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História Borderline Love - Maya, eu...


Escrita por: Jo_OWSLA

Notas do Autor


Oiii amores! Gente mil desculpas por não postar na segunda-feira :/ estou estudando pra entrar na escola federal da minha cidade e está complicado pra escrever caps :c por isso eu não irei postar na semana que vem ok! Desculpa.
Eu tbm peço desculpas por ter excluido a minha fanfic Light It Up a um tempo atrás, sim, eu excluí ela! Mas só fiz isso pq ñ estava com ideias pros caps, talvez um dia eu volte a escrever caps novos pra ela :D
Bom, o capitulo de hoje ficou curtinho, mas tem grandes informações!
Boa leitura!

Capítulo 66 - Maya, eu...


Fanfic / Fanfiction Borderline Love - Maya, eu...

~ Um mês depois

Um mês se passou. Sonny ainda andava bastante ocupado com o novo album do Jack Ü, o que estava me deixando bastante chatiada pelo pouco tempo que passavamos juntos, pois estavamos nos vendo apenas na escola.
Bom, eu precisava de companhia e por isso eu ocupava minhas tardes assistindo filmes, comendo, saindo com as meninas e... saindo com o Anthony.
Esperem! Saindo como amigos claro! Nós precisavamos de companhia, principalmente ele, e... Bom, somos bons amigos agora. Ele me conta tudo sobre o tratamento, diz que não sabe se está melhorando e que os médicos da radioterapia estão dando-lhe novos medicamentos como teste, ele não soube me explicar bem do porquê, provavél que seja para acelerar o tratamento. Enfim, só sei que esses remédios estão deixando-o muito sonolento e com feridas nos lábios por conta de serem bastante fortes. Ele anda chatiado na maior parte do tempo, e por isso eu saio com ele e procuro algo divertido para fazermos, não gosto de vê-lo triste.

Hoje, uma tarde chuvosa de Quarta-feira, aqui estou eu em casa assistindo um filme até que meu celular começa a tocar.

~ Ligação On

- Hey baixinha eu preciso conversar! - era Anthony.
- Aii agora? Eu estou assistindo um filme muito bom!
- Por favor! Precisa ser urgente!
- Hum, ok - por algum motivo parecia ser importante.
- Ótimo, estou indo ai!

~ Ligação Off

Não tive tempo de responder mais nada, pois ele desligou NA MINHA CARA. Ele me parecia nervoso e muito chatiado, eu espero que nada de ruim tenha acontecido.

