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História Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter six


Escrita por: kyyyaxoxo

Notas do Autor


~RUIVA~ Assim, quando vi que a gente passou dos 35 eu já tava surtando, magine agora que tem mais de 40 💕
Algo que eu esqueci de falar no último cap', mas que falo agora pros meus seres humaninhos lindos é que nesse primeiro mês e mais alguns dias de Blue Moon eu não esperava tanto, mas ainda tem muita coisa por vir
Valeu pelos favs, cada um deles foi um tiro no meu heart,
~RAPMONSTRA~ AIN CARALHO, NÃO FALA ASSIM QUE EU ME EMOCIONO.
É isso ai meus amores, queremos muito agradecer pelos favoritos, um beijo no coração de cada um de vocês.
Sem enrolação agora.
Bora pro cap.

Capítulo 7 - Chapter six


Fanfic / Fanfiction Blue Moon (Em Hiatus) - Chapter six

A manhã de domingo estava parcialmente nublada.

Os poucos feixes solares que escapavam pelas frestas entre as nuvens proporcionavam alguns perímetros mais iluminados do que outros no percurso que Hyungwon e Minhyuk faziam. Caminhavam sob a sombra na maior parte do tempo, fugindo da luminosidade do sol sobre suas cabeças para evitarem parecer dois vampiros no meio da rua reclamando da luz machucando seus olhos sensíveis.

— Ei, Hyungie, tô falando com você! — disse Minhyuk pela milésima vez chamando a atenção de Hyungwon.

O Lee fechou a cara sem obter resposta de novo. Entendia que o mais novo tinha lá seus motivos para ficar disperso de uma hora para outra (o que ocorria frequentemente), mas nunca se acostumava em ser deixado falando sozinho como estava sendo agora desde que fora buscar Hyungwon na casa dele.

 

“O pente corria do couro as pontas dos longos fios de cabelo em movimentos contínuos. As mechas também eram desembaraçadas pelos dedos longos gentilmente, dedos estes que vez ou outra deslizavam pela tez pálida da face da mulher repousando na cama. Quem recebia todo aquele cuidado, entretanto, não falava, nem gesticulava e muito menos reagia a nenhum dos toques.

Um suspiro pesado escapou dos lábios de Hyungwon. A mente se enchia de pensamentos todas as vezes ao entrar no quarto da mãe para cuidar de sua genitora, devaneava e indagava em como as coisas poderiam ser completamente diferentes caso ela não tivesse entrado naquele sono profundo ou se, pelo menos, tivesse tido a sorte de não ter conhecido seu pai. Ela, enfim, seria feliz? Conheceria outro alguém? Teria um filho melhor? Tantas perguntas, tantas incertezas.

Ele abriria mão de tudo para ser amado pelo pai e ter a mãe ali consigo, saudável, consciente, feliz: essa era sua única certeza.

O som alto da campainha o fez pular de supetão. A escova caiu no chão em decorrência do susto. Colocou a mão sobre o peito sentindo o coração palpitar com força, recolheu o objeto caído e verificou se não havia machucado de alguma maneira a mais velha. A campainha continuava a soar enquanto fazia isso, como se a pessoa permanecesse com o dedo pressionando o botão. Agradeceu a todos os deuses e entidades existentes por seu pai não estar em casa, caso contrário estaria fodido, e desceu rapidamente as escadas.

Surpreendeu-se ao encontrar Minhyuk ali. Ele nunca ia à sua casa sem antes avisar pois sabia o que aconteceria se o pai do amigo o visse lá. Estava para perguntar o que ele estava fazendo ali, mas acabou se lembrando por si só: havia pedido para o Lee buscá-lo.

— Min, não faça isso de novo. — falou calmamente. — Espera aqui, já volto.

O Chae entrou novamente na casa sem se preocupar em deixar a porta aberta. Uma vez lá dentro, chamou a enfermeira.

— Yoona, eu vou sair com um amigo, mas volto antes das cinco. Acho difícil meu pai chegar em casa antes das oito da noite, mas, se isso acontecer, só diz que não sabe onde estou. — pediu enquanto calçava seus sapatos.

— Criança. — a jovem enfermeira se aproximou chamando a atenção do ômega. — Você deveria se cuidar. Teu pai é um monstro, tens que tomar mais cuidado ao sair sem avisar.

Hyungwon lhe ofereceu um sorriso fraco antes sair. Desde que fora contratada, a beta demonstrava afeto para com ele por ver em primeira mão o resultado das severas punições aplicadas pelo pai dele. Quando presente, ela normalmente tratava dos seus ferimentos com extremo cuidado, o que fazia o Chae ter algo próximo de uma figura materna. Isso aquecia o coração do ômega e de certa forma lhe dava forças. Era revigorante saber que ainda existiam pessoas com compaixão naquele mundo, capazes de melhorá-lo pelo menos um pouco.“

 

— Ah... desculpa. — Hyungwon piscou voltando a prestar atenção. — Tem certeza que quer ir?

