História Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Aquela noite

Aquela noite

Estava marcando bobeira em minha noite de folga quando recebi uma ligação do Bakugou me convidando pra sair. Fomos no Starbucks tomar alguma coisa nesse inverno que insistia em chicotear nossos rostos com o vento frio.

- E depois tudo caio em cima dele! – Risadas em conjunto.

- Deixa ver se eu entendi – Bakugou estava sentado a minha frente recuperando o fôlego. Estava corado de tanto rir – Você começou a gostar do Deku quando conversou antes do exame admissional ou quando começaram a estudar na mesma sala? – A pergunta me assustou.

- Oque?! Deku e eu somos só amigos – Dei uma risada meio sem graça. Notei que ele me encarava sério - Tá tão na cara assim?

Me olhava indiferente. Fez sinal positivo com a cabeça 2 vezes e bebeu um gole de milk-shake com o barulho dos últimos goles. Que vergonha! Não acredito que um garoto sabe de quem eu gosto! Não queria que a bebida terminasse. Bakugou me assustou tomando a caixinha de suco da minha mão.

- Isso já acabo garota – Tacou a caixa na lixeira – Tá fazendo esse barulho irritante a 1 minuto! - Ele foi na maquina de sucos e me deu uma caixinha nova.

- Relaxa, se isso era um segredo pra você então eu não conto pra ninguém – A cara dela duvidosa me fez fazer um gesto com minha mão passando por minha boca fechada como um zíper trancando um cadeado. Peguei suas mãos frias e fingi dar uma chave – Eu prometo.

- Mas você já pensou em contar a ele? – Perguntei encostando no banco do lado de fora.

- Claro que não! E se as coisas ficarem estranhas? - Ela se encolheu no banco escondendo metade de seu rosto no cachecol.

– Deixa de frescura! Você não teve medo de quase me matar, mas tem de dizer pro cara que gosta dele?

- Acho que ele não sente o mesmo por mim...

O assunto estava me enjoando. É tão chato ela ficar triste por um palerma. Porque querendo ou não me apeguei a essa panqueca. Mas senti fracassado no meu plano. Tinha que pensar num novo esquema. Mas como farei isso sem envolve-la? Já tá claro que ela gosta dele. Mesmo assim não posso deixar ele se aproveitar disso! Respirei fundo. Nunca me misturei a garotas, oque devo fazer? Uma idéia!

- Quer ver uma coisa legal? – Olhou curiosa para mim – Me espere aqui e não saia!

Ele foi para a lojinha de presentes ao lado do café e demorou alguns minutos pra voltar.

- Oque ele pensa que sou? Um cachorro? Por que ficou irritado tão de repente?

Quando voltou, me jogou uma sacola cheia de saquinhos de confetes, gliters e fitas. Pegou minha mão e me levou até o parque. Chegando lá. Pegou os saquinhos e cortou tudo nos dentes e me pediu pra ajudar.

- Pronto, agora ponha quantidades pequenas de cada coisa nas minhas mãos – Diz ele fazendo uma concha com as mãos.

- Primeiro confetes, depois gliter, umas 3 fitas tá bom e mais confetes – Ela dizia animadamente como se estivesse preparando um bolo.

- Coloca mais gliter – Nunca iria admitir que estava gostando de fazer isso. Mas se ela é minha amiga agora, então, preciso anima-la. Continuar a alimentar a confiança. Ela pôs até não couber mas nada em minhas mãos – Pronto agora vamos ver...

Me levantei do banco da praça estendendo minhas mãos e comprimindo tudo o mais forte que pude. Deixei minhas mãos soarem mais tempo possível, o frio não colaborava. Fiquei em posição por 2 min.

- Essa é sua pausa dramática pra rolar alguma coisa?

- Espera só mais um pouco.

- Tá demorando muito.

- Espera...

- Tô com frio já vou embora.

- MANDEI ESPERAR DROGA! – Me enfureci com ela causando uma explosão enorme que me fez cair no chão. Ambos ficamos surpresos e encantados.

- NOSSA VOCÊ FEZ FOGOS DE ARTIFICIL MISTURADO COM CONFETES! – Disse ela gritando maravilhada – QUE LEGAL!

- POR QUE VOCÊ ESTÁ GRITANDO?!

- NÃO SEI! ACHO QUE FOI A EXPLOSÃO! NÃO CONSIGO OUVIR DIREITO.

- ENTÃO OUVE ESQUERDO! – Me levantei correndo com ela atrás de mim pra me bater. Que garota boba.

