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História Boring neighbor - Enfia essas notas todas no cu.


Escrita por: yoloirl

Notas do Autor


Aquela Yusol básica por N motivos terminada de madrugada, como sempre.
Ah, "~///~" equivale a quebra de tempo, outro dia. Eu tava relendo e pareceu meio confuso, pois são "3 dias" na fanfic. Depois que ler você vai entender.

(Atualização: revisada, com capa e capítulo extra!!!)

Enjoy~

Capítulo 1 - Enfia essas notas todas no cu.


Fanfic / Fanfiction Boring neighbor - Enfia essas notas todas no cu.


Ji Hansol, 22 anos.
Gosta: frango, morangos e cachorros.
Odeia: molho picante, pagar contas e tudo que esteja relacionado a seu vizinho Yuta.

 

(Hansol x)

Quando me mudei para Seoul com o objetivo de terminar meu curso de gastronomia nunca pensei que a vida na cidade podia ser tão estressante. Mesmo meu dia se resumindo a estudar, trabalhar, estudar mais e dormir, as coisas conseguiam ser estressantes. Tudo por culpa do meu mais recém chegado vizinho de quarto, Nakamoto Yuta.

É sério, esse garoto não tem senso de horário? Agora são exatamente 09:58 PM, e esse desgraçado continua a tocar a merda daquela guitarra, coisa que parece ser seu único objetivo na vida. Se ele tocasse bem eu até podia relevar. Mas desde o primeiro dia que esse garoto plugou essa merda em uma caixa de som eu só ouço notas e mais notas sem coerência alguma.

Tudo que eu queria era dormir, eu não aguentava mais o som daquela merda. Minutos depois lá estava eu, batendo na porta dele que nem um idiota. Além de péssimo músico o garoto é surdo, meu deus.

— PUTA QUE PARIU YUTA VAI DORMIR! — gritei na tentativa de fazer o garoto parar com o barulho.

E deu certo. Por algum milagre, o japonês parou de tocar a guitarra. Pude ouvir seus passos vindo em direção a porta. A maçaneta já estava girando, e eu me segurava pra não fechar o punho e dar na cara dele no momento em que a porta fosse aberta.

— Eu vou dormir, mas não é porque você está mandando — ele abriu a porta até o limite da corda que a travava — e boa noite pra você também.

Yuta me mandou um beijo e fechou a porta.

— É sério isso? Eu devo estar sonhando — me perguntava enquanto voltava para meu quarto.

Surpreendentemente o garoto realmente foi dormir. E eu fiz o mesmo. Tive a mais bela noite de sono em semanas.
 

~///~
 

(Yuta x)

— Yuta, são quase dez e meia da noite, porque você me ligou? — Johnny perguntou do outro lado da linha com a voz embriagada. Ele estava dormindo.

— Desculpe atrapalhar o sono da princesa com meus pesares, volte a dormir. Boa noite — fiz drama para ele entender o que acontecia.

— Hansol? — resmunguei positivamente em resposta — Caralho Yuta, você me acordou pra me lembrar o quanto está apaixonado por esse garoto?

— Não estou apaixonado! — tentei negar, mas já sentia meu rosto esquentar — Ok, talvez eu goste um pouco dele. Mas só gosto.

— Sei... Então, vai continuar “tocando” pra ele ou vai falar com ele logo? — Johnny me perguntou em meio a um bocejo.

— Aquele seu amigo tailandês conseguiu o número dele? — fui direto ao ponto, estava determinado a falar com ele.

— Sim, eu te mando por mensagem antes de voltar a dormir — ele deu ênfase ao “voltar” e decidi por fim a nossa conversa. E iniciar outra, claro.

— Sabe o quanto te amo, não é? Durma bem.

— Você também. Te vejo amanhã, tchau. — ele desligou antes de eu responder algo.

Segundos depois recebi o contato do garoto que morava ao lado. Salvei o numero dele como Hansol mesmo, mas acabei por colocar um emoji de guitarra por nada mesmo. Fiquei uns minutos olhando sua foto de perfil. Meu deus Ji Hansol, por que tão lindo?

