado e abaixou a cabeça. A apreensão dele logo se tornou sua também, fazendo a imagem tristonha de Hyungwon se projetar em sua mente. Ele podia não saber o que fazer, mas de uma coisa tinha certeza: não queria ver o Lee daquele jeito nunca mais.

 

(...)

 

Ao chegar em casa, Shownu encontrou sua mãe sentada na sala com vários papeis espalhados, mas ele não deu importância e seguiu para seu quarto.

— Shin Hoseok, não é? — perguntou ela, chamando a atenção do filho que tirou o pé do primeiro degrau que subiria.

— Sim, por que? E como sabe o nome dele? — ele cruzou os braços e se escorou na parede.

— Não quero que ande com ele. Já vi o histórico dele, ele tem boas notas, mas é bolsista. — Shownu revirou os olhos e se virou para seguir seu caminho. — Estou falando sério, pare de falar com ele e com todo aquele grupinho. Menos o querido Jooheon, afinal de contas você sabe quem são os pais dele. — o alfa parou na metade da escada, mas não ia descer dali só para olhar a cara escrota daquela mulher.

— Você não tem nada a ver comigo ou com meus amigos. Nos deixe em paz. — falou friamente.

— Eu posso fazer esse Hoseok perder a bolsa, sabia? — a mulher é astuta e não quer que vejam seu filho andando com um ômega de tão pouca educação.

— Olha aqui, não se meta com ele e com nenhum deles. Não ouse fazer nada, eu tô te avisando. — o alfa subiu os degraus de uma vez, rumou para seu quarto e trancou a porta em seguida, jogando a mochila num canto qualquer e indo pegar seu cigarro.

Parou para analisar tudo que tem acontecido em sua vida: arrumou amigos, amigos de verdade. Isso era estranho para si que vivia sempre sozinho ou com alguma companhia apenas para saciar seus desejos. Se perguntava o porquê de ter virado amigo do ômega que machucou no banheiro, aquele mesmo ômega que tem ganhado espaço em sua mente.

— Que ridículo. — disse para si mesmo, liberando a fumaça por entre os lábios. — Parece aqueles adolescentes apaixonados. — apagou o cigarro e foi para o banheiro.

Precisava tomar um banho e relaxar, queria dormir e naquele dia não sentiu a mínima vontade de sair, beber ou fazer quaisquer uma das suas atividades antes rotineiras. Sua mente já tramitava um jeito de manter Hoseok e seus novos amigos longe da vista de sua mãe pois sabia que ela iria atormentá-los, o ômega Shin sendo o maior receptor dos ataques.

Porém, sua mãe não esperava que agora ele tivesse uma proteção.


Notas Finais


Declaramos óbito após a famigerada vergonha alheia.
esse cap ta uma bosta, perdão.
Aguardem mais de 6.000 palavras no próximo.
bjs no coração e não de desiste de BM não <3
( Obs: são 5h da manhã, a gente ainda não dormiu, acabamos de escrever essa porra, vamos hibernar agora. ADEUS MUNDO )


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...