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História Blur - Incisivo


Escrita por: UchihaSpears

Notas do Autor


Olá

Estou de volta.
Quero agradecer aos favoritos, falo para vocês: estou pasma !
Obrigada pelo carinho !

Capítulo 4 - Incisivo


O homem tateava o criado-mudo ao lado da cama para desligar o despertador. Aquela deveria ter sido uma noite produtiva de sono, deveria ter liberado a melatonina tranquilamente, já que prezava por uma boa noite de sono. Desde que saiu da faculdade e teve problemas com insônia, no entanto uma noite de sono tranquila passou longe dali.

Passou a mão no rosto cansado. Dormira umas duas horas?

Talvez não.

Na sua cama espaçosa ele viu o culpado por tirar seu sono, um exemplar do livro: Como ser a Amante Perfeita.

Ele provavelmente estava envergonhado, oras um homem de trinta anos lendo um livro de romance adulto, esse qual durante a madrugada deu-lhe alguns problemas de ereções não desejadas.

É o que acontece quando imagina a autora como a protagonista do livro.

“Que vergonha, Uchiha Sasuke.” Disse para si mesmo.

Terminou sua higiene matinal e fez seu ritual vestuário de toda manhã. O terno escolhido da vez foi um Armani cor cinza. Olhou-se no espelho e contemplou sua imagem. Um ser narcisista sem limites.

Narcisismo, que segundo ele, moderado.

— Maçã, aveia e mel. — sua empregada, Kurenai, colocou o copo sobre a mesa. — Três gotinhas de mel.

Sasuke era considerado um homem taciturno, com o tempo tudo muda e amadurece. Se o Uchiha Sasuke estudante de Direito de Harvard o visse aos trinta não acreditaria. Ele trocara as baladas pelo sossego e fastfood por comidas receitadas por nutricionistas. Entretanto, algo não havia mudado. Seu gosto por certos tipos de mulheres ainda exalava, mas estava moderado, ele já não levava uma diferente para sua cama a cada semana. Ele mesmo admitia que sossegou.

Seu vício agora era o emprego, compulsão sem limites.

— Vou fazer faxina hoje no apartamento. — ela o entregou um prato de salada de frutas. Já estava acostumada com esse homem silencioso, por um lado ela não reclamava. Diferente do seu ex-patrão, qual tentou assediá-la. — Não sabia que gostava desse tipo de livro. — apontou para o exemplar do livro da H.S escrito pela Cherry Bomb.

— Já leu? — ele enfim falou e ela agradeceu mentalmente.

— Sim. Só não sabia que gostava desse tipo de livro.

— Digo o mesmo em relação a você. — respondeu sério.

— Você já chegou na parte onde o Gray disse que não a queria mais como amante e ela arruma o Lion? E daí o Gray tapado, fica enciumado e vai parar na casa dela bêbado tarde da noite? — Sasuke ergueu a sobrancelha, lembrava-se dessa cena. Ficou envergonhado por lembrar de tal parte. — Uma das melhores cenas do livro. A Juvia. Que mulher! — disse se abanando como estivesse com calor. Sasuke só observou a mulher animada com a cena, ele não a culpava, pois também ficou bastante alegre com a mesma.

— Kurenai, você viu a mulher de cabelos rosados naquele dia, certo?

— Sim. Eu a vi fugindo do senhor.

— Engraçada. Como ela estava? 

Kurenai tinha visto a mulher com um longo vestido, segurando seu sapato e parecia transtornada. — Ela parecia alterada, nervosa e com raiva. Parece que a noite não foi boa, senhor Uchiha.

— Desde quando te dei tanta liberdade? — questiona ranzinza — Enfim, você falou algo com ela?

— Perguntei se ela queria alguma coisa para comer, ela me olhou dos pés a cabeça me analisando e em seguida perguntou sobre a saída e eu só apontei. Muito estranha.

Ele terminou seu dejejum e foi até o estacionamento onde jogou sua maleta no banco de trás do Aston Martin e entrou.

Seu corretor facial ajudou a disfarçar as olheiras.

Santa vaidade.

Não era tão vaidoso assim na faculdade, outro ponto que o Sasuke daquela época o iria questionar, mas percebeu que a imagem é algo importante, era o outdoor do homem rico e bem sucedido.

