1. Spirit Fanfics >
  2. Books >
  3. - I Really Love You -

História Books - - I Really Love You -


Escrita por: Mah_Dami

Notas do Autor


Enfim, o último capítulo, 2° versão com o lemon.
Desculpe pela demora, e já peço desculpas desde já pelo capítulo se não agradar alguém.

Capítulo 5 - - I Really Love You -



   Jean parou sua moto em frente ao portão, como sempre me trazendo para casa após um encontro. Desci da moto retirando o capacete e Jean fez o mesmo.

   - Então vamos nos ver só na sexta? - perguntei e ele riu de minha voz desapontada.

   - Vamos ficar sem nos ver por apenas um dia - Jean me respondeu enquanto o devolvia o capacete.

   - Parece muito - brinquei, mas com uma pontada de verdade no meio - Ah! Preciso te devolver algo - falei retirando sua jaqueta de minha bolsa e a estendendo para Jean que olhava para a jaqueta e para mim confuso - não precisamos mais dela .

   - Você ...Não quer mais me ver? - me surpreendi com sua pergunta. Não esperava essa reação, não esperava que devolve-la de vez surgiria este efeito em Jean, mas depois de alguns segundos consegui raciocinar o que ele quis dizer.

   Aquela jaqueta era nossa desculpa para nos encontrarmos, e devolve-la assim seria como dar um fim em tudo oque passamos, ainda mais com as palavras que disse. Mas não era isso oque eu queria, não era isso que eu estava fazendo.

   - Não! Não, é claro que não! - abaixei meu olhar parando em meus pés - é que ... Estamos ficando mais próximos , e acho que não precisamos de um pretexto para nos vermos, e outra... - o olhei - e-eu gosto quando... Q-quando ela tem o seu cheiro - disse a última frase num sussurro quase inalditivel.

   - Você gosta quando ...?

   - Nada! Nada! Deixa pra lá ! - tentei me explicar um pouco aliviado por ele não ter ouvido minha última frase.

   - Armin, então você disse que não precisamos de um pretexto porque estamos mais próximos? - assenti devagar e ele abriu um grande sorriso - você é tão fofo Armin Arlert.

   - N-não sou !

   - Você é sim - ele dizia pegando a jaqueta de minhas mãos e a colocando dentro da caixa atrás da moto - inclusive, é o mais fofo que já vi 

   Jean se curvou para mim já com os olhos semicerrados sorrindo com os lábios entreabertos que foram desfeitos ao colocar minhas mãos em cima deles. Jean abriu os olhos me olhando ​confuso com meu ato.

   - Jean, por favor, aqui não.

   - Por que não? - perguntou ainda com minhas mãos em sua boca e olhei ao nosso redor.

   - Alguém pode nos ver - sussurrei e Jean olhou em volta onde haviam algumas pessoas andando por lá.

   - Eu não ligo - falou tirando minhas mãos de cima de sua boca para me beijar, sendo totalmente retribuído - então nos vemos na sexta - assenti após nos separarmos.

   - Eu te convidaria para entrar, mas o Eren já está em casa...

   - Então você está dizendo que quer que fiquemos sozinhos ? - perguntou com uma voz maliciosa, que eu poderia até ter respondido com um 'não', mas estaria mentindo, então não disse nada arrespeito.

   - Até Jean.

   - Até Armin...

   Nos despedimos e o vi indo embora, enquanto me mantinha sorrindo abobado.

   

   Aquele um dia em que ficamos sem nos vermos, foi um dia em que eu não conseguia me concentrar em muita coisa que a ansiedade de ve-lo me atingia, e pensamentos sobre Jean me rondavam.

   Eu não conseguia parar de pensar no quão perfeito as coisas se encontravam entre nós dois, mas também me perguntava se davam para ficar melhores. Tanto que não consegui me consentrar direito no trabalho, atraindo comentários curiosos vindo principalmente de Hange e Eren, é claro.

