No Verão os dias ficam maiores.
No Verão as roupas ficam menores.
No Verão o calor bate recordes
E os corpos libertam seus suores.
Eu gosto é do Verão
De passearmos de prancha na mão.
Saltarmos e rirmos na praia
De nadar e apanhar um escaldão.
E ao fim do dia, bem abraçados
A ver o pôr-do-Sol
Patrocinado por uma bebida qualquer.
By: A Fúria do Açúcar
Apesar de Portugal ter sido desclassificado no Mundial, os distritos não ficaram desanimados. Muito pelo contrário, decidiram até comemorar pela única vitória que ocorreu... Na praia!
- Porque estamos no Algarve?!- Aveiro perguntou.- As minhas praias são melhores e mais seguras!
- Só porque ocorreu aqui um acidente uma vez, não quêri (quer) dizêri (dizer)que vai ocorrêri (ocorrer) de nôv (novo).- Faro respondeu, calmamente.
Aveiro usava um fato de banho azul-escuro com um desenho do Farol da Barra à esquerda, com algumas estrelas na parte cima, e o seu cabelo estava preso num coque frouxo. Já Faro, usava calções de banho vermelhos com a frase “não sou espanhol” a verde e em maiúsculas.
- Sim, mas... Porquê aqui?!
- Porque este é onde os portugueses preferem passari (passar) o verã (verão)!
- Nem! A praia da Barra é melhor!
E começaram a discutir.
- Meu Deus... Durante as férias, eles ficam que nem Lisboa e Porto!
- Hey, eu ouvi isso, Vila!
- Meu fofo, diz-me lá se estou a mentir!
- Er... Não.
- Então cala o bico.~
Porto calou-se e colocou as mãos nas ancas. Usava uns calções de banho pretos com a marca na ponta. Já a Vila Real usava um biquini preto que realçava os seus peitos medianos e suas curvas, o cabelo tinha um coque feito com a trança e era preso com um gancho de madeira, cujos adornos eram em forma da flor da vinha.
De repente, a Braga, que usava um biquini laranja com bolinhas castanhas e uns calções de ganga, e seu cabelo preso em dois totós, toca no seu cavaquinho e canta juntamente.
- Ahh! Quem discute, se ama! Porto e Lisboa se amam! Aveiro e Faro se...- ela levou com uma bola de praia na cara.- AI! Os meus olhos...- ela tinha os óculos de sol postos, fazendo aleijar naquela zona.- Porto, para quê foi isso?!
- Para quê foi essa canção?!
- Eu disse alguma mentira?!
Aveiro e Faro olham para a bracarense de uma forma bem ameaçadora. Porto simplesmente desviou o olhar, corado. De qualquer forma, a Braga sentiu perigo e fugiu. Coimbra, que usava um biquini branco com um colete azul claro e seu cabelo estava solto, suspirou e sentou-se numa espreguiçadeira, à sombra do guarda-sol, vendo as tretas que ocorriam.
- Então Coimbra? Não vais nadar?- Funchal perguntou, acompanhado pela Ponta Delgada.
Funchal estava com uns calções de banho verdes água. Tinha em suas mãos uma bola de voltei de praia. Já Ponta Delgada usava um fato de banho salmão, com um vestido branco simples de mangas compridas.
- Não. Vou ficar aqui, até à hora do churrasco.
- Estás preocupada com a Lisboa e Portalegre?- Ponta Delgada perguntou, sentando-se numa toalha.
- Claro. Decerto, a Lisboa deve estar a ser perseguida pela Madrid e Portalegre deve estar esquecido em algum lugar...
~Hetalia~
Dentro do seu quarto e da Lisboa, Portalegre lia calmamente o seu livro até espirrar.
- Acho que alguém falou de mim...
- Ficaste constipado, Portalegre?
Lisboa perguntou, ao sair da casa de banho do quarto. Ela usava um caicai preto e um páreo cinza, que cobria a perna esquerda por completo.
- Claro que não. Alguém deve têri (ter) falado sobre mim. Vais para a piscina do hotel?
- Sim, mas só vou para apanhar banhos de sol!
- Devias também nadari (nadar). Todos que estarão na piscina são personificações, certo? Não devias têri (ter) vergonha de mostrári (mostrar) a cicatriz.
Lisboa possui uma cicatriz na perna esquerda. Ela ganhou-a quando ocorreu o Terramoto de 1755. Ela tem vergonha dela, pois ao contrário das outras, a cicatriz não desapareceu. Talvez, por simbolizar o nascimento da sismologia moderna.
