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História Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter eleven


Escrita por: kyyyaxoxo

Notas do Autor


nega piryohae naege dorawajwo
dasi han beon naega sum swil su itge
apado sanggwaneopseo nan
neo hanamyeon dwae nega piryohae
I need you U, U, U, U
I need you U, U, U, U
I need you U, U, U, U
neo hanamyeon dwae nega piryohae
GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE KNK VOLTOU ATIRANDO NA MINHA FACE HUSHUAHSUAHUHSUAHSUAHUSHAUSHUAHSUAS
tá, vamos tentar ser normais aqui
oi, meus amores, seres humaninhos lindos, aqui quem tá falando é a titia Unicornio
antes de tudo, esse cap' era pra ter sido postado ontem (quando falo ontem, tô me referindo a sexta pq só agora que percebi que é madrugada de domingo), mas antes tarde do que nunca
a titia rap_monstraxxxx não sabe que já postei o cap' pq assim (MOMENTO PRA DESABAFO) eu tava lá de boa, daí ela me mandou o resto que era pra editar e fiquei tipo "Ah, vou ficar até umas três horas acordada e o resto termino amanhã", aí pra não desconcentrar deixei meu cell longe e coloquei a música pra tocar
sabe que horas fui terminar de editar, meus amores lindos da tia? QUATROS HORAS E FUCKING DOZE MINUTOS DA MANHÃ! E O PIOR, EU TAVA TÃO ENTRETIDA QUE ACABEI TERMINANDO O CAP' E ADIVINHEM, A OUTRA TIA JÁ TINHA IDO DORMIR HÁ MUITO TEMPO (não tô brava com ela, só tô com inveja por ela já tá dormindo) E SÓ FUI VER A MSG DELA MILÊNIOS DEPOIS
aí eu fiquei tipo "o que é um peido pra quem já tá cagado?" (liga não, o sono faz a gente falar coisas estranhas), eu tava com o pc ligado ainda e pensei "ah, caralho, vou postar logo" (provavelmente serei uma mulher morta amanhã hushausuahushuahsuhausuahs)
ANTES QUE ME ESQUEÇA, GENTE, 82 FAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVS!!!!!!!!!!!!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! TO PRA SAIR DANÇANDO JULY DO DEUSO YIFAN AQUI DE TANTA FELICIDADE!!!!!!!!!!!!! (eu fiquei meio surpresa de ver o numero de favs aumentar depois do ultimo cap', mas tudo bem) OBRIGADO FOR FAVORITAREM E ACOMPANHAREM A 'FIC, SÉRIO DE CORAÇÃO MESMO!!!!!!!! POR FAVOR, CONTINUEM OLHANDO POR NÓS E DEEM MUITO AMOR E CARINHO A BM QUE VAI COMPLETAR SEU SEGUNDO MÊS NA SEMANA QUE VEM!!!!!!
agora sim, sem mais enrolar, nos vemos nas notas finais, BOA LEITURA!

Capítulo 12 - Chapter eleven


Fanfic / Fanfiction Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter eleven

Hyungwon foi correndo em direção a seu quarto quando voltou da escola. Ao chegar lá, jogou suas coisas no chão e, ofegante, escorou-se na porta. Seu corpo deslizou lentamente até cair sentado no piso, as lembranças da noite anterior brotaram em sua mente no momento que passou os olhos pelo cômodo. Tudo o que mais queria era Minhyuk perto de si, mas como o encararia para explicar sobre todas aquelas marcas, da surra que levou do pai? Céus, sentia tanta vergonha!

As lágrimas involuntárias já começavam a banhar seu rosto. Enquanto chorava baixinho, segurou a barra do casaco de inverno, o puxou vagarosamente, tirando em seguida a camisa branca do uniforme, e encarou o estado deplorável de seus braços, lembrando-se do desespero nítido nos olhos de Minhyuk ao ver a condição atual de sua pele. A memória do ômega sendo chamado por Kihyun surgiu no instante seguinte, assim como a lembrança do olhar do alfa sobre si. Por que aparentava estava preocupado consigo? Absolutamente, não deixaria isso acontecer, não seria um peso na vida de outra pessoa. Aquilo era desconfortante e horrível, aqueles olhos aflitos focando em si o fizeram se sentir nu.

Jamais deixaria Kihyun ver seu corpo, o corpo que julgava ser horrendo.

Ele juntou forças para se levantar e caminhou em direção ao grande espelho. Ficou em frente ao objeto e observou pela imagem refletida seus lábios grandes demais, o sorriso estranho, os olhos cheios d’água, as marcas vermelhas espalhadas pelos braços e torso. Sem pensar, desferiu um soco no espelho. O vidro quebrou ao redor do golpe e cortou sua mão, alguns cacos caindo no chão. O sangue escorreu de seus dedos e pingou, sujando o piso. Aquilo estranhamente trouxe um certo alívio mesmo com a dor dos pequenos cacos de vidro cravados em sua pele. Ele pegou um caco do chão e o encarou o objeto cortante, aproximando-o perigosamente do pulso.

No entanto, a rosto de Minhyuk surgiu em sua mente.

O caco de vidro caiu de sua mão, e então respirou fundo, lembrando-se do platinado.

— Hyungwon, o que ho... — a voz de Yoona foi sumindo ao se deparar com o estado do ômega Chae. — Você está bem? O que foi isso? Por que fez isso? — a enfermeira ficou desesperada. Ela, porém, parou quando focou no rosto dele, onde a tristeza estava delineada em todos seus traços. — Calma. — ela se aproximou de Hyungwon, que continuava a chorar silenciosamente, e deitou a cabeça dele em seu ombro, envolvendo-o num abraço. — Vai ficar tudo bem. — sussurrou enquanto deixava um carinho na nuca do mais alto.

A beta permaneceu com o ômega em seus braços até o mesmo se acalmar. Quando viu que ele estava melhor, enxugou a face úmida de lágrimas e pediu para ele se sentar na cama, tratando de cuidar da mão dele. Enquanto fazia os curativos, o Chae lhe confessou que sentia dores por todo o corpo e logo deu a ele um remédio para resolver esse problema.

— Você dormir aqui, noona? — perguntou. Aquele não era o horário da mais velha, ainda era muito cedo para o início do seu turno.

— Sim. Teu pai me pagou a mais esse mês porque quer que eu cuide da casa enquanto está fora. — explicou a Im. — Não se preocupe com o jantar, eu faço. Vá tomar um banho e descansar um pouco.

Hyungwon assentiu. Antes de ir para o banho, pegou uma vassoura e pá para recolher vidro estilhaçado do chão. Tomou um banho demorado, a cabeça cheia de pensamentos. O espelho do banheiro estava embaçado quando saiu do box, passou a mão nele para limpá-lo, mas evitou mirrar seu reflexo. Um suspiro soou alto ao abrir o guarda roupa, precisava comprar roupas novas mesmo com o risco de seu pai rasgá-las novamente. Ficou feliz quando percebeu que uma de suas camisas favoritas (uma preta de mangas longas, extremamente folgada por ser de um número maior) havia sobrevivido e a vestiu junto de um jeans surrado da mesma cor. Ele encarou a calça por um instante e pegou primeira coisa cortante que viu, sorrindo após fazer dois rasgos tecido em direção ao joelho.

