História Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Lembrança ruim

Todos nos encontramos no parque. Cada um tinha um par. Uraraka estava com Jirou e Ash esperando Denki, Kirishima e Izuko chegarem.

- Uraraka essa é sua chance com o Deku-kun – Diz Ash. A empolgação dela me deixava nervosa.

- Não sei não...

- Ele brigou por você, te acolheu naquela sacanagem do Bakugou, te convidou para passar as festas na casa dele, conheceu a mãe dele e ainda te deu uma pulseira linda! Deixa de ser troxa é lógico que ele gosta de você! – Diz Jirou PUTA e indignada com a covardia da Uraraka.

Ficamos em silêncio pois os meninos estavam chegando. Cada um pegou seu ingresso e fomos para a fila da roda gigante. Deku e eu estávamos na frente. Não conseguia disfarçar meu nervosismo. Deku ao meu lado estava muito calmo, mas quando olhava pra mim também ficava nervoso. Jirou via a cena por trás já revirando seus olhos. Já éramos os próximos.

- Izuku esta é Uraraka. Uraraka este é Izuku. Se peguem! – Jirou os empurram para dentro da cabine os prendendo juntos – Maquinista fecha a porta! – Ele obedeceu rapidamente.

Quebra tempo

Casa de Bakugou

Após a “reunião” os empregados me trancaram no meu quarto.

Feedback

- Bakugou vamos vai ser legal!

- Não vou poder. Estarei ocupado com meu pai numa reunião.

- É sobre sua mãe ?

- Sim. Minha mãe não está muito bem e ele quer que eu fique no lugar dela nas ações a representando.

- Você me liga se mudar de idéia? - Olhei pra ela. Estava com uma cara ridícula. Apertei suas bochechas revirando os olhos.

– Tá ligo! – Digo com voz de bebe. Ela segurava meu braço com força com a esquerda pra eu parar de apertar suas bochechas. E com a direita apertava minha bochecha. Nos separamos massageando nossas bochechas e ela me abraçou.

- Vai ser chato sem você – retribui o abraço.

- Procure não se divertir de mais que vou acreditar em você.

feedback off

Lembrar me fazia arrepender de não estar com ela agora. Me levantei do chão ainda zonzo. Vesti uma blusa de manga e peguei o celular. Os empregados estavam vindo. Eu me preparava para pular da janela.

Mensagem

💣~Bakugou: Onde vocês estão? – Escrevo andando pelo telhado da mansão.

👊~Kirishima- Na roda gigante.

💣~Bakugou: já estou a caminho.

- PUTA MERDA!

- O que foi Kirishima? – Diz Jirou ainda no palco de seu feito.

- Bakugou está vindo pra cá.

- E daí?! – Diz Jirou – Qual o motivo de xingar se ele é seu amigo?

~ É verdade eles não sabem que Bakugou gosta da Uraraka. Vai rolar treta já que ela tá com o Midoryia

- É que ele me mandou uma coisa scrota antes. Só isso – Disse coçando a cabeça por trás.

- Scrotos! – Diz ela entrelaçada com o braço de Denki em seu pescoço. Iriam embarcar no próximo. Ashido me puxava para um canto. Jirou noto.

- Eles não sabem se segurar – Diz Jirou pra Denki.

- Devem estar trocando imagens eróticas – Diz Denki – Um triangulo amoroso.

- Por que também não fazemos isto? – Diz Jirou. Denki a olha com os olhos arregalados e corados. Ela dá risada – Você também é muito escroto. Mente fraca. – Denki ficou secretamente cabisbaixo com a zoa dela.

- O que ouve de verdade? – Ashido pergunta entrelaçada no meu pescoço falando ao meu ouvido. Fazia isso para disfarçar assuntos importantes perto de amigos. Ninguém interrompe um casal se pegando. Você já percebeu isso?

- Bakugou está vindo. Ele não gosta do Izuko e se ver ele e ela juntos vai ficar sobrando.