Lisboa sorriu, talvez diabolicamente.
- Vem também!
- Não quero íri (ir). Estou com vontade de lêri (ler) este livro.- na realidade, ele não queria era ver o Badajoz.
- Vens sim!
Ela pegou nuns calções de banho verde com flores havaianas brancas e depois ocorreu uma “batalha” (isto é, a lisboeta tentava colocar os calções no moço, mas ele estava a dar luta).
~Aula ao estilo de Hetalia~
O local estava em ruínas. Tudo estava destruído. Se não tivesse sido destruído pelo terramoto, teria sido destruído pelo tsunami ou pelas chamas. Quantos já morreram? 10 mil? 50 mil? Não, mais de 90 mil habitantes.
É o inferno., pensou Porto, enquanto procurava Lisboa. Alias, os irmãos da região Norte decidiram verificar com seus próprios olhos os seus irmãos do Sul. Porto tinha-se saído ileso comparativo com os outros.
Ele começou a ouvir soluços de choro vindos das ruínas do Convento do Carmo. Dirigiu-se até lá e encontrou a Lisboa coberta de sangue, molhada e algumas queimaduras eram presentes na pele branca dela. Ela estava a chorar, algo que Porto nunca vira.
- L-Lisboa?- ele se aproximou.
- D-Deus está zangado comigo...D-Deus está zangado comigo...- murmurava repetidamente a mesma frase, assustada.
Porto não a podia culpar de pensar tal coisa, afinal, aquela tragédia ocorrera logo num dia religioso, o dia de Todos os Santos. O portuense tirou o seu gigantesco casaco e fez Lisboa vestir, já que o vestido da rapariga estava em trapos.
- Lisboa, não tiveste culpa por isto. Deus não está zangado contigo.- informou Porto, enquanto olhava para os olhos da outra.
Eram olhos verdes, como os de seu pai. Mas, eles já não eram brilhantes. Estavam arregalados, atentos a qualquer movimento divino. Assustada não chegava a descrever aquilo. Estava apavorada, aterrorizada. Desejava que aquilo fosse somente um sonho, um pesadelo, para que pudesse acordar e esquecer isso, enquanto fugia aos deveres de capital.
- N-Não... S-Sou a culpada! Deus está insatisfeito comigo...E-Eu falhei como capital!
Porto suspirou pesadamente. Nada que ele fosse dizer iria resultar. Decidiu ficar calado e beijou a testa da mais nova.
- Não te preocupes com isso agora. Preocupa-te com os teus habitantes. Ainda existem sobreviventes! Deixa de choramingar e vai reconstruir a tua cidade, caralho! Sê forte, mulher!
A lisboeta ficou surpresa por ouvir tais palavras de seu rival. Ela nem sabia porque ele estava ali, a ajudá-la. Ela acabou por começar a rir. Porto pensou que ela tinha finalmente perdido a lucidez.
- É claro que vou... Obrigada, Porto.
- O que acabaste de dizer?- ele não tinha ouvido bem.
- Nada!
- Hey caralho! Agora vais-me dizer!
- Jamais, seu idiota! Tivesses ouvido à primeira!
Porto bufou irritado. Como aquela criatura muitíssimo mais nova que ele podia irrita-lo tanto?
Decidiram procurar pelos Reis, mas acabaram por encontrar somente o Marquês de Pombal.
- Senhor Sebastião!- começou Porto.- E agora?
- Enterram-se os mortos e cuidam-se dos vivos.- respondeu ele logo de seguida.
~Afinal não foi como Hetalia~
Num dia normal, Viseu estava a levar Coimbra e Guarda a casa, mas…
- Vieste pelo caminho errado.- Informou Coimbra.
- Quê?!
- Nós estamos em Buarcos. A minha casa é em Coimbra.
- M-Mas nós estamos no distrito!
- Mas eu vivo na cidade!
- Ah…
Sem eles verem, uma linda pomba se pousou na passadeira. Ela não viu o carro e a sua vida terminou ali.
- Gyah!
- O que foi, Guarda?- Viseu perguntou.
- Acabaste de atropelar uma pomba!
- Quê?!- ele parou de imediato.
- Assassino.- falou Coimbra.
- O-O que vamos fazer?!
- Ignorem-na e continuem em frente.
- Sério, Coimbra? Ela pode não ser humana, mas é do teu distrito!
- Hm… Pois… Mas acho melhor sair daqui, porque as amigas dela viram o assassinato.
- Q-Quê?
No passeio, um bando de pombas encaravam os distritos, com rostos de assassinos.
Viseu acelerou e nunca mais voltaram a ver aquelas pombas… Mas uma semana depois, o carro do Viseu foi vítima das tais pombas!
~Hetalia~
Em frente de um grande ginásio, estavam Portugal, Setúbal, Faro, Beja e Évora, uma rapariga alta de cabelos pretos curtos e encaracolados, de olhos castanhos e tinha sardas nas bochechas. Algo que todos devem reparar, é que ela tinha um ahoge, que representa as muralhas romanas e árabes.
- Por que é que me trouxeram aqui?- perguntou o país.
- Porque o pai precisa de exercício! O pai só sabe comêri (comer), oras!- Beja explicou.
- Isso não é verdade!- Reclamou ele, corado.
- Tem a certeza?- Évora perguntou, enquanto cutucava na barriga do pai.
- Pára com isso!
Évora logo parou, rindo bem alto.
- Oh! Olhem um OVNI!- Faro comentou, para a Évora parar de rir.
- Onde?! Onde?!
- Já se foi.~
- Oitra (Outra) vez não! Será que vai caíri (cair) Cabelos de Anjo?
- Talvez, mas vamos entrâri (entrar), antes que o pai fuja.- Setúbal comentou, ao ver o pai a tentar fugir.
Beja e Faro agarraram Portugal, antes de conseguir completar a fuga.
- Venha, pai!~- Beja disse, num tom assustador.
Portugal gritou um “não” e as pessoas que estavam por perto pensaram que era uma mulher a gritar.
Por fim, eles, finalmente, entraram no ginásio e trocaram de roupa.
Portugal estava com umas calças pretas de fato treino, uma T-shirt branca e sapatilhas pretas. Setúbal estava com uns calções cinza, uma camisola de mangas cavas vermelha e sapatilhas cinza. Faro usava a camisola que ganhou no Natal, umas calças de treinos azuis escuras e sapatilhas pretas. Beja usava uma T-Shirt preta com um coelho branco estampado, uns calções pretos e All Stars pretos, o seu cabelo estava preso num coque mal feito. Por fim, Évora usava umas leggins pretas com caveiras a branco, uma camisola larga rosa com uma caveira, cujo interior é preenchida por flores, e umas Vans pretas com caveiras.
- Muito bem!~ Pai, nós seremos os teus treinadores por hoje!- Beja informou.
- Como assim?!- ele perguntou.
- Não te preocupes! Seremos simpáticos!- Faro respondeu.
Portugal prendeu a respiração. Isto não seria nada fácil…
~Hetalia~
- Mais rápido, pai! Pareces uma lesma!- gritou Setúbal.
- Como assim?! Eu estou a correr na velocidade máxima desta gerigonça!
Naquele momento, o treinador era Setúbal e ele fez o país correr na passareira ergométrica.
- Oh, que exagero! Só está no nível 8 de 10 níveis!
- E achas que é pouco?!
- Yeah! Agora, mais depressa!- ele aumentou o nível para o máximo.
- H-Hey!
O país teve que aumentar o passo, pois se não, iria cair de uma forma ridícula. Setúbal viu passar uma rapariga bem bonita, então saiu dali.
- S-Setúbal! C-Como se pára essa gerigonça?!- Portugal perguntou, desesperado e cansado.
Não tardou muito para ele cair.
~Hetalia~
- Coitadinho de ti, paizinho!- comentou Évora, que cuidava das feridas do pai.
- O que eu fiz para merecer isso?- choramingou ele.
- Vá pai! Animo! Agora, são os abdominais comigo, então levanta-te!
- Ok…
Ele se levantou, um pouco receoso. Ele se sentou no colchão e a Évora prendeu os pês dele com as mãos.
- Muito bem, pai! Faz aí 50 abdominais!
- 50?!
- Sim!
Portugal bufou e começou. Quando terminou, a Évora disse:
- Mais 50!
- Eh?!
- Faz ou ficarás sem comida!
Portugal calou-se e fez como a filha lhe pediu. Assim que terminou, a eborense voltou a pedir os 50 abdominais. E de novo. E de novo. E de novo. Portugal ficou farto e cansado.
- Vá lá, pai! Não percas o folgo! Faz novamente 50 abdominais!
- Prometa-me que será a última vez que me pedes isso!
