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História Bolotas! - Bolas, bolinhas e bolotas!


Escrita por: pandani

Notas do Autor


Olá, pessoinhas!

Olha, se vocês me conhecem um pouquinho pelo menos sabem que eu tenho certo bloqueio com couples com o menino Junmyeon, certo? O que faz a existência disso aqui ser bem engraçado pra mim.
Maaaas, acontece que hoje é um dia especial! É aniversário da @scarlet-lp, então eu decidi abrir uma exceção e escrever com esse couple porque eu imaginei que ela fosse gostar.

Amorzinha, eu sei que isso aqui não tá lá essas coisas, você merece coisa muito melhor, mas eu não queria deixar passar em branco. Espero que você goste pelo menos um pouquinho dessa bobeirinha fofa e que te faça feliz no seu dia! Feliz aniversário! ♥

E você, pessoinha que está aqui lendo isso, espero que você goste também!

(Perdoa a capa ruim e não desiste de mim!)

Capítulo 1 - Bolas, bolinhas e bolotas!


Kim Junmyeon sempre foi o mais responsável de todos. Um líder nato, um cuidador natural, a mãe do grupo. Entre os amigos, nos projetos da faculdade, no trabalho. Confiável que só. Se tivesse que escolher entre uma saída no fim de semana, resolver problemas do escritório ou estudar aquelas pilhas de livros de Direito — que sempre apareceriam a cada vez que terminasse uma mesmo depois de terminar o curso há seis anos — Junmyeon faria tudo. Organizado como ninguém mais, terminaria todas as tarefas em tempo recorde e com uma eficiência ímpar e ainda teria tempo para tomar um banho, passar aquele perfume que o outro tanto gostava de sentir em sua pele, estar pronto exatamente na hora e ainda passar para buscar de carro todos os amigos para o que quer que tivessem planejado para a noite no fim de semana. Era um mistério que até hoje ninguém havia conseguido decifrar.

Mas há algum tempo, Junmyeon vinha revendo suas prioridades. Na verdade, tudo começou há uns três anos. Já conhecia Jongdae há muito mais que isso, era verdade, mas há três anos foi quando começou a conhecê-lo de verdade. Jongdae costuma dizer que os óculos para miopia que Junmyeon usava deviam ter algum defeito e o deixavam cego para qualquer coisa que não fossem seus livros e seus planos para sua carreira, porque só isso explicaria a demora de mais de dois anos em perceber que quando Jongdae dizia entre risinhos e um copo de cerveja e outro quando saíam — sempre com outros amigos — que ele poderia super se apaixonar por ele se ele continuasse a (e aqui inseria qualquer coisa que ele estivesse fazendo no momento, como sorrir, e que Jongdae achava adorável), ele estava falando muito mais que sério. E foi só quando Jongdae se cansou de toda aquela lengalenga e o puxou de canto num dia daqueles, e colando a boca na dele sem deixar que ele pensasse muito, que Junmyeon acordou para aquela realidade que ele parecia o único a não perceber por todo aquele tempo.

 

“Kim Junmyeon é um idiota.” — Byun Baekhyun sobre a lerdeza do melhor amigo.

“Se eu fosse o Jongdae, eu já teria trocado o Junmyeon pelo Minseok há um tempão.” — Luhan sobre Jongdae ter opções melhores.

“É daquelas histórias bonitinhas de clichê romântico que são um pé no saco. É sério, eles são esse casalzinho pé no saco. Mas o casamento foi legal.” — Oh Sehun sobre o casal mais meloso do grupo.

 