- ESSE É SEU NOVO ATAQUE ESPECIAL?

- CLARO QUE NÃO! – As pessoas na rua nos olhavam incomodados. Estávamos perturbando a paz.

- VAI CHAMA-LO DE QUE?

- NÃO É UM ATAQUE ESPECIAL! – Ela deu risada.

- QUE TAL BOMB PARTY! – Diz animada levantando os braços.

- TÁ BOM, SÓ PORQUE SOA LEGAL – Disse sem prerceber que estava corado.

Hagakure e Ojiro on

Saindo do orfanato passamos pelo parque.

- Olha aqueles dois! Estão se dando tão bem! - Ojiro

- Que fofo! Vou tirar uma foto!

- Isso é quebra de privacidade, eles podem mover uma ação contra você. Direitos de imagens.

- Vou mandar pra Ashido.

- Ela está me ignorando...

“Olha só quem eu vejo se dando bem no parque!”

Tooru capturou o momento onde Uraraka segurava as mãos de Bakugou, insistindo em repetir o movimento.

- Vamos indo? – Diz Ojiro gentilmente.

- Ham? Claro ^^

Hagakure e Ojiro Off

- TA GOSTEI! – Repetimos varias vezes esse “ataque” antes de pessoas anônimas ligarem para a polícia.

- Chamaram a polícia! - Diz Uraraka vendo a viatura estacionando.

- Corre! – Gritei a puxando pela mão.

- Não podemos correr da polícia! Se ficarmos podemos explicar oque ouve!

- Claro e depois podemos dar autógrafo em nossa própria foto depois que eles prenderem a gente. Quer ser uma heroína com passagem na polícia?

Corremos com os policiais atrás de nós. Durante a fuga, encontrei um beco apertado mas cabia a nós dois. Cai de costa na fenda e puxei ela pelo braço. Ela caiu no meu colo. Tapei sua boca para os policiais não nos ouvirem. Nossos corações estão bem acelerados.

- Onde eles foram?

- Chame os cachorros!

- Isso é mesmo necessário? São apenas crianças.

- Uma criança quase acabou com o símbolo da paz em menos de uma hora. Não o subestimem!

- Sim senhor!

Ela tirou minha mão da boca dela. Os cachorros estavam perto. Ela foi se esgueirando na fenda na tentativa de se levantar e sair de cima de mim aviam muitos obstáculos, pedaços de ferro, lixo e vidros. Procurei fazer o mesmo com muito cuidado, ela parece um esquilo de tanta facilidade em fazer isso. Ambos de pé vimos a sombra dos cachorros. 

Senti suas mãos pegarem nas minhas. Ela estava vermelha por alguma razão. Acho que é devido a falta de ar devido a corrida. Polco a Polco começamos a sair do chão tomando cuidado com os ar-condicionados instalados na lateral do prédio. Os cachorros nos acharam e começaram a latir despertando a atenção dos policiais. Um dos cachorros estava pulando quase conseguindo morder minha bota.

Uraraka passou suas mãos frias sobre minhas costas como se fosse me abraçar. Os policiais nos acharam. Ela estava com as mãos entrelaçadas no meu pescoço, passei meu braço esquerdo em sua cintura. Com a direita dei minha melhor explosão pra baixo levantando uma nuvem de fumaça que nos tirou daquela fenda estreita nos arranjando tempo para fugirmos pelo ar. Aquela garota me fez flutuar tão alto que me fez pensar. 

Deku realmente merece uma garota tão maluca como ela? Assim que ficamos bem distante do chão reparei a forma como nós estávamos abraçados. De longe era como se eu estivesse a suspendendo até as estrelas. Nós começamos a dar risada por cair a fixa do que fizemos. Voamos até a casa dela. Um casal saiu da recepção do apartamento nos observando de cima a baixo soltando risadinhas depois que viram nossos cabelos bagunçados. Esses desocupados nos deixaram sem graça.

- Uraraka... – O que você vai dizer se ela já admitiu que gosta do Deku? Essa você já perdeu.

- Hum? – Diz levantando o olhar parando de se bater pra tirar a sujeira da roupa.

- Sua boca tá suja de purpurina – Enquanto limpava por alguma razão me olhou corada. Garota boba. Me virei para ir embora.

-Obrigada.. – Ela me socou no ombro - Até amanhã! – Disse sorridente antes de eu protestar. Levitou para seu apartamento sem usar as escadas ou o elevador. Que outro método uma garota que te levou aos ares usaria para chegar à sua casa nas nuvens?

