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História Boa Sorte, Você Vai Precisar - Diário


Escrita por: Yahari

Notas do Autor


OI.
Tive que postar correndo. VISTO CLARO QUE AMAM a fic. Eu espero :').

E TOMARA TA
EU N POSTO PRAS PAREDE NÃO TA.

Eu sempre to arranjando um tempinho pra organizar a fic.PACIÊNCIA. Por favor. :').

Logo, logo eu postarei mais um capítulo, me aguardem :^).

Espero que gostem ♡ Capitulo revisado. Mas sempre, SEMPRE tem a porcaria de um erro. QUE EU NÃO VI.

Capítulo 7 - Diário


O rosto "feminino" da mulher, o teria assustado, mais do que fosse engraçado.

-Oque faz aqui?! Não deveria estar no seu quarto?! Sua mãe não lhe ensinou que é feio bisbilhotar por todos os cantos?! Hansol estava te procurando...

-Certo, certo. Já entendi. Não precisa mais gritar na minha cara. Evite cuspir também, ajuda as pessoas que querem conversar civilizadamente...

-Olhe como você fala comigo! Tenha respeito por sua futura sogra...

-E olhe você como me trata! Você não vai ser nada meu! Eu não quero e não vou me casar com o seu filho!

-Vai sim, sua mãe fez um trato comigo e nossa família.

-Mal falei com ele e...

O estalar da mão, rapidamente encheu o quarto, quando bateu no rosto do garoto.

-Chega.

E se retirou rapidamente do lugar.


♢▪♢▪♢▪♢▪♢


Irritado, estava encolhido na cama. Se fosse possível evitaria sair todos os dias do quarto. 

Qual seria pior? A sua mãe ou a mãe dele? Com Hansol, aquela pessoa deveria ser a pessoa mais amável do mundo. Assim como seria com o outro que vivia na sua casa, Jenissi. E com o marido, não deveria ser muito diferente.

E a outra...

Enfim. Tudo a mesma coisa.

Ouviu algo bater a sua porta, o que o fez dar um pulo, o assustando. O mesmo estava encolhido naquele colchão.

Levou seus pés para o chão e correu até a porta. Provavelmente não seria Hansol. O garoto teria "invadido" o "aposento", sem qualquer consentimento do menino. Abriu rapidamente, segurando na tranca do quarto.

Estava certo. Era Jenissi.

-Você está bem? Fiquei sabendo de que você seu uma bela frontada naquela... enfim. Não posso falar dela assim, eu... - Deu um suspiro. - To sentindo que eu to falando demais e deixando as coisas ainda mais confusas. Enfim. Olá.

-Olá.

-Fiquei sabendo, também, que descobriu o quarto. "Minha mãe" ...-Fez aspas com as mãos.- Não gosta de relembrar... a deixou bem irritada.

-Irritada? Por nada?

-Bem. Ela tem muitos motivos para estar irritada. Acho que está tudo confuso, não é?

-Você acha? Não tem certeza nenhuma?

-Acho que tenho. -Coçou a cabeça por um momento e voltou a encarar o ômega.

-Você acha?

-Não... espera. Tanto faz. Eu só vim aqui pedir, para que não se meta nesse assunto. Não quero que as coisas piorem, para você ou para alguém.

-E aquele quadro? Tinha três pessoas ali, sentadas nas cadeiras, aquela terceira estava...

-Não se meta.


♢▪♢▪♢▪♢▪♢


O teto, que agora estava escuro, parecia tão interessante naquele momento daquela noite. Os olhos estavam percorrendo cada canto do quarto.

Não conseguia dormir. Vira para a direita, para a esquerda, virava para qualquer lado. Não lhe estava tão agradável aquele lugar. Desejava, pela primeira vez na vida, estar com sua mãe. Se lembrou de um breve momento em sua infância, que escutou algo parecido com aquilo.

Entendeu.

Mas não entendeu.

Lembrou da conversa com Jenissi. Quem seria aquela pessoa. De quem seria aquele quarto. Oque ela havia feito? 

Suspirou e se levantou da cama, decidido a ir buscar, algo.

Caminhando pelo corredor, avistou o lugar que teria tido a certa discussão com aquela mulher. Silenciosamente, passou a mão pela porta a abrindo lentamente, com medo de fazer algum barulho.

Observou ao redor e viu uma cômoda, indo até ali. Abriu uma gaveta e viu alguns casacos infantis. Vasculhou por ali mas apenas não encontrou nada.

Abriu mais uma, vendo alguns sapatos e meias. A de baixo, resolveu abrir, mesmo que não tivesse nada.

Mas tinha.

Cadernos pequenos que pareciam estar cheios de anotações. Pegou um deles -Um que continha o número um - e separou uma página para ler.


"Faz muito tempo que eu queria escrever aqui. Mas nunca tinha tempo e nem coragem. Quando recebi estes diários, eu não sabia nem escrever! Mas me sinto bem podendo os usar agora.

 Eu não tenho certeza se me querem nessa casa. Estou bem frustrado. Aquela fera me odeia! Odeio ela também. Que irritante. Que chata. Tenho pena dos dois irmãos de meu pai, assim como eu tenho dele.

  E, para variar, vive enchendo a cabeça do vôvo.

  Acho que ainda não vou conseguir viver em paz. Ou não vou nem ter uma vida tranquila, nunquinha! Este é uma coisa impossível de se alcançar, pelo menos na MINHA vida.

 Que raiva!

 Capaz de quando eu for mais velho, aquela mulher, ficar colocando na cabeça do meu pai que precisamos fazer um casamento arranjado.

 Antes, a vovó até gostava de mim, mas até um dia, virou um bicho feroz que quer sempre impor sua mera regra. Como se fosse uma rainha, que todos devessem seguir e adorar... longe disso... tão longe... distante...

Até cansa falar dela.

E meu pai insiste, em continuar nessa casa. Depois ele é mal visto e coisas assim. É horrível. "

Virou a página e começou a ler os relatos que o garoto contava. Sobre suas férias, sobre os momentos de cada dia. Com muito esforço, soube seu nome.

"E então ela falou que, o Gohn, QUE POR SINAL, não faz NADA, apenas odeia a mulher assim como tinha pena do pai, merecia ficar trancado em seu quarto ao sábado. O DIA TODO. Eu via isso como prêmio, ela me oferecer esse tipo de castigo, olha...

De parabéns."

Gohn, era seu nome.





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