História Boa Sorte, Você Vai Precisar - Byungjoo e Hansol

Hansol, ao sentir que o garoto já não estava mais respondendo, decidiu que aquele sono, foi como um "tchau" para si e tomou cuidado a não acordar Byungjoo ao se levantar e o pegar no colo, que antes repousava em seu ombro.

Não queria ter um Byungjoo totalmente estressado, por causa de seu sono perdido.

Caminhou pelo corredor até chegar no quarto do garoto, abrindo a porta e logo o deixando na cama em que ele dormia, o cobriu com alguns cobertores e lençóis que haviam ali. Ficou por um tempo o encarando, sentado no colchão.

Aquela afirmação martelava em sua cabeça, não conseguia parar de pensar naquilo e ainda fazia parecer que ainda as informações ainda estariam entrando e se encaixando pouco a pouco, como se fosse um prego. Não tinha ainda certeza se teria mesmo entendido o recado que lhe fora dado, mas apenas ao ouvir já sentiu o pouco de esperança que lhe haveria sumido, reaparecer "das cinzas".

Deu um sorriso, ao levar uma de suas mãos até o cabelo do garoto e o "bagunçar" levemente, mesmo sabendo que já estaria bagunçado.

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Byungjoo, acordava ainda levemente, esfregou seus olhos com seus dedos. Dando um leve suspiro ao perceber a luminosidade que irrompia pelas frestas da janela, que estavam destapados pela cortina.

Lembrou da estranha conversa que teve com Hansol, pela noite. E então concluiu que o alfa havia o trazido "para a cama" de seu quarto, no bom sentido, claro.

Tentou se levantar, na tentativa de ir chamar Jenissi, mas teve a sensação que a dor iria voltar daqui a alguns minutos e foi isso que o fez, ficar mantido a cama, enquanto se espreguiçava aos poucos. Olhou para o lado, vendo a bandeja com os remédios do cio e um copo de água.

Talvez o beta estivesse um pouco raivoso consigo por causa daquela pequena discussão que tiveram ontem, pois até agora ele não havia ido o visitar no quarto. Mas sentiu que deveria ignorar este fato. Talvez apenas estivesse ocupado.

Recebeu uma leve dor em seu corpo e deu um suspiro até que um pouco pesado.

Se recusava a tomar o remédio, novamente. Não queria cometer o "mesmo erro". Se levantou da cama, mesmo que seu corpo o pedisse para continuar deitado e não de pé. Caminhou até a janela, olhando para o jardim da casa e logo vendo o céu limpo, mais uma vez. Queria poder sair. Mas aparentemente era algo impossível.

Deu mais alguns gemidos de dor, a ponto de suas pernas começassem a fraquejar e fossem o forçar a voltar para a cama.

Em seus devaneios, derivados do cio, lembrou daquela noite, onde tinha visto aquela garota. A mesma noite que tinha sido expulso de casa. A mesma noite que teria "reencontrado" Hansol.

Quis praguejar por alguns segundos por causa disso e bufou, sentindo toda aquela dor do cio

Pela primeira vez, sentiu falta do alfa chegar desesperado em seu quarto, perguntando se ele estava bem.

Se alguém o falasse, que iria sentir isso no futuro, trancafiava o ser em um quarto e ainda por cima iria queimar a chave.

Tentou ficar mais calmo, respirou fundo, sentindo um odor que nunca tinha sentido antes em sua vida.

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Aos olhos de Jenissi, aquele garoto parecia abusado demais. Xero, não era um santo definitivamente.

O beta, estava mais do que ocupado com o outro ômega. Fazia de tudo para tentar que o garoto tomasse o remédio. Tentou até apelar, escondendo na comida. Mas não havia dado muito certo.

Jenissi sabia o que havia acontecido e agora estava mais do que decidido que iria enfiar goela a baixo a droga do remédio.

Sentiu que o garoto estava mais assanhado que o normal.

Mas tentou apenas pensar que era o efeito do cio. Desde quando Xero acordou, estava ali com ele. Não o deixava por um mísero segundo. O beta parecia estar exagerando a esse ponto. Mas ele estava perturbado.

