História Boa Sorte Portugal! - Relações externas

O dia estava calmo. Os pássaros cantavam alegremente e.... Que grande mentira que estou aqui a falar.

O dia estava aterrorizador para Portugal. Coisas... Estavam a acontecer.

E essas coisas são todas provocadas por um Espanha todo mal humorado, que não consegue aceitar o facto de não ter recebido nem um ponto de Portugal na Eurovisão.

Tão vingativo!

Ploc! Um tomate na janela. Ploc! Outro tomate na janela.

- Hermanoooooooo!- Espanha disse, num suspiro sinistro. Dava até arrepios na espinha.

- DESAPARECE!- Portugal gritou, ao lado da porta. Tinha, em suas mãos, uma vassoura.

- Porquê, hermano?! Porque não me deste os 12 pontos?!

- Porque gostei mais da Conchita!

Nesse momento, alguém liga ao Portugal. Este atende o telemóvel.

- Estou sim?

- Guten Morgen, Portugal.- Era Áustria.- Queria agradecer por ter votado em mim.

- Ah, de nada.

- Hermanooooo!

- PORRA ESPANHA! DESAPARECE!

- E OS 12 PONTOS?!

- SE NÃO FORES EMBORA, NUNCA MAIS TE DOU PONTOS!

Dito isso, Espanha desapareceu da vista do português. Segundos depois, o português voltou a conversar com o Áustria, normalmente.

Uma hora depois, alguém toca á campainha. Quando Portugal foi ver quem era, ninguém estava lá. Somente uma cesta com tomates e um cartão a dizer: “Para la próxima vamos juntos a la final! ,(^w^)/ ”

O português riu. O Espanha era tão infantil!

~Hetalia~

Lisboa olhava para todos os distritos presentes. Todos tinham um papel na mão.

- Podem desdobrar os papeis!

Assim eles fizeram.

- A quem calhou?- Lisboa perguntou, olhando para as expressões aliviadas dos irmãos.

Ninguém respondeu. Ela depois olhou para Portalegre que estava nas nuvens. Já estava assim desde do ano novo, o que deixava os outros irmãos e até o próprio Portugal preocupado.

- Portalegre?

- Hm?

- Tem algo escrito no teu papel?

- Ah...- ele olhou para o papel, que tinha escrito...:- “Calhou-te”...

Todos olharam para ele.

- O que isto quêri dizêri (quer dizer)?- perguntou ele.

- Então... Virás comigo à reunião!

- Eh...? EH?!

~Hetalia~

Portalegre olhava em volta. Era a primeira vez que ele vinha com a Lisboa a uma reunião de capitais e cidades.

Achou aquilo tudo estranho. Havia muitas pessoas pro gosto dele. Sem falar que havia um que...

- Quem é aquele que está com a roupa do Batman?- Portalegre pergunta.

- Ah, é o Batman!

- Eh?

- É uma cidade turca. Ele vem com aquela roupa para chatear o Washington DC e um estado americano que apareça. Antes que perguntes, é porque usaram o seu nome para o filme, sem dar créditos e isso.

Portalegre entendeu tudo, mas por azar, o tal Batman olha para eles e chega perto.

- Ora, ora! Temos um novo camarada aqui! Sou o Batman!

- Eu sou Portalegre. Prazer em conhecê-lo.

O Batman tira a mascara e revela um rosto muito belo: olhos verdes acizentados brilhantes, barba que deixava sexy, um sorriso jovial e ainda um nariz que parecia ter sido esculpido pelos anjos. O seu cabelo preto ondulado deixava-o perfeito. Atrás dele, apareceu uma rapariga de cabelos castanhos curtos, olhos castanhos e óculos.

- Batman, não estás a chatear ninguém, pois não?- perguntou ela, com um sorriso calmo.

- Só chateio americanos, Ancara! Pensava que sabias!

- Por falar neles, o DC chegou.- Ancara comenta, ignorando o Batman.

- Sério? Ho ho ho! Aqui vou eu!

Ele volta a colocar a máscara e desata a correr. Washington DC ao vê-lo, simplesmente foge. DC era um rapaz loiro, de olhos azuis escuros protegidos por óculos. A sua pele morena já fora mais escura, mas devido de ser um workaholic, passava a maior parte do tempo fechado no quarto ou no escritório, afinal, alguém tinha que remendar as bodegas que seu pai, Estados Unidos, fazia e esse alguém era ele.

