História Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Por trás dos tons

Uma história de Roki e Mo

A quanto tempo eu o conheço?

8 anos atrás...

Amava ir para casa do Roki. Sair da moderna mansão do papai e viajar no tempo para uma casa classicamente japonesa era uma aventura todos os dias! Estávamos em seu quarto transformando lençóis em cabana e brincando de casinha. Roki nunca reclamou de ser o papai porque nas aventuras de pirata eu sempre fazia o vilão gancho.

- Mo por que não posso chamar o Kacchan pra brincar também?

- Porque ele é mal educado e não gosta de brincar de casinha – Diz a pequena com as bochechas infladas dando de ombro – Sempre que ele vem você me deixa, eu vou embora e nunca pede pra eu ficar – Diz choramingando.

- Mo não chore! Eu deixo você ir porque sei que vai voltar. Você é minha futura esposa. Por isto sempre te espero.

- Mas e se eu não voltar mas? – Diz com os olhos marejados.

- Ai eu vou te buscar onde quer que esteja! – Apequena solta uma risada.

- Então prometa – Ela levanta o dedinho mindinho – Promete que nunca vai gostar de outra garota além de mim?

- Que bobagem – Ele da uma piscada cruzando seus mindinhos – Prometo! -Alguém bate a porta – Pode entrar.

- Todoroki, Momo trouxe biscoitos caseiros pra vocês. – Diz a senhora Shouto entrando com uma bandeja com dois copos de leite e um prato cheio de biscoitos.

- Isso é perfeito. Vou fingir que eu fiz pra continuarmos brincando!

- Não gostei! Se vai ser minha esposa tem que fazer sua própria comida– A Diz o pequeno dando de ombs.

- Mas ainda não tenho tamanho pra cozinhar! – A mãe da risada.

- Minha mãe pode fazer uma escada de gelo pra você!

- Senhora Shouto me ensina a fazer esses biscoitos?

- É claro Momo vamos a cozinha.

A mãe de Todoroki gostava de cozinhar. Da casa inteira a cozinha era o único toque de moderno na casa. Já estava imaginando ter que pegar lenha e fazer um fogão improvisado. Era como eu imaginava como ela assava os biscoitos.

- Certo Momo. Aqui temos ovos, farinha, e ainda sobrou chocolate para o recheio. Dentro outras coisas.

- Isso é tão legal! Como vamos transformar isso tudo em biscoitos?

Após ela explicar passo a passo pomos as maças redondas no forno.

- Vai demorar um pouco pra ficarem prontos.

Momo subiu na bancada voltando a ler o livro de receita.

- Agora faz mais sentido.

- O que está falando sozinha Mo?

- Roki não é interessante saber que com tudo isso podemos fazer uma coisa tão gostosa?

- É Sim.

Depois de comermos todos os biscoitos. O motorista veio a casa buscar Momo.

- Tchau Roki, amanhã eu volto trazendo os biscoitos que eu mesma preparei!

- Vou esperar por você!

Quebra tempo

Pronto socorro. 7:45am.

*O que está acontecendo? Quem são essas pessoas pra onde estão me levando, onde está meu pai?

- Querida papai está aqui! Fique acordada, papai está aqui – Ele estava com seus cabelos bagunçados como se tivesse tido um dia muito estressante no escritório. Ele estava ajudando a empurrar seja lá oque eu estava em cima. Tinha pessoas com roupas esquisitas usando mascaras.

* Me sinto sem força. Não consigo falar. Sinto algo estranho sair da minha boca e nariz. Estou com medo.. Oque vai acontecer comigo?!

- Senhor precisa aguardar na sala de espera - Diz a enfermeira.

30 min depois. Os médicos saem da sala.

- Como está minha filha? Oque era aquilo saindo de seu corpo?

- Aparentemente era massa de chocolate.

- Está brincando comigo?

- Não senhor. Suspeitamos que sua filha despertou a individualidade dela. Demos um pouco de tranquilizante para ela se acalmar. Isso reduziu a velocidade da massa. Mas ainda é um processo peculiar e complicado. A ultrassom nos mostrou que os componentes estão sendo criados por uma forma química natural de seu próprio corpo. Na pior das hipóteses sem um controle ela pode ter um derrame pleural ou uma parada cardíaca por entupimento nas veias. Ela está sendo tratada com um especialista do local e outros médicos. Ele já cuidou de casos bem mais difíceis.

- Ela vai sobreviver? – Disse pegando em sua roupa desesperado.

- Ainda não sabemos mas nossa medicina está mais avançada graças a segunda geração. Temos alguns médicos peculiares trabalhando na causa. Descanse um pouco e deixe o trabalho conosco. – Finaliza o médico descendo seus braços.

- Tudo bem...

2 horas antes...

Momo já acordou? – Diz a fiel governanta abrindo a porta procurando a pequena. Não havia ninguém no quarto. Ela desceu as escadas indo direto para o escritório do patrão.

Quebra tempo.

- Endeavor acho uma tolice oque você está me pedindo – Diz Luxuria sentada na confortável poltrona de veludo apoiando suas pernas cruzadas em seu salto scarpam de bico fino.

Endeavor no telefone - Não leve pro lado pessoal, são apenas negócios. Meu filho ira conhecer a futura noiva dele e ele está muito distraído com sua filha. Ele não da nenhuma brecha para ela.

- Então tem medo de minha filha conquistar o coração do seu querido filho assim como conquistei o seu?

- Não brinque com uma coisa dessas nem leve pro laso pessoal. Eu preciso que eles se separem. 