- Sei que ele é seu melhor amigo mas realmente é certo se meter nos assuntos amorosos dos outros?

- E porque não? Você viu o que Jirou fez com eles. Não quero ver meu amigo chateado.

- Oi pra vocês – Aoyama os cumprimentam. Provocando um susto.

~ Detesto quando esse cara chega do nada – Kirishima

- Oi Aoyama! – Diz Ashido.

~ Esse cara me enoja...- Kirishima

- Resolvi vir. Embora eu ser uma pessoa muito ocupada, abri um tempo em minha agenda pra me divertir e quem sabe pegar uns bofs nesse parque.

~ Ânsia de vomito subindo..- Kirishima

- Tá legal, tchau espero que encontre oque está procurando. Vamos Ashido.

- Aoyama nosso grupo está na roda gigante – Diz Ashido

~ Puts não quero esse cara com a gente. É esquisito o jeito que ele me olha. – Kirishima

- Ashido vai ficar ruim pro Aoyama andar conosco, vai se sentir segurando vela.

- Bom. Sem querer querendo. Ouvi você dizendo que Bakugou vinha. Aposto que ele vai ficar com a Ochako já que estão tão amigos. – Revira os olhos azuis - Como Izuko vai ficar sobrando. Com aquela força toda, quem sabe pode ser capaz de dar conta de mim – Termina se abanando com as mãos.

~ Meme “Rá GEYY”- Kirishima

- Tá bom. Ashido e eu vamos nos pegar em outro lugar. Tenta dar sorte na roda gigante com algum “Bof” – Digo puxando Ashido.

Dentro da cabine da roda gigante. Midoriya e Uraraka estavam estáticos.

- Então Deku-kun. Aqui é bem alto não é?

- É-é Sim...- Desse jeito nada vai rolar.

- Bom tem um tempo que eu queria te falar uma coisa...

- EU meio que também queria te falar algo. Mais diga você primeiro.

- Deku-kun eu.. Gosto de você! – Isso fez ele arregalar os olhos e prestar atenção em minhas palavras.- Quando nos conhecemos te achei uma boa pessoa, e quando me salvou tive a certeza de que era. Eu te admiro a muito tempo Deku. E por sermos amigos não pude me deixar se apaixonar por você. Por isto andei um pouco com Bakugou e mais com as meninas. Mesmo assim isso não me fez parar de pensar em você. Quero ficar com você! – Estávamos muito perto um do outro.

- Eu sempre quis agradecer você a tudo que fez por mim. Desde o inicio você foi uma das pessoas a acreditar em mim sem nunca duvidar das minhas capacidades. Você é minha melhor amiga. – Disse Deku. – Por isto presiso te dizer que..Eu meio que estou ficando com uma garota. 

Estávamos muito perto um do outro. Expor tudo que eu sentia incendiou meu coração e junto a adrenalina da roda gigante me fez agir sem pensar. Eu não consegui absorver a notícia que dizia. Me aproximei para beija-lo apoiando minha mão na beira do banco. Mais com um falso movimento bati minha testa na sua cara.

Ai! – Ambos dizemos.

- Me desculpa! – Pus minha mão na testa e ele tampou o nariz. Quando tirou a mão – Deku seu nariz está sangrando! – Nossa cabine estava chegando ao térreo para o desembarque. – Me desculpe!..Eu não devia ter feito isso!..

- Tá tudo bem...Acho que meu nariz quebrou..

Estava tão constrangida e nervosa que não deixei o Maquinista abrir a porta para nós. Sai correndo empurrando um cara de cabelo platinado da minha frente sem ver quem era. Aquela batida na minha testa me fez lembrar no que ele estava dizendo. Me dizer que sou a melhor amiga me quebrou e que já estava com alguém me fez chorar. Lembrei do Bakugou me perguntando se eu teria coragem de dizer ao Deku o que sentia. E agora que tenho a resposta do feito. Enxerguei a verdade do que estava me iludindo! Corri até o cás pensando em mil coisas querendo apagar tudo que aconteceu.

