História Boku no Hero Academia (BHA) ~ Gosto de vocÊ ❤(em manutençao) - Apenas um mes

Apenas um mês

Para não estender muito a aposta, minha mãe e eu combinamos um mês para Todoroki dar uma posição do que ele vai preferir. E assim foi. Na primeira semana fui mais carinhosa e desejável possível. No almoço...

- Todoroki abra a boca – Digo com um sushi encaixado no hashi na frente de seu rosto. Ele me encarou até chegar o ponto de me sentir envergonhada com esse gesto. Já desistindo dessa cena constrangedora ele resolveu corresponder a minha oferenda. Do nada um grupo de estudantes estavam a nossa volta nos aplaudindo, isso quase o fez engasgar de susto. O fã clube de Todoroki nos bombardeavam de perguntas. Se éramos namorados, o que eu tenho que elas não tem. Embaraçado, Shouto só disse algo parecido como “Isso é irrelevante pra essa ocasião, só estamos almoçando”. Isso pareceu que não era nada de mais o que fiz, então preciso me esforçar. Na sala de aula...

- Momo. O que você respondeu na pergunta 9? – Pergunta ele cobrindo sua mão como cochicho. Numero 9 em.. Shouto sabe que Aizawa vai deixando o dever de casa cada vez mais difícil até chegar à 10. Se Shouto tão inteligente me pergunta a 9 é porque sabe que sou muito inteligente e capacitada pra chegar até aqui. E claro eu respondi. Deixei meu caderno na pagina e permiti a folha ficar na ponta da mesa para ele conseguir ler. Não me diga que ele não respondeu essa? Imagina só, o aluno mais genial pegando cola. Ele se arrumou na cadeira relendo seu caderno. “Ficou parecida com a minha, bem esperado de você é claro”. Yes! Mais um ponto. Midoriya estava vindo para o fundão apontar o lápis e Shouto o chamou. “ Ei Mido. O que respondeu na 9?”. “ Bom se você está num ambiente escuro dentro de uma casa e vai enfrentar um vilão do tipo areia movediça, um pouco do ideal é tirar os sapatos para não fazer barulho, e atacar somente quando ter certeza de onde ele está. Mas para sua individualidade correria o risco de (A) incendiar a casa e (B) cair na própria armadilha, isso iria te atrasar e ele conseguir escapar, e você não saberá se tem pessoas de refém na casa”. “Não pensei nisso, eu teria atacado com tudo sem saber mais a respeito do vilão ou reféns. Essa foi bem pensada Mido!”. Respirei frustrada. Na hora da saída...

- Shouto você vai fazer alguma coisa mais tarde? Poderíamos ir ao cinema.

- Seria ótimo mas, não estou podendo hoje. Tenho umas coisas a tratar com meu pai e umas visitas agendadas para minha mãe. Tudo bem adiar para semana que vem? – Claro sem problemas. Até mais! – Ele entrou no carro direto pra casa.

Memória on

“ - Você está certa. Todos os homens são assim. Quando ele começar a cancelar as coisas com você, ele vai estar com ela. Não diga que não avisei – Ela passa por mim”

Memória off

Então está começando. BARULHO. Levei choque – Que susto garota! Porque está aqui parada?

- Essa cena fez meu urso de pelúcia chorar – Fala minha best rebel comendo ruffles craqueando com seus dentes e se abastecendo para uma treta como sempre.

- Você não iria fazer Bully para o Midoriya?

- Embora eu ter novas piadas toda semana preferi te dar apoio emocional pra essa cena patética de amor desesperado.

- Palavra nova?

- Patética, gostou? Me lembra o pateta da Disney porque é parecido.

- Seu humor é irracional, já pensou em ir no psicólogo e se tratar?

- Já fui e não me serviu de nada. Só falou coisas que digo pra mim mesma. Dentro daquela sala não se sabe quem está na mente um do outro.

- Miga estou ficando orgulhosa e arrependida de te apresentar o dicionário em estudo e pratica.