Junmyeon sempre foi um cara responsável, cheio de metas e planos para seu futuro e sua carreira na advocacia. Ele se formaria em uma das principais universidades de Seul (feito), conseguiria um estágio em um escritório importante (feito), seria contratado para um cargo integral (feito), ganharia experiência e contatos o suficiente para abrir seu próprio escritório e seria um homem de sucesso como todo mundo já esperava. Era um plano bastante simples, se pensar bem, com poucas chances de falha considerando a dedicação, habilidade e ambição de Kim Junmyeon. E tudo seguiria essa linha reta até o topo se no meio do caminho não houvesse Kim Jongdae. Jongdae e seus sorrisinhos e suas ideias abstratas de futuro e sua voz bonita e seus beijos deliciosos no fim do dia, no fim da noite, a qualquer momento quando acabou por ir se achegando e se instalando no seu apartamento como já vinha fazendo na sua vida inteira. Pela primeira vez, Junmyeon se viu pensando em acrescentar alguns tópicos em seu plano de vida super bem estruturado. E isso envolvia: pedir Jongdae em casamento (feito), se casar com Jongdae — mesmo em uma cerimônia totalmente não oficial cercado apenas dos amigos mais próximos — (feito), adotar um bebê. Bem, essa parte foi mesmo o absurdo dos absurdos. Aquele bebê apareceu em suas vidas do jeito mais estranho que podia pensar. E é claro que não foi ideia de Junmyeon. Foi Jongdae e seu propósito intrínseco de salvar o mundo, um adolescente perdido por vez. Talvez por isso seu diploma de bacharel em Língua Inglesa foi utilizado para dar aulas naquele cursinho noturno em que todo o tipo de pessoa com vidas complicadas o suficiente para não conseguirem se manter nas escolas regulares se reuniam. E talvez por isso, Jongdae se sentiu na obrigação de apoiar aquela menina totalmente assustada sobre o que fazer com aquela gravidez inesperada sem querer abortar, mas sem condição alguma de seguir com uma criança. Jongdae sempre teve um fraco por crianças. E Junmyeon, ao que se observava, adquiriu uma certa inabilidade de negar qualquer coisa que Kim Jongdae propusesse. Mesmo que ele tivesse argumentado firmemente que nenhum dos dois teria tempo para cuidar de uma criança àquela altura (estavam ambos em início de carreira, Junmyeon passava mais de dez horas no escritório por várias vezes!), mas os meses se passaram e no fim, Jongdae acabou se mostrando um argumentador muito melhor que o advogado Kim Junmyeon, que se viu perdido num sentimento desconhecido e incontrolável por uma criaturinha que não devia ter ligação alguma com ele. Com nenhum deles. E quando aquela coisinha pequena foi parar em seu apartamento — naquele quarto extra que teve que deixar de ser seu escritório — Junmyeon se viu ele mesmo argumentando que não havia nada melhor que tivessem feito da vida além daquilo. Junmyeon amava Kim Yeri tanto ou mais do que amava Kim Jongdae e isso era muito!

 

“Kim Yeri é a coisa mais adorável do mundo!” — Luhan sobre a bolinha fofa que quase chorava para devolver aos pais sempre que ia visitá-los.

“Se eles dois tivessem feito, ela não seria essa coisa linda.” — Baekhyun sobre a falta de beleza do casal.

“Ela faz umas caretas engraçadinhas e bate no Baekhyun. Eu gosto dela.” — Oh Sehun sobre Yeri ter um ótimo julgamento sobre as pessoas.

 

Ainda assim, mesmo tendo aceitado fazer um monte de desvios em seu caminho num surto de irresponsabilidade de que não se arrependia em nada, Junmyeon ainda era de todos eles o mais responsável. Sendo assim, não era nada estranho que Jongdae não tivesse realmente pensado muito ao aceitar a ideia naquela manhã. Em geral, era Jongdae quem ficava com Yeri o dia inteiro. Seu trabalho como tradutor freelancer podia ser feito de casa e suas aulas só começavam depois das sete, não muito longe de casa. A essa hora, Yeri já estava dormindo e Junmyeon estava chegando de mais um dia cansativo no escritório e eles trocavam uns beijinhos e alguma conversa rápida antes de se despedirem e trocarem os postos. Junmyeon nunca precisava fazer muito mais que preparar o próprio jantar — que ficaria para que Jongdae comesse quando voltasse — e dar uma olhada ou outra na menina de pouco mais de um ano que costumava dormir tranquilamente a noite inteira. Mas, naquele dia, Jongdae precisaria ir àquela reunião do curso que duraria provavelmente a tarde inteira. Jongdae nunca gostou muito da ideia de contratar babás, talvez fosse superprotetor demais para aceitar deixar sua menininha com uma pessoa desconhecida longe de suas vistas, então quando Junmyeon disse que pediria folga durante a tarde e que ele não devia se preocupar, ele apenas ponderou por dois segundos.

— Você acha que consegue fazer isso?

— Não duvide das minhas capacidades, Dae-ah! — Junmyeon retrucou em uma falsa indignação. — Ela também é minha filha. E não pode ser tão difícil não é? — Ele se dirigiu à bebê que mexia as mãozinhas de um jeito fofo tentando fazer com que ele a pegasse do berço com aquela típica voz boba de falar com bebês. — Nós vamos nos dar muito bem sozinhos, não vamos?

A menina riu gostoso quando Junmyeon encostou o nariz no dela fazendo uns sonzinhos engraçados. Jongdae sorriu ao observá-los, como sempre fazia. Era uma das melhores partes de seu dia ver Junmyeon cuidando de Yeri como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Era o que os dois eram para ele, afinal. Não era a primeira vez que Junmyeon cuidaria da menina. Era apenas a primeira vez que Jongdae não estaria junto. Mas o que haveria de temer? Junmyeon era mesmo o cara mais confiável que já havia conhecido na vida.

 

— Ok, talvez seja tão difícil assim.