- Há querido não vamos envolver as crianças nisso. – Ouso alguém bater a porta – Depois nos falamos – Desliguei.

- Senhora me desculpe por interromper. Tem coisas saindo do corpo da Jovem mestre! – Aonde ela está?!

- Na cozinha – Sem pensar empurrei a empregada era só oque me faltava essa garota atrapalhar meus negócios. Chegando na cozinha me deparei com ela se convulsionando – Ligue para a ambulância! – Gritei.

Momo estava no chão da cozinha expelindo uma espécie de massa estranha pela boca e algumas partes do corpo. Era estranho aquilo tinha cheiro parecido ao de uma massa de bolo e sujava todo meu chão de mármore branco!

Voltando a cena no hospital...

Estava entediada então sai da sala de espera para andar um pouco. Após mais 1h de espera aparece o médico encarregado.

- Dr como ela está?

- Bem melhor, o fenômeno se encerrou. Mas devo aconselha-los a procurarem um especialista.

- Um especialista? E quem seria? – Perguntei. O Dr mostrou o cartão de um psicólogo com individualidade de telepatia.

(Não é o professor xavier😄)

- Este Psicólogo é perito em achar a fonte e ensinar as crianças e adolescentes a como lidar com ela. Algumas crianças possuem deformidades no corpo por conta da individualidade, ele as ajuda a aceitarem a si mesmas como são. Ele é dono de uma escola na Rússia. Não descobrimos como ela fez para ativar a individualidade portanto precisamos mantê-la em observação caso tenha uma recaída.

- Tudo bem. – Olhei para meu marido. Estava desacreditado. Era a oportunidade perfeita. Ela vai ficar bem longe de mim e daquele pirralho. Fim dos meus problemas.

Após receber alta. Momo foi com suas malas dar uma rápida visita a Todoroki.

- Não.. Mas porque? - Roki

- O Dr disse que minha individualidade precisa ser tratada por um profissional lá da Rússia.

- Da Rússia? É muito longe! – Eles se abraçam.

- Roki me prometa que não vai se esquecer de mim!

- Eu prometo!

Fiquei os anos seguintes morando numa ótima casa com minha governanta e alguns empregados. Estudava e me tratava. Nem sei quantas vezes me pegava pensando nele. Aquele garotinho esperto, meigo e tão generoso. Papai e Mamãe me visitavam uma vez por ano. Eu não aguentava mais estar naquele internato de gente bizarra. Fui para meu escritório mexer no computador pra ver alguma novidade do Japão. Assisti um vídeo impressionante sobre uma academia de heróis. Era um ótimo motivo para sair da Rússia e voltar pro Japão. Não sei oque eu iria fazer. Mais eu queria de qualquer forma voltar a ver aquele garotinho que me entendia e fazia rir.

- Mãe! – Corri até ela no aeroporto. A abracei fortemente. – Que saudade. Onde está papai?

- Ele teve uma emergência no trabalho. Bom vamos indo.

- Amanhã começa o exame admissional para a academia, estou muito empolgada.

- Não acho que seja esse o real motivo para se empolgar. Todos sabem que os testes são bem frustrantes. – Fiquei corada. Será que ela já sabe que quero ver Todoroki?

Quando Finalmente chegamos a cidade. Caiu a ficha de que eu já estava em casa. Eu observava tudo quando vi sair de uma loja. Um Jovem rapaz muito bonito de cabelos coloridos. Branco e vermelho. Meu coração parou na hora. Era ele!

- Motorista para o carro! - Abaixei o vidro do carro para chama-lo. Quando abri minha boca. Uma linda garota de cabelos esverdeados saiu da loja entrelaçando o braço nele. Estava alegre e sorridente, com sua felicidade também o fazia sorrir. O motorista estacionou.

- Pode continuar o caminho. Me leve pra casa por favor.

- Oh querida sinto muito por você ter visto isso. Você ainda sente algo por ele não é? – Não conseguia parar de relembrar. Meus olhos estavam marejados. Sempre pensei que fosse única e especial pra ele. Procurei respirar fundo e me recompor.

- Eu estou bem. Não é por isto que estou assim. Aquela simplesmente é minha loja favorita – Nunca me dei muito bem com minha mãe. Mesmo assim ambas tentamos segurar as aparências nos odiando em segredo.

Mais tarde. As 23:00h todos já estavam dormindo. Eu apenas me revirava na cama sem dormir. Sentei e peguei um livro acendendo a luz do abajur. Só após ler o livro inteiro eu consegui dormir. Mesmo assim foi apenas por 3 horas. Assim que o sol nasceu. Tive que me arrumar para o exame de admissão.

O motorista me levou. Tinha muita gente. Era pouco estranho voltar de repente. As pessoas ainda se cumprimentam com apertos de mãos? Distraída acabei esbarrando em alguém.

- Me desculpe eu não o vi! – Ele se virou. Se agachando junto comigo.

- Você deixou cair – Diz ele estendendo meu comprovante de inscrição. Ficamos presos nos olhares. Saímos do transe e nos levantamos.

- Obrigada – Quando eu iria dizer mas alguma coisa. Ele se virou e foi acompanhar um grupo de amigos até o auditório com as instruções do exame. Após as calorosas boas vindas e tudo mais. Não o vi mais entre a multidão. Ele esteve me evitando todo o tempo lá dentro. Quando foi que se tornou tão frio? E aquela cicatriz o que aconteceu?

Tudo ficou estranho entre nós desde então...