- Certo!
E o português voltou a fazer.
- Boa, paizinho! Agora, mais 50!
- Quê?!
- Então?!
Como ela fez uma cara assustadora, ele calou-se e fez os abdominais.
- Mais depressa! Por essa lentidão, vais fazêri (fazer) mais 100!
- Nem penses!
Portugal levantou-se, todo dorido, e foi embora, reclamando. No entanto, ele não repara no sinal de limpeza e escorrega.
- Paizinho!- Exclamou Évora.
~Hetalia~
- Nossa, pai! Andas com um azar!- Comentou Beja.
- Cala-te…- Pediu ele, enquanto punha gelo no seu mais recente galo.
- Sabes uma coisa, pai? Tu precisas é de relaxari (relaxar)!
Ao ouvir isso, Portugal pensou que ia parar por algum tempo e ainda receber umas massagens! Mas…
Era yoga.
- Vá lá! Estica-te!
Portugal esticou para a frente, o máximo que ele consegue.
-Mais!
Ela empurrou-o, fazendo-o bater com a cara no chão.
- D-Desculpa, pai!
- Não faz mal… Acho…
Portugal suspirou. Continuou a praticar yoga até que…
- Beja…
- Sim?
- Acho que… FIQUEI COM A PERNA PRESA!
Sabe-se lá como, ele conseguiu colocar a perna atrás da cabeça.
- MEU DEUS! ESPERA, VOU CHAMÂRI (CHAMAR) ALGUÉM!
Ela foi procurar alguém. Quando ela estava suficientemente longe, Portugal tira a perna atrás da cabeça e foge dali.
~Hetalia~
Então, após de Portugal ter forçado a sua fuga, Faro o descobre.
- Vamos começari (começar)?- perguntou ele.
- S-Sim…- respondeu o pai, novamente receoso.
Faro apontou para pesos.
- Vais levantá-los.
- Mas eu estou cansado!
- Levanta-os…
Portugal desistiu e começou a levantar os pesos.
Eventualmente, o Setúbal, Évora e Beja juntaram-se ao Faro.
-Uou! O pai é bem forte!- comentou Évora.
- Claro que sou!
- Mas acho que perdia contra a Guarda…- comentou Beja.
- Ela tem os 5 Fs por alguma razão, não?- Setúbal disse.
Enquanto os filhos estavam distraídos, Portugal logrou escapar. Entrou dentro do elevador e quando as portas estavam a fechar, Faro coloca as mãos, impedindo de encerrar.
- Estás a fugir, querid (querido) pâ (pai)?~- ele perguntou, com um tom ameaçador.
- E-Eh…
- Porque as portas não estão a abriri (abrir)?- Beja perguntou.
- Oh… Avariou-se de novo?- perguntou uma funcionária.
- Na última vez, demorou 4 horas para voltar ao normal.- informou um cliente habitual.
- Oh paizinho, tens mesmo azar.- Comentou Beja, baixinho.
- O que eu fiz para merecer esta tortura?!
~Hetalia~
Já passara quanto tempo? Um ano? Um século? Não… 47 minutos.
Que exagero, Portugal.
- Estou a morrer de fomeeee!- Portugal falou para si mesmo.
- Paizinho!~ Trouxe-te um bolo!~- Beja aproximou-se das portas do elevador, com um bolo.
- Que bolo?
- A moça do café disse-me que se chamava Gargantas de Freira.
- Ah… Foi um espanhol que criou, mas aceito na mesma!
Beja pousou o bolo entre as portas do elevador e quando Portugal foi buscá-lo, as portas fecharam, esmagando o bolo impiedosamente.
Passaram alguns minutos e…
- O MEU BOLO!
- EU PAGUEI UM EURO PELO BOLO, CARAMBA!
~Hetalia~
O grupinho do ginásio foram para um café, comer algo.
- O meu bolo…- Portugal disse, empanturrando com um outro bolo do mesmo tipo.
- O meu euro…- lamentou-se Beja.
- Que deprimidos vocês estão!- Setúbal informou.
- Sabem, eu até gostei do ginási (ginásio).- Comentou Faro.
- Nós temos que voltar!- exclamou Évora.
- Não!!!- Portugal pediu.
- Está decidido!- Beja afirmou.
Mas nunca mais voltaram ao ginásio.
Boa sorte, Portugal. Vais precisar caso algum dos teus filhos tenha uma ideia idiota para estas férias.
Continuará…
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