Quando Hansol bateu na porta do quarto do segundo ômega no cio, Jenissi pareceu praguejar em silêncio. Mas foi o atender.

Xero, por sinal, ficou todo contente ao ver que o alfa estava ali fora e tentou sair da cama, mas fora fuzilado pelos olhos do beta.

Hansol parecia passar uma certa expressão de agonia e frustração. Jenissi logo percebeu e suspirou.

-Vá para seu quarto.

Xero tinha percebido também e logo deu um pulo da cama e correu até a porta. Se os olhos do beta, fossem armas, o ômega já estaria encolhido e morto no chão.

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As mãos do ômega percorriam todo o corpo de si, tentando conter toda aquela dor do cio, contendo, pelo menos tentando, tudo aquilo que acontecia em seu corpo. Sentia aquele odor que vinha de fora do quarto e sentia que iria enlouquecer cada vez mais.

Revirava de lado para o outro na cama em que estava.

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Jenissi estava na frente da porta de Xero, a segurando, para que ele não saísse descontroladamente por ai.

O beta apenas pensou que ele estava muito assanhado para seu gosto.

Já tinha levado algo para Byungjoo comer, mas estava tão apavorado do estado do garoto, que deixou a bandeja e saiu praticamente correndo.

Não sabia nem como a mãe deles aguentava isso. Se bem que ela vivia saindo quando alguém estava em cio na casa. Como se fosse dizer: "Não é minha culpa se estão em cio, que se virem. Tem remédio e tudo.". Como se estivesse bem nem ai mesmo.

Aconselhou Hansol a ir ao quarto do ômega. Mas o Alfa não sabia nem se Byungjoo queria, depois do seu último fora, quando tentou apenas ajudar o garoto, decidiu que deveria pelo menos saber sua opinião sobre isso antes.

O beta tinha lhe contado que não tinha tomado o remédio e aquela altura estaria virando de um lado para o outro, na cama.

O alfa, já não conseguia mais se segurar.

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Byungjoo ouviu a porta do quarto abrir, mas não viu quem tinha entrado, mas sabia que a pessoa não tinha fechado a porta novamente. Sentiu o colchão "afundar" ao seu lado, sentindo as suas mãos passarem por seus ombros o fazendo virar para o alfa.

Seus rostos se aproximavam e logo seus lábios se encostaram um no outro.

Não era um beijo muito calmo.

Mas também não era um a ponto de eles começarem a fazer uma imitação de duas pessoas romanas competindo num coliseu.

Após se separarem do beijo Hansol, subiu por cima do ômega, tentando retirar a camiseta do pijama que ele ainda continha em seu corpo, que ele logo tinha jogado em algum canto do  quarto.

Passou sua boca por todo o corpo de Byungjoo, logo chegando na borda da calça do garoto, logo então a tirando. Levou seu rosto para perto dos lábios do ômega o beijando novamente.

Byungjoo remexia seu quadril, ainda com aquela sensação estranha do cio. Estava fora de si. Não sabia o que exatamente estava fazendo, como se estivesse agindo por puro impulso.

O ômega empurrou para o lado o alfa, ficando por cima do garoto, fazendo o mesmo que o garoto fizera com suas roupas. Jogou as em um canto e levou suas mãos rapidamente para a última peça que lhe faltava.

Começou a o masturbar com suas mãos, logo aproximando seu rosto dali e logo lambendo sua glande e logo enfiando em sua boca.

Byungjoo definitivamente, não sabia o que estava fazendo, mas não parecia estar completamente em si. Mesmo que um tempo atrás estivesse rejeitando aquele que estava o acompanhando naquele certo momento.

Depois daquilo, Hansol o empurrou, de modo que ficasse por cima novamente.

O alfa se encaixou na entrada do ômega o penetrando em seguida. Ficou parado por um tempo, mas logo Byungjoo mexeu seu quadril, induzindo Hansol a ir mais rápido e consequentemente indo mais forte, arrancando gemidos dos dois.

Aumentava o ritmo enquanto sentiu suas "presas" saírem e instintivamente, o marcou.