O som da campainha alcançou os ouvidos do ômega. Yoona deveria estar ocupada demais para ignorar quem quer que esteja apertando o interruptor, então logo o Chae desceu às pressas. Ele destrancou a porta e o desconhecido veio entrando.

— Olha, sei que eu não deveria tá aqui e que teu pai não pode nem sonhar que eu tô aqui se não a gente tá fodido, mas preciso de uma explicação! — Minhyuk disparou de uma vez. Ele virou para encarar Hyungwon, que permanecia em estado de choque segurando a porta, não acreditando que ele estava ali. — Porque você foi embora, Hyungie? Você disse que ia esperar...

— Hyung, eu-

— Eu fiquei super preocupado! Tô até correndo o risco de vida vindo aqui! E o que aconteceu com a tua mão?! — o Lee segurou a mão enfaixada do Chae, ficou alternando o olhar entre o rosto do amigo e os curativos levemente ensanguentados e voltou a falar: — Você tem que me amar por isso, podem ser meus últimos segundos de vid-

— Min! — Hyungwon o segurou pelos ombros, fazendo-o parar com o monólogo. — Meu pai não tá aqui.

— Não... tá? — o platinado piscou para processar a ideia. — Ele não tá aqui agora ou...

— Foi pra China numa viagem de negócios. Vai ficar fora por um mês.

Um sorriso enorme brotou nos lábios de Minhyuk.

— Hyungie! — Minhyuk começou a ficar eufórico depois de ouvir a notícia. — Por que você não fica lá em casa esses dias?! Anda, meus pais não vão se importar! — Hyungwon abriu uma boca para falar, mas o Lee já estava decidido: — Noona, você tá aqui? O Hyungie pode ir dormir lá em casa por alguns dias?

— Min, eu não posso ficar todos esses dias fora de casa! — ralhou com o mais velho. Ele não deixaria Yoona e mãe sozinhas.

— E que tal esse fim de semana? — insistiu.

— Pode ir, Hyungwon. — os dois olharam em direção a cozinha, onde a enfermeira estava. — Aproveite esses dias com o Minhyuk, mas volte na segunda depois da escola.

— Ah, você é a melhor, noona! — Minhyuk correu para abraçá-la, fazendo a beta rir. — Vamos pegar tuas coisas, Hyungie. — e saiu puxando o amigo escada acima.

O Lee, na sua afobação, não deixou o Chae escolher nada e pegou as primeiras peças que viu pela frente, jogando-a numa mochila. Minhyuk desceu na frente com a mochila, esperando que o mais novo fosse se despedir de Yoona e da mãe. Ele não tardou para aparecer do lado de fora casa e o Lee, com um sorriso que mal cabia no rosto, estendeu a mão direção a ele. Hyungwon segurou a mão dele e entrelaçou seus dedos.

A caminhada até a casa dos Lee foi calma e extremamente agradável para ambos que desfrutaram da brisa gostosa, o céu noturno parcialmente encoberto e a pouca movimentação na rua. Os pais do amigo, ambos médicos, estavam saindo a trabalho quando eles chegaram. O senhor e a senhora Lee cumprimentaram Hyungwon, mostrando-se confortáveis com o filho avisando encima da hora sobre o Chae passar o fim de semana lá, e rumaram para um plantão agitado no hospital de maior importância da cidade.

Uma das vantagens ao se dormir na casa de Minhyuk, para Hyungwon, era que podia se sentir por um momento um adolescente normal e toda aquela nuvem de problemas ficava distante de si. Ficar conversando, assistindo filmes e comendo besteiras com o melhor amigo: eram poucas as vezes que isso acontecia, então aproveitava aqueles singelos momentos como se fossem os últimos. Achava incrível essa habilidade do amigo o fazer espairecer, realmente a admirava e agradecia por ter Minhyuk em sua vida.

Em algum momento da noite, os dois decidiram ir dormir. Ainda era cedo para isso, mas não era como se eles fossem realmente dormir agora. Os ômegas tomaram um banho e trocaram de roupa, indo se deitar após isso.

— Hyungie. — sussurrou no ouvido do amigo. O platinado abraçava o moreno por trás e este, por sua vez, estava completamente aconchegado nos braços dele.

— O que foi, Min? — respondeu no mesmo tom, torcendo para que ele não notasse que ficou arrepiado com o hálito quente contra a orelha.

— É que... vira pra mim, Hyungie. — pediu.

Hyungwon se virou prontamente. Poderiam ficar naquela posição confortável para sempre, olhando nos olhos um do outro, uma vez que o silêncio não os incomodava. A expressão serena de Minhyuk era uma das suas favoritas para se analisar: a franja caindo para a lateral, os olhos semicerrados e boca entreaberta, tudo combinado aos seus traços bonitos. Seus olhos demoravam mais nos lábios levemente rosados, fazendo-o imaginar como seria o gosto e a textura deles.

Mordeu o próprio lábio no intuito de controlar seus devaneios. Pensar aquilo era, em sua opinião, errado, muito errado. O que diabos estava se passando por sua cabeça? Perguntou-se quase que no automático.

Hyungwon, no entanto, ergueu novamente o olhar assim que um sorriso se formou os lábios de Minhyuk.

— No que você tá pensando? — tentado a perguntar, o platinado disse baixinho.

O Chae sentiu as maçãs do rosto ficarem febris, não só por estar extremamente constrangido e não querer dizer o que se passava em sua cabeça, como também pela súbita aproximação do Lee ao fazer a pergunta.

— N-nada. — sério, pensou consigo mesmo, tinha que gaguejar justo agora?

— Se não fosse nada, você não estaria vermelho. — riu da vergonha do amigo.

Céus, o que era aquele olhar? Por que mexia e embaralhava consigo daquela forma tão intensa? Assim, não aguentando sustentá-lo, Hyungwon cobriu o rosto que, no momento, estava com bochechas ardendo num tom avermelhado que contrastava bastante em sua pele, o coração martelando tão rudemente dentro do peito que o moreno estava a ponto de cogitar estar passando mal. Os dedos de Minhyuk seguraram suas mãos e as retiraram dali, trazendo de volta aquela troca profunda de olhares.

Chocado, o Chae congelou.

Minhyuk estava lhe beijando. Não estava alucinando, os lábios do Lee realmente colados aos seus numa pressão gostosa.

E aquilo era bom, pelos deuses, aquilo era demasiadamente bom!

O platinado não ousava abrir os olhos. Rezava internamente para o mais novo corresponder, mas a falta de reação dele estava o deixando aflito, fazendo-o repensar se aquilo havia sido uma boa ideia.

Essa insegurança, entretanto, desapareceu pois logo sentiu a boca dele movimentar-se contra a sua.

Aquele sentimento escondido incendiava dentro do peito dos dois. Eles poderiam não ter certeza sobre o significado dele, mas era algo único, puro e aprazível. Deixariam para tentar entendê-lo em outra hora uma vez que ambos não desperdiçariam o momento.