— Tá tão forte assim? — Minhyuk perguntou se referindo a sua fragrância e coçou a nuca. Seu cio estava próximo. — Não quero desmarcar encima da hora, o Kyun tava muito ansioso pra hoje. — verificou o celular uma última vez para confirmar o endereço. — Meu cio sempre atrasa um ou dois dias de qualquer forma. Não se preocupa, eu tomei o remédio pra diminuir o cheiro antes de sair de casa. — falou afim de passar confiança ao amigo enquanto se aproximavam da casa dos irmãos Yoo.

Os ômegas se entreolharam já rua da casa. Hyungwon estava nervoso, nervoso ao extremo; nunca tinha feito algo parecido antes e não saber como deveria agir o deixava ainda mais nervoso. Ele puxou a mão do Minhyuk por impulso, logo entrelaçando os dedos aos do amigo. O Lee ficou surpreso com o contato inesperado, mas aceitou a mão do seu igual e apertou firmemente, passando ainda mais segurança para ele.

Continuaram andando até estarem em frente à porta da casa. Eles tocaram a campainha, esperando serem atendidos. O som de passos se aproximavam gradativamente da entrada e logo a porta foi aberta, relevando Changkyun atrás dela.

— Vocês vieram! — disse o ômega mais novo. Os olhos dele brilharam instantaneamente por vê-los.

— Claro. — disse Minhyuk e correspondeu o sorriso do Yoo. Hyungwon apenas sorriu e fez uma reverência que foi devolvida.

— Entrem. — deu espaço para eles passarem. — Só façam silêncio. Seok hyung não passou bem a noite então ele veio mais cedo e tá dormindo com Kihyun hyung no sofá. — avisou o menor trancando a porta e logo seguindo os ômegas mais velhos a sua frente.

Minhyuk e Hyungwon se entreolharam e olharam para o sofá em seguida. Kihyun sentava com o quadril um pouco afastado das costas do sofá, a cabeça pendia para trás sobre o estofado do móvel, os lábios estavam entreabertos e o peito subia e descia calmamente com ressonar baixo. Seu colo servia de travesseiro para a cabeça de Hoseok que dormia confortavelmente nele. A cena seria um tanto fofa se não tivesse despertado desconforto para os ômegas. Eles desviaram o olhar do sofá e um do outro sentindo-se constrangidos.

Changkyun mordeu os lábios sentindo a tensão pairando no ar. Ele caminhou indo até o irmão, não sabendo se era a melhor escolha acordá-lo, mas que, no momento, parecia ser a única viável.

— Hyung... Ei, hyung, acorda. Teus ômegas chegaram. — cutucou o rosto de Kihyun sussurrando a frase.

Foi impossível para os dois ômegas não corarem com aquilo. Eles? Ômegas de Kihyun? De onde Changkyun havia tirado aquilo? Não havia contato visual por parte de ninguém embora não fosse difícil imaginar o estado de cada um.

Os olhos de Kihyun abriram. As palavras do irmão o fizeram despertar num solavanco, como se estivesse em estado de alerta. Hoseok foi vítima do movimento brusco, acabou se espantando por ter sido arrancado de seu sono. Ele bocejou e esfregou os olhos, movendo em seguida o olhar para o lugar que o alfa olhava fixamente e deparou-se com os dois ômegas corados e cabisbaixos no canto da sala.

— Que horas são? — o mais velho dos ômegas perguntou após se sentar com as mãos na cabeça que agora latejava pelo susto que levou ao ser acordado de supetão.

— Dez horas. — Changkyun o respondeu e aproximou-se do Shin parar dar-lhe um abraço aconchegante. — Está melhor, Seok hyung? — disse com inocência.

— Estou sim, Kkukkung. — Hoseok disse sorrindo. Ele se levantou e sentiu o clima pesado ali. — Oi, Hyungwon. — abraçou o outro ômega que, apesar de ter enrubescido e escondido o rosto, sorriu para si.

O Shin, porém, não imaginou que veria um Minhyuk de cabeça baixa e punhos cerrados por causa de sua atitude. Ele alternou o olhar entre o Lee e o Chae e largou o moreno no mesmo instante. Então, ele era um intruso? Pelo menos era o loiro pensava a respeito da situação atual. Hoseok caminhou em direção ao ômega platinado e o cumprimentou fazendo uma revência. Enquanto ainda estava curvado, silabou um “Desculpe” proferindo o mínimo de som possível, num tom que julgou ser o suficiente para apenas o platinado escutar.

Contudo, Minhyuk não fora o único a ouvir.

A ingenuidade (e também o peso na consciência) do mais velho o fez se esquecer da natureza alfa do Yoo mais velho que os observava atentamente com uma sobrancelha arqueada, perguntando-se internamente o que diabos estava acontecendo ali.

Wonho seguiu para a cozinha sem dar chances a Kihyun lhe perguntar qualquer coisa. Pelo canto dos olhos, viu Changkyun indo atrás de si assim que passou por ele. O mais novo ia para qualquer lugar que o Shin fosse; estava deveras preocupado com loiro desde que este pusera os pés na casa pouco tempo depois dos pais dos irmãos Yoo terem saído a trabalho, isso nas primeiras horas do raiar do sol. 

— Tudo bem, Seok hyung?

— Sim, Kkukkung. Só... acho que eu não devia ter vindo. — a discussão com o seu responsável na noite anterior havia feito Hoseok ter uma péssima noite de sono, não que aquilo fosse novidade para si. As coisas que ele havia dito... o ômega julgou ser tudo verdade depois do que tinha acontecido agora pouco na sala. — Ei, tem remédio pra dor de cabeça por aí? — pediu enquanto massageava as têmporas.

— Tem sim, hyung, vou buscar.

O Yoo mais novo deu uma última olhada para o loiro antes sair à procura do dito remédio. Ele saiu em disparada pela casa, correu como se a vida de Hoseok estivesse em suas mãos, dependendo de si e dos analgésicos. Quando passou pela sala no ritmo frenético, ouviu ser chamado pelo irmão, mas o ignorou e subiu as escadas apressado.

Kihyun bufou irritado olhando para a escadaria por onde o irmão havia subido. Ele soltou um suspiro pesado passando a mão na nuca e voltou a atenção novamente para Hyungwon e Minhyuk, tratando de ajeitar a postura. Podia ainda estar grogue de sono, mas não desatento o suficiente para não ter percebido a tensão instalada no local. Quando seu irmão convidou há semanas atrás os três para irem visitá-los, não imaginava muito menos esperava que uma atmosfera de desconforto surgiria para incomodar a todos ali. O alfa ponderou por um momento e decidiu: não deixaria aquela manhã de domingo com os amigos ser estragada, a situação não ficaria assim por muito tempo.

— Sentem-se. — o alfa indicou aos ômegas o sofá. — Então, vo-

— Hyung! — Kihyun, ainda plantado em pé no mesmo lugar, girou pescoço em direção ao grito de Changkyun e o enxergou no topo da escada. — Cadê a caixa de remédio?

— Pra que você quer? — gritou em resposta e olhou para o sofá de novo.

Um sorriso involuntário ergueu os lábios do Yoo. Ver Hyungwon puxar discretamente a mão de Minhyuk afim de fazer um leve carinho para deixar o platinado mais relaxado coloriu o ambiente, a cena meiga o deixou feliz apenas por observar de longe. O lobo de Kihyun se agitou em seu interior de repente, movido pelo anseio de possuir os dois ômegas para si de todas as formas possíveis. Ele sentiu a coloração de seus orbes se mesclarem com a tonalidade avermelhada do lobo por uma fração de segundos pelo estranho e inesperado desejo e um rosnado baixo acabou escapando da boca dele.

Os dois ômegas o encararam com as pupilas dilatadas pelo susto ao ouvirem um rosnado baixo de Kihyun. O susto deu lugar a confusão e apreensão no semblante de ambos ao perceberem que a presença do alfa estava mais forte do que antes e que este não aparentava notar isso.

— Hyung, olha pra mim, caramba! — Changkyun segurou as bochechas do irmão e colou suas testas, fazendo Kihyun se lembrar que havia deixado o irmão falando sozinho minutos antes. — Cadê o remédio?

— Mas pra que você quer? — apesar de boca estar formando um bico por causa do aperto no rosto, a fala de Kihyun saiu inesperadamente irritada. Algo que, felizmente, foi apaziguado pelo som de risadas abafadas atrás de si.

— Que droga, hyung! — quem estava irritado agora era Changkyun. — Fica ai com os teus ômegas que eu vou achar sozinho essa droga! — ele soltou o rosto do Yoo mais velho e, bufando alto, saiu pisando duro para a cozinha.

— Me desculpem por isso. — Kihyun sequer tinha noção do que estava falando. O humor presente nos rostos dos ômegas estava o deixando com cara de idiota. — Às vezes, ele é...

— Tudo bem. — Hyungwon disse, poupando o trabalho do Yoo de se explicar.

— Vou lá ajudar ele. Tudo bem se vocês ficariam sozinhos aqui um instante? — perguntou apontando com o indicador a cozinha. Os ômegas moveram a cabeça negativamente. — Já volto. — o alfa foi atrás do irmão.

— Caramba, Min! O que foi isso? — Hyungwon aproveitou que estavam sós para perguntar, ainda sem entender o que tinha se passado ali.

— Desculpe, eu não sei. Só... ah. — Minhyuk se enrolou nas palavras. — Eu não sei, Hyungie! Não faça perguntas difíceis. — disse em tom choroso se jogando em cima do moreno.

— Você tava com ciúmes, hyung. — disse Hyungwon. — Ciúmes de mim! — o Lee ficou confuso ao vê-lo cair na gargalhada como se aquilo fosse a coisa mais absurda do mundo, mas, estranhamente, a risada do amigo trazia uma carga de tristeza. — Com tanta coisa por aí, você vai sentir ciúmes logo de mim? — a frase de puro desprezo por si mesmo deixou Minhyuk chocado.

— Nós já falamos sobre isso tantas vezes, Hyungie! Por que insiste nisso? — Minhyuk passou a mão pelo rosto do seu igual.

Hyungwon mordeu o lábio inferior sentindo o rosto ferver. O que era aquela expressão? O que era aquele olhar? Por que a caricia na bochecha o fez sentir um reboliço em seu estomago? Por que Minhyuk parecia estupidamente mais bonito que o normal? O Chae sequer conseguia responder suas próprias perguntas, seu coração não deveria estar batendo tão rápido como estava agora e a desordem de seus sentimentos só piorava tudo, não deixando que ele racionasse direito.

— V-vamos ver o que o Hoseok tem. — amaldiçoou-se mentalmente por ter gaguejado. Ele se levantou e puxou Minhyuk pelo braço. — E, por favor, não brigue com ele. Ele é tão frágil quanto uma criança ou até mais que uma.

O Lee balançou a cabeça concordando e buscou a mão de Hyungwon inconscientemente. Foi tão bom para ele ver seu toque não ser recusado pelo outro. O contato físico entre eles estava se tornando cada vez mais comum e frequente, um progresso bastante efetivo na visão de Minhyuk. Ele podia não ter certeza do que se passava na cabeça do Chae, contudo percebia que ele se mostrava cada vez mais confortável quanto a isso.

Quando entraram na cozinha, Minhyuk e Hyungwon viram Hoseok sentado numa banqueta ao lado do balcão. Um copo com água pela metade estava em sua mão direita enquanto os dedos da esquerda faziam movimentos circulares nas têmporas, o cansaço estampado nos traços bonitos do mais velho. O loiro também estava um pouco pálido, não parece que já tinha comido algo desde que saíra de casa. Observar as pálpebras pesadas e as olheiras marcadas, tal como o resto da feição abatida, fez Minhyuk se ressentir pela forma que agiu mais cedo.

— O que houve? — Hyungwon perguntou.

— Ele tá com dor de cabeça. — Changkyun, que estava passando a mão nas costas do Shin, respondeu.

— Acho que acabou mesmo, Kyunnie. — Kihyun parou de revirar a caixas de remédio e a fechou. — Vou lá na farmácia comprar.

— Espera! — o ômega Yoo parou o irmão ao segurá-lo pelo braço. — Eu quero ir também, hyung.

Kihyun estreitou os olhos pela atitude infantil inusitada de Changkyun. Aquele não era o momento certo, Wonho estava exausto e sofrendo com a enxaqueca, fora que ele não deixava de pensar nas palavras do senhor Shin, o alfa precisava ir a farmácia mais próxima e arrumar o analgésico para no mínimo acalmar as pulsações incessantes na cabeça do ômega mais velho.

— Mas e o Seok? — questionou o mais novo. — Vai deixá-lo sozinho?

— Ei, parem! — Wonho resmungou em alto e bom som, sentindo-se um peso novamente. — É só dor de cabeça.

— Vamos todos. — a voz de Minhyuk chamou a atenção de todos. O Lee não entendeu o motivo para a cara de espanto que os outros fizeram. Ele não tinha falado nada de errado, certo? — O que? Hyungie e eu não vamos ficar sozinhos na casa de uma pessoa que conhecemos há pouco tempo, só verdades.

— Fala isso, mas na hora do intervalo fica todo sorrisos com o Kihyun hyung. — Changkyun falou irônico em sinal claro de emburramento.

Hyungwon tapou a boca com uma das mãos, mas isso não impediu que sua risada alta se propagasse no recinto. Changkyun riu também por ter achado hilária a risada do ômega enquanto os outros três apenas sorriram minimamente por ver o Chae finalmente descontraindo.

— Min tem razão. — Hyungwon se pronunciou. — Só vamos.

Os outros somente acenaram com a cabeça, concordando em irem juntos.

O desconforto por parte de alguns continuou a atormentar a ida para a farmácia. Wonho caminhava calmamente falando com Hyungwon ao seu lado enquanto, no outro, Changkyun observava os dois com extremo interesse, comentando ou acrescentando algo algumas poucas vezes, mas sem de fato participar da conversa. Logo atrás deles, Minhyuk e Kihyun vinham lado a lado em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensamentos; o Lee, ainda constrangido pelo ocorrido na sala dos Yoo, e o alfa, sentindo uma certa nostalgia lhe bater de repente por estar apreciando a interação dos ômegas a sua frente.

— Hyungs. — o mais novo dentre os ômegas os chamou quase num sussurro, alto o suficiente para chamar a atenção dos mais velhos. Wonho e Hyungwon o encararam curiosos pelo sigilo do menor. — Não me olhem assim, poxa.

Os mais velhos engasgaram um “Own”, embasbacados pelo Yoo mais novo conseguir ser deveras fofo sem precisar fazer esforço para isso. Corando, chateado, emburrado, de qualquer jeito: o menor era extrema e inteiramente adorável aos olhos dos seus hyungs.

— O que foi, Kyun? — o Chae se pronunciou no mesmo tom que o ômega mais novo. — E por que estamos falando baixo como se estivéssemos contando um segredo?

— Aish, é só que... — ele mordeu o lábio em dúvida e deu uma olhada pra trás, logo se virando para o Shin e o Chae. — Min hyung e o Kihyun hyung estão estranhos, será que... é culpa minha? Eu quis chamar todo mundo lá pra casa, mas não queria essa tensão toda. — o arrependimento transbordava dos olhos do pequeno ômega.

— Não pense besteiras. — sussurrou Hoseok afagando as madeixas do mais novo e o puxando para andarem abraçados. — Claro que não é culpa tua, Kkukkung. Pense assim: o ômega do teu irmão é ciumento, podemos fazer muitas brincadeiras com isso não? — cochichou contra o ouvido do Yoo mais novo que sorriu com a ideia, mas negou com a cabeça.

— Ei, vocês dois! Nem pensem nisso. E eu ainda tô aqui sabiam? — a fala de Hyungwon fez os outros ômegas gargalharem alto, dissipando o clima tênue de tristeza que aos poucos tentava se instalar ali.

— O que é tão engraçado? — Kihyun perguntou se aproximando deles.

— Nada, hyung. — Changkyun respondeu se agarrando ainda mais em Hoseok que apenas sorriu e deu espaço para o menor.

O Yoo mais novo amava o Shin tanto quanto seus appas e seu hyung. Adorava, acima de tudo, a fragrância característica do ômega, ela lhe passava segurança tal como uma omma e seu filhote. Desde aquilo, um buraco havia se aberto e Wonho estava lá na maioria das vezes o animando, não que o loiro o tampasse, mas o fazia se esquecer um pouco do vazio que ele havia deixado.

Hyungwon diminuiu o passo ficando ao lado de Minhyuk. O Lee estava disperso desde o mal entendido na sala e após ver o estado em que o Shin se encontrava na cozinha, provavelmente se culpando pela atmosfera pesada que os importunava. Sentindo-se mal pelo amigo, ele decidiu fazer algo que nunca faria em público, muito menos em seus sonhos, algo tão simples, mas totalmente significativo para si: selou rapidamente a bochecha do platinado.

Minhyuk arregalou os olhos sentindo os lábios do moreno em seu rosto. Uma pressão suave e, apesar de curta e breve, pode experimentar e aproveitar do calor que a boca carnuda de Hyungwon contra sua pele trazia. O Chae queria se enfiar num buraco e encolheu-se dentro do casaco que usava quando enfim o olhou descrente, porém dava para ver sua face explodir em vermelho intenso, morrendo de vergonha pelo o que havia acabado de fazer.

— D-des... culpe. — a voz do Chae falhou ao tentar se redimir com o amigo. O medo o abateu de forma arrebatadora que o fez abaixar a cabeça. E se ele não o quisesse mais perto de si depois disso?

— Ei, Hyungie, por que não faz isso mais vezes? — Hyungwon o olhou por baixo da franja, vendo um Minhyuk que parecia se divertir com aquilo.

O Lee, diferentemente do que demonstrava, havia sentido a tensão no mais novo. Seu lobo choramingou aflito dentro de si, afetado pela sensação de solidão que o invadiu e também pelo medo de perdê-lo falando tão alto que seu coração apertou.

— Tá tudo bem. — disse sorrindo singelamente antes de se aproximarem da farmácia. — Obrigado. — e  puxou o mesmo para um abraço que o fez se acalmar.

Precisava descontrair, pensou consigo mesmo, se não acabaria estragando o dia daquele jeito. Ainda tinha que se desculpar com Hoseok, afinal de contas não queria ficar mal justo com seu melhor amigo por isso.

Amigo...

Porque essa palavra tem o incomodado tanto ultimamente?

Havia tanto sentimento naquele abraço, sentimento este que não expressava por medo, medo de não ser correspondido e de ser repudiado caso fosse descoberto. O Lee queria Hyungwon de outras formas, não sabia quais e nem como; manter aquilo só para si era sufocante e desesperador, conviver tão perto e ao mesmo tempo tão longe do Chae se tornava cada vez difícil de suportar. Queria culpar o cio próximo por estar o deixando sensível demais com coisas simples e talvez fosse realmente isso que estivesse o afetando, fazendo-o ter essas ideias absurdas.

Elas eram absurdas, não eram?

— Andem mais rápido. Estão ficando pra trás. — Kihyun os chamou. Vira toda a cena de longe, mas preferiu não interferir.

— Estamos indo. — gritou o platinado em resposta. — Vamos, Hyungie. — disse estendendo a mão para o moreno que entrelaçou seus dedos aos do amigo.

Aquele hábito virando mais e mais corriqueiro para ambos, deixando-os mais seguros de si mesmos.

Os ômegas caminharam apressados a encontro dos demais a frente deles, logo ficando ao mesmo passo dos três. As portas automáticas se abriram quando os cinco chegaram a farmácia. Kihyun pediu para que o esperassem e caminhou até uma atendente que o direcionou até um balcão ao final da loja. O espírito infantil que estava adormecido em Changkyun reapareceu: o Yoo saiu andando pelos corredores assim que o irmão deu as costas e começou a mexer nas coisas nas prateleiras do estabelecimento. Hyungwon foi atrás, com medo de que o menor derrubasse algo. Ficaram apenas Minhyuk e Wonho, e, não deixando a oportunidade passar, o Lee se aproximou do loiro.

— Me desculpe. — falou envergonhado enquanto observavam a interação de Hyungwon e Changkyun. Ver o Chae sorrindo aquecia o coração do platinado. — É que... Bem, não adianta negar: eu realmente fiquei com ciúmes.

Wonho sorriu diante do silêncio do mais novo.

— Eu te entendo, até mais do que eu queria entender. Eu entendo esse sentimento de devoção e de querer proteger, tá tudo bem mesmo. Eu gosto de vocês, e o Hyungwon... — fez uma breve pausa observando Kihyun voltar com uma sacolinha em mãos. — Ele merece ser cuidado. E, se permitir, cuidaremos uns dos outros. Porque, mesmo que seja muito cedo e mesmo que o Kihyun negue, eu sei que ele já está apaixonado por vocês. Se não fosse aquele incidente comigo, acho que vocês iam acabar se conhecendo de qualquer jeito. Só quero que todos sejam felizes.

A fala do Shin deixou Minhyuk boquiaberto. Não esperava ouvir tudo aquilo, não de alguém como Hoseok que de longe parecia tão fechado.

— Vamos? — disse Kihyun sorrindo ao perceber que Wonho e o Minhyuk haviam conversado.

— Hyung! — Changkyun falou arrastado se aproximando do irmão e se agarrou no braço do mesmo. Hyungwon apareceu atrás dele segundos depois. — Vamos no mercado, não tem nada em casa. Na verdade até tem, mas eu quero besteiras. — pediu manhoso. Já tinha planejado a tarde toda junto dos amigos e do irmão. — Vamos? Por favor, hyung. — formou um bico nos lábios que foi beliscado por Wonho que riu da cara do mais novo.

Uma onda intensa de calor perpassou pelo corpo de Minhyuk. Ele se segurou em Hoseok em busca de apoio assim que vista se tornou uma confusão de imagens.

— Tá tudo bem? — o Shin o perguntou preocupado.

O platinado só balançou a cabeça positivamente e respirou fundo, parecia ser só um mal-estar.

— Vamos. — disse Kihyun voltando sua atenção para os dois. — O que houve? Hyuk, você tá pálido. Tá se sentindo bem?

— Estou. — mordeu o inferior com Yoo que se aproximou mais do que o esperado. — É que eu não comi direito antes de sair de casa. — Hyungwon balançou a cabeça negativamente com sua resposta e foi até si. — O que está fazendo? — perguntou quando o moreno se agachou a sua frente.

— Suba, Min. — ditou simplista.

Todos sem exceção encararam o Chae calados com a resposta.

— Quê?! Você tá louco, Hyungwon?! — os olhos arregalados do platinado indicavam a surpresa em contraste com o medo, medo de quebrar seu pequeno Hyungie pois, aos seus olhos, o Chae era muito frágil.

— Olha, Min, eu não sou uma boneca porcelana ou algo do tipo. Sobe logo. — Hyungwon estava a ponto de perder a paciência, o que era raríssimo.

— Não façam escândalo. As pessoas já estão começando a olhar. — disse Kihyun. — Hyuk, você pode não aceitar ajuda dele, mas, se não aceitar a minha, eu vou ficar realmente chateado. — falou olhando do Lee para o Chae, este segundo o agradecendo com olhos cúmplices a si.

— Aish! Foi só um mal estar! — o Lee quase berrou. Seu temperamento estava oscilando facilmente. — Vamos logo no mercado que ai eu como e vocês param de me infernizar! — disse o platinado e saiu pisando duro, deixando todos para trás.

Eles riram da mudança brusca de humor dele e saíram atrás de Minhyuk.

A atmosfera agradável finalmente resolveu pousar sobre os cinco.

No caminho para o mercado, Hoseok já sentia a dor aliviar graças ao remédio. Hyungwon estava com os braços entrelaçados aos de Minhyuk que não parava de reclamar, porque segundo este, todos estavam fazendo tempestade num copo d’água, e Kihyun ia ao lado do Lee, atento a qualquer novo mal estar. Changkyun caminhava calmamente ao lado do Shin, sua mente vagava longe dali, pensando em um certo ruivo de olhos pequenos, covinhas lindas e um sorriso maravilhoso.

— Pare de fazer essa cara. — Hoseok se divertia com as expressões do menor. — Tá parecendo teu irmão quando está com esses ômegas. Já viu a cara de pateta que ele faz?

— Ah, Seok hyung! — resmungou manhoso.

