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História Boa Sorte Portugal! - Feliz Ano Novo


Escrita por: Shiori_Nekomura

Notas do Autor


;3; Pronto! Os especiais postados, apesar de estarem atrasados!
Tentarei postar o mais rápido possível! ÇwÇ

Ah! Cena de yaoi quente! -u-

Irei dedicar esta semana a escrever os capítulos perdidos de outras fic's e em principio, só volto a postar nesta fic quando estiver no ritmo normal das outras fics!

Boa leitura!

Capítulo 5 - Feliz Ano Novo


Faltavam somente segundos para a meia noite, para 2014. Funchal, já bêbado, conversava com uma dinamarquesa.

 

Ninguém entendia o que eles falavam, mas tendo em conta da grande quantidade de álcool consumido, era de esperar.

 

E chegou a meia noite, os fogos de artifício britânicos foram libertados, um velho costume que os ingleses deixaram, nas suas passagens para irem às suas colónias. E assim, os saraus dançantes que estavam no casino mais perto chegaram ao rubro, ouviam-se a gritar bem alto “Feliz Ano Novo”.

 

Funchal desapareceu com a tal dinamarquesa.

 

~2014~

 

Na Avenida dos Aliados, em Porto, diversos portuenses e turistas olhavam atentamente para a Câmara. Assim que os fogos de artificio foram lançados, todos festejaram.

 

O Porto sorriu e gritou com animo, depois foi para o seu carro e dirigiu-se a Vila Nova de Gaia, como não era um bom condutor, quase atropelou animais.

 

Mas não importou, ninguém se feriu. Chegou à praia de Gaia e, enquanto andava num passo apressado, tirou a roupa, ficando com uns calções de banho que colocara antes, atirando-se por fim ao mar gelado.

 

- FELIZ 2014!- Ele gritou, sem se importar com o frio que tinha.

 

Ele não era o único lá na praia, todos estavam no mar, a cumprir a tradição.

 

~2014~

 

Lá fora nevava, estava bem frio. Dentro daquele quarto era outra história.

 

Aqueles dois estavam-se a amar. Entre beijos, mordidas e gemidos, repetiam inúmeras declarações de amor. Não tinham a noção do que faziam ou falavam, por culpa de várias cervejas tomadas anteriormente.

 

No entanto, o que diziam eram verdade. Simplesmente a verdade.

 

Amanheceu e o primeiro a acordar foi Portalegre. Sentiu primeiro a ressaca, sem se lembrar da noite que teve. Reparou que estava nu e que, ao seu lado, estava o maldito espanhol do Badajoz, nu também. Depois sentiu dores na anca e reparou em algumas mordidas que havia em si e no outro.

 

- Mas que...?- o portalegrense perguntou para si mesmo, deveras corado.- HEY! BASTARDO ACORDA E EXPLICA-TE!

- AH, O QUE FOI?- Badajoz acordou pelo susto.

- Explica! O que a gente fez?

- Fazer o quê? Nós só bebemos cerveja... Espera lá! Nós estamos nus?- o espanhol só reparou nisso agora.- E onde nós estamos?

 

Nenhum dos dois sabia onde estavam na realidade. Depois alguém bate à porta e eles se vestiram rapidamente, abrindo a porta depois.

 

- Então~ Como foi?- uma rapariga entrou naquele quarto, com um sorriso tarado.

- ANDORRA-A-VELHA?!- ambos perguntaram, ao ver a garota.

 

Andorra-a-Velha era uma rapariga de aparência de 15 anos, cabelos castanhos curtos e olhos avelã. Ela vestia um grande ponche vermelho, uns calções balão. meia calça preta e ainda umas pantufas em forma de renas.

 

- Porque estás aqui?- o portalegrense perguntou, realmente confuso com tudo.

- Esta é minha casa, oras~.- a rapariga informou, com o seu sorriso tarado.

- E c-como chegamos aqui?- desta vez, foi Badajoz que perguntou, bem receoso.

- Vocês chegaram aqui bêbedos~. Devem ter apanhado boleia ou sei lá.- ela presumiu.- Depois, decidi que vocês podiam ficar aqui, e emprestei o quarto de visitas. Mas alguma coisa aconteceu, que eu sei~ Ouvi muitos gemidos e...- ela parou, ao ver os outros bem vermelhos.

- E-E o quê?- Portalegre perguntou.

- Ah, vocês sabem~. Várias declarações de amor, que um disse ao outro~!

 

Aqueles dois coraram muito. Durante o resto do dia, eles não falaram mais, sendo que cada um voltou para o seu país, para uma reunião com os outros.

 

~2014~

 

Era altura da reunião. A maior parte dos distritos estavam com dores de cabeça, devido à ressaca.

 

Assim que o Funchal entrou, todos olharam para ele, devido ao som da porta a bater.

 

- Oh... Meu... Deus...- Lisboa começou.- Mudaste o corte de cabelo!

- Pelo amor de Deus. Nada de comentários, certo? Fiquei bêbedo e quando acordei, tinha este penteado!

- Não te lembras de nada?- Coimbra, sendo uma das poucas que não estava com ressaca, perguntou, olhando para o seu livro.