- Um dia deste, o DC vai ficar com trauma.- riu Ancara, que depois cruzou o seu olhar com a sua “melhor amiga”, Atenas.- Com licença.

Foi até ela e dentro segundos estavam a discutir. Atenas, uma rapariga de cabelos longos e castanhos, presos num rabo de cavalo alto, e olhos verdes. Elas fingem que dão-se bem, por causa de uma descoberta em relação aos seus pais. No entanto, ninguém acredita, pois estão sempre a discutir!

- Não te preocupes. É sempre assim.- Lisboa disse.- Elas dizem que são melhores amigas, mas parece que é mentira.

- Porque haveriam de mentiri (mentir) sobre isso?

- Quem me dera saber.

De repente, a Lisboa sentiu um cheiro... Um cheiro espanhol!

- Eles estão aqui!

- Er...? Quem?

- Os espanhóis!

A palavra “espanhóis” ecoou pela cabeça do Portalegre. Rezou mentalmente para que Badajoz não estivesse ali. Mas, ele estava. O dito “melhor amigo” do portalegrense olhou surpreso para ele, e pediu mentalmente para Madrid não fosse chatear a Lisboa. Não foi realizado o desejo. A capital espanhola saltou em cima da lisboeta.

- Mi amada Lisboa!

- L-Larga-me sua idiota!

- Não queres casar-te comigo, como na União Ibérica?~

- Jamais! Agora, larga-me!!!

Portalegre e Badajoz só olharam abismados. Na ultima vez que ambos as tinham visto juntas, elas se odiavam.

Bom, Madrid era uma rapariga extrovertida. Cabelos castanhos longos, presos num coque mal feito, com uma rosa vermelha nele, olhos castanhos, pele queimada pelo Sol espanhol e peitos bem rebuscados, se me permitem dizer.

Badajoz e Portalegre finalmente se olharam um para o outro. Coraram imenso. Para piorar tudo, os representantes andorranos apareceram.

- Ho ho ho! Como estão?- Andorra-A-Velha perguntou, sorrindo descaramente.

- Oh! Andorrita! Encamp!- Lisboa exclamou.

- Bonjour.- pronunciou o rapaz que estava ao lado da capital andorrana.

Encamp era um rapaz de cabelo loiro e olhos castanhos. Pela expressão serena dava para ver que era uma pessoa que fala pouco.

Ao contrario da capital. Para a desgraça do pai deles, Andorra-A-Velha tinha herdado a taradez de França, enquanto Encamp, o hábito de falar em francês.

- Hm?!~ Então meninos?!~- Andorra olhou para Portalegre e Badajoz, que coraram ao serem olhados por ela.

- Q-Que foi?- perguntaram ambos, em coro.

- Own! Até estão em coro!- era possível ver flores moe a sair daquela tarada.

Eles olharam entre si. Não tinham escolha... Começaram a correr feitos loucos. A tarada ficou pasma, mas depois foi atrás deles.

- Er...? Alguém sabe o que se passa entre eles os três?- Lisboa perguntou, com uma gota na cabeça.

- No! O Badajozinho anda-se a comportar-se estranho... Mas, mudando de assunto, que tal nos casarmos, Lis....? Oi?

Lisboa tinha sumido.

- Para onde ela foi?!

- Não me perguntes.- Respondeu rapidamente o Encamp.

~Hetalia~

Os distritos estavam um pouco desapontados, após de ver o jogo de seu pai e de Alemanha. Apesar de ser pior para Lisboa e Portalegre, já que estavam fora naquelas reuniões loucas, com outras divisões administrativas que atirariam isso na cara deles.

- Ah... Perdemos... O QUE SE PASSA COM O RONALDE (Ronaldo)?!- Funchal exclamou.- O meu meniine (menino)....

- Sério? “Meu menin (menino)” ? Ele pode ter nascido na Madêra (Madeira), mas... Sério?!- Faro perguntou.- Eu preciso de ôtra (outra) bebida!

- Hm... Eu cá vou chamar a Delgada, já que o jogo terminou e não há nada sobre alemães na televisão.- Braga informou, saindo.