— Hmm, eu conheço esse tom. — o sorriso sugestivo fez o mais novo engolir em seco. — Quando voltarmos pra casa, vai me contar tudo.

O supermercado enfim apareceu em seus campos de visão depois de andarem pouco mais de duas quadras. O estabelecimento estava ligeiramente movimentado, pessoas e mais pessoas ocupavam os largos corredores, analisando e escolhendo os produtos dispostos nas extensas e altas prateleiras. Changkyun se separou dos mais velhos assim que passou pelas portas. O vento gostoso e friozinho do ar condicionado beijou-lhe a face e ele sorriu olhando para o “playground” à sua frente. O ômega moveu a cabeça procurando onde estava os carrinhos de compra, correndo até os mesmos ao achá-los e puxando um para si.

— Yoo Changkyun, larga isso! A gente não vai comprar muita coisa. — Kihyun cruzou os braços ao ralhar com o irmão. Fazendo-se de surdo, Changkyun saiu empurrando o carrinho e virou para trás dando língua ao Yoo mais velho. — Uma criança. — sussurrou para si mesmo.

Os outros riram, divertindo-se com interação engraçada e meiga dos irmãos Yoo.

Todos exceto alguém.

Minhyuk, de olhos fechados, estava preocupado em controlar a própria respiração que sequer prestava atenção ao que acontecia ao seu redor.

— Ei, não quer ir embora? — Hyungwon falou baixo, aproximando-se do amigo.

— Já vai passar. — o platinado falou pausadamente. — Eu não quero acabar com nosso dia. — o Chae ficou surpreso com a resposta, mas sorriu para Minhyuk.

— Vamos por aqui! — Changkyun, sem largar seu carrinho de compras por um momento sequer, chamou os demais. Pouco se importava com Kihyun o chamando de criança na frente dos outros, estava com os olhos vidrados nas prateleiras.

Os demais seguiram o Yoo mais novo que empurrava, como o mesmo havia dito, seu fiel e esplendido carrinho (um comentário que fez todos rirem por longos segundos) em direção ao corredor das tão procuradas e desejadas gordices. Hoseok, ao passo do seu dongsaeng, saiu pegando vários pacotes grandes de Doritos e depositando no carrinho. O ômega Yoo sorriu com a atitude do seu hyung e largou do carrinho no meio do corredor por um instante para pegar alguns doces em outra prateleira.

— Hoseok, não acha que vai ficar mal se comer isso? — Hyungwon perguntou ao Shin que esfregava o queixo analisando concentrado a prateleira de salgados. — Você tava com dor de cabeça agora a pouco.

Wonho somente riu ao finalmente decidir mais quantos salgadinhos iria levar.

— Exatamente, meu caro Hyungwon. — o loiro tinha cinco pacotes nos braços de algum salgado que o moreno não conseguia ver o nome. — “Estava”, no passado. Do verbo não estou mais. — disse entregando os pacotes de salgado para o Chae. — Agora leva isso pro “esplendido carrinho” do Kkukkung.

— Seok, — ambos olharam quando Kihyun chamou. — deve ter refrigerante ali na frente. Vamos lá ver. — o ômega loiro assentiu e caminhou até o alfa. — Fiquem por aqui, ok? A gente já volta. — e assim saíram Kihyun e Wonho entraram em outro corredor.

Minhyuk, que ainda estava no início do corredor, abraçou o próprio corpo começando a sentir as dores características. Ele reprimiu um gemido mordendo o lábio, sentia como se todo o seu ser estivesse entrando em estado de combustão. O Lee se xingava mentalmente, o remédio não estava mais fazendo efeito e o odor de sua fragrância natural já exalava de forma absurda. A mente embaçava mais e mais a cada segundo e logo não tardaria para sua consciência o abandonar, mas não deixaria nenhum alfa se aproximar de seu corpo enquanto estivesse lúcido.

— Hyungie! — chamou o amigo que estava mais à frente.

Changkyun foi quem virou em vez do Chae. Um cheiro doce estava se impregnando no ar e, ao encarar o platinado, viu um Minhyuk que mal se aguentava em pé com tanta dor. Atrás dele, um alfa se aproximava sem que ele percebesse, o sorriso lascivo aumentava enquanto caminhava para mais perto do ômega. O Yoo entendeu o que estava acontecendo e saiu correndo. Ele não ligava para carrinho caído no chão, sua prioridade era Minhyuk.

— Wonnie, me ajuda! — o ômega Yoo gritou em desespero após puxar Minhyuk para trás de si, o que deixou o alfa irritado. O pânico de Changkyun aumentou quando Hyungwon virou para o tumulto e travou. Ele queria ajudar, o mais novo sabia disso, mas estava com medo, o corpo dele simplesmente não respondia em um perfeito estado de choque. — Kihyun hyung! — gritou mais alto, com esperança do irmão o escutar. Também estava assustado, chegava a suar frio pelo medo.