- Até amanhã..

Dia seguinte...

Após aquela noite com ela fiquei com tanta energia que não conseguia dormir. Me pegava com um sorriso bobo. Vendo a roupa dela que ainda estava comigo dês do baile. Até que me levantei. Abri a gaveta do criado mudo e peguei a foto que tiramos no baile. Deku merece essa garota? 

Guardei a foto e fui para minha sala particular de treinamento/academia. Tirei minha blusa expondo meu abdôme definido. Pus a música (Blank – Ridah for life) no último volume. Estive socando aquele saco de areia até minha ansiedade passar. 

- Jovem mestre bom dia. O café está... – Ficou surpresa com minhas mãos machucadas. Mas eu não sentia dor. Continuava ansioso.

- Bom dia velha bruxa! – A abracei tentando suspende-la de tão eufórico que estava. A girei no ar fazendo breve movimento de valsa. Tomei café com todos os empregados me estranhando. E corri para ir a escola.

- Olha só pra ele. Está rindo sozinho desde que chegou – Diz Kirishima para Todoroki. Não demorou para as meninas se aglomerarem ao seu redor.

- O que vocês querem?! – Bakugou estava ficando irritado com as meninas a sua volta.

- Olha só ele mudando o assunto – Diz Hagakure.

- NEM ASSUNTO ESTA ROLANDO!

- Essa menina na foto do jornal com você é a Uraraka? – Pergunta Momo. Era a foto do casamento de meu avô.

- Tá na cara que não – Imprensa maldita. Agora sei porque não saem do meu pé.

- Ele não está facilitando.. – Tsuyu

- Já que é assim, vamos pro plano B – Jirou Diz olhando pra Hagakure.

- Plano B! – Ela Tira o celular do bolso como se fosse Yu-gi-oh revelando a foto que tirou noite passada. Todas o encaravam esperando uma resposta – Nem adianta mentir porque Ojiro e eu vimos vocês!

Uraraka chega na turma. Todoroki ficou mas atento pra ver o que iria rolar.

- O que vocês viram? – Uraraka curiosa se infiltrou como um gatinho.

- Você e Bakugou juntos! – Elas falam em conjunto. A frase despertou perguntas na mente de Midoriya. Que chegou logo após Uraraka. Ele passou reto com Uraraka o seguindo com os olhos. Deu típico bom dia e foi arrumar suas coisas na mesa detrás da de Bakugou.

*Por que pensei que naquela noite teria alguma chance com ela? – Bakugou pensou pouco cabisbaixo olhando o jeito que ela olhava pra Deku - SAIAM DE CIMA DE MIM!!! – Grita para espantar as meninas.

Aizawa sensei chega arrumando seu cabelo que estava estranhamente bagunçado. As faixas em volta do pescoço tentavam esconder algumas marcas esquisitas.

- Todos sentando em seus lugares. Menos.. – Todos olharam pra ele – Bakugou e Uraraka. Venham comigo.

- Eita porra sente a treta – Diz Mineta – Esperava do Bakugou mas não da Uraraka. Meninas digam para seu homem aqui o que rolou com aquele muleque piranha.

Fomos até a sala dos professores. O policial Tsukauchi estava nos esperando.

- Vim falar sobre o que fizeram ontem a noite. – Nós gelamos – Para mostrar que não é da boca pra fora. Tenho imagens e testemunhas. Recebi algumas chamadas de dos jovens perturbando a paz tarde da noite. Vocês deram péssimos exemplos para aspirante a heróis. Com o último ataque da aliança estamos vigilantes a todo custo. Dois de meus homens disseram que vocês fugiram. Isso é atitude para futuros heróis? Reflitam sobre isso. Bakugou você devera cumprir alguns trabalhos comunitários pra pagar o que fez. Já você moça, não ande com uma pessoa que pode te arrastar pro fundo.

- Me desculpe policial. Mas Eu fiz tudo com o Bakugou. E assim como ele devo pagar também – Olhei pra ela sem acreditar.

- Ótimo. Então os dois vão limpar a escola inteira durante 3 dias! – Diz Aizawa terminando o problema – a partir de hoje.

- Mas eu tenho um trabalho depois da escola. Não vai sobrar tempo de ir – Aizawa revira os olhos.

- Então faça amanhã de manhã. Os dois. Agora vão pra sala.

Voltamos com a aula normal. Com os olhares de todos em nossas costas.