Junmyeon constatou esse fato não muito tempo depois de Jongdae ter fechado a porta e deixado os dois acenando para ele com seus sorrisos preferidos. Num primeiro momento, Junmyeon achou mesmo que estava tudo sob controle, como sempre estava. Yeri estava quietinha em seu colo brincando com os próprios dedos quando ele decidiu deixá-la livre no chão. Ela estava numa fase de andar por aí, ainda precisando se apoiar nos móveis vez ou outra para se firmar, e os dois haviam combinado de deixá-la praticar o movimento e ficar o máximo de tempo fora do colo, mesmo que a menininha se mostrasse um gatinho manhoso e preguiçoso não muito tempo depois de ser colocada no chão. Ele ligou naquele canal infantil que passava um desenho musical que ele nem fazia ideia de qual era — Jongdae devia conhecer, ele conhecia todos — e aproveitou para ir à cozinha preparar o almoço para os dois.

E foi quando as coisas começaram a dar muito, muito errado.

Acontece que o programa talvez tivesse sido um pouco intenso demais para a repentina animação de Yeri, porque ela havia decidido que seria uma boa correr por aí, com aquelas perninhas molengas, em uma vibe muito audaciosa sem se importar em segurar em lugar nenhum pelo caminho. E acontece que Junmyeon estava distraído demais para perceber que ela havia corrido justamente na direção da cozinha e, por sorte, sua imensa altura não permitiria que ela batesse com a cabeça na quina da cadeira da mesa de jantar. Mas não impediu que fosse com tudo contra ela — o que na verdade não deveria ser muito — e se desequilibrasse, batendo a cabeça no chão ao cair de costas. Junmyeon ouviu o baque, e aquilo o fez largar as panelas no fogão e se apressar para de onde vinha o som, e então, o silêncio. Foram cinco segundos de muita, muita tensão em que Yeri o encarava de baixo, com aqueles olhinhos redondos piscando lentamente, e ele esperava alguma reação da menina. E então o choro. O som era tão alto que Junmyeon se preocupou que Jongdae ouvisse de lá mesmo da reunião e voltasse correndo só para saber o que estava acontecendo.

— Não foi nada, não foi nada. — Ele repetia mais para acalmar a si mesmo do que a menina, que já não derramava uma lágrima enquanto ainda gritava sofrido, enquanto ele passava os olhos e tateava entre os cabelos curtos de Yeri em busca de algum indício de machucado sério. Como o galo que já começava a se formar bem no topo da cabeça da menina. — Ai, caral-, mer-, bolotas! — Ele se esforçou para cumprir ao menos o que haviam combinado sobre não dizer palavrões na frente de Yeri, o que ocasionava essas expressões tiradas diretamente do canal preferido dela. — Bolas, bolinhas e bolotas! Seu pai vai me matar!

A menina continuou a gritar enquanto ele a sacudia de um lado para o outro tentando pensar claramente no que fazer. Gelo! Ela precisava de gelo. De uma forma um pouco torta ele conseguiu firmá-la em um dos braços — e ela se agarrou em seu pescoço, fungando manhosa com o nariz nele, e ele agradeceu um pouco por ela estar apenas resmungando baixinho no momento — e derrubou algumas pedras geladas no chão no processo de tirar do freezer e desencubar na mesa. Um pano! O pano de prato serviria. O pano de prato que estava... Ele não tinha ideia de como não havia percebido o cheiro antes. O pano à beira do fogão queimava já até a metade e provavelmente todo o prédio havia ouvido aquele xingamento alternativo daquela vez.

— CARVALHOS! CARVALHOS FLAMEJANTES!

Yeri parecia muito consciente de que alguma coisa estava errada, porque arregalou os olhinhos enquanto Junmyeon os virava para lá e para cá em busca de uma solução rápida. Que calhou de ser pegar a jarra de água na geladeira e jogar sobre o fogo antes que tivesse a chance de se alastrar mais, o que acabou por apagar todo o fogo aceso no fogão na marra e afogar o eletrodoméstico de uma vez. Sua respiração ainda estava meio descompassada pela adrenalina quando ele lembrou de fechar o gás e se sentou na cadeira ainda com a filha no colo. E então ele ouviu. Aquela risadinha baixinha que aumentou gradativamente enquanto ela parecia se divertir com seu desespero.

— Você acha graça, não é? — Ele exclamou indignado. — O seu pai quase põe fogo na casa e quase morre de susto e você ri! Mas que menininha mais absurda! — Ele tentou seu melhor tom repreensivo, mas ao ver o sorrisinho infantil da menina, que começou a brincar com os dedinhos nos seus cabelos, não pôde evitar rir um pouquinho junto.

Quando a risada morreu, Junmyeon analisou o desastre em que estavam. O pano de prato incendiado, a comida queimada, o fogão que provavelmente não funcionaria tão cedo, o chão alagado, o galo na cabeça de Yeri. Definitivamente, definitivamente Jongdae iria matá-lo!