Outra cena

Midoriya saiu da cabine segurando o nariz sangrando.

- Nossa acho que Midoriya foi safadinho lá dentro em – Diz Jirou com a maldade de sempre. Denki Soltou risada.

- Cala a boca – Diz Midoriya irritado ainda tentando entender o que ouve.

- Olha o mariquinha sabe responder – Responde Jirou de volta pra provocar. Ela nunca foi muito com a cara dele por esse jeito medroso. Midoriya ignorou a provocação dela. Quando ia em direção da Uraraka sentiu um forte puxão pela gola da blusa.

- Oque você fez a ela?! – Pergunta Bakugou invocado da vida.

- Não fiz nada! – Bakugou deu um soco forte no estomago o jogando no chão e correu atrás da Uraraka. Midoriya no chão pode ver as costas dele com uma estranha faixa manchado com algo parecido a graxa ou sangue seco. Com a visão turva não pode entender.

Trocando a cena. 

Bakugou/ Uraraka on

Eu a encontrei apoiada na grade do cás. Cheguei por trás ouvindo os soluços dela.

- Uraraka eu... – Disse recuperando o fôlego.

- Bakugou como me encontrou?

- Eu cheguei no final, oque aconteceu? – Ela aspira com desprezo – Você contou a ele?

- Sim. E agora me arrependo de ter feito isso...

- Não liga pra isso. Ele e aquela Mei são uns otários!

- Você sabia que ele já estava saindo com uma garota? - Ele nada disse. Me virei para encará-lo.

- Sim...- Expirei indignada.

- Você sabia.. E nada me contou?!

- Não queria me envolver entre vocês dois. E eu achei melhor você saber por si mesma.

- Você acha que minha vida é tão sem graça a ponto de tomar decisões por mim e fazer oque quiser? – Ela estava a um largo passo. – Você é meu amigo como pode me trair assim?... Agora eu entendi porque ele fazia perguntas sobre meninas. Ele estava me usando enquanto ficava com outra.

- Eu não quis traí-la! Você sabe o quanto te considero. Não foi a minha intensão. – Foi Sim minha intensão. Te acho muito legal pra te deixar sair com ele.

Ela encurtou o passo. Estávamos cara a cara – Eu defendi você pra brincar com meus sentimentos dessa forma? – Ela se aproximou com uma vontade nítida de me socar. Ela tinha um abito de falar e se movimentar ao mesmo tempo quanto estava feliz de mais e agora brava demais.

- Para – Os movimentos dos braços dela estavam quase me atingindo e estava me deixando nervoso. Eu queria poder explicar do porque de não conta-la. Mais as palavras não queriam sair.

- Eu nunca me importei de ser perturbada por você por que sabia que sua vida é tão zoada quanto a minha! – Ela estava com tanta raiva que a fúria transpassava de seus olhos marejados e a fazia ficar mais linda. Mas não é o momento pra admiração. Ela estava ficando cada vez mais alterada. Começando a andar de um lado pro outro.

- Olha pra mim! Eu sou Bakugou não preciso me importar com ninguém além de mim porque eu já tenho tudo aos meus pés. E não preciso me preocupar por quem recebe minha raiva porque sempre ando puto e por isso todos ao meu redor também devem ficar putos como eu! – Diz ela com uma imitação forçada de mim. Calei ela puxando sua cabeça para perto de meu rosto colando nossos narizes. Hesitei o resto do movimento. Sua reação de surpresa me fez ver o castanho mel de seus olhos. Nunca tinha percebido isso antes. Ficamos presos na posição. Estava corada com os olhos quase a chorar novamente.

- Oque você está fazendo? – Diz tão inocente. Seus lisos cabelos estavam entrelaçados a meus dedos.