   Mas consegui esperar até o dia seguinte.


   Como era sexta, tive que ir trabalhar, oque resultava em mais algumas horas de ansiedade, e o tempo que fiquei em casa foram nervosismo que eu não sabia o porquê ou de onde vieram, já que eu só iria para um jantar em sua casa, nada com que eu tenha que se preocupar.

   Estava quase na hora de Jean chegar, e eu estava sentado no sofá a sua espera, estava ansioso, mas também nervoso, só não sabia o motivo. Mas então veio em minha mente de que estaríamos provavelmente apenas eu e ele em sua casa, e me perguntei se eu voltaria ainda hoje.

   Eren saiu de seu quarto usando roupas, que quando as vi, julguei que ele sairia.

   - Armin, eu vou sair, sei que também vai , mas quando voltar, peço para que não me espere.

   - Onde vai ?

   - Eu não sei.

   - Acha que vai passar a noite fora?

   - Eu também não sei, mas se eu não passar a noite fora, provavelmente chegarei tarde - ele parou de falar para me olhar - e onde você vai?

   - Vou jantar na casa de Jean - o respondi.

   - Então não vai voltar hoje? - eu ia responder que não fazia ideia, mas ouvi a campainha tocar. Eren me olhou antes de ir até a porta e abri-la.

   Me virei para a porta ouvindo sua voz familiar e abri um grande sorriso ao ve-lo trocar algumas palavras com Eren.

   Me levantei correndo em sua direção para abraça-lo.

   Finalmente aquela espera tinha acabado.



   Jean destrancou a porta de seu apartamento e soltei de seu braço para entrarmos.

   - Seja bem vindo​ à minha casa - Jean falava enquanto fechava a porta e jogava as chaves em cima da mesinha de centro da sala.

   - Aqui é tão bonito - falei analisando o local - você mora sozinho aqui?

   - Agora sim - ele falou sem alguma expressão - mas é algo que não vem ao caso - coloquei minha bolsa junto com suas chaves e fui até ele na cozinha.

   A mesa já estava arrumada, cada prato, talher, e copos em seus lugares, estava tudo perfeitamente organizado, e fiquei feliz ao ver que tudo aquilo era porque eu vinha.

   Jean foi colocado as travessas de comida na mesa, e meu estômago reagiu somente de olhar.

   - Parece estar tudo delicioso, fez tudo isso sozinho? - perguntei me sentando em uma das cadeiras.

   - Na verdade... Minha mãe se ofereceu para ajudar - ele respondeu se sentando à minha frente.

   - Você contou para sua mãe sobre mim ?! - perguntei um pouco envergonhado e ele sorriu sem graça.

   - Sim, eu contei... Espero não ser um problema.

   - Não, não é um problema, é só meio vergonhoso...

   - Não se preocupe, pelo o que contei sobre você, ela te achou uma graça e não vê a hora de te conhecer - então quer dizer que ele pretendia me apresentar para sua mãe? Uma onda de felicidade me atingiu, mas após ela, veio a tristeza.

   - Eu queria dizer a mesma frase... - sussurrei, mas logo voltei a realidade sorrindo - podemos comer?

   Jean afirmou sorrindo.

   Nos servimos e comemos. Estava tudo realmente delicioso, ainda mais com uma de minhas comidas favoritas no meio de tudo, panquecas. Eu amava massas.

   Durante nossa refeição tínhamos algumas conversas paralelas, mas nada de tão importante, era como no nosso primeiro encontro.

   - Vai querer a sobremesa? - perguntou retirando os pratos da mesas.

   - Tem sobremesa? 

   - Mas é claro que tem - Jean falou pegando um pote do freezer o colocando a minha frente.

   - Isso é... Sorvete de chocolate?! - praticamente gritei de entusiasmo - eu amo chocolate! E sorvete! E sorvete de chocolate! - falei e Jean riu de minha reação com a sobremesa.