Depois de uma meia hora a campainha tocou e eu fui atende-la.
Abri a porta e me assustei ao vê-lo com os olhos muito vermelhos de... choro? Não só os olhos, o rosto também.
Anthony estava com uma expressão de doente há um tempo, estava horrivel! Andava tossindo muito, saía sangue quando tossia com mais frequência. Ele estava bem mais magro, não queria comer nada e reclamava que as dores em seu peito só aumentavam.
Isso me deixava muito, muito preocupada e angustiada.
- O que houve!? - digo assustada.
- Senta - disse.
- O que?
- É melhor você se sentar - estranhei, mas assim fiz.
Ele se sentou ao meu lado, meu corpo começou a tremer, como se fosse um aviso de emergência.
- Bom... Lembra que eu te disse que eu não pude fazer a retirada do tumor por conta do lugar aonde ele estava?
- Sim
- E por isso tive que fazer radioterapia.
-Sim
-Bom, hoje o meu médico me disse que... As minhas chances de cura estão muito baixas - abaixou o olhar quando uma lágrima escorreu de seu olho esquerdo - Merda! - reclamou socando o sofá.
- Ai meu deus... Isso não pode ser verdade! Isso é apenas um erro Anthony!
- Não é um erro May. Ele me deu expectativa de um mês de vida.
Eu não consegui dizer uma sequer palavra, fiquei em choque, paralisada.
- Isso é ridiculo - riu debochado - Eles te dão toda a esperança do mundo, dizem que você está bem, que está melhorando até que um certo dia eles dizem que você tem uma porra de mês de vida! Eu já sabia que isso iria acontecer Maya, eu senti. Meus pulmões ardem em fogo a cada tossida que eu dou! Estou cuspindo sangue a uma semana e meu peito doí tanto que parece que eu vou infartar a qualquer momento! Como eu pude ter feito isso a mim mesmo!? Eu estou morrendo... Por minha culpa.
- Não, não, não! - repeti rapidamente nervosa - Você esta bem! Não está? ME DIZ QUE VOCÊ ESTÁ BEM E QUE ISSO NÃO É VERDADE!
- É verdade Maya, eu estou morrendo - sorriu com os lábios já trêmulos pelo choro incessável.
- NÃO! - gritei - Isso é apenas um pesadelo! Acorda Maya!
- NÃO É PESADELO! Por favor entenda... Eu mereço! Fiz merda a minha vida toda, eu vivi te maltratando... Eu perdi o medo de morrer, esse é o castigo que se paga. O pior que pode acontecer é eu ir para o inferno - riu debochado. É incrivel essa "habilidade" que ele tem de rir de si mesmo, da sua desgraça.
- Não Anthony! - eu já chorava feito um bebê - Você vai ser um anjo lindo - acariciei seu rosto.
- Eu sou um idiota - limpou minhas lágrimas - Não chore por minha causa, sabe... Eu vou finalmente ficar feliz, em paz.
- Você não entende! Você vai morrer! E eu!? Como eu fico!? - gritei.
- Bom... Você vai continuar a sua vida, ao lado do Sonny e dos seus amigos! Vai ser feliz baixinha - acariciou meu rosto também.
- Não! Você também é meu amigo e eu não quero te perder! - abracei-o forte.
- Obrigado por tudo ok - disse.
- Anthony por favor para com isso, isso não é uma despedida!
- Nunca se sabe baixinha
- Por favor, fica aqui comigo -implorei.
- Não tenho controle sobre o tempo, quando tiver que ser, será
- Não! - chorei em seus braços, chorei muito.
- Shiiu, tá tudo bem... está tudo bem
- A gente vai se ver de novo?
- Humm, quem sabe?
- Eu te adoro, tipo muito ok - pude senti-lo sorrir.
- Eu também baixinha
Nos separamos do melhor abraço do mundo.
- O que vai fazer agora?
- Não faço ideia... Acho que vou conversar com a minha mãe e... sei lá, vai ser tenso
- Imagino
- Se eu morrer, eu quero que fique com uma coisa - ele tirou do pescoço um cordão com um pingente de uma pena, que ele usava desde o primeiro ano - Eu tenho isso desde pequeno! Meu pai que me deu, o pingente de pena representa que no mundo nós somos uma pena, que é guiada pelo vento. O vento são nossos exemplos de vida, assim como o meu pai era pra mim, e assim como você se tornou para mim também. Sou tão idiota que nunca me permiti ser guiado, apenas criei meu próprio vento que me arrastou para a morte. Eu quero que você fique com isso ok - me entregou.
- Isso é lindo... Obrigada - sorri fraco.
- Obrigado a você, você é uma garota incrivel Maya
Sorri.
- Sabe do que eu irei sentir mais falta?
- Do que?
- Do seu cheirinho de uva - sorri, pulei em seu pescoço abraçando-o novamente - E desse seu sorriso radiante.
- Para - choraminguei.
Deus, eu sei que ele fez mal a mim e a algumas pessoas, mas quando ele morrer, ele será o anjo mais lindo que você já viu, com um coração puro que estava apenas congelado na frieza de um mundo podre.
Ele é um anjo de olhos azuis.
Meu anjo.
- E desse seu abraço esmagador também! Ai ai!
- Desculpa! - soltei-o
- Tudo bem - riu.
- E como fica a radioterapia? Vai continuar?
- Bom, vou. Mas os medicamentos não estão fazendo mais tanto efeito
- E os medicamentos novos?
- Não demonstraram melhora alguma, foi um teste que falhou. Eles não tem mais outro meio de cura, a não ser fazer uma cirurgia com um risco enorme, sendo que a chance de eu morrer durante a operação é de 90% - deu de ombros - Existe um cara mais fodido que eu?
- Não - suspirei - Um mês de vida... Ainda estou em choque. Isso é horrível! Você é meu amigo e... - suspirei quando lágrimas voltaram a cair - É dificil...
- Não, não chore baixinha! Ei, tudo bem! Pense bem, gosta de me ver assim? Morrendo aos poucos?
- Não, mas pelo menos eu tenho você aqui comigo!
- Ai baixinha... Promete que vai ficar bem?
- Não, desculpe
- Por favor! Por mim - sorriu.
- Babaca!
- O que? Por que?
- Você já sabia que estava morrendo! Por que não me contou!? - gritei.
- Porque eu sabia que você iria reagir exatamente como agora!
- Foda-se! Eu merecia saber! Arrrg que raiva! Por que o mundo é assim?
- Assim como?
- Assim... Maldoso, afastam as pessoas que amamos
- Concordo, mas não foi o mundo que me afastou, eu que me afastei dele
- Por que?
- E-Eu... Olha, eu só te peço para nunca, nunca usar qualquer tipo de droga ok!
- Por que você fazia isso!?
- Quando se usa pela primeira vez fica dificil largar depois!
- Então você... ANTHONY! - me levantei do sofá rapidamente.
- EU NÃO QUERIA!
- NÃO QUERIA MAS SABIA QUE ESTAVA FAZENDO ERRADO! Quando foi a última vez que você se drogou!?
- Olha eu me droguei nos primeiros meses da doença, eu ainda não sabia e isso piorou as coisas e... - interrompi.
- Não foi isso que eu te perguntei - falei com os dentes cerrados.
- Ok! Quer mesmo saber da verdade!? ÓTIMO! Eu tive uma recaída tá bom! Usei heroína umas duas semanas atrás durante uns dias. A verdade doí não é!?
- POR QUE!?
- EU NÃO SEI! As drogas te prendem em uma grade impossivel de se escapar!
- Não é impossivel! Muitas pessoas conseguem!
- Acontece que a minha grade não tem uma chave para o cadeado - ele foi andando a caminho da porta.
- E-Eu... eu vou ser essa chave! Me deixa te ajudar!
- Você já me ajudou demais - sorriu e se virou para mim - Agradeço muito por isso e você sabe disso.
- Sei sim... Por favor fica mais um pouco - fiz biquinho e ele riu.
- Humm... Ok! Assistir filmes então?
- Sim! Bom, eu pensei em... - fui interrompida.
- Sim, claro que podemos assistir Clube de Compras Dallas - riu e eu comemorei saltitando. Só fiz isso para fazer-lo rir, e deu certo, porém... Meu coração estava todo quebrado.


Notas Finais


Não me matemmm! Também to chorando aqui :'c PQ DEUS? PQ O ANTHONY!? :')
Comentem o que acharam deste capitulo ^-^ os comentários me incentivam muito! E favoritem a fic ♡ rumo aos 60!
Comentem pleasee *-*
Então, é isso gente! Beijinhos de brigadeiro :* e até logoo!
Lembrando de que semana que vem não haverá cap novo.


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