— É, a gente está muito, muito encrencado, jujubinha. — A menina não parecia nada preocupada com qualquer coisa além do polegar que sugava com os olhinhos pesando.

Em algum momento depois de comer a sopa que Junmyeon conseguiu salvar na única boca que ainda funcionava no fogão, Yeri caiu no sono. Ele aproveitou a deixa para verificar novamente o machucado na cabeça — que, a bem da verdade, não era o primeiro e provavelmente não seria o último — e decidiu que o melhor a fazer era aguardar que melhorasse por conta própria — e a ajuda daquela pomada milagrosa que só Jongdae realmente sabia o que era — e não se desesperar em busca de um hospital a não ser que se mostrasse necessário. Por via das dúvidas, forrou o tapete em frente ao sofá na sala e pôs a menina ali, cercada por travesseiros, de forma que pudesse ficar de olho enquanto resolvia os outros problemas.

Quando Jongdae chegou, antes das seis, muito mais cedo do que esperava, a cena que encontrou lhe despertou um sorriso curioso. Junmyeon estava deitado no sofá, de um jeito relaxado como não o via fazer há muito tempo. A mão direita pendia para fora e uma animação se desenrolava na TV. Para ninguém, já que as duas criaturas estavam completamente apagadas em frente a ela. No tapete, Yeri ressonava tranquila. A mãozinha pequena segurava inconscientemente a do pai pelo indicador e o médio como se precisasse daquela ligação para se sentir segura. Jongdae buscou um copo de água na cozinha — que surpreendentemente estava mais limpa do que se lembrava de estar quando saiu — e se sentou no espacinho livre no braço do sofá, passando os dedos distraidamente pelos cabelos do marido enquanto ainda os observava. Talvez tivesse se preocupado à toa. Ele estava mesmo certo em confiar em Junmyeon, ele nunca o decepcionaria. E eles eram a coisa mais preciosa do seu mundo.

— Já chegou? — Jongdae não reparou que ele havia aberto os olhos até que ouviu sua voz sonolenta.

— Foi mais rápido do que eu esperava. — Ele retribuiu o sorriso bonito que via de cima.

— Foi tudo bem?

— Foi. Eu vou pegar só uma turma no próximo semestre, como eu queria.

— Pra ter mais tempo pra Yeri?

— Pra gente. — Junmyeon se levantou, abrindo espaço para que ele se encaixasse do seu lado, apertando-o num abraço de lado meio saudoso.

— Eu vou tratar de arrumar mais tempo também. — Jongdae concordou com um sorriso ao receber o beijo de leve nos lábios. E então olhou para Yeri, que se virou incômoda pela falta da mão que segurava.

— E por aqui, foi tudo bem?

Junmyeon gelou. Ele já havia pensado em como contaria para Jongdae o que havia acontecido de uma forma menos problemática possível. No fim das contas, chegou à conclusão de que se Jongdae não visse, não precisava incomodá-lo com aquela informação. Já havia resolvido tudo, não é? Mas os olhos de Jongdae eram experts em enxergá-lo como ninguém e, na prática, o que saiu foi mais ou menos isso:

— E-er, foi tudo ótimo.

Jongdae parou no movimento de pegar no colo a filha, que despertava devagar, apenas para lhe dirigir aquele olhar de quem sabia que ele estava escondendo algo. Puxou a menina para suas pernas quando sentiu ela mesma o puxando para baixo e passou a observar as coisas com mais atenção. Estava tudo ótimo pela cozinha — mais do que ótimo! —, estava tudo ótimo pela sala — mesmo que aquele forte improvisado não fizesse tanto sentido assim —, estava tudo ótimo com Junmyeon — ao menos, ele parecia suficientemente inteiro além da cara de cansado — e Yeri parecia ótima também, puxando os botões de sua camisa e quase arrebentando o primeiro no processo. Suspirou. Provavelmente estava sendo paranoico. Estava mesmo tudo ótimo. Era óbvio que havia tomado a decisão certa.

Junmyeon achou que estava mesmo tudo ótimo quando Jongdae pareceu relaxar de sua investigação silenciosa e se recostar no sofá, trazendo Yeri para se recostar em seu peito para que assistissem ao final daquele desenho. Até que ele decidiu passar as mãos pelos cabelos da pequena num carinho distraído. E Junmyeon achou mesmo que estava livre de qualquer coisa. Até que notou sua mão parar no meio do movimento, em um ponto muito específico, e lentamente lhe dirigir um olhar questionador.

— Kim Junmyeon, por que tem um galo na cabeça da nossa filha?

Bolotas! Talvez as coisas não estivessem assim tão ótimas.


Notas Finais


Obrigada por ler ♥


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