Por dois dias consecutivos sua rota normal era desviada. O Mercy Hospital era o seu primeiro ponto do dia. Estacionou seu carro, vendo o amigo descendo de um Hyundai Civic e logo estranhou. Não era do amigo, de certeza.

— Roubaram seu carro, diz que sim.

— Bom dia para você também, e esse carro é da Hinata, o meu foi apreendido por vaga ilegal, longa história. Á tarde irei resgatar meu filho. O Civic é horrível.

— Com certeza. Como está?

— Dormi muito bem. — Sasuke entendeu o recado, aliás, quem estaria com um sorriso estonteante no rosto depois de dirigir um Civic? — Tsunade já esta com ela.

— Percebi. Tem carros federais e seguranças apaisana em todo lugar.

— E você?

— Ótimo. — era advogado e um ótimo mentiroso. — Sabe, eu não votei nela na eleição do ano passado. Nos debate ela ia com aquele terno com decote, era para desconcentrar o outro democrata, por isso ela ganhou.

— Sua mente é fértil, meu amigo. E você não votou, pois estávamos em um evento da NASCA. Sasuke, eu acho que a maquiagem está te afetando.

O movimento no lado exterior do quarto de Sakura estava bastante agitado, os dois viram Tsunade sentada numa cadeira cercada por dois seguranças e uma assessora. Ela tomava algum remédio.

— Bom dia, Madame presidente. — os dois disseram em uníssono.

— Dr. Uzumaki, senhor Uchiha. — ela estava nervosa. — A It, a It que foi abusada. Ela está desesperada, os médicos a medicaram. — Naruto demonstrou um semblante de tristeza ao saber que a It tinha sido violentada. Logo a mais calma de suas pacientes. Tsunade sabia das personalidades da Sakura, sabia que de alguma forma sua menina foi abalada pelo o evento traumático de sua infância. Ela foi a primeira a falar com psiquiatras e dizer à Sakura para que se tratasse. A garota na época falou que poderia controlar isso e deixou de lado, mas não pôde. Também não foi uma das melhores mães do mundo, pois era ausente graças à politica, foi por dois anos deputada e três anos senadora pelo estado de Illinois, o convívio de Sakura sempre foi com o seu padrasto Dan, mas na vida dela sempre alguém morria. Primeiro sua irmã, antes da sua irmã foi o seu pai qual faleceu, sua mãe a abandonou e depois de alguns anos Mebuki faleceu. Tsunade se culpava internamente, se ao menos tivesse cuidado dela desde o início. — Os relatos. Minha filha.

— Senhora. — a assessora tentou acalmá-la.

— Como você quer que eu esteja depois de saber que a minha filha foi violentada, nenhuma mulher merece passar por isso. Isso é... Eu não acho palavras para descrever.

— Posso vê-la? — perguntou Naruto.

— Vamos vê-la. Eu vou me despedir dela, infelizmente terei que voltar para Washington. — doeu ela ter que dizer aquilo. Iria para a casa branca, mas tentaria de alguma forma uma licença, afinal, era sua filha ali.

Os três entraram no quarto, Naruto foi tomado por uma súbita tristeza. Sakura não foi a primeira paciente sua qual foi abusada, de longe não. Mas, ele convivia com ela, conhecia a It e seu ânimo. Ela não merecia, aliás, nenhuma mulher deveria passar por tamanha barbárie.

Ela estava em choque, seu semblante triste e aparentava medo.

— Menina. — disse complacentemente Tsunade.

Naruto a observava e analisava psicologicamente, como ela estaria se sentido? Vítimas de estupro primeiramente tinham uma explosão de sentimentos raiva, culpa e amargura? Como eles estariam organizados na cabeça da It?

Sasuke a olhava taciturno e com um pesar.

“Como um homem faz isso?”

Não deixou de notar as linhas tênues de suas expressões, era diferente da de ontem e bem longe da Cherry Bomb.

— Mamãe tem que ir embora, meu amor. Eu não quero, eu farei de tudo para voltar. O Dr. Uzumaki vai cuidar de você. — ela beijou a testa da mulher fragilizada. — Cuidem dela, e senhor Uchiha, mande seus honorários ao meu escritório. — o advogado assentiu.

A It foi a primeira personalidade a ser desenvolvida pela Sakura. Surgiu ainda no ensino médio, onde a garota de cabelos rosas lutava para ser aceita no grupo das populares. Sua característica única é a felicidade e uma autoestima diferente da Sakura.

— Eu não merecia isso. Eu lembro de tudo sabe? Tudo. — colocou a mão já cabeça. — Tudo.

— Acalme-se, respira e conta de um até dez comigo, certo? — Naruto iniciou uma contagem. Eles finalizaram a contagem. — Isso.

— Quem é ele? — estava assustada.

— Esse é Uchiha Sasuke, um advogado para te defender, ele também é um amigo meu, um velho amigo.

— Prazer, Uchiha Sasuke. — ele estendeu a mão, mas ela não o cumprimentou. Ele entendeu. — Eu sei que o momento é difícil, mas você precisa me contar o que aconteceu e o quanto mais rápido falar, poderei te ajudar.  Como aconteceu, o que estava fazendo? — ela desviou o olhar, estava acanhada e nervosa. — Me desculpe, mas é preciso.

— Você consegue It? Se não conseguir me fala. — Naruto a questionou.

Ela estava absorta em suas lembranças cruéis. Malditas imagens que não saiam da mente, nunca pensou em passar por algo do tipo. Ouvia falar daquele tipo de situação, o quanto era agressivo. Seu sentimento interior era de revolta, revolta e medo. Houve um momento de silêncio, os dois amigos se entreolharam, havia uma certa tensão no ar.

— Eu estava no apartamento. — houve uma pausa. — Eu... Eu estava no quarto, escrevendo um artigo para o meu blog. Daí, a campainha tocou e era o Gaara, falei imediatamente que eu não era a Shakespeariana e que ele deveria parar de vê-la.

— Ele sabia das personalidades? — Sasuke perguntou curiosamente.

— Sim, sabia. Tinha plena consciência delas. Daí eu falei, pois eu não aceitava isso e muito menos a Sakura, a Cherry ela de início não ligava, mas ele passou a perseguir ela e como ela tem o jeito, nós não gostávamos. A Sakura falou com ele, pediu pra ele se afastar, mas ele não quis. Então, eu fui fechar a porta e ele empurrou. — outra pausa. Ela apertou os dedos e seu maxilar trincou. Seu suplício, o início do inferno estava vindo. — Ele... Ele me agarrou e eu gritei “Me solta, me solta. Eu não sou a Shakespeariana”. Então ele disse que não queria ela, e sim a Cherry e continuou.

Naruto escutava o relato com os olhos estreitados e a mão no maxilar. Ele aconselhou a Shakespeariana a acabar com essa relação, cortar os laços de vez. Sabia do comportamento aproveitador de Gaara.

— Ele falou que o transtorno era algo que eu inventava, ou melhor, que a Sakura inventava. Ele disse que eu era louca mesmo e chamava pela Cherry Bomb. Então, ele me jogou no tapete da sala e veio por cima de mim. Então... Naruto não! — ela gritava e chorava compulsivamente — Não! Ele gritava por ela.

— Tudo bem, tudo bem. — Naruto a acalmou. — Olhe para mim, eu não vou te fazer mal, eu sou o seu amigo.

— Eu não o matei. Eu não o matei. Embora, ele mereceu, não é? Ele mereceu?

— Sim, ele mereceu It. Sasuke, chame uma enfermeira. — o Uchiha acatou.

Ao lado do Mercy Hospital havia uma charmosa cafeteria no estilo francês. Era elegante, aconchegante e ali tinha definitivamente se tornado o ponto dos dois, depois de visitar a Sakura. Era a hora de falarem e o Naruto explicar o que se passava.

— Você não queria que fosse ela, não é? Eu vi o quanto ficou triste. — Sasuke disse e Naruto lhe entregou um Ipad.

— Não, eu não queria mesmo. A It é quase a normal. A Hinata fala com ela, elas se dão bem e tudo. — Sasuke olhava o blog da It. Era bem organizado e muito acessado, tinha belas fotografias. — É injusto isso. Ela já sofre com esse transtorno e aquele cara apareceu e... A It é uma amiga.

— Ela é famosa, fotografou o desfile da Prada. — ele olhava as dicas de maquiagens, “uso do corretor” e via as imagens até uma lhe chamar a atenção. — Na Willis Tower, ela fotografou um ensaio de lá.

— Como não soube? Esse Gaara, por que não colocaram uma medida restritiva sobre ele? Ela conseguiria uma liminar fácil.

— Sakura fez, mas a Shakespeariana o procurava. Eu falei para ela usar a influência da mãe, mas ela disse que não queria ter que falar com a Tsunade sobre isto.

— Entendi. A Hinata está com a It nessa foto. — ele mostrou o Ipad.

Era a foto do seu noivado.

— A Hinata está bonita, peitão.

— Fala sério! Tira o olho dos seios da minha mulher. — Sasuke sorriu. — Você leu o dossiê Haruno Sakura?

— Hm... Partes. Fui primeiramente na parte da Cherry Maravilhosa Bomb. E ela te assediou mesmo hein? Queria tirar sua roupa e você disse não. Naruto... Estou desconfiando de você.

— Sou fiel. A Cherry é uma ninfomaníaca. E, querendo ou não, o convívio com ela e suas personalidades, qualquer um acaba se apegando. Menos a Cherry.

— E por falar nela, o tal do Gaara queria ela. — ele devolveu o Ipad.

— Por que ele queria algo com a Cherry? De fato, ele traiu a Shakespeariana. Eu tinha medo da Sakura fazer algo com ele, ela às vezes fica furiosa e sempre tão revoltada. Ela não se aceita. Agora ele e a Cherry, é difícil.

— Não, não é. Olha, a Sakura eu não sei muito desse trauma dela, mas a mulher, convenhamos, é linda. Naturalmente linda. — o garçom trouxe café e uns cookies. — Obrigado. Voltando, a Sakura é linda, um mulherão daqueles e ele saía com a Shakespeariana, recatada como você disse e tudo mais. No entanto ele conheceu a Cherry, poço de luxúria sem fim. Qual homem, exceto você, iria resistir a uma linda mulher e que é safada? A Cherry é o sonho de consumo de vários homens.

— Verdade. — Naruto cruzou os braços. — E o seu, pelo visto.

— Eu li o livro dela, não me julgue. — Naruto gargalhou. — A personagem Juvia é ela, você tinha que ver a descrição do boquete.

— Uchiha Sasuke, está encantando por uma mulher que não existe. — Sasuke parou e fitou o amigo, aquelas palavras o fizeram ponderar de algum modo. Ela não existe. Era tudo fruto da cabeça daquela mulher. Ele foi trazido de alguma maneira e se deu conta do quão extraordinário e maluco era aquilo. Três distintas mulheres fruto da mesma mente.

— Sempre?

— Acontece o blur, o borrão na mente, como um apagão  e não se lembram. É o estado de espírito dela. E se quiser conhecer a verdadeira Sakura, sugiro que leia o livro Best-Seller “Desventuras de uma viajante”.  Eu tento achar a Sakura por ali.

***

Quarenta e seis ligações perdidas na tela do seu celular. Essas apenas da Ino.

Estava ouvindo novamente Red Hot Chili Peppers no seu celular, a escolhida da vez By the way. Era fã da banda desde adolescente. Lembrou-se do quanto sua mãe quase surtou quando seu avô lhe deu uma guitarra aos quatorze anos e ele tentava seus arpejos. Passou dias focado em aprender a tablatura da guitarra. A primeira música, Mikoto até hoje lembra-se Sweet child O’ Mine, aquela escala pentatônica, o garoto queria ser Slash.

— Onde você estava? — Ino apareceu na sua frente, usava uma saia estilo secretaria, blusa branca de mangas compridas e um Scarpin nude. — Onde você estava?

— Eu sou o chefe, coisinha. — disse ele retirando os fones. — Você atrapalhou o refrão. — ela revirou os olhos. — O que você quer? — entrou na sua sala, jogou seu terno em cima da Ino.

— Eu sou sua estagiária e não sua camareira.

— Estagiário é tudo, camareira, garçonete. Estagiários foram feitos para sofrer e por fim serem massacrados.

Se pudesse a loira arrancaria a cabeça dele com um machado e serviria numa bandeja. — Eu sublinhei todos os pontos importantes do contrato. Está na sua mesa. Fiz o seu trabalho, qual você irá ganhará milhões por isso.

— Não fez mais que sua obrigação. — ela o olhou indignada. — E não vai ter aumento.

— Você não presta mesmo.

— Me processe por isso, se quiser. — sorriu sacanamente.

“Cretino” pensou a Ino.

— Posso te fazer uma pergunta, vossa majestade Uchiha Sasuke? — ele a olhou por cima da tela do computador.

— Claro, ironia Yamanaka.

— Desde quando você ler os livros da H.S? — se Sasuke não estava interessado em ouvir sua estagiária, tudo mudou. Igual aos filhotes de pastor alemão qual levantam a orelha e prestam atenção atentamente quando escutam a voz do dono.

Ela falou a palavra mágica.

H.S?

— Sim, a autora de Desventuras de uma Viajante, Por Ti e tantos outros. 

— Não sabia que consumia esse tipo de leitura.

— Conhece a H.S? — ele a fitou, mas ficou tranquilo e não esboçou curiosidade.

— A H.S é a escritora/escritor que sempre está no número um dos livros mais vendidos do New York Times. Amo os livros dele ou dela, não sei se é o homem ou mulher.

— Então fica lendo ficção ao invés de ler leis. Anotando Yamanaka.

— Tempo livre. Eu amo os livros do H.S. Eles falam com você, em Por Ti chorei por dias graças ao amor não correspondido da Erza e sem mencionar Desventuras, a autora consegue falar com o leitor, a autora compreende a alma humana.

Sasuke riu internamente.

Ah se ela soubesse quem era a H.S, a maluca por trás disso tudo.

— É sobre o quê?

— Fala de uma viagem que a Lucy, a protagonista, faz para encontrar o passado de sua família e isso no século XVII. Ela precisa encontrar três partes de um medalhão e cada um contém um segredo, no entanto nessa viagem ela aos poucos vai se encontrando. Sabe ela vê o mundo de uma outra maneira, como nesse século os homens eram machistas, alguns ainda são.

— Longe de mim. — disse ele com certa irônia.

— Então, ela é sempre vista como a estranha pela sociedade, é complicado, mas ela nos faz refletir sobre quem realmente somos nós. É a mensagem, a Lucy sofre por não saber quem é ela.

Sasuke ligeiramente associou aquele enredo. A Lucy sofre por não saber quem é ela. Ele já estava mergulhado até a cabeça no Caso Sakura, a cada minuto seus conceitos eram refeitos sobre ela.

“Sairia do caso maluco”. Pensou.

— Ino, já leu Como ser a Amante Perfeita? — a loira meneou a cabeça negativamente. — Deveria ler, iria lhe ajudar. — ele não perdia uma.

— Vai pro inferno, Uchiha Sasuke. — saiu irritada da frente dele. Foi o seu deleite.

Olhou sua mesa abarrotada de papéis, pela primeira vez não sentiu interesse em ler aquilo tudo. Desmotivado? Não, algo em sua mente estava martelando.

Pegou o primeiro exemplar de Desventuras de uma viajante.

 Capítulo I

Não consigo me lembrar do que fiz ontem à noite. Tudo, tudo ainda está um borrão em minha mente. Onde diabos eu estou?

Preciso ao menos organizar meus pensamentos.

Aconchegou-se na poltrona e desabotoou o primeiro botão da camisa. Seria um dia interessante, ele não se preocupou com a quantidade de trabalho na sua mesa e muito menos no dinheiro que iria perder. Ele iria conhecer aos poucos a mente da Haruno Sakura.

Esse era o efeito da Sakura, quem a conhecia logo tinha sua vida virada ao avesso.

Betado por: Icunha, a índia. 


Notas Finais


Esse primeiro trechinho do livro da Diva H.S, é uma música da Britney Spears chamada Blur, tive a ideia dessa fanfic ouvindo essa. https://www.youtube.com/watch?v=Pc0aNwU0uIs Quem quiser ouvir <3

Espero que tenha gostado da It e que triste o que houve com ela, Então, vocês tem palpites Sherlocks ? Quem matou e quem aparece no próximo ?

Como disse ( não sei se disse) a fanfic é uma short e no máximo terá uns 9 caps.

Beijocas e adoraria lir os reviews de vocês, será que mereço ?
<3


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