   - Você vai ficar aqui, ou quer ir embora? - Jean perguntou enquanto se sentava e me servia com o doce.

   - B-bem, você é quem sabe... - falei já com a sobremesa em mãos.

   - Eu gostaria que você ficasse, mas também não posso te obrigar a ficar - ele dizia enquanto tomávamos a sobremesa.

   - Ainda está cedo, então ficarei mais um pouco.

   Após o término, colocamos toda a louça na pia, as lavando - após eu insisti em ajudar - trocavamos de papéis várias vezes, enquanto eu lavava, Jean secava, ou o inverso.

   - Obrigado por vir - Jean disse me abraçando por trás enquanto eu terminava de secar um prato.

   - Por favor, não me agradeça por favor - coloquei o prato no escorredor e o pano na pia, me virando para Jean logo em seguida - a propósito, estava tudo maravilhoso.

   - Fico feliz que gostou - ele sorriu e me beijou, e sem que eu percebesse, Jean me sentou em cima da pia, então nos separamos.

   - É melhor... Fazermos algo, como...Ver um filme talvez? - perguntei saindo da pia.

   Podia parecer que eu estava tentando evitar que algo acontecesse, mas não era bem assim, eu só queria que nosso momento durasse um pouco mais...

   - Tudo bem, um filme - Jean falou andando até a sala e eu o segui.

   Nos sentamos no sofá enquanto Jean parecia procurar algo na TV, e eu analisava mais uma vez sua casa.

   - Você morava com sua mãe? - perguntei, mas não era para ter passado de um simples pensamento.

   - Não, eu morei com uma garota durante um mês - respondeu após um tempo.

   - Ela era... Sua namorada? - ele assentiu sem me olhar e descobri que aquele assunto não era um dos melhores no momento, parecia um tanto pessoal para ele me contar.

   - Compramos aqui para morarmos juntos, mas não deu certo, terminamos, ela foi embora, e agora moro sozinho, não que isso tenha feito alguma diferença - ele resolveu explicar, pensei na possibilidade de para-lo, não queria que ele pensasse que tinha a obrigação de me contar por eu apenas perguntar - na primeira vez que fui para a biblioteca, foi para devolver um livro que ela pegou emprestado, aí eu vi você, era normal nas três primeiras semanas, mas então, percebi que você reparava muito em mim - não pude deixar de ficar envergonhado com minha introdução na sua história - no começo eu achava bem estranho, mas aí sem que eu percebesse, comecei a reparar em você também, demorou um pouco para eu perceber que tinha interesses em te conhecer, e demorou um tempo para nos falarmos como eu realmente queria. Durante praticamente dois anos, fiquei te admirando de longe.

   Corei com sua confissão. Saber que Jean sentia o mesmo que eu, era de mais para mim, era... Incrível.

   Logo me lembrei de suas palavras sobre querer que um dia eu conhecesse sua mãe. E com isso me lembrei que não podia dizer as mesmas palavras, nem para ele, e nem para ninguém.

   - Eu queria que você conhecesse minha família - o abracei segurando minhas lágrimas - eu queria... Contar a eles sobre você da mesma forma que você contou para sua mãe sobre mim, eu... Queria, mas não posso - o olhei, ele estava com um sorriso reconfortante sob mim, e beijou minha testa.

   Com isso, me acalmei. Me estiquei para tocar seus lábios o beijando.

   

   Não importava como, eu queria senti-lo mais, tanto física, quanto emocionalmente. Eu queria que ele me amasse, poderia parecer um pouco rápido pedir algo assim, mas era o que eu queria. Eu obviamente não ligava, tanto que já o amava, eu poderia estar confundindo alguns sentimentos, mas tinha certeza que não​estava, eu realmente o amava.

   

   Aquele beijo que demos, fora um beijo calmo, um beijo que eu queria que passasse a mensagem de que estávamos juntos, e assim tudo estaria bem.