- Não sei. Só queria que você calasse a boca – Com a minha resposta ainda segurando em seu rosto. Ela desvia o olhar respirando fundo tentando segurar as lágrimas pressionando seus lábios. Eu conhecia aquela expressão dela, mesmo estando certa e sendo injustiçada sempre aguenta toda sua dor. Estava com os punhos cerrados e pronta pra me xingar ou me socar bem na cara. Essa é justamente a parte que eu mais gostava nela. Primeiro suportava pra depois revidar.

- Olha pra mim. Você conhece todos os meus defeitos e falhas e não se importa com eles. Porque se você se importasse, nunca olharia na minha cara ou falaria comigo depois das minhas grosserias e de nossas discursões. Eu te mostrei tudo que sou de ruim e podre. E você ignorou tudo me aceitando do jeito que pode. E eu sei que sou uma pessoa difícil. Já aquele cara é um idiota que paga de bom e depois mostra as garras. Se eu te contasse mudaria oque sente por ele? Teria acreditado em mim? E por acaso você teria conhecido o outro lado dele? Ele não está aqui para ver suas lágrimas – Passei meus polegares em seus olhos - Esquece ele. Já passou.

- Eu gostaria de esquecer tudo isso que aconteceu então.. Me deixa sozinha. – Dei um empurrão nele o fazendo bater as costas na sacada lateral do cás. Ele soltou um grunhido de dor.

- Nem empurrei com tanta força assim! – Ele tenta se segurar mais cai de joelhos. – Que exagero! – Ela se aproxima e nota as “faixas”. Sem uma resposta subiu uma preocupação – Bakugou?...?(silêncio)?... Levanta, o chão tá sujo....Tem baratas andando ai...

Ele parecia um boneco inflável depois que tira o ar. Sem resposta me agachei pra analisa-lo. Estava inconsciente. Não tinha ninguém por perto pra ajudar. Usei meu quirk nele e o carreguei nas costas levando pra minha casa como se fosse um urso de pelúcia gigante. Procurei ir o mais rápido possível para fugir dos olhares ruins das pessoas. Ele tinha um cheiro gostoso mas ao mesmo tempo suado.

Quando cheguei em casa o pus na minha cama. Sua testa estava quente. Peguei alguns panos úmidos e pus no local. Tirei suas botas a pondo num canto. Virei ele para ver se tinha machucado as costas. Quando o empurrei. Subi a blusa devagar. O que vi me apavorou. Suas costas estava toda mutilada. Alguns ferimentos estavam fechados, outros já eram recentes.

- Não devia ter te empurrado... – Digo com as mão na boca.

- De fato... – Responde ele com sua voz abafada pelo travesseiro. Ele vira olhando pra mim – Para de chorar, isso é uma piada. – Ele se senta na cama levantando os braços na tentativa de tirar a blusa bem devagar, com ela se arrastando por cima dos cortes ele não conseguiu deixar de soltar alguns gemidos de dor. Principalmente na parte que o sangue secou na blusa a grudando. Depois de tirar respirou fundo soltando o ar mais calmo – Não faz essa cara.

Tirei minha mão da boca - E que cara você acha que eu deveria fazer? Isso nas suas costas não é normal. Oque aconteceu?

- Você sabe o que acontece quando delinquentes vão para a fundação casa?

- Você foi para a fundação casa?

- Não. Meus pais me deram um tutor de lá pra eu ter uma amostra grátis do inferno – peguei o kit de socorros na cozinha e me sentei atrás dele. Com um pano úmido fui limpando delicadamente suas costas. Depois fui passando o esprei ant infecção. Ele estava com os punhos cerrados e o maxilar pressionado. Fui assoprando pra passar - E é claro que eles também pagaram pelo pacote vip do tratamento..

- Porque seus próprios pais fizeram isso com você? 

- Para me controlar

- Terminei. Agora durma para descansar – Ele se deitou e passei o edredom suavemente em cima dele. Em seguida fui arrumar o chão para eu dormir.