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História Boa Sorte Portugal! - Lugares calmos... Ou então não!


Escrita por: Shiori_Nekomura

Notas do Autor


Olá!!!!!!!!! Não atirem tomates nem nada do género!
Nem demorei assim tanto!
Bem, os agradecimentos pelos novos personagens se encontram no fundo!
As palavras em itálico são palavras dos dialectos, vou considerar como uma "língua", mas isso não quer dizer que é mesmo!
Personagens usados: Funchal, Coimbra, Braga, Beja, Leiria, Portalegre, Badajoz (província espanhola) e Lisboa

Boa leitura!

Capítulo 2 - Lugares calmos... Ou então não!


Numa biblioteca em Lisboa, dois jovens, mas muito mais velhos do que qualquer um de lá, estavam sentados em silêncio a ler. A Coimbra sentiu o tão habitual calor e tirou o seu casaco, revelando assim a pele branca dos braços. O rapaz, visivelmente mais jovem, decidiu perguntar.

 

- Então, Coimbra... Gosta de lugares calmos?

- Sim e tu, Funchal?

 

Oh, o Funchal tinha o seu charme de facto, o que chamava mais atenção nele eram os seus olhos... Olhos tão misteriosos, pois, a cor era um mistério: ora é azul esverdeado, ora é cinzento, ora é verde azulado. Outra coisa nele era o seu cabelo ligeiramente comprido e castanho claro. Algo que igualava ao seu pai.

 

- Gosto. É bom vivêre (viver) isolado dos outros.

 

Ele sorriu. Era verdade, ele era o único que vivia em Madeira, o mesmo não acontecia em Açores, já que viviam lá três distritos. E estes iam algumas –talvez poucas– vezes visitá-lo.

 

- E porquê?- Perguntou ela, ao ajeitar os óculos.

- Não sei bem.

 

E a conversa morreu ali, deixando o silêncio reinar novamente.

 

~Hetalia~

 

O Funchal chegou antes da reunião começar, de facto, tinha sido o primeiro a chegar. Sentou-se em seu lugar e encerrou os olhos: estava cansado. Entretanto entra Beja, uma rapariga baixinha de cabelos castanhos longos e encaracolados e de olhos castanhos escuros, que até podiam ser confundidos com pretos. Algo que todos reparariam nela eram as suas sardas na cara –e seus peitos grandes –. Ela não estava sozinha, a Braga estava com ela, e uma ideia passou pela cabeça da mais morena, nesta caso a Braga. Depois de um tempo, Funchal acorda de seu sono ao ouvir vários risos: uns baixinhos e outros que pareciam ser os últimos risos antes de morrer de tanto rir. Ele abriu os olhos aos poucos e vê todos os distritos a rir, menos os mais sérios, esses só riam mentalmente, alguns até tiravam fotos dele.

 

- O que passou-se?

 

 O Leiria aproximou e mostrou a foto dele a dormir com... Maquilhagem e o cabelo preso em dois rabos de porco...?

 

- Quem fez iisso? (isso)- Ele perguntou, furioso.

- Hahahahaha! Foi a Braga e eu!- A Beja informou entre risadas.

- Hehehehe.

 

O Funchal riu e depois começou a correr atrás das culpadas. Depois de um tempo, Funchal encontrou a Coimbra e decidiu responder àquela pergunta.

 

- Lembras-te da perguunta (pergunta) que fizeste? A resposta é que não tenho ninguuém (ninguém) para chatear-me.

 

~Hetalia~

 

No fim daqueles três dias em Lisboa, o Portalegre, de cabelos um pouco compridos e castanhos escuros, olhos cor de mel e sardas no rosto, foi para a sua casa de férias numa pequena povoação raiana, para sermos exatos, em Marco ou El Marco para os espanhóis, para descansar. De manhã preparava o seu pequeno-almoço, tranquilamente, até ver um movimento estranho pelo canto do olho. Se fosse Badajoz, ele o mataria. Aproximou-se e não viu nada. Ao olhar novamente para a sua comida viu a criatura que muitos tinham medo... Uma barata... O que ele fez? Pegou num frasco e colocou-a dentro dele, tapou o topo com película aderente e furou um pouco, para o animal recebesse ar. Saiu de casa e atravessou a ponte da ribeira: agora estaria em territórios espanhóis. Dirigiu até à casa do Badajoz e entrou com a chave que a província espanhola tinha dado. Ele estava a dormir –e a ressonar–, o Portalegre não deixou de reparar no corpo do espanhol bem constituído. Ele cora ao perceber no que estava a pensar. Depois libertou o ser do submundo e voltou para casa. Ao preparar novamente o seu pequeno-almoço...