O alfa rosnou enfurecido e levantou o ômega mais novo do chão, segurando-o pelo colarinho. Changkyun foi jogado, voou longe e se chocou contra uma grande prateleira que foi ao chão. O ômega mais novo gemeu de dor, seu corpo inteiro doía e ele não conseguia se levantar. Com muito esforço e lágrimas nos olhos, ele levantou um pouco o torso e se apoiou pelos cotovelos.

Changkyun gelou.

Minhyuk estava se contorcendo e gemendo no chão, precisando de um alfa.

A consciência do Lee já estava completamente esvaída.

As írises do alfa mudaram para um verde profundo e ele rosnou, fazendo o Yoo se encolher e Hyungwon despertar. O moreno correu ignorando tudo o que achava sobre sua natureza e se jogou encima do alfa. Os dois caíram no chão supermercado e um grande tumulto já havia se formado ao redor deles. Hyungwon conseguiu arranhar a cara do alfa antes de sentir alguém o puxando de cima, esse alguém era Hoseok. Quando olhou para frente, viu um Kihyun enfurecido socando o rosto do outro alfa com tanta força que logo viu sangue espirrar no chão, provavelmente por ter quebrado o nariz do alfa de olhos verdes.

Os seguranças chegaram para conter o tumulto. Os ômegas estavam hesitantes quanto a isso ao perceberem que eram alfas, mas o receio se dissipou por notarem outro cheiro em cada um deles. Era uma das regras dali: eles só contratavam alfas devidamente marcados para evitar situações como a que estava acontecendo agora.

— Changkyun, você tá bem?! — gritou Wonho para o mais novo que saía de cima da bagunça da prateleira com a ajuda dos seguranças. Ele soltou Hyungwon no chão indo em direção ao platinado que estava necessitado. — Caralho, Minhyuk! Por que você saiu assim?! — disse com raiva perceptível ao pegá-lo no colo. Ele olhou para todos os lados procurando ajuda e, ao longe, avistou uma figura não tão agradável, mas, pelo que lembrava, ele tinha um carro e seria a salvação deles. — Cuida dele rapidinho. — trouxe o platinado para perto de Hyungwon. Entregou o Lee nos braços do Chae, este último tendo de aguentar o platinado se esfregando em si ao abraçá-lo com força. — Eu vou tirar a gente daqui. — e saiu correndo.

Wonho deu dois passos vacilantes antes de sair correndo. Ele precisava engolir seu orgulho, seu medo, tudo aquilo era irrelevante agora, pensava consigo mesmo.

— Olha, eu não gosto de você e nem você de mim, mas eu tô realmente fodido, só me ajuda! — despejou a frase de uma vez e olhou para a grande confusão atrás de si. O alfa ficou surpreso com o ômega a sua frente, com a confusão enorme, e principalmente com o cheiro forte do cio de alguém. — Vai ajudar ou não?! — o alfa observou a face do Shin e viu o desespero estampado em todos os traços.

— Me encontrem no estacionamento. — disse simplista e saiu andando.

Wonho voltou ao centro da confusão tropeçando nos próprios pés pela euforia. Changkyun se desculpava com todos sem parar por aquilo, mas as dores em todo seu corpo não permitiam-no fazer mais reverencias. Assim que viu o loiro vindo em direção a eles, ele não queria mais nada, só precisava estar nos braços do mais velho e ter sua atenção, cuidado e carinho.

— Ele vai ajudar a gente, vamos! — disse rapidamente.

— Ele quem? — Kihyun perguntou. Minhyuk estava no seu colo agora, gemendo e implorando para o alfa o ajudar.

— Cala a boca e vem! — Wonho já tinha perdido a paciência.

O pequeno ômega foi choramingando para seu lado e o Shin não pensou duas vezes, fez com que o ômega Yoo subisse em suas costas e correu o segurando firme. Kihyun seguiu em seu passo, preocupado com a quantidade de alfas começando a os encurralar. Wonho freou no meio do caminho e olhou pra trás, encontrando um Hyungwon envergonhado e ao mesmo tempo triste por ter travado quando seu amigo precisou.

— Vem, Hyungwon! Não temos tempo, olha a cara desses alfas nojentos. — gritou para o mais novo.

Hyungwon pareceu acordar para o presente e olhou todos aqueles alfas. Ele não pensou duas vezes e correu até os demais. Kihyun e Hyungwon perdiam para o ritmo frenético de Hoseok, mas não iam muito atrás dele. No entanto, ao chegarem no estacionamento, os dois que vinham mais atrás frearam dramaticamente ao descobrirem quem era a ajuda.

— Caralho, Hoseok! Justo ele?! — Kihyun rosnou.


Notas Finais


Manolos do meu core, esse cap veio aqui nessa madruga (madruga o caralho) porque só vai ter outro no próximo fim de semana, por motivos de: vou viajar (rap_monstaxxx)
esperamos ter deixado vocês curiosos, funcionou? ( se não, mil perdões pela tentativa falha)
Mas e ai? O que acharam? Gostaram da treta? Doritos é bom, sim ou claro?
BEIJOS NO CORAÇÃO DE VOCÊS E ATÉ O PRÓXIMO.


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