Hyungwon também fechou os olhos depois de alguns segundos, não queria saber o que viria depois, queria sentir o agora e aproveitá-lo o quanto durasse. A língua do mais velho passeou sobre seu lábio e ele os entreabriu automaticamente, dando espaço para o amigo. O músculo adentrou, explorando toda sua cavidade bucal com extremo interesse, e um arrepio perpassou o moreno ao sentir a língua ser chupada, fazendo-o querer também comandar aquilo.

Minhyuk largou os pulsos de Hyungwon para colocar uma mão na nuca do Chae e a outra, na bochecha, precisava sentir muito mais daquilo, precisava aprofundar ainda mais o osculo. Os lábios se encaixavam e se adequavam aos movimentos harmoniosamente, deixando-os inebriados com todas aquelas sensações que o momento dispunha a eles. O corpo do moreno estremeceu, mas ele logo estava empurrando o platinado, que se deixou ser levado, até que ficasse por cima dele. Normalmente, o Lee brincaria pela coragem do ômega, mas, agora, ele quer aproveitar e fazer com que o outro também aproveite.

O beijo não tinha ritmo, os dois ômegas somente precisavam sentir um ao outro. Hyungwon se esfregava no platinado sem perceber, estava fora de si, beijar Minhyuk era incrivelmente delicioso, algo que, infelizmente, teve de cessar em razão da escassez de ar nos pulmões.

— Min... — Hyungwon descansou a testa na do platinado, ambos tentando recuperar o fôlego. — Por que fez isso?

— Me desculpe. — falou da boca para fora. Não sabia por que estava dizendo isso, afinal sequer estava arrependido por ter feito o que fez.

— Não... — Hyungwon, ainda de olhos fechados, sorriu largamente, fazendo Minhyuk, que o observava, se sentir melhor. — Tudo bem, Min. — sussurrou.

— Pode sair de cima de mim, Hyunginie? — riu de leve.

— Ah, perdão... — pediu sem graça antes de se jogar ao lado do amigo. — Min... — seu tom tornou-se apreensivo, ficando ciente do que acabou de acontecer.

— O que foi, Hyunginie? — deitou de lado para olhar o amigo, este olhando para o teto, sem coragem de encarar de volta.

— Você não acha que isso foi errado? — estava temeroso, as palavras de seu pai e dos religiosos de sua igreja estavam rondando por sua cabeça. — Somos ômegas e- — Minhyuk lhe calou com um selinho.

— Não, não é errado. Ou você acha que amar é errado? — Hyungwon encarou o amigo que estava descrente com o que acabou de ouvir. — Vamos dormir, Hyungie. Estou cansado. — confessou. Aconchegando-se no amigo, enfiou o rosto no pescoço dele e inspirou fundo sentindo o perfume natural do moreno. — Hyunginie... — sussurrou outra vez.

— Sim? — respondeu calmamente. Continuava instigado com as palavras do Lee, mas também estava cansado.

— Você tem um cheiro muito bom. Não quero perder ele nunca e nem você.

Hyungwon não respondeu, apenas se virou para o amigo para abraçá-lo. Eles dormiram daquele jeito, recebendo carinho um do outro, mas um deles não fazia a mínima ideia da intensidade dos sentimentos que cultivavam um pelo outro.

 

(...)

 

Changkyun não parava rir um segundo sequer. Com o celular nas mãos, ele rolava na cama mudando de posição o tempo inteiro, não conseguindo ficar quieto enquanto lia as mensagens de Jooheon. Ter pedido o número dele a Hoseok com certeza foi uma excelente ideia, tanto que teclava quase que o dia inteiro com ele, inclusive quando não tinham aula. Era como se o Lee soube quando ele estava para ficar online, pois assim que chegava em casa e jogava seu material encima da mesa, o som típico da notificação do Kakao Talk ecoava pelo quarto.

O ômega puxou o travesseiro e deitou com as pernas apoiadas na cabeceira, olhando a mensagem que o alfa havia acabado de mandar. Apesar do que havia dito no almoço, o Lee já estava lhe contando todos os mínimos detalhes sobre a festa, reclamando quase que o tempo inteiro sobre a lista de convidados.

 

[Yoo Kyunnie]

O que foi, hyung?

[Honey hyung]

Descobri que meus pais começaram a fazer uma lista antes da minha

A maioria dos convidados são sócios do appa

[Yoo Kyunnie]

Hm, é pro meu nome também tá na lista que você tá fazendo

[Honey hyung]

O seu é o primeiro da minha lista

Você sempre vai ser o primeiro, Puppy

 

O rosto do ômega explodiu em vermelho e, sem reação, ele ficou encarando o teclado por um tempo até outra mensagem chegar.

 

[Honey hyung]

Você fica tão fofinho corado

[Yoo Kyunnie]

HYUNG

[Honey hyung]

Adoro quando fica envergonhado, Puppy

[Yoo Kyunnie]

Honey, para...

[Honey hyung]

Não quero te deixar constrangido, mas eu não resisto

[Yoo Kyunnie]

Como vai ser a festa?

[Honey hyung]

Eu queria algo mais simples

Mas meus pais querem uma festa mais luxuosa

Vai ter um jantar e depois que os sócios dos meus pais começarem a ir embora vai ter uma balada só pra nós

Vamos apagar as luzes e acender as de led

Quem sabe o que pode acontecer no escuro

[Yoo Kyunnie]

Hyung...

[Honey hyung]

Desculpe, Puppy

Mas adoro te deixar corado

 

— Kyunnie? — ouvindo alguém bater na porta, Changkyun esticou o pescoço. Apenas a cabeça de Kihyun estava para dentro do quarto, além de estar de cabeça para baixo devido sua posição. — Ainda não quer vir comer?

— Já vou, hyung. — formou um biquinho estratégico nos lábios e voltou a olhar o chat.

— Você devia estar estudando ao invés de ficar gastando tempo no Kakao. A semana de prova já vai começar. — Kihyun estreitou os olhos, notando o quanto o irmão sorria ao digitar no celular, sem dar atenção ao que falava. — Com quem você tá falando?

— Honey hyung.

Aff, tinha que ser ele!

Então, o alfa parou para pensar um instante.

— De onde você arranjou o número dele? — o Yoo mais velho não escondeu a irritação nas suas palavras.

— Com o Seok hyung. — Changkyun falou depois de responder o ruivo e bloquear a tela do celular, sentando-se direito no meio da cama. — Eu pedi pra ele não te contar porque sabia que ia-

— Não gosto dessa tua aproximação com o Heon. — Kihyun bufou.

— Reagir desse jeito. — completou a frase, revirando os olhos. — Eu não fico te enchendo o saco quando você tá com o Minnie hyung e o Wonnie hyung. — cruzou os braços, falando em tom desafiador.

— O que tá insinuando, Kyunnie?

— Não se faça de sonso, hyung. Todo mundo, eu repito, todo mundo já notou que você é afim desses dois ômegas. Você que tá de frescura nessa negação que não engana ninguém. — Changkyun soltou e segurou a vontade de revirar os olhos outra vez quando viu a expressão pasma do irmão.

— Quê? Não! Nós somos só amigos! — Kihyun falou na defensiva. — E eles nem me querem perto deles agora... — sussurrou aquela parte, tentando entender o motivo de estar tão incomodado com aquilo.