   Sua boca se separou calmamente da minha, para encarar meus olhos, e eu fazia o mesmo com os dele. As pessoas sempre dizem que os olhos castanhos são os mais comuns, mas eu discordo, as íris de Jean eram castanhas, mas não eram como as outras, elas eram...Mais bonitas, principalmente o brilho que se encontravam nelas, e aquilo para mim não era comum, seus olhos eram únicos.

   Logo Jean voltou a me beijar. Suas mãos que antes estavam sob meu pescoço tocando meus cabelos, foram para minha camisa, onde começou a desabotua-la calmamente, como se não tivesse pressa alguma. Não demorou para meu tronco se encontrar despido e minha camisa ser colocada do outro lado do sofá.

   Jean desceu seus lábios para meu pescoço depositando alguns beijos em minha pele desnuda me fazendo arrepiar a cada toque, e soltei um grito de surpresa quando senti chupar minha clavícula e morder meu ombro esquerdo logo em seguida.

   Suas mãos seguraram minhas coxas as trazendo mais para perto de seu corpo, posicionando uma de cada lado, para depois se levantar comigo em seu colo, minhas pernas entrelaçadas em torno de sua cintura, e seus braços sustentando meu peso.

   Nos beijamos novamente enquanto Jean caminhava pela sala, e parou ao ficarmos de frente à uma porta, que foi apenas empurrada para ser aberta.

   Senti minhas costas contra a parede, trazendo Jean mais para perto. 

   Paramos nosso beijo e arfei com meu membro contra seu abdômen. Arfei ainda mais quando Jean voltou a explorar meu pescoço, sentindo mais chupões, mordidas, e beijos logo depois.

   Suas mãos se soltaram de minhas coxas, fazendo com que eu seja sustentando por uma das pernas dobrada de Jean em meio as minhas. Suas mãos livres foram para o botão da minha calça que foi desabotuado junto com a braguilha que fora aberta. Após isso, suas mãos voltaram para minhas coxas, me desencostando da parede para andarmos até a cômoda ao lado da cama, onde ouvi vários objetos serem jogados dela indo para o chão para que Jean pudesse me sentar alí.

   De minha clavícula, seus lábios desciam até meu tronco, onde Jean deixava as mesmas marcas que fizera em meu pescoço, enquanto suas mãos retiravam minhas calças do jeito mais discreto o possível, tão discreto que eu quase nem percebi, pois estava mais concentrado no toque de seus lábios, que após minha calça ser retirada, desceram parando no cós da minha cueca.

   Meu rosto esquentou mais ainda ao ve-lo lamber os lábios antes de abaixar minha cueca até a metade de minha coxa, beijando em seu interior e subindo até minha virilha.

   Espasmos percorriam meu corpo com seu toque em uma parte tão sensível quanto alí, na verdade, eu me encontrava totalmente entregue aos seus toques em qualquer lugar que seja.

   Sua língua quente subiu de meus testículos para a glade. Minhas mãos que antes estavam no móvel com minhas unhas quase o fincando, foram para os cabelos castanhos de Jean, que quando senti meu membro todo ser colocado em sua boca, os puxei com força.

   Tombei minha cabeça para trás quando Jean começou chupa-lo com sua língua o percorrendo. Mais murmúrios sem algum nexo saiam de minha boca, e puxava cada vez mais seus fios amarronzados.

   Tudo aquilo era tão bom. Aquela poderia até ser minha primeira vez, mas eu duvidava que as outras seriam tão boas quanto as com Jean, não que algum dia eu queira ter relações sexuais com outra pessoa a não ser ele.

   Apertei ainda mais seus cabelos e levantei minha cabeça para ve-lo, e quando ia avisa-lo sobre algo, me engasguei com minhas​ próprias palavras ao mesmo tempo que me desfiz ainda em sua boca. 