 

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

 

O espanhol gritou, e não foi um grito à menina, foi sim de macho.... Acho eu... O portalegrense sorriu vitorioso, até o Badajoz bater à porta.

 

- O que queres, chato?

- Há um monstro em minha casa!

 

O Badajoz era uma província espanhola, porém como têm a Olivença e Táliga –territórios portugueses, ocupados ilegalmente pelos espanhóis– sabe português. O rapaz possuía cabelos castanhos avermelhados curtos e lisos e olhos cinza. Possuía também uma cicatriz na bochecha esquerda –que tinha devido aos massacres que houve em suas terras–.

 

- Um rato?- ele perguntou.

- Achas eu teria medo de um rato? É muito piôri! (pior)

- O que é então?

- É um sêri (ser) do submundo! Uma barata!

- Ah isso? Não tenho interesse nenhum nesta conversa.- o portalegrense ria mentalmente.

- Oh! Eu faço o que tu quiseres! Mas tira aquele sêri!(ser)

- Até entregar os nossos territórios?

- ...- Ficou em silêncio- Não dá! Eu mato aquele monstro!

 

Ele sai dali, e poucos minutos depois ouve-se o espanhol a gritar... Aquele lugar já não era calmo, como Portalegre queria. No entanto gostava de ir àquela povoação, especialmente quando o espanhol estava lá.

 

- AAAAHHH! PORTALEGRE, NO QUE ESTÁS A PENSAR?!- gritou, extremamente corado.

- Oi?

 

Ele ao ouvir aquilo, olha para o lado e vê Lisboa impressionada com o grito do rapaz que habitualmente é calmo. Ela carregava um saco com uns livros de romance policiais... que ele tinha deixado no hotel...

 

- Eu vim trazer os teus livros... que esqueceste no hotel...- ela entregou-os a ele.- No que estavas a pensar?

- N-Nada em especial... Ah... Queres comer algo?

- Ah... Pode ser...

- Tenho pão, toucinho do céu, cereais...

- EU OUVI TOUCINHO DO CÉU!!

 

O Badajoz entrou e sentou na cadeira, como se estivesse a dizer que iria comer ali. Depois, ele e a Lisboa cruzaram o olhar e...

 

- Quem é ele/ela?- perguntaram ambos.

- Ah... Ele é Badajoz, uma província espanhola, e ela é Lisboa, a capital de Portugal.

- Porque raios uma província espanhola está em territórios portugueses?!

- Ora... Isto aqui é uma povoação raiana... Sabes o que é uma?- o Badajoz respondeu com outra pergunta.

- Sei!

- Não discutem!- o dono da casa ordenou e colocou uma fatia de toucinho do céu à frente do Badajoz.- O que queres comer, Lisboa?

- Pode ser isso também...

 

O dono da casa suspirou e logo pôs o doce à frente dela. Foi preparar o seu pão torrado e um pouco de café. Foi para a mesa, ao lado do Badajoz e finalmente comeu o seu bendito pequeno-almoço.

 

- Que tipo relacionamento vocês têm?- A Lisboa perguntou, mordendo no seu doce.

 

O coitado do Portalegre ao ouvir a pergunta engasgou-se.

 

- Ah? Somos só amigos!- Portalegre disse.- Ou nem isso somos!

- O que estás a dizêri (dizer)?- O Badajoz perguntou, fazendo assim a Lisboa começar a pensar em coisas que não devia e o portalegrense a ficar corado.- Somos melhores amigos, não é?

- QUEM TE DISSE ISSO?- o dono da casa perguntou, mas o outro não respondeu.

 

E a Lisboa parou de pensar no que estava a pensar antes. Pois... Boa sorte Portugal, pois, com espanhóis como estes a invadir os teus territórios, coisa boa não é.

 

Continuará...


Notas Finais


Então? Mereço coisas boas e não tomates, pedras ou toscas com fogo na minha cara? _imaginem que os meus olhos são do gato do Sherk_
AHAHAHHAH! QUE COMECEM OS SHIPPAMENTOS FUJOSHIS! AHAHAHHAHHAHA! _apanha_

Agora para os agradecimentos! Como no outro, quem me ajudou foi só deste site:

Evil_Queen (Funchal), KatsuUchiha (Beja) e SweetBlueFic (Portalegre)

Até à próxima!


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