— Aham, sei. Tanto que ficou rosnando pro Shownu hyung-

— Como assim “Shownu hyung”, Kyunnie? — o cortou assim que ouviu o nome do outro alfa.

— Cala a boca e escuta! — o Yoo mais velho se assustou com o quase berro. Parece até o Seok falando comigo, pensou consigo mesmo. — Você rosnou pro Shownu só por ele ter falado um oi pro Wonnie, ficou todo babão quando o Minnie e o Wonnie se encontraram de novo, tua presença ficou mais forte e teus olhos ficaram vermelhos quando te contei da confusão de segunda. — o pequeno ômega parou um instante para responder as constantes mensagens de Jooheon que chegavam sem parar. — Quer que eu continue?

— Que saco, eu já falei que nós somos só amigos! — o tom de Kihyun caiu para os agudos num súbito nervosismo. — Por que ninguém acredita em mim?!

— Porque ninguém vai cair nessas desculpas esfarrapadas quando isso tá escrito na tua testa. — o Yoo mais novo encarou a tela do celular. — Viu? Até o Honey acabou de dizer que concorda comigo e ainda disse “Quer apostar que ele vai se declarar pra aqueles dois?”. Todo mundo já notou, mas se quer continuar se enganando, problema teu.

Changkyun viu o irmão abrir e fechar a boca como se estivesse buscando palavras para responder todas as acusações. Os olhos arregalados mostravam que ele não sabia o que dizer, mas o cabeça dura não iria admitir ainda, sabia disso. Essa enrolação chata estava atrapalhando seu OTP, mas ainda tinha o OTP secundário (Minhyuk e Hyungwon) que parece ter mais chance de acontecer antes.

— O jantar já tá servido. — Kihyun falou por fim, fechando a porta do quarto do irmão.

Um suspiro alto escapou de seus lábios. Ouvir esse tipo de comentário havia se tornado tão comum que nem se importava mais, ainda que o deixasse na defensiva. No entanto, os outros não percebiam que as chances de isso se concretizar eram quase impossíveis. Quer dizer, os ômegas (principalmente, Hyungwon) aparentavam estar bem sendo só eles dois e Kihyun queria ser tudo menos um intruso naquele meio, mas era o que estava aparecendo agora.

— Isso é besteira. — falou para si mesmo enquanto caminhava em rumo a cozinha. — Não tem como eles dois gostarem de mim...

 

(...)

 

Hoseok abriu a porta de casa, sem vontade de entrar. Apesar de não saber precisamente as horas, deviam passar das onze da noite (julgou pela baixa movimentação na rua) quando resolveu, por fim, parar de vagar pelas ruas e voltar a sua cruel realidade. Como supôs, a semana na casa de Jooheon foi incrível, até mesmo mais do que esperava, tanto que, quando Kihyun apareceu na escola na quinta, pediu ao irmão para ficar lá por mais um dia. Evitaria sua casa o quanto conseguisse, mas sabia que, infelizmente, uma hora ou outra, teria de retornar a sua fatídica rotina. Tudo o que mais queria era permanecer na casa ruivo, chegou a cogitar a aparecer na casa de Kihyun naquela noite, mas não queria dar trabalho ao amigo.

E, como sempre, só desejava ter a opção de não voltar para aquele inferno.

As luzes da casa estavam apagadas quando entrou, deixando os cômodos num completo breu. O loiro caminhou no escuro, sem a necessidade de ligar as lâmpadas, os pés se arrastando em razão da má vontade de estar ali. Ruídos estranhos ecoavam baixos de algum dos cômodos, gerando um arrepio na espinha do ômega. Até agora, nenhum sinal de seu responsável, então o que seria a causa desses barulhos? A casa estava sendo invadida? Temendo por isso, seguiu com cautela em direção a aqueles sons, torcendo apenas para ser um alarme falso, coisa de sua cabeça.

Quem dera que fosse sua imaginação o fazendo ouvir coisas.

O ômega preferia encontrar um ladrão a ver aquilo.

Hoseok trincou o maxilar, espiando sorrateiramente atrás da parede. Na pequena sala, estava o senhor Shin sentado no sofá. Ele não notou sua presença por estar de costas (e, se tivesse notado, não se intimidaria de qualquer forma), além de estar ocupado com outra coisa no momento. Alguém estava no colo dele, esse alguém era quem causava os barulhos: gemidos. A garota anos mais nova, que aparentava ser uma ômega, quicava sobre ele enquanto o alfa rosnava baixo como um verdadeiro animal, vez ou outra estalando uma tapa nas nádegas da jovem.

O Shin mais novo passou reto, indo em direção a seu quarto. Abriu e fechou a porta rapidamente, trancando-a em seguida, e escorou-se na mesma. A cena repulsiva não parava de rondar sua mente, fazendo-o sentir-se extremamente nauseado. Precisava sair logo dali, porém não havia para onde correr naquele beco sem saída, e sabia que não tardaria para o esperado acontecer.

Dito e feito.

Hoseok se sobressaltou ao ouvir a porta ser esmurrada atrás de si, o impacto da pancada sendo passado para seu corpo.

— ABRE ISSO! — do lado de fora do quarto, o mais velho gritou. Ele fazia questão de empregar a voz de comando e impor a presença enquanto berrava. O loiro se encolheu a contragosto, mas permaneceu estático. Não sairá dali em hipótese alguma, estaria correndo um risco maior caso o fizesse, uma vez que o alfa provavelmente estava bêbado como tantas outras vezes. — FILHO DA PUTA! SOME POR CINCO DIAS E ACHA O QUE? ABRE ESSA MERDA!

De fato, o ômega se esqueceu de ter o avisado, mas não é como se precisasse.

Afinal, o alfa fazia questão de lembrá-lo todos os dias que não ligava para nada que o menor fizesse e, para ele, Hoseok poderia lhe fazer o favor de morrer pois não faria a mínima diferença.

A madeira com a qual as costas do loiro estavam rentes vibrava com as constantes esmurradas nela desferida. O ômega ficou lá, quieto, orando para os deuses para que a porta continuasse firme diante dos severos golpes. As pancadas foram diminuindo gradativamente até finalmente cessarem, no entanto ele continuou na mesma posição até ter certeza de que o alfa havia desistido e ido embora.

Um suspiro pesado escapou dos lábios dele. Não percebeu, mas, quando deu por si, estava sentado no chão. Ele se levantou e rumou para o banheiro. Um banho demorado era tudo o que precisava no momento, sentir a água deslizando em temperatura relativamente fria por seu corpo para relaxar seus músculos tensos e a cabeça pulsando.

Hoseok caiu na cama, cansado. A casa voltou a ficar quieta, diferente de sua mente barulhenta de tantos pensamentos. Ele virou de lado no colchão e enfiou a mão sob o travesseiro que sua cabeça repousava confortável, tirando de lá uma fotografia. Colocou a foto em frente ao seu rosto, fitando a imagem onde sua mãe gestante sorria para a protuberância do próprio ventre. Os olhos dele brilharam marejados, lembrando-se da felicidade da mais velha e também da sensação única que era acariciar a barriga saliente enquanto “conversava” com sua irmãzinha.

— Ele não conseguiu, omma... — sussurrou para a fotografia, o tom embargado adornando suas palavras, a saudade estourando em seu interior e fazendo seu coração apertar.

Antes de pegar no sono, levantou-se e colocou a tranca de madeira na porta. Ele voltou a deitar e colocou a foto debaixo do travesseiro outra vez.

Queria dormir bem ou, pelos menos, tentar.

 

(...)

 

Chato e cansativo. Não haviam adjetivos que definissem melhor aquele fim de semana do que aqueles.

Os alunos que frequentam a escola mais respeitada de toda a Nova Coreia lidavam com a pressão constante que era o status extremamente significativo daquela instituição. Sabendo que isso era algo que precisavam manter, os estudantes sabem do dever de conservar o prestígio dela independente de qual ano escolar cursam. Levar o peso da escola nas costas fez com que toda a população estudantil se afundasse numa rotina intensa de estudos para enfrentar o desafio e até mesmo pesadelo para alguns: a semana de prova. E, embora o ensino (do jardim da infância a formação acadêmica) seja a principal importância para aquela sociedade, ainda havia algumas pequenas disparidades quase imperceptível, mas presente, nas várias instituições de ensino e a tão temida semana de prova estava lá como forma de nivelamento, podendo assim sustentar, elevar ou baixar o status de alguma escola.

Na casa dos Yoo, os irmãos alfa e ômega, particularmente, estudavam cada um em seu quarto para evitar pequenos transtornos, mas óbvio que, em momentos de dificuldade, o mais novo recorria ao mais velho para tirar uma dúvida em algum assunto que sentia dificuldade. Kihyun não reclamava; pelo contrário, era gratificante ver o quanto Changkyun estava se esforçando para revisar tudo sozinho. O alfa Yoo também contou algumas horas da tarde daquele sábado para Hoseok aparecer na porta de sua casa. O Shin tinha o costume de estudar junto consigo e Kihyun gostava que fosse assim, quanto mais tempo o amigo ficasse longe daquela casa, melhor.

Já Jooheon não esperava encontrar Hyunwoo quando foi tomar café sábado de manhã. O amigo alfa estava cada vez mais frequentando sua casa e não era como se o Lee estivesse reclamando, saber que o Son estava ali e não perambulando bêbado em algum canto da cidade era bem melhor. A surpresa maior foi quando notou a mochila cheias de materiais que o alfa mais velho trazia e só assim o ruivo se lembrou da semana de provas. Os dois alfas estudaram juntos, não se atrapalhando apesar das matérias diferentes.

Shownu não se achava uma pessoa deveras inteligente, mas também não via necessidade de ficar passando noites acordado estudando como a maioria dos alunos que estavam surtando com os testes. Ele tinha a capacidade invejável de aprender facilmente, mesmo as aulas que tinha tédio de assistir, ficavam vividas em sua mente. O alfa tirava proveito disso, passava os olhos despreocupadamente nas suas anotações curtas e precisas enquanto estava mais interessado em ajudar o alfa mais novo que ficava resmungando com alguma questão que não conseguia fazer. Vez ou outra, sua mente vagava na lembrança das palavras da megera, fazendo-o pensar num meio de mantê-la afastada de seus amigos e como deixá-los seguros. Sua maior preocupação, querendo ou não, era o ômega loiro: precisava dar uma atenção a mais para ele e garantir que bolsa dele na escola permaneça segura. Isso ainda vai lhe gerar uma grande dor de cabeça, porém ele não deixará que sua mãe o atinja e nem a seus novos amigos.

Hyungwon lutava para manter Minhyuk concentrado. Era óbvio o descontentamento do platinado quando eles se viram naquela manhã de sábado com livros e cadernos espalhados pela sala. O Lee reclamava quase o tempo inteiro, dizendo que deveriam aproveitar o tempo juntos, mas o amigo não cedeu a birra do mais velho e ainda o fez começar estudar pela matéria que mais odeia. Os resmungos do ômega mais velho eram constantes, havia momentos que ele ficava quieto olhando para o livro e mente vagando naquele beijo, mas o moreno não o deixava ficar disperso. Não que Hyungwon estivesse lidando normalmente com isso, pelo contrário, era uma tarefa árdua não ficar se lembrando dos lábios do amigo se movimentando contra os seus e das línguas se entrelaçando. Às vezes, tinha que balançar a cabeça para evitar devanear e começar a corar pois sabia que seria apenas uma brecha para Minhyuk não estudar.

Na segunda feira, quando todos se encontraram, alguns estavam com a cara melhor do que outros. Wonho era quem ostentava mais exaustão, com grandes olheiras inchadas sob olhos. Os demais, fora Kihyun, achavam que a pressão dos testes vinha dobrada para o loiro uma vez que ele tem de manter as notas perfeitas e intactas, não que isso fosse mentira, mas só um dos motivos para todo seu cansaço. Shownu, mais do que todos, estranhou aquilo e perguntou ao Shin a razão de ele estar assim. O ômega, obviamente, lhe respondeu que era apenas o estresse com os estudos e quase riu com a súbita preocupação do alfa. Era irônico dizer o quanto aqueles dois estavam ficando cada vez mais próximos a ponto de parecer que o incidente do banheiro nunca tivesse acontecido.

Changkyun e Kihyun, assim como os demais, tinham o costume de vir mais cedo durante aquela semana, a fim de conversarem um pouco antes do horário dos testes e até para revisarem juntos. O Yoo mais novo não acompanhava os mais velhos e ficava sozinho, sentado no chão perto da sala enquanto revisava suas notas. Sentia saudades de trocar mensagens com Jooheon, mas sabia o quanto estavam preocupados em estudar bastante naquele fim de semana e que não restava tempo para falarem um com o outro. No entanto, felizmente o ruivo esbarava consigo no corredor e acabava ficando lá com ele. O ômega achava tão meigo quando o alfa parava revisar as próprias notas para ajudá-lo quando sentia alguma dificuldade, como se soubesse exatamente quando ficava se batendo em alguma coisa pois sequer pedia ajuda, o alfa logo o perguntava se tinha alguma dúvida. Aquele momento a sós, Changkyun podia até não saber, mas Jooheon também aproveitava cada segundo.

Kihyun, mais do que qualquer um, notou o quanto os amigos ômegas estavam cada vez mais próximos. Aquilo era incrível, trazia uma sensação de bem estar vê-los andando de mãos dadas e sorrindo a todo momento. Ele, por outro lado, quer se aproximar, mas não sabe como. Aquela aura agradável que circundava Hyungwon e Minhyuk parecia que iria se dissipar caso fizesse um movimento em falso e isso era angustiante. Embora continuasse a falar com eles, parecia que estava cada mais distante e isso o incomodava muito mesmo não sabendo o porquê. Pensava em algum método de restaurar o que tinham antes sem causar grandes alterações nessa aproximação do platinado e do moreno, até porque vê-los separados era pior do que ter eles estranhos consigo.

— Muito bem, classe. Acabou o tempo. — o professor anunciou, dissipando todo o silêncio que ali reinava. Parte da sala resmungou ao ouvir aquilo. — Parem de reclamar, tiveram tempo o suficiente. Passem as provas para frente.

Kihyun fechou o caderno de prova e virou-se para trás a fim de pegar o do aluno atrás de si, assustando-se tanto quanto Hyungwon quando ficaram cara a cara. O último lugar naquela fileira era como se fosse propriedade do Chae, era uma raridade vê-lo sentado em outra carteira que não fosse aquela. O Yoo mais velho viu o Chae ficar levemente em pânico, os olhos deles desviaram-se dos seus, focando em todos os cantos possíveis e, surpreendentemente, voltaram a se encontrar com os seus. O ômega entregou as provas que segurava (dele e a de Minhyuk), abaixando a cabeça numa atitude evasiva. Foi muito rápido, o alfa resmungou mentalmente enquanto repassava os cadernos para quem sentava a sua frente.

— Hyung... — Kihyun ouviu atrás de si, mas, achando que não estavam falando consigo, continuou a prestar atenção no professor que fazia um discurso chato sobre as férias. — Hyung...

O alfa sentiu a manga da camisa ser puxada. Ele se virou, curioso, e encontrou um Hyungwon que mordia os lábios nervosamente. Atrás dele, Minhyuk esticava o pescoço, assistindo tudo igualmente curioso.

— Como... — o moreno engoliu em seco. — foi a prova?

— A prova? — Kihyun repetiu, ainda sem entender, uma parte de si ficando tocada pelo mais novo estar falando consigo. — Não tenho certeza se fui bem ou não. E você?

— E-eu? A-achei fácil... — céus, Hyungwon não fazia ideia do quanto parecia adorável para o Yoo ao ficar todo tímido desse jeito. Ele viu o Lee esfregar as costas do mais novo, como se o incentivasse a continuar com o papo. — Não precisa se preocupar, vai tirar uma nota alta. O hyung é inteligente e muito esforçado. — sussurrou a última parte, escondendo as bochechas coradas sob a franja.

O outro arregalou levemente os olhos com o que ouviu.

O Hyungwon me elogiou?

— Obrigado, Hyunginie. — o alfa sorriu sem que o outro visse.

O Chae se encolheu um pouco ao sentir a mão de Kihyun em sua cabeça, mas deixou de ficar tão tenso quando sentiu seus fios serem afagados. Estava se tornando mais comum ser chamado assim por ele e gostava desse apelido que apenas Kihyun e Minhyuk usavam ao falar consigo. Uma sombra de sorriso adornou os lábios do mais novo que encarou timidamente o outro por abaixo da franja.

— Esses dois vão se entender logo, logo. — Minhyuk murmurou para si mesmo, observando a cena com um sorriso no rosto.

— Vejo-os depois das férias. — o professor anunciou, finalizando o discurso. — Estão dispensados.

Os alunos fizeram um pequeno congestionamento ao ouvirem aquilo, loucos para irem embora para irem almoçar em suas casas. Os três esperaram um pouco para toda aquela confusão passar para poder saírem calmamente.

— Hyung! — Kihyun sentiu o braço ser puxado assim que passou pela porta. Ele girou o rosto em direção da pessoa, encontrando a feição animado do irmão mais novo.

— O que foi, Kyunnie? — falou cansado. Estava exausto, precisava urgentemente ir para casa e dormir, merecia isso depois dessa fatídica semana de provas que lhe tirou o sono várias vezes.

— O que acha de todos almoçarmos juntos? Digo... lá em casa, sabe? — perguntou apreensivo. Sabia mais do que qualquer um o quão cansativo foram esses últimos dias para o irmão, o que menos queria agora era que cozinhasse para todos. — Você não precisa fazer nada. — emendou. — A gente pode pedir comida, sei lá... — sugeriu, querendo apenas que ele também participasse.

— Por que quer tanto, Kyunnie? — perguntou sem necessidades, já havia entendido que era o lado grudento do mais novo falando mais alto no momento. Afinal, fazia uma semana que os amigos não se encontravam decentemente.

— Desculpe, hyung, você deve tá só querendo descansar agora. Se não quiser, eu entendo.

— Ei. — Kihyun segurou Changkyun pelo cotovelo quando este tentou sair dali. — Calma, tá? Eu não te dei nenhuma resposta ainda.

— Eu sei, hyung, mas vejo que você tá cansado. Seria injusto pedir isso. Você sempre faz tudo por mim desde que aquilo aconteceu... — a voz de Changkyun foi perdendo força na última frase.

— Ei... — sussurrou, puxando o menor para um abraço. A data já tá chegando, Kihyun lembrou-se de repente. — Tá tudo bem, sim? Você pode chamar todo mundo, até o Shownu se quiser... está tudo bem. — afastou-se um pouco para encarar o ômega e limpou uma lágrima solitária que saiu sem a autorização dos olhos do menor.

Aquele mês era o mês mais difícil de todo o ano para os irmãos Yoo. Ambos ficavam abatidos e frágeis em relação ao acontecimento que os assombra até hoje, despertando o sentimento de desconforto e tristeza neles. Changkyun era quem ficava mais abalado, isso quando Kihyun não tinha seus momentos de recaída, e durante aquele mês ficava muito sensível a qualquer coisa, recebendo assim uma atenção a mais do irmão e dos pais deles.

— Vai logo chamá-los. — ofereceu um sorriso ao mais novo. — O Heon já deve ter saído, se achar o Seok hyung, chame-o também. Se achar eles, vão logo pra casa. Eu vou procurar o Hyungwon e o Minhyuk. A gente vai logo atrás.

Changkyun assentiu, retribuindo o sorriso. Fez como o irmão falou: seguiu procurando os amigos pelos corredores. Em algum momento, não lembrava o porquê de ter mudado de rota, mas parece que foi a escolha correta uma vez que logo encontrou a cabeleira ruiva de Jooheon e, por sorte, estavam com ele também Hoseok e Hyunwoo. O ômega correu até eles e chegando falando de sua sugestão irem almoçar em sua casa. Os três concordaram prontamente com o menor, e logo estavam no carro do Son, indo em direção a casa dos Yoo.

 

Kihyun vagava um pouco perdido pelos corredores quase que totalmente vazios. Mesmo não havendo mais quase ninguém lá, estava sendo uma tarefa difícil encontrar os dois ômegas que sumiram no momento em que Changkyun apareceu. Ele caminhou meio sem opção em rumo as escadas, torcendo para que eles estivessem no terraço. Caso não estivessem, definitivamente, não estavam mais na escola.

O alfa travou no meio do corredor.

Havia, enfim, encontrado Minhyuk e Hyungwon.

Só não esperava que os ômegas estivessem se beijando quando isso aconteceu.

O Yoo mais velho se afastou dali o mais rápido possível. A cena causou um turbilhão confuso de sensações em seu interior, não o deixando raciocinar direito. Eles estavam juntos, era isso? Por que sentia como se tivesse perdidos os dois, ou melhor, como se tivesse sido deixado de fora?

O alfa, com o orgulho ferido, ficou os esperando na frente da escola. Tudo o que mais queria era ir embora, somente estava ali por causa de Changkyun. Assim que viu os dois ômegas vindo em direção aos portões, aproximou-se deles, querendo fazer o que tinha de fazer de uma vez.

— O Kyunnie queria todos que fossem almoçar lá em casa hoje. Vocês podem ir? — falou sem rodeios.

Minhyuk e Hyungwon concordaram prontamente, apesar de estranharem bastante o tom frio (e meio magoado?) do alfa ao fazer a pergunta.

Os três caminhavam imersos num extremo silêncio que importunava todos ali. Kihyun vinha um pouco mais atrás, observando os ômegas andando de mãos dadas à sua frente. Os pensamentos confusos continuavam a rondar sua cabeça e pareciam ter ficado mais intensos por estar vendo as palmas deles unidas e dedos entrelaçados. Por que não contaram para ele? Por que se estava se sentindo excluído se não era nada mais do que apenas um amigo? Não havia razão para estar lidando com aquelas sensações. Estava com ciúmes? Era isso? Ele sequer sabia dizer se era ou não. Isso é ridículo demais, pensou Kihyun e abaixou a cabeça.

 Hyungwon estava sentindo há algum tempo que o alfa estava a observá-los e isso estava deixando-o muito desconfortável. Ele largou a mão de Minhyuk, que ficou muito confuso, e entrelaçou os dedos em frente ao corpo, começando a andar mais rápido para fugir daquilo. Ele estava atrapalhando, não era? Há poucos dias Minhyuk e Kihyun havia se acertado e novamente estavam estranhos por sua culpa. Não queria que o Yoo mais velho tirasse conclusões precipitadas pois sabia que o Lee estava apenas sendo assim consigo por pena, não era? Não tinha como o platinado se interessar numa pessoa como ele.

Assim que os três chegaram a casa dos Yoo, o cheiro bom de comida impregnava o local. Eles seguiram até a cozinha, onde se depararam com Shownu terminando de cozinhar e os demais arrumando a mesa, não tardando para se juntar a eles, mas, infelizmente, trazendo aquele clima pesado junto.

Hyungwon comia rápido demais para logo ter de ir embora, não aguentando a situação embaraçosa que se encontrava, mas bastou Wonho lhe pedir que comesse com mais calma que o moreno desacelerou. Isso não passou despercebido por Minhyuk, fazendo-o bufar quase que instantaneamente. O loiro estava lidando com o Kihyun que sequer ousava encarava o Chae. Este, por sua vez, sentia-se incomodado, o Kihyun de agora não parecia o mesmo de mais cedo que fez cafuné em sua cabeça.

— A tua comida é boa, hyung. — Kihyun quase arranhou o prato quando ouviu Hyungwon elogiando o alfa Son.

— É melhor do que a do Kihyun hyung. — e, dessa vez, supriu a vontade de rosnar. Não bastava só Hyungwon, agora Changkyun também estava elogiando o outro e ainda dizendo que os dotes culinários dele eram melhores do que os do seu próprio irmão? Só podiam estar tirando uma com a sua cara.

— Sério? Eu não acho lá grande coisa. — Shownu deu de ombros.

— O que vão fazer nas férias? Vão viajar pra algum lugar? — Minhyuk tratou de mudar de assunto antes que o alfa Yoo enfiasse um garfo na garganta do Son.

Um resmungo coletivo veio como resposta.

— Eu não quero fazer nada, mas já tô vendo que a minha querida mãe — Hyunwoo falou ironicamente. — vai me obrigar a ir a algum lugar que não quero.

— Se esse é o problema, nós podemos viajar juntos. Dá até pra irmos todos juntos. — as atenções se voltaram para o ruivo. — É sério, ia ser legal. Meus pais têm algumas propriedades fora daqui.

— Mas e a despesa? — Hyungwon e Hoseok disseram juntos.

— Dinheiro não é problema. — o alfa de olhos pequenos deu de ombros. — Posso bancar todas as despesas sem problema nenhum.

Os sete se entreolharam por um segundo e começaram a falar todos ao mesmo tempo, incrivelmente entusiasmados com a ideia.

— Vamos na quarta. — Jooheon disse pondo fim naquela história.

— Mas vamos perder aula! — Wonho retrucou. — Semana que vem entregam o resultado das provas. — fez questão de lembrá-los, apesar de estar preocupado consigo mesmo.

O loiro, dentre todos, era quem mais se cobrava em relação a isso, era único bolsista no círculo de amigos no final das contas. Ele precisava ficar monitorando suas notas o tempo inteiro, não poderia se dar ao luxo de sair de férias sem antes saber se elas estavam todas certinhas.

— Por que tá preocupado? — Shownu perguntou ao outro, lembrando-se do que sua mãe havia falado semana passada. — Tuas notas são impecáveis.

O alfa só então percebeu o que havia dito quando o ômega girou o pescoço em sua direção. Ele soube por aquele olhar que o outro estava abismado por descobrir que sabe do boletim dele, estava literalmente ferrado por ter deixado escapar essa “informação sigilosa”.

— É verdade, hyung. — a fala do ômega Yoo impediu o Shin de questionar o Son. — Teu nome tá sempre nos primeiros lugares do ranking da escola.

— Então, acho que tá tudo certo, né? — Jooheon falou. — Entro em contato com vocês esses dias pra dar as informações certinhas.

Os sorrisos brotaram nos rostos de todos ali presente. Era isso, realmente iriam viajar juntos.

— Vamos indo, Heon. — Hyunwoo chamou o alfa ruivo. — Temos que ir a aquele encontro coorporativo que vai começar em menos de uma hora. — falou sem vontade, só ia por que Jooheon também estaria lá.

— Sério? — o alfa Lee puxou o celular do bolso para confirmar as horas. — É, melhor irmos então.

— Podem me dar uma carona? Não tô afim de ir a pé. — Hoseok pediu, quase num resmungo.

— Ok, a gente te deixa na tua casa no caminho. — o Son falou já tirando as chaves do bolso. — Até a viagem. — ele acenou para os demais e seguiu para a entrada da casa.

O Shin, antes de sair, despediu-se de todos dando um abraço rápido, mas apertado, nos outros, já Jooheon acenou para os amigos ômegas, deu o típico afago na cabeça de Changkyun, bagunçando toda a franja do pequeno, e apertou a bochecha de Kihyun (para, obviamente, deixá-lo irritado) quando passou pelo alfa, assim seguindo com o irmão para encontrarem com Shownu que os esperava lá fora.

— Wonnie hyung, vem comigo? Quero te mostrar meu quarto. — Changkyun soltou.

— Teu quarto? — Hyungwon falou confuso.

— É. — o Yoo mais novo se levantou. — Anda, vem. — e saiu puxando o Chae que não teve outra escolha, deixando-se ser guiado pelo menor.

Minhyuk empurrou a cadeira para trás e retirou-se da mesa, era estranho ficar ali sozinho com Kihyun enquanto o clima estranho estava rondando o local agora. Contudo, quando decidiu ir atrás dos outros dois ômegas, o Lee se assustou com o Yoo mais velho se levantando da mesa subitamente e impedindo sua passagem.

— O que foi aquilo, Min? — perguntou, não estava mais aguentando guardar isso só para si.

