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História Boneca de porcelana - Impotência.


Escrita por: MayaTomaz

Notas do Autor


Desculpem a demora..

Capítulo 24 - Impotência.


Palavras , o que são as palavras? Elas são somente um conjunto de silabas e só?

Não... elas são muito mais que isso.

Elas são nosso código de comunicação são nosso meio de dizermos o que somos, o que queremos, um meio de explicarmos nossos sonhos, pesadelos. Mas elas vão um pouco além disso, elas tem algo que poucas pessoas conhecem ou que simplesmente não se importam o suficiente.

Palavras tem poder, até mesmo mais poder do que um documento onde se encontra a sua assinatura.

Vemos sempre nos contos de fadas, contos de bruxos, onde se encontram as famosas “palavras magicas” .Nesses contos vemos que apenas uma palavra pode levar á pessoa de feliz a infeliz em poucos minutos. Algo que eu particularmente vejo como ironia. Ironia pelo simples fato de ser verdade.  No mundo real acontece a mesma coisa.

Temos que ter em mente que as palavras são “poderosas. E como qualquer coisa “poderosa” devemos ter cautela ao usa-las , cautela ao nos expressar. Uma única palavra pode fazer você perder tudo, trabalho ,amigos, famílias, amores...

E voltando aos contos, aprendemos que á sempre o contrafeitiço para as “palavra magica”. E mais uma vez encontramos isso no mundo real, são as palavras  que usamos quando nos arrependemos do que foi dito e passamos por cima do nosso orgulho.

As vezes essas palavras já não funcionam mais quando o estrago foi muito grande, mas isso não tira o poder delas, se arrepender, assumir o erro... também faz bem á nos mesmos.

Então sempre se lembre, que se você disse um ‘Eu te odeio’ sem ser verdade diga ‘me desculpe’ ou ‘Eu te amo’, para que: por mais que você tenha dito na hora da raiva para pessoa algo que a magoou a verdade é outra, e que este sentimento não vive em seu coração.

Lembre-se sempre o poder que cada palavra tem, e só as use-as quando tiver certeza do que quer dizer, certeza do empaqueto delas.

Palavras são muito mais que silabas e códigos de comunicação!    

 

                                                                                                                        Maya Tomaz...

                                                                       

 

 

NATASHA

Um dia fui uma assassina, depois uma agente da S.H.I.L.D, hoje sou uma heroína, uma vingadora. Assassina era porque tinha sido criada para isso. Agende me tornei, porque a segunda opção era a morte. E agora vingadora, minha redenção, eu escolhi ser o que sou, salvar pessoas, dar a elas esperança de um novo dia, gosto do que faço. Mas as vezes me esqueço que não existe só a HIDRA, os Chitaurus, Loki...

O mau está muito além disso, ele está em toda parte, está escondido atrás de uma porta, a porta de uma casa comum, a casa de uma família como qualquer outra, mas, só quem vive atrás dessa porta sabe que nem tudo é o que parece. Um pai nem sempre e um protetor, uma mãe nem sempre é uma confidente. As vezes quem deve cuidar, é quem machuca. Olhando essa garotinha eu penso se não estou falhando. Posso ajudar a salvar o mundo de ser invadido por uma raça alienígena. Mas não salvo garotinhas, que como está a minha frente, tem a alma machucada. Seus hematomas sumiram, suas cicatrizes ficaram mais claras com o tempo. Mas as lembranças permaneceram vivas em sua mente.

 - Acho melhor acorda-la. -Diz Steve, me trazendo de volta a realidade.

- É, eu... acho que sim. -Concordei, ainda um pouco abalada.

- Podem voltar para a sala, eu cuido disso! – Agora ele se dirigia a Bruce também, mas sem tirar os olhos de mim, como se visse algo em meus olhos que o intrigasse.

Vi ele ir em direção a cama e resolvi que já estava na hora de me retirar. Caminhei devagar até meu quarto com Bruce, ao meu lado.

Parei com a mão na maçaneta e olhei para ele que estava com as sobrancelhas juntas, uma ruguinha se sobressaia entre elas. Essa era sua expressão pensativa.

- Pelo que será que ela passou?

Percebi que a pergunta tinha sido mais para ele do que para mim, então só dei de ombros sem fazer questão de responder, afinal, me fazia essa mesma pergunta.

- Da um sentimento de impotência! – E assim ele seguiu seu caminho, não precisava ser um gênio para saber que agora ele se trancaria em seu laboratório.

Entrei em meu quarto, fechei a porta com o pé, e me joguei na cama logo em seguida.

O que Bruce disse, define exatamente o que estou sentindo. Impotência.

Antes que adormecesse completamente decidi que odeio esse sentimento.



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