— Ok, de hoje isso não passa! — falei comigo mesmo enquanto abria o aplicativo de mensagens — tomara que ele esteja acordado.

Oi.” Foi o que mandei depois de alguns minutos escrevendo e apagando, escrevendo e apagando... Simples, mas efetivo na maioria dos casos. Hansol logo me respondeu, graças aos deuses.

Oie, quem é?” Puta que pariu ele vai me bloquear.

Provavelmente a pessoa que você mais odeia no momento.” Acho que era a mais pura verdade.

Yuta, como caralhos vocês tem meu número?

Um amigo me deu.” Eu não menti!

Ok, mas por quê?

Por nada, ué.

Então por que me chamou?

Eu não sabia como responder. Se eu falasse "queria falar com você" seria muito óbvio, e eu não sou bom contornando os assuntos.

Eu vou dormir então.

Ei!

O que, porra?

Ouvi dizer que você gosta de mim, gostar do tipo querer me pegar.

Ele visualizou e saiu. Eu esperei, mas ele não respondeu.

— Filho da puta... — pensei sozinho levantando da cama e indo para a cozinha tomar um pouco de água — Eu devia ir lá, ah se devia...

Eu estava pensando seriamente em bater na porta do Hansol até ele abrir. Seria difícil levar isso por muito tempo. Desde aquele dia...
 

(Flashback on)

— Último ano de faculdade e meus pais decidem me expulsar de casa por "tocar muito alto". Ah, me poupe — reclamei para Johnny que me ajudava a descarregar minhas malas de seu carro.

— Yuta, você toca alto. Alto e bem ruim, pra falar a verdade — ele retirou a última mala e fechou a porta.

— Meu deus, você também pensa que eu sou um péssimo músico? Até tu, Johnny? — disse fingindo uma cara de surpresa, que fez Johnny começar a rir.

Quando colocamos a última mala para dentro eu já procurava a tomada mais decente no quarto para poder colocar a caixa de som.

— Eu tenho dó dos seus vizinhos... — ele disse já indo em direção a porta — tchau, e estude, você precisa passar.

— Eu sei, eu sei. Obrigado pela carona e pela força.

Me despedi de meu amigo e fui arrumar algumas coisas. Logo o horário da faculdade se aproximava e, como agora morava no campus, me dei ao luxo de tomar um banho antes de sair.

 

~///~

 

Quando a aula acabou fui direto para o trabalho. Odeio aquela maldita loja, cinco horas preso lá dentro é quase uma tortura. Quando cheguei em casa tirei meu uniforme e coloquei para lavar. Deitei em minha mais nova cama (com o mesmo colchão de sempre) e comecei a dedilhar a guitarra ainda desligada da caixa.

Quando liguei a caixa de som e comecei a tocar pra valer, não pude terminar uma música se quer. Alguém já batia na porta vindo reclamar. Levantei e fui gritando no caminho até a porta.

— Olha, eu não sei quem é, mas não se meta no meu som. Eu só quero to... — parei de falar quando vi um garoto um pouco mais alto que eu encostado no batente da porta.

— Olha, é o seguinte. Ou você para de tocar essa merda depois das dez horas ou eu dou um jeito de te tirar dessa merda de quarto. — o loiro disse firme, me olhando nos olhos com o ódio de quem não dormia há dias.

Ele nem esperou eu responder algo, só andou para a esquerda e entrou na primeira porta, batendo-a logo depois.

Foi nesse dia que meio que me apaixonei por Ji Hansol.

Eu fazia de tudo para ele vir bater na minha porta. Tocava guitarra meia noite, gritava algumas frases aleatórias fingindo ser música. Até mudei a caixa pra sala, o lugar mais perto do quarto dele.

E isso se estendeu por longos quatro meses, até que...

(Flashback off)

 

Eu estava a mais ou menos três minutos na porta do loiro, ponderando se iria ou não bater. O máximo que poderia acontecer de ruim seria eu apanhar, no mínimo ele não me atenderia por estar dormindo (ou me ignorando mesmo).

— Quer saber? Vamos nessa... — sussurrei para ninguém em especial antes de dar três batidas rápidas na porta.

Esperei, esperei e esperei... Nada. Bati de novo. Ouvi passