1. Spirit Fanfics >
  2. Blur >
  3. Epílogo

História Blur - Epílogo


Escrita por: UchihaSpears

Notas do Autor


Oi!
Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 9 - Epílogo


Lucy enfim havia chegado de sua viagem ao redor do mundo. Abriu a porta da sua casa, aquilo estava realmente empoeirado e precisaria de uma faxina urgente. Porém, o que ela mais queria era se jogar na cama e assim fez. Pegou os medalhões, um por um contava a história de seus antepassados. Aquilo a ajudaria a limpar o nome da família dela.

De sua viagem, ela só se recordava dos bons momentos, fez questão de deixar as lembranças ruins para trás. Ela se conhecia por completa e nunca estivera tão em paz como agora. Seus fantasmas não mais a assombravam. No caminho de volta cruzou com um homem chamado Natsu, ele a ajudou a se livrar dos perigosos corsários que a cercava. Ela nunca tinha sentido tão protegida antes, e por um estranho. Passaram um bom tempo juntos em uma jornada, mas ele teve que ir, teria que resolver os problemas dele, mas prometeu que voltaria e a encontraria. Sentia-se boba ao lembrar-se das promessas dele e se ele não voltasse?

Ela ficaria desolada, sim, mas com uma diferença, agora ela se sentia forte e autoconfiante, encararia os problemas de frente e não fugiria pelo o mundo. Tudo estava em paz!

Fim.

Um helicóptero tinha acabado de decolar da Willis Tower, porém deixou alguém no heliponto. Sasuke caminhou até a mureta de proteção do prédio, ventava forte por ali, seu cabelo voava ao vento. Ele retirou o celular de dentro do bolso, abriu o aplicativo da câmera e tirou uma foto da paisagem urbana. Guardou o celular e caminhou até o seu escritório.

— Bom dia, senhor Uchiha! — falou a nova secretária dele, era uma jovem de uns dezenove anos chamada Moegi. — Aqui o caso dos dois sócios que estão se separando.

— Como foi? — ele retirou os fones do ouvido.

— Eles brigaram bastante e um xingou o outro, achei que ia ser uma briga igual aquelas lutas da televisão.

— Essa é a melhor parte, Moegi. Por acaso filmou?

A garota o olhou confusa. Ela tinha entrado há poucos dias substituindo a Yamanaka. — E era?

— Menos dez pontos, Moegi. — disse, deixando a garota de cabelo em pé. Mas ao final, o que significava aqueles dez pontos?

Sasuke entrou no seu escritório, jogou seu casaco no sofá ao lado e seguiu para sua poltrona, ligando seu Macbook.

— Um tal de Yahiko o procurou mais cedo, ele irá investir em uma nova sede na Argentina. Ele quer saber se é um empreendimento seguro e quais precauções teria que tomar, já que segundo ele é um país de terceiro mundo.

— Eu o responderei.

— Certo, senhor Uchiha. — a garota retirou-se da sala e fechou a porta de vidro. Sasuke olhou seu Rolex e constatou que ainda tinha certo tempo.

Um ano tinha se passado desde o curioso caso Blur, ele não podia negar que a sua vida tinha mudado. E os efeitos disso?

Ele tinha um gato no apartamento e uma foto do bichano vestindo uma camisa do Chicago Bulls era o seu protetor de tela do notebook. Claro que só ele tinha o acesso.

Ao passar da tarde, ele olhou uns dois contratos e checou no relógio, era hora de sair.

— Aqui, senhor Uchiha. A revista. — Moegi o entregou um exemplar da Time. — Até mais! — ela já sabia do horário dele. Nunca o questionou por que nas terças e na sextas os horários mudavam. Talvez fosse o famoso medo de estagiária.

Ele entrou no elevador onde encontrou a mais nova contratada do escritório de advocacia da família. Yamanaka Ino.

— Oi, Uchiha. — ela o cumprimentou retirando os óculos de sol Soft da Dior. — Já vai embora?

— É da sua conta? — rebateu irônico.

Assim que terminou o estágio, Sasuke a contratou para o quadro dos advogados da firma, ela tinha potencial para ser uma brilhante advogada.

— Por favor. — ela deu de ombros. — Agora não sou mais sua estagiária, pensei que descontasse toda sua irritação nela e que a chamasse de “coisinha”.

— Não, ela é legal. E eu pensei que você estivesse ocupada paquerando o Sai. — a mulher ficou vermelha.

— Você não presta!

— Me processa, espera... Não pode processar o chefe. Que pena! — disse sorridente. Estava ansioso para sair dali.

— Sabe que não pode tratar os funcionários desse jeito, não é? Está no regulamento de normas.

— É? — ele a olhou por cima do ombro. — Não recordava.

— Estou aqui para lembrá-lo!

— E que eu saiba, empregados não podem manter relacionamentos amoroso com outro colega nas dependências da empresa. — ela gelou. — Estou aqui para lembrá-la, passar bem Yamanako.

A porta abriu e ele desceu para pegar seu carro no estacionamento. Ele tinha uma parada inicial: a loja de doces. Ela era uma formiga daquelas.

Uma semana após resolver o caso de Sakura, ele a visitou com a desculpa de que queria spoilers da última parte do Best-Seller, e assim foi até ele se convencer de que ia por ela, gostava de sua companhia. Nem todas às vezes encontrava com Sakura, em algumas ocasiões It ou a Cherry Bomb apareciam por lá. Ela ainda estava sob tratamento, porém a da Shakespeariana não tinha retornado nesse período.

Depois de parar na loja de doces ele chegou ao asilo Arkham. Os empregados já o conheciam.

— Irei chamá-la. — disse uma enfermeira. Ela caminhou até o quarto 042, Sakura já o aguardava. — Ele chegou. — a enfermeira disse sorridente.

— Certo. Obrigada.

Ela caminhou pelos corredores do local, no início não foi fácil estar ali, mas seu notebook a ajudou, escrever era a sua terapia. Não acreditou na promessa de Sasuke quando disse que iria visitá-la, no momento que o viu, não acreditou, mas amou vê-lo. Não se esquecia da sensação da primeira vez, seu coração disparado e quase falhando ao vê-lo ali. Ainda sentia aquilo na mesma intensidade.

Andou até o jardim do espaçoso local. A grama verde e bem aparada, as flores de orquídeas roxa no canteiro do jardim e o banco de madeira pintado de branco, sob a centenária arvore de carvalho, parecia mais um cenário de algum livro da Jane Austen.

E lá estava ele.

Aquelas sensações todas voltavam causando aquele velho frio na barriga. — Oi. — acenou e ele a abraçou, dando um discreto beijo em sua bochecha.

— Aqui. — ele entregou a caixa de chocolates.

— Obrigada.

Eles sentaram-se no banco. Sakura ajeitou seu vestido, era um vestido de cintura alta na cor branca com desenhos de corações preenchidos de cor preta com um leve decote. Foi presente da mãe de aniversário.

— Acho que o Napoleão, enfim, irá ganhar a batalha de Waterloo. — Sasuke disse descontraído. Ele referia-se a um dos pacientes do lugar, Nara Shikamaru. Ele tinha um complexo dissociativo e acreditava ser o Napoleão Bonaparte. — Ele me mostrou ótimas estratégias, eu estou confiante nele. — riu.

— Torcerei por ele também, aliás, ele te contou como fugiu do exílio? Foi fascinante, descreveu perfeitamente. — os dois sorriram.

— Aqui. — ele entregou a revista. — Vai até a sessão de livros.

— Como foi na Filadélfia? — ela o perguntou, procurando pela página.

— Ganho total. — ele tinha ido ao estado da Pensilvânia em uma audiência representando um cliente. — Achou?

Pela décima segunda semana consecutiva, o Best-Seller Desventuras de uma Viajante é o livro mais vendido no país. — leu orgulhosa. — Acho que estou indo bem.

— Olha o quarto mais vendido. — disse atenciosamente. Ela riu.

— Ainda Amante? — era o livro da Cherry Bomb, como ela não tinha com o que se divertir por ali, a escrita foi a sua companhia. — O Gray resolveu assumi-la e você notou que ele deixou o cabelo, antes arrepiados, compridos?

— Nem notei. Você leu o livro?

— É claro. Ela descreveu tão bem a cena da varanda do apartamento dele, em Chicago. — Sasuke segurou o riso. Cherry narrou perfeitamente à noite que eles tiveram naquele primeiro encontro. — Todos os detalhes. Muito detalhista até.

— Eu entendi. — ele riu sem jeito.

— Sem falar que ela foi presa, após ter sido acusada, injustamente, de matar a mulher do Gray e que até no banheiro da prisão os dois tiveram seus momentos.

— Eu já te expliquei, foi no início. Ela me atacou.

— Difícil resistir? — perguntou divertidamente o encarando.

— Sim, ela é linda. Ela tem uns olhos verdes maravilhosos, é difícil não parar de observa-los.

— Hm. — ela olhava para uma nuvem. Ele conseguia a deixar sem graça e com as bochechas ardendo.

— Olha. — ele puxou seu celular desbloqueando a tela para procurar pelo vídeo e entregar o celular para ela. — Tem um vídeo da It dançando uma dessas músicas estranhas.

— Eu não acredito, foi verdade. — ela assistiu a It dançando Shake Off da Taylor Swift. — Como conseguiu? — Sakura gargalhava, assistindo seu alter ego dançando de um modo desengonçado e as risadas de Sasuke de som de fundo.

— Ela duvidou de mim quando eu disse que acertaria uma cesta de três no meu jogo com uns colegas, fiz e mostrei para ela. — explicou. — Você dança muito mal, quer dizer a It. — ainda era confuso para ele.

— Tão It. — ela riu. — Estão se dando bem?

— Sim. — ele confirmou. — Ah! Vai me contar se o Natsu retornou e encontrou a Lucy? — ele insistia nessa pergunta desde que o livro foi lançado.

— Você leu o final.

— Você o deixou em aberto. Ele voltou?

— Bons escritores costumam deixar um final aberto, para instigar a imaginação dos leitores. — ela deu de ombros. — É divertido!

— Não, isso é tortura, nada de divertido. — ele a puxou pela cintura.

Naruto estava em seu escritório, pausou suas anotações no laptop e resolveu espreguiçar-se. Era cansativo ser diretor daquela instituição. Levantou-se da cadeira e pegou um copo de café na cafeteira, expresso do jeito que ele gostava. Foi em direção à janela, ele conseguia ver o amplo jardim. Deu um gole no café quente e de lá viu o banquinho de madeira branca perto do canteiro de orquídeas roxa, um casal se beijando. Ficou satisfeito em vê-los ali, ele foi um dos primeiros a incentivar o amigo, embora Sasuke não conseguisse esconder mais seus sentimentos.

O encantamento tinha dado lugar à paixão. Ele estava apaixonado por ela.

Sakura se comportava bem no asilo, reagia bem o tratamento. Certo que algumas vezes ela perdia o controle e alguma assumia o controle. Não tinha certeza se seria curada daquele mal, teria que depender de remédios por toda vida, para evitar o famoso apagão. Porém, de tantas incertezas que ela tinha, havia uma única certa e era essa a qual ela se apegava: Ele estaria ali daqui a um ano a esperando sair, estaria encostado em seu carro segurando o gato e ansioso para tê-la ao seu lado.

Como sabia?

Ele a prometia todos os dias.

Fim.

Betado por Icunha: Não teria conseguido sem ela <3 


Notas Finais


Enfim, espero que tenham gostado do fim, devo dizer que estou com um aperto no coração daqueles</3
Obrigada por quem teve paciência, quem favoritou, fomos 219, <3!! quem comentou, eu amei ler as teorias de todos vocês por aqui. Muito obrigada mesmo, por terem separado um tempinho para Blur.

É difícil dizer adeus, mas fico super feliz por terminar uma fanfic, é menos um peso e tenho mais dezenas para finalizar hehehe

Obrigada por tudo e até uma próxima!
Mereço um último review?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...