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História Boa Sorte, Você Vai Precisar - Hansol


Escrita por: Yahari

Notas do Autor


Desculpem - me a demora. Realmente, me desculpem.

Agora vou tacar esse capítulo na cara de vocês antes que eu morra apedrejada.

Capítulo 5 - Hansol


-Me desculpe. Eu não te conheço. -Disse o Byung dando um suspiro fundo. -Apesar de que, você possa me parecer, até familiar. Eu não faço ideia de quem você seja. Me desculpe.

-Você não se lembra de mim?

-Não...

-Eu te vi durante a minha infância... mas foram poucas vezes.

-Como assim? Eu nunca te vi na minha vida.

-Você realmente... não se lembra? -Após a pergunta, o ômega negou com a cabeça. -Sou... Hansol. Kim Hansol. E você é Byungjoo.

-Como sabe?

-Sabendo.

Rapidamente, o garoto se levantou do chão estendendo a mão para a menina, que estava no chão dali, daquele lugar. Fez o mesmo com o outro, o ajudando a levantar.

O Byung, não sabia oque pensar. Ou quem seria aquele alfa. Já tinha ouvisto esse nome. Só não sabia onde. Já Hansol, já até saberia quem seria aquele.

-E então... vamos ficar aqui e se dar ao luxo de correr perigo, ou vamos sair daqui? -Disse oque acabara de chegar. Respirou fundo e olhou para o chão sujo, cheio de poeira.

-Acho que temos que sair... -Disse a garota, dando um suspiro leve em seguida.

-Se Hee. Cadê seu irmão? Ele deve estar te procurando.

-Eu sei.

-Se Hyuk não tentou nada contra você, né?

-Por que todos perguntam isso?! -Disse com um tom de voz mais elevado. -Eu não sei se posso voltar para casa.

-Por que não? -Byung, se pronunciou.

-Eu...

-Não precisa falar nada, irei te levar até em casa. -Disse Hansol, olhando rapidamente para Se Hee e logo depois para o ômega. -E você? Para onde estava indo?

-Estava sem rumo...

-Como assim?

-Vejamos que... praticamente me expulsaram de casa.

-Se quiser poderá ficar em minha casa.

-Mas eu nem te conheço! Como posso confiar em você?

-Me conhece sim! Sua família me conhece, a minha família te conhece, eu te conheço.

Após ficarem um tempo sem falar coisa alguma, o garoto se manifestou:

-Onde você mora?


•◇▪▪◇▪▪◇•


Pensando que talvez estivesse sem saída, ainda meio receioso, resolveu aceitar o convite que Hansol teria feito para si. Não tinha para onde ir, se voltasse para casa, provavelmente iria para a casa da indesejada tia. Se ficasse na rua, poderia por a si mesmo a riscos e em perigo.

Após deixar Se Hee em casa, eles seguiram caminho para a casa do "conhecido" Hansol. O lugar que o Alfa morava, não era nada pequeno. Cheias de janelas de vidro, ao redor do lugar e dos cômodos, paredes brancas e com uma decoração nada humilde também. A maçaneta da porta principal, era simples e amarela.

Ao chegarem perto da entrada, o garoto prgou uma chave e a abriu, dando espaço para que o ômega entrasse com suas malas.

-Fique aqui... -Disse se afastando e indo em direção a uma escada de madeira escura. Os barulhos dos pés batendo nos degraus, apenas deixava Byungjoo atordoado.

Não sabia se se julgava louco, ou esperto. Mal o "conhecia" e já aceitou o convite que ele teria feito. Mas na rua não poderia ficar, de jeito nenhum! Talvez, ele pensava que tivesse feito a escolha certa, porém, havia ainda uma ponta de incerteza de seus atos, e poderia se arrepender amargamente por essa decisão, que muitos julgariam maluca.

O menino, olhou em volta da sala. Decoração? Não faltava.

Perdido em seus pensamentos, Não notou que o Alfa já teria descido as escadas, mas junto com uma mulher, que parecia ser sua mãe e com um garoto. A senhora abriu um grande sorriso amarelo e acabou por caminhar até o garoto, pondo seus dedos finos e pesados em cima de seus ombros e o abraçou.

Byungjoo, ainda confuso com tudo isso, se separou dela, com uma expressão um pouco estranha. Franziu o cenho e encarou o rosto da mulher.

-Quem é você?

-Eu sou a Mãe de Hansol.

Disse, apontando para o alfa.

-Por agora... Vou ligar para sua mãe e a avisar que você chegou em segurança aqui em casa, enquanto você, meu querido, você vai conhecer a nossa casa.

-Não! Quer dizer... Não precisa ligar para a minha mãe.

-Precisa sim querido...

-Não precisa... Se vocês ligarem para ela... -Suspirou mais uma vez e pareceu até pensar antes de falar. - ...Como vocês conhecem a minha mãe? Como que vocês tem o número dela?

-Você... tem que entender alguma coisa. E essa coisa é que... Você tem que impor em sua pequena cabecinha que você já nos conhece, mesmo não lembrando.


▪▪♢▪▪♢▪▪


O garoto jogado aos lençóis, brancos e limpos que estavam por cima do colchão da cama. Seus braços e pernas esticados de uma forma confortável e preguiçosa. Todo seu corpo doía, como se tivesse andado metros e metros de distância de sua casa.

O mesmo menino, o alfa, de mais cedo se aproximou dele e começou o a cutucar. 

-Vim aqui te perguntar uma coisa...

-Pergunte.

-Já teve algum cio, tipo... não sei. Sabe. Cio? -Disse direto.

-E isso é coisa que se pergunte para alguém?!

-É. Eu posso saber né?

-Não!

-Mas como vão marcar o casamento sem saber quando é seu cio?

-Casamento de quem? -Perguntou se sentando na cama e recolhendo suas pernas.

-De nós dois.

-Como assim?

-Sua mãe não te contou? Vamos casar.


Notas Finais


Só digo uma coisa. Não vou dizer nada não...


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