   Ofegante, o vi se levantar enquanto lambia seus lábios e limpava o rosto com a costa de uma das mãos, e me olhar com um sorriso.

   Minhas pernas tremiam, recuperei meu fôlego engulindo em seco, antes de Jean se aproximar de meu rosto.

   Eu poderia ter dito algo, me desculpado talvez? Mas não saia nada, só o que eu sentia era uma vergonha extrema, e por conta dela, cobri meu rosto com as mãos talvez na intenção de oculta-la.

   - Não precisa se envergonhar - Jean falou me fazendo retirar minhas mãos para olha-lo.

   - Eu sei, mas ainda é vergonhoso - falei o abraçando e escondendo meu rosto em seu peito.

   Uma de suas mãos pousaram em minha cintura e a outra levantou meu queixo para me olhar nos olhos.

   - Você quer parar ? 

   Aquela pergunta me atingiu em cheio. Parar? É claro que tudo era novo para mim,  que eu estava com medo, e com muita vergonha, mas... Parar? De onde ele tirou algo assim? Naquele ponto, a única coisa que eu não queria fazer, era parar com aquilo.

   Neguei com a cabeça, para que ele sorrisse e me beijar.

   A mão em minha cintura me puxou para nos aproximar mais.

   Quando pousei minhas mãos em seu pescoço, senti o tecido da gola de sua camisa, então percebendo que eu era o único ali sem roupas, algo totalmente injusto.

   Meus dedos sem alguma demora foram para seus botões, tentando ser tão calmo quanto ele fora para desabotua-los. Eram tantos botões capazes de me deixar impaciente pela demora, mas consegui desabotuar todos sem estragar nada. Minhas mãos ao deslizar o tecido pelo seus braços, inevitavelmente tocaram seus músculos um tanto definidos antes da camisa cair no chão.

   Deslizei minhas mãos por todo seu tronco e as parando no cós da calça. Eu sabia oque fazer com as mãos, mas me faltava um pouco de coragem para realizar o ato, mas meu corpo já faziam os movimentos por si só, e quando percebi, já estava com sua calça aberta e abaixada até suas coxas, sendo somente impedidas de cair porque eu as segurava.

   As soltei voltando para seu pescoço, e em alguns movimentos, nos separamos, Jean me pegou em seu colo se sentando na cama, e olhando para mim com a pergunta em mente: "deseja continuar?", Eu somente assenti como um sim.

   Comigo ainda em seu colo, Jean se esticou para a cômoda abrindo uma gaveta a revirando até achar o que aparentemente queria, no caso, um pequeno tubo no qual julguei ser lubrificante, me senti mais aliviado por saber que ele provavelmente sabia oque estava fazendo.

   Jean me olhou novamente antes de nos beijar. E por trás de mim, seus dedos já molhados tocaram meu traseiro para me levantar um pouco. Sem querer mordi seu lábio quando senti um de seus dedos entrarem em meu interior.

   Com isso, não consegui mais beija-lo, pois sentia a necessidade de gemer de desconforto, logo senti mais um dedo, e o último, a cada um induzido, eu me acostumava cada vez mais.

    Seus dedos foram retirados calmamente, e já naquele ponto, eu começava a ficar em pânico.

   Suas mãos me levantaram sutilmente para me posicionar.

   - Está pronto?

   - Sim - falei baixo, mais audível para nós dois. Então, do mesmo modo que ele me levantou, me agaixou, fazendo seu membro entrar em mim aos poucos.

   Era algo desconfortável e meio doloroso, coisa que me fez gritar inesperadamente e sem que eu queira, haviam​ lágrimas brotando em meus olhos.

    Eu não queria aparentar estar fraquejando, não queria e não estava, mas parecia inevitável.

   Até um momento em que ele estava todo dentro e paramos com movimentos. Momento de ofegar, parecia tão pouco, mas me sentia cansado.

   Engoli meu medo e minha vergonha, que após já aparentar já ter me acostumado, comecei o movimento, subindo e descendo devagar. Doía, mas era bom.

   Após meu primeiro movimento, Jean com suas mãos em meu traseiro me ajudou a fazer os próximos.

   Foram alguns como aquele, devagar, sútil é um pouco dolorosos, mas foram até a dor passar para dar lugar a mais prazer, a sutileza para um pouco de agressividade da minha parte, após Jean deixar de me ajudar para passar as mãos pelas minhas coxas, as acariciando e hora ou outra apertando, enquanto eu era o encarregado das estocadas, subindo e descendo.

   Fazíamos isso sem tirar os olhos um do outro, sem quebrar o contato visual, até eu o abraçar, escondendo meu rosto na curvatura de seu pescoço, e meus braços abaixo dos seus chegando em suas costas, onde inevitavelmente minhas unhas fincavam.

   Seus dedos afundavam em minha pele, e minhas unhas arranhavam a sua.

   Minhas unhas fincaram ainda mais em suas costas quando senti o membro​ de Jean tocar em uma parte de meu interior, que trouxe ainda mais prazer em meu corpo, com aquilo, automaticamente gritei. Com isso, Jean voltou a me guiar, fazendo atingir aquele ponto mais vezes.

   A cada vez que atingia minha próstata, eram mais e mais gemidos e palavras sem nexo saindo de minha boca, juntamente com Jean.

   Mordi seu ombro esquerdo com força antes de nos sujar novamente com meu sêmen. Ofegante por já ter liberado, mas isso não​ impediu meu parceiro de me deitar na cama e continuar com oque fazíamos.

   Minhas pernas se entrelaçaram em seu quadril, e enquanto Jean mantinha as estocadas uma de suas mãos se entrelaçou com a minha, e novamente não quebramos o contato visual.

   Sua outra mão fora até meu membro para começar a masturba-lo, fazendo movimentos de vai e vem e vez ou outra o massageando mais de leve. Eram tantas as sensações de prazer que eu estava provando em apenas um dia.

   Seus dedos se apertaram aos meus e seus gemidos ficaram mais intensos assim como os meus.

   Os movimentos foram ficando mais rápidos, até eu sentir meu interior ser preenchido pelo sêmen de Jean, e se contrair, eu tinha gozado pela terceira vez naquela noite.

   Chegamos ao nosso ápice, e após ele, o quarto era preenchido somente com nossa respiração descompassada.

   Jean retirou seu pênis de dentro de mim para depois se deitar ao meu lado, sem quebrarmos o contato visual e sem que nossas mãos se soltassem.

   E foi com o silêncio, que Jean puxou um lençol para nos cobrir, com o silêncio que Jean se curvou para me beijar uma última vez naquela noite, e foi com o silêncio que adormecemos abraçados um ao outro.




   Acordei com um pouco da luz do sol que entrava através de uma pequena fresta da cortina em meu rosto.

   Bocejei esfregando os olhos.

   Olhei ao meu redor, eu estava ainda em seu quarto, oque provava que nada daquilo fora um sonho. O quarto diferente doque eu me lembrava, estava bem organizado, com tudo no lugar inclusive naquela cômoda, que havia uma muda de roupas em cima dela.

   Eu precisava de um banho.

   Retirei o lençol revelando meu corpo nú. Levantei com um pouco de dificuldade, se mexer era meio doloroso naquele momento.

    Me olhei em um espelho que havia no guardar roupas para analisar meu corpo cheio de marcas da noite anterior. Apesar de estar meio assustado com a quantidade que havia delas, as ignorei e fui para o banheiro que tinha no quarto.

 


  Após ter tomado banho, colocado uma das roupas de Jean e arrumado a cama, sai do quarto.

   Suas roupas ficavam na verdade bem grandes em mim, então coloquei uma de suas camisas que iam até a metade de minhas coxas, ficando por cima da minha cueca.

   Abri um sorriso ao ve-lo na cozinha, em frente à pia, ficando de costas para mim, assim pude ver os arranhões em sua conta desnuda. E ri sozinho ao ver que ele usava apenas uma calça, e que assim completavamos uma peça de roupa.

   Andei devagar até ele, parando a  poucos centímetros e beijei um dos arranhões em suas costas.

   - Bom dia - falei antes de Jean se virar para mim.

   - Bom dia - falou se curvando para beijar meus lábios, e sorrir. Aquele sorriso era tão caloroso - dormiu bem?

   - Sim, e você? 

   - Muito bem, sabe porquê? - neguei - porque você dormiu do meu lado - corei sorrindo de canto - tome isso - me estendeu um copo com água e um pequeno comprimido.

   - Pra que isso? - perguntei pegando o copo e o remédio de suas mãos.

   - São para suas dores - respondeu e sorri tomando o comprimido e a água logo atrás. Era realmente adorável o modo com que Jean se preocupava comigo, eu me sentia tão especial com aquilo - já fiz o café.

   - Não sou muito fã de café - disse meio triste.

   - Eu sei que não - Jean falou pegando uma caneca avermelhada na mesa e me estendendo.

   - Chocolate? 

   - Claro 

   - Eu amo chocolate! - falei maravilhado pegando a caneca e dando um gole na bebida quente e adocicada.

   - É quase impossível não saber do seu amor por chocolate.

   - Muito obrigado! Como posso te agradecer por tudo que está fazendo por mim? - perguntei e ele fingiu pensar.

   - Quem sabe se... Você passar o dia comigo podemos chegar à um acordo...

   - Eu adoraria! - disse e Jean foi até a mesa para colocar o café da jarra para uma caneca - Jean - o chamei.

   - O que?

   - Precisamos falar sobre algo... Importante - ele se virou para mim.

   - Oque seria? - suspirei se aproximando mais dele.

   - Já estamos um bom tempo juntos, e ontem demos um grande passo no nosso "relacionamento", pelo menos para mim foi. Mas não vem ao caso, é que... Eu estava pensando e me perguntando sobre isso... - coloquei a caneca no balcão para mexer meus dedos um no outro - se você... Você gostaria de... Ter um relacionamento sério comigo? - perguntei sentindo minhas bochechas esquentarem.

   - Um... Relacionamento? - ele parecia estar tentando digerir minha frase.

   - É. Tipo... Namorados ? Ou não, não precisamos ter algo assim se não quiser - comecei a entrar em pânico com a suposta rejeição - podemos continuar como estamos! Ou até...

   - Eu aceito - o olhei confuso.

   - Você... Oque?

   - Sim Armin, eu quero que tenhamos um relacionamento sério - o olhei espantado para sua face levemente corada, era algo muito fofo.

   - Você quer?

   - Mas é claro! - após suas palavras, o abracei.

   Seu corpo estava quente e podia ouvir as batidas de seu coração. Era pedir de mais para que momentos como aquele nunca passassem? Provavelmente sim, mas eu não ligava.

   Apartir daquele momento, Jean Kirschtein era meu namorado, apenas meu.

   E com tudo aquilo, eu temia que fosse um sonho, um mero sonho, que quando acordasse, eu estaria ainda na biblioteca, somente o observando de longe lendo seus livros de gêneros tão variados quanto suas preocupações por desnecessárias por mim, tão variáveis quanto meus sentimentos por Jean Kirschtein.

  

   

   

   

   

   

  

   

   

    

   

    

   

     

   

   

  

   

   

   

  


Notas Finais


Então é isso pessoas, obrigada por acompanharem até aqui.
Me desculpem se o lemon (ou o capítulo em sí) não está ao agrado.
Eu amei escrever essa fic, e parece que não, mas vou sentir falta de escreve-la.
Até!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...