-Me desculpe. Eu não te conheço. -Disse o Byung dando um suspiro fundo. -Apesar de que, você possa me parecer, até familiar. Eu não faço ideia de quem você seja. Me desculpe.
-Você não se lembra de mim?
-Não...
-Eu te vi durante a minha infância... mas foram poucas vezes.
-Como assim? Eu nunca te vi na minha vida.
-Você realmente... não se lembra? -Após a pergunta, o ômega negou com a cabeça. -Sou... Hansol. Kim Hansol. E você é Byungjoo.
-Como sabe?
-Sabendo.
Rapidamente, o garoto se levantou do chão estendendo a mão para a menina, que estava no chão dali, daquele lugar. Fez o mesmo com o outro, o ajudando a levantar.
O Byung, não sabia oque pensar. Ou quem seria aquele alfa. Já tinha ouvisto esse nome. Só não sabia onde. Já Hansol, já até saberia quem seria aquele.
-E então... vamos ficar aqui e se dar ao luxo de correr perigo, ou vamos sair daqui? -Disse oque acabara de chegar. Respirou fundo e olhou para o chão sujo, cheio de poeira.
-Acho que temos que sair... -Disse a garota, dando um suspiro leve em seguida.
-Se Hee. Cadê seu irmão? Ele deve estar te procurando.
-Eu sei.
-Se Hyuk não tentou nada contra você, né?
-Por que todos perguntam isso?! -Disse com um tom de voz mais elevado. -Eu não sei se posso voltar para casa.
-Por que não? -Byung, se pronunciou.
-Eu...
-Não precisa falar nada, irei te levar até em casa. -Disse Hansol, olhando rapidamente para Se Hee e logo depois para o ômega. -E você? Para onde estava indo?
-Estava sem rumo...
-Como assim?
-Vejamos que... praticamente me expulsaram de casa.
-Se quiser poderá ficar em minha casa.
-Mas eu nem te conheço! Como posso confiar em você?
-Me conhece sim! Sua família me conhece, a minha família te conhece, eu te conheço.
Após ficarem um tempo sem falar coisa alguma, o garoto se manifestou:
-Onde você mora?
•◇▪▪◇▪▪◇•
Pensando que talvez estivesse sem saída, ainda meio receioso, resolveu aceitar o convite que Hansol teria feito para si. Não tinha para onde ir, se voltasse para casa, provavelmente iria para a casa da indesejada tia. Se ficasse na rua, poderia por a si mesmo a riscos e em perigo.
Após deixar Se Hee em casa, eles seguiram caminho para a casa do "conhecido" Hansol. O lugar que o Alfa morava, não era nada pequeno. Cheias de janelas de vidro, ao redor do lugar e dos cômodos, paredes brancas e com uma decoração nada humilde também. A maçaneta da porta principal, era simples e amarela.
Ao chegarem perto da entrada, o garoto prgou uma chave e a abriu, dando espaço para que o ômega entrasse com suas malas.
-Fique aqui... -Disse se afastando e indo em direção a uma escada de madeira escura. Os barulhos dos pés batendo nos degraus, apenas deixava Byungjoo atordoado.
Não sabia se se julgava louco, ou esperto. Mal o "conhecia" e já aceitou o convite que ele teria feito. Mas na rua não poderia ficar, de jeito nenhum! Talvez, ele pensava que tivesse feito a escolha certa, porém, havia ainda uma ponta de incerteza de seus atos, e poderia se arrepender amargamente por essa decisão, que muitos julgariam maluca.
O menino, olhou em volta da sala. Decoração? Não faltava.
Perdido em seus pensamentos, Não notou que o Alfa já teria descido as escadas, mas junto com uma mulher, que parecia ser sua mãe e com um garoto. A senhora abriu um grande sorriso amarelo e acabou por caminhar até o garoto, pondo seus dedos finos e pesados em cima de seus ombros e o abraçou.
Byungjoo, ainda confuso com tudo isso, se separou dela, com uma expressão um pouco estranha. Franziu o cenho e encarou o rosto da mulher.
-Quem é você?
-Eu sou a Mãe de Hansol.
Disse, apontando para o alfa.
-Por agora... Vou ligar para sua mãe e a avisar que você chegou em segurança aqui em casa, enquanto você, meu querido, você vai conhecer a nossa casa.
-Não! Quer dizer... Não precisa ligar para a minha mãe.
-Precisa sim querido...
-Não precisa... Se vocês ligarem para ela... -Suspirou mais uma vez e pareceu até pensar antes de falar. - ...Como vocês conhecem a minha mãe? Como que vocês tem o número dela?
-Você... tem que entender alguma coisa. E essa coisa é que... Você tem que impor em sua pequena cabecinha que você já nos conhece, mesmo não lembrando.
▪▪♢▪▪♢▪▪
O garoto jogado aos lençóis, brancos e limpos que estavam por cima do colchão da cama. Seus braços e pernas esticados de uma forma confortável e preguiçosa. Todo seu corpo doía, como se tivesse andado metros e metros de distância de sua casa.
O mesmo menino, o alfa, de mais cedo se aproximou dele e começou o a cutucar.
-Vim aqui te perguntar uma coisa...
-Pergunte.
-Já teve algum cio, tipo... não sei. Sabe. Cio? -Disse direto.
-E isso é coisa que se pergunte para alguém?!
-É. Eu posso saber né?
-Não!
-Mas como vão marcar o casamento sem saber quando é seu cio?
-Casamento de quem? -Perguntou se sentando na cama e recolhendo suas pernas.
-De nós dois.
-Como assim?
-Sua mãe não te contou? Vamos casar.
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