- Não. Mas encontrei um papel com uma mensagem em dinamarquês, no entanto, não faço ideia o que lá esteja.

 

Na época dos Vikings, Madeira fora atacada por eles, deixando as mulheres gravidas lá. Funchal naquela época tinha aprendido as línguas nórdicas, mas as esquecera. Só quando está bêbado é que começa a falar numa dessas línguas.

 

- Epa! Deves ter sido engatado por uma dinamarquesa! – O Porto pronunciou-se. Ele estava bem, já que não ficava bêbedo com vinho em demasia, mas com as outras bebidas alcoólicas era outra história.

- Achas...? Alguém se lembra o que fez ontem...?- Funchal perguntou, na esperança que não tivesse sido o único a esquecer tudo.

 

Somente Coimbra, Lisboa, Porto e Leiria levantaram o braço. Braga e Aveiro estavam a dormir, então não se sabia se elas se lembram de algo.

 

De repente, a porta range e surge Portalegre a ser arrastado por algo. Na realidade, era o “algo” era Bragança, mas ninguém o via, só depois é que repararam. Afinal: a sua aura assassina era bem visível.

 

- N-Né...? O que se passa? – Guarda perguntou, um pouco assustada.

- Esse idiota que não me larga... Estragou o melhor momento da minha vida...- Bragança murmurava.

 

Na realidade, Portalegre estava agarrar o outro, pois estava demasiado confuso com tudo.

 

- Que momento, Bragança? – Braga, milagrosamente, acordou e perguntou. E os outros lembraram-se do nome do transmontano.

- ... Prefiro ficar em silêncio.

 

O transmontano respondeu, corando um pouco. Portalegre e Bragança se encontraram por mera coincidência no aeroporto em Andorra, no exato momento em que o próprio Andorra ia dizer algo importante, mas não chegou a dizer por causa do aparecimento do portalegrense.

 

- E contigo Portalegre?- o tripeiro perguntou, dando umas palmadinhas de animo nas costas do portalegrense e ainda do bragançano.

- Dispenso comentários...

 

O coitado continuou naquela forma e Lisboa resolveu iniciar a reunião, visto que todos estavam presentes.

 

~2014~

 

De regresso ao Algarve, Faro estava ansioso para ir cantar as janeiras. Assim que chegou, procurou pelos seus velhos amigos, aqueles que se conseguem a partir das conversas de café.

 

Eles chegaram e as gargalhadas começaram. Passaram por porta a porta, a cantar a mesma musica:

 

Vamos cantar as janeiras

 Vamos cantar as janeiras

 Por esses quintais adentro vamos

 às raparigas solteiras

 

 Vamos cantar orvalhadas

 Vamos cantar orvalhadas

 Por esses quintais adentro vamos

 às raparigas casadas

 

 Vira o vento e muda a sorte

 Vira o vento e muda a sorte

 Por aqueles olivais perdidos

 Foi-se embora o vento norte

 

 Muita neve cai na serra

 Muita neve cai na serra

 Só se lembra dos caminhos velhos

 Quem tem saudades da terra

 

 Quem tem a candeia acesa

 Quem tem a candeia acesa

 Rabanadas pão e vinho novo

 Matava a fome à pobreza

 

 Já nos cansa esta lonjura

 Já nos cansa esta lonjura

 Só se lembra dos caminhos velhos

 Quem anda à noite à aventura

(Natal dos Simples, de José Afonso)

 

Os donos das casas, no final, aplaudiam, sorridentes. No final, colocaram num mealheiro as “sobras” das Festas Natalícias.

 

E assim, a noite continuou. O grupo continuou a arrancar sorrisos dos portugueses daquela zona.

 

~2014~

 

Na casa de Portugal, este e Lisboa olhavam um para o outro.

 

- Então pai... Vai ser outra vez sorteio?

- Claro, né? Ninguém irá se volutear para ir contigo à reunião.

- Ah... Isso é verdade... Eu sofro tanto!! É uma seca aquilo pai!!!- ela fez um drama.

- Imagina a dos países então... As únicas coisas interessantes que há é a comida-não-inglesa, algumas brigas e o Espanha a cair da cadeira à baixo!

- O tio Espanha o quê?

- Cai sempre da cadeira... Não sou o culpado!- Ele respondeu, e era mentira: ele o fazia cair da cadeira de diversas formas!

- Seeeeiiiii!- a lisboeta afirmou, irónica.

- E-Eu estou a dizer a verdade!

- Claro pai!

 

Lisboa se levantou e olhou para fora: mau tempo.

 

- Acho que terei que ficar cá em casa pai... Boa sorte comigo~

 

Ela saiu a rir. O Portugal amaldiçoou o tempo que havia. Ele preferia ficar em casa sozinho, em vez da casa ter uma maníaca por armas... Ele desejou que ela não o confundisse com um ladrão.

 

Só nos resta dizer: boa sorte Portugal!

 

Continuará...


Notas Finais


Gyah! ;w; Gostaram?
E o yaoi? Presta? Não? Ok ;w; *cantinho da depressão*

Oh well, até algum dia *desaparece*


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