Minutos depois, Ponta Delgada e ela entram. A ponta-delgadense tinha cabelos castanhos que chegavam até à metade das costas e olhos castanhos. Ela não vira o jogo já que tem germanofobia: medo de alemães, tudo por causa da primeira guerra mundial, ela foi bombardeada por um submarino alemão. Até então ficou com uma queimadura que não sarou.

- Então?

- Perdemos...- Informou Aveiro.- Mas vamos ganhar os outros dois jogos!

“- Exato!”

Eles ouviram uma voz. Coimbra fez um sinal para eles olharem pro tablet que ela tinha em suas mãos. Lá estava Lisboa toda sorridente e Portalegre com uma cara aborrecida.

- Lisboa, Portalegre!- Aveiro exclamou.

“- Como estão?~”- Lisboa perguntou.“- Melhor que nós, eu presumo...”

“- LISBOAAA!”

“- EITA PORRA! VAI-TE EMBORA, MADRID!”- dito isso, Lisboa entregou o seu tablet ao Portalegre e fugiu. Por trás do portalegrense, passou a Madrid quase a babar.

“- Ela tem estado a fugiri dela quase todo o dia...”- comentou Portalegre.

- Pobre dela. E ai? Arranjaste algum fã?- Porto perguntou.

“- Não.”

“- Fufufufu!”- atrás dele estava Andorra-À-Velha, que estava a agarrar o Badajoz com muita força. “- Pensavam mesmo que fugiriam de mim? Oh, olá primos!”

- O-Oi...- todo disseram em coro, meio surpresos pela aparição repentina dela.

“- Bom, com licença. Irei raptar este vosso irmão.”

Ela pegou no Portalegre e saiu dali. O tablet foi deixado ligado em cima da mesa.

- Eita porra... Alguém pode roubar o tablet!- Braga disse, mais preocupada com o tablet do que com seus irmãos.

- Er... O que vai acontecer com Portalegre e Lisboa?- Ponta Delgada perguntou, esta sim preocupada com seus irmãos.

“- Quem deixou este tablet aqui?”- um loiro de olhos azuis e feições sérias olhou para o tablet e para os distritos.

- Alemão!- exclamaram todos, tapando a visão da Ponta Delgada, para não ver.

“- Ah...Ponta Delgada?”- o loiro perguntou, preocupado.

Esse loiro era Berlim, ele só conhecia a Ponta Delgada pois na primeira e ultima vez que ela veio à reunião teve um surto ao vê-lo a ele e ao Hesse.

- Sim, sim! Agora, desligue e entregue o tablet aos nossos irmãos, ok?- Porto pediu.

O loiro suspirou. Desde daquele incidente, ele quer ajudar a ponta-delgadense. Sentia-se culpado. Desligou o tablet e tentou localizar os portugueses.

~Hetalia~

Andorra olhava para seus irmãos ibéricos, estes estavam bem desanimados. Eles estavam em casa do menor porque era a mais fresca.

- Ahhh.~ O Holanda foi mau para mim!~ O Romanito disse que eu ia ficar sem sexo por 5 meses.

- Er... Era mesmo preciso comentares isso, germà?

- Lo siento! Esqueci-me que tens mente inocente!

- You querie tanto ganhar astanho para honrar l Eusébio mas....- Portugal murmurou.

- Oh... Ele está a falar em mirandês outra vez.- Andorra informou.- Bom, é por isso que eu não participo na Copa.

- Mas isso é porque tu nunca ganhas na UEFA.- Portugal começou.- No primeiro jogo entre nós, tu perdeste a 7-1.

- Tu só ganhaste um jogo uma vez.- Espanha continuou.- Contra a Macedónia, em 2004. O treinador da Macedónia demitiu-se e definiu essa sua derrota “uma humilhação”.

O Andorra foi para o canto da sua sala e abraçou as suas pernas. Ficou triste.

- Eita porra... Ele ficou deprimido!

- E a pensar que nós dois é que estávamos deprimidos por termos perdido um jogo...- informou Portugal.- Ele é muito forte só para ter ficado deprimido agora, tendo perdido muito.

Espanha sorriu, foi até Andorra e abraçou-o.

- Pronto!~ Está tudo bem! Vem, eu e o hermano vamos fazer um lanchinho para ti!~

- Oi?! Porque estás a dizer que eu também vou fazer?!

- Porque foste tu quem começou tudo isso.

O português bufou.

Oh, boa sorte Portugal, para aturares os teus irmãos!

Continuará...