— O que? — Minhyuk estreitou os olhos, confuso. Não fazia a mínima ideia do que o alfa estava falando.

— Eu vi você e o Hyungwon.

Os olhos de Minhyuk se arregalaram, todos os músculos entraram em estado de tensão, o coração disparou num súbito nervosismo. Por que estava desse jeito? Não fazia sentido estar assim. Era como se estivesse com... medo? Ah, isso nem ele conseguia responder.

— V-você... v-viu? — amaldiçoou-se por gaguejar na frente dele. Droga, se recomponha, o platinado se autorepreendeu.

— Sim. — confirmar pareceu piorar o estado do alfa que tentava suprir toda a baderna interna que sentia agora. — Por que não me contou?

Minhyuk o olhou descrente.

— Não é como se devesse satisfações pra você.

Kihyun ficou chocado com o balde de água fria que recebeu do ômega, mas logo um riso carregado de sarcasmo abandonou seus lábios.

— Ah, tem razão. — falou mais para si do que para o outro.

E então as peças começaram a se encaixar, trazendo a resposta de suas dúvidas.

Ele finalmente havia se dado conta de que gosta dos dois ômegas.

Como não havia notado isso antes? Mesmo com todos lhe falando isso, por que só agora parecia tão óbvio? Tão óbvio que sentia vontade de se bater por ter sido cego até esse ponto, não vendo algo que estava bem diante de seus olhos. Pelos deuses, estava tão claro! Era tão evidente! E todos já haviam percebido, menos ele.

Minhyuk, sem dizer nada, observava o alfa. O outro parecia numa batalha interna, e perceber isso o deixava extremamente frustrado. Ele também? É sério? Ah, o Lee estava a ponto de bufar com tudo isso.

— Me desculpe. — Kihyun falou do nada, deixando o outro ainda mais confuso. — É que... não sei o que tá acontecendo comigo, desculpe. Mas... argh, Minhyuk, vocês dois... argh!

Vocês dois estão me deixando louco!

Kihyun, porém, não conseguiu proferir seu pensamento em palavras. Estava tudo ali, preso em sua garganta, implorando para sair, e, ainda assim, continuava com uma espécie de barreira que o impedia de falar tudo que queria: lhe faltava coragem.

— Tudo bem. — a voz de Minhyuk o despertou de seu transe. O alfa piscou e percebeu o quanto estavam próximos de repente. — Você tá confuso e o Hyungwon se acha incapaz de ser feliz com qualquer pessoa; acho que, de nós três, eu sou único que vê isso como algo normal.

O ômega viu o alfa lhe olhar um pouco perdido, mas claramente confuso. Ele, então, aproveitou-se e acabou com a distância entre eles, depositando assim um selar nos lábios do outro.

O Yoo mais velho não soube como reagir a aquela ação inesperada. A desordem interior aumentou a uma escala absurda com a leve e gostosa pressão que a boca do mais alto estava fazendo contra a sua. O calor, a textura, a maciez daquele pedacinho de carne tentador; pode sentir tudo naquele breve selinho.

— Vou chamar o Hyunginie, precisamos ir. — o platinado murmurou rente aos lábios dele, a boca se movendo perigosamente próxima a do alfa. — Até a viagem, Kihyun.

Minhyuk, por fim, se afastou e caminhou em direção a escada, deixando para trás um Kihyun chocadíssimo tanto pela atitude inusitada quanto pelas palavras dele.

 

— Por que me chamou aqui, Kyun? — Hyungwon continuava parado em frente à porta desde que entrou no quarto. O olhar intrigado estava focado no rosto do mais novo, tentando extrair alguma informação daquele semblante impassível. — Sei que não foi pra conhecer seu quarto.

— Desculpe, hyung. Senta aqui. — Changkyun, sentado na cama, deu duas batidinhas no colchão.

O Chae arqueou as sobrancelhas, estranhando tudo aquilo. Ele caminhou até o outro e sentou-se ao lado dele.

— É que, bem... — o Yoo mais novo começou, mas mordeu os lábios como se estivesse escolhendo melhor as palavras. — Eu tenho reparado umas coisas. — falou devagar, a tensão escapando em seu tom.

— Que tipo de coisas, Kyun? — perguntou curioso.

— Você, o Minnie hyung e o meu irmão. — foi direto ao ponto. — Eu sei que não deveria me meter. O hyung vai ficar bravo, mas eu preciso perguntar.

— Perguntar o que? — o moreno estava mais confuso do que antes. Onde Changkyun queria chegar com aquele papo?

— Se você gosta dos dois, hyung. — quando o ômega mais velho ameaçou a abrir a boca para falar algo, o pequeno emendou: — Porque você pode até negar, mas sei que é mentira.

O queixo de Hyungwon caiu ao passo que maçãs do rosto adquiriram o tom avermelhado. Ele? Gostando de Minhyuk? E também de Kihyun? Isso era um absurdo! Como Changkyun conseguiu falar isso com tamanha naturalidade? E por que não conseguia respondê-lo?

O riso do Yoo mais novo interrompeu os devaneios do Chae.

— Eu sabia.

— Sabia do que? — a risada de Changkyun se tornou mais alta. — Para com isso, Kyun! — falou incomodado, o tom caindo para os agudos.

— Calma, hyung. — ele abraçou Hyungwon para confortá-lo. — Eu não vou contar. Só queria ter certeza que meu irmão não tá se remoendo por nada.

— Remoendo? — sussurrou contra o ouvido do pequeno. Oh, Kihyun estava se remoendo? Mas por qual motivo? Perguntava-se internamente.

— É, hyung, ele-

— Hyunginie, vamos. — os dois olharam em direção a porta, onde Minhyuk estava. O Lee olhou braços de Changkyun ao redor de Hyungwon e, de repente, uma leve preocupação estalou dentro de si. — O que houve?

— Nada. — o ômega Yoo disse, exibindo um sorriso que deixou tanto o platinado como o moreno confusos.

Os ômegas mais velhos se despediram do menor e não encontraram Kihyun em lugar algum quando estavam saindo da casa e rumaram para suas residências.

No momento, os setes estavam separados, mas os pensamentos de todos concentravam-se em apenas uma coisa, fazendo-os começar com a contagem regressiva para a viagem. Cada um deles têm seus motivos para estarem animados com as horas se passando, por outro lado, a ansiedade decorrente a experiência de viajar com os amigos era inerente aos sete.


Notas Finais


AO PESSOAL QUE PEDIU AS 5 MIL PALAVRAS, EU FALEI QUE BATIA NAS 7 MIL BRINCANDO E ACABEI ULTRAPASSANDO MINHA PRÓPRIA META: 8 MIL FUCKING PALAVRAS!!!!! URROOOOOOOOOOO!!!!!
*parei com a doidice*
esse foi o cap', amores lindos da tia Unicornia
peço mais uma vez desculpa pelo atraso, mas os cap's continuaram sendo postados nos fins de semana mesmo que atrasados (só pra esclarecer a duvida)
e aí? gostaram? como foi? me conte aí, toda critica é bem vinda
agora me deem licença que mereço dormir agora, obrigado, de nada
deve ter algum erro por aí, mas ajeito amanhã
até o próximo cap', beijos na bunda *3*


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