- Eu sei. Deixa eu terminar. Você está se esforçado de mais e tá causando rugas de expressão. Daqui a pouco ele vai achar que tá falando com uma velha. Já viu suas concorrentes? Elas estão ficando cada vez mais produzidas pro seu boy. Você precisa de apoio emocional, sorte que hoje tem uma convocação lá na casa da Ashido e ela nos convidou. Amanhã vai se sentir melhor – Como não recusar esse convite tentador da minha melhor amiga? BFRF!! Outra coisa, não posso voltar pra casa com esse semblante. É a mesma coisa de admitir a derrota.

- Combinado então – Eu só vou ficar preocupada com meu pai, mas ele tem os empregados.

Mas cedo ainda na escola

Semblante escuro, os olhos azuis derrubados, aquele sorriso constante agora torto, ninguém sabia o que se passava na mente de Yuuga já que tudo para ele era entregue num pedestal. Não se imaginava ser solitário no “topo”. Mas apesar de sua melancolia não era isso que o incomodava. “Pode falar comigo sempre que precisar” Ofertava com um sorriso a doidinha Pink. “Não vou precisar fofa” Era o que pensava. “Todos precisamos de conselhos amorosos, se não precisar é porque nunca se apaixonou ou porque já sabe de tudo. E ninguém sabe de tudo” confortava o ombro do Loiro com sua mão rosa. Talvez esteja certa. Quem nunca pediu conselhos amorosos pros amigos? Mas sobre isso não sei a quem falar, sei que ele sente o mesmo mas porque eu sofro tanto!?

Mas tarde na casa de Ashido

- Começamos como rivais numa revista de Jovens populares, ricos e futuros heróis. Após ver minhas fotos ele me convidou para sair e conversar. Tínhamos tanto em comum, desde que o vi senti uma ligação que percorria todo brilho de meu corpo. A principio falamos de trabalho como modelos, ele elogiava muito minhas roupas e não parávamos de esbanjar nossos gostos parecidos em particular. Nossa amizade cresceu instantaneamente.

- E vocês chegaram a se beijar? – Pergunta Pink inocente ao assunto.

- Foi no corredor de uma festa de gala que ambos fomos convidados. Nós nos beijamos atrás das cortinas – Ele nervoso deu risadinha escondida por suas mãos.

- E qual foi sua sensação? – Pergunta Tsuyu.

- Foi como uma estrela cadente batendo num arco iries. Em outras palavras foi magic! Pude me sentir levitar igual você Uraraka – Diz sorrindo gentilmente.

- O primeiro casal gay da U.A. Que fofos. Mas ele me preocupa. Sabemos o jeitinho super arrogante dele que não é nada legal. Como você lhe da com isso? – Diz Uraraka.

- Essa parte eu até entendo do porque ele é assim. Ele é só mais uma pessoa junta a outras que são oprimidas e é carente de carinho, compreensão, amor e que busca alguém que ofereça tudo isso a ele. Nós dois estamos juntos em segredo e nossos pais não sabem da nossa...(pensando numa palavra) preferencia sexual.

- Que são gays? – Fala Jirou ao ponto.

- Sim sua... Bruta!– Ele joga um travesseiro nela todo corado e envergonhado de assumir frente à elas.

- Há é? Vem cá me da um beijinho – Ela avança em cima dele pra arrancar um selinho na brincadeira.

- Não, Haa (grito abafado) que nojo! Tirem ela de cima de mim! – Todos soltam risada. Após isso se recompõem respirando fundo para repor o folego – Ai meninas... Estou tão feliz e à-vontade de desabafar com vocês – Diz pegando na mão de Jirou e Ashido - Agora me sinto... Eu... sabe? – Yuuga ficou emocionado e as meninas envolve-o num abraço em conjunto (OHWM)

Dia seguinte, na escola

O intervalo chegava ao fim e fui ao banheiro antes de regressar a sala, estava mais solto, leve, alegre e feliz com ontem a noite. Quando termino de secar minhas mãos Neito Monoma entra no banheiro. Nos entreolhamos estávamos nervosos e com falta um do outro. Ele chegou mais perto tocando em meu rosto e ombros aproximando nossos lábios. A porta abriu e um grupo de amigos dele entrou, ele me empurrou com força no chão.

- Esse é o lugar onde você e sua turma vão ficar quando nós da classe B subirmos ao topo! – Os amigos riram, pegaram ele e foram em bora. Bullying com o próprio namorado. Isso foi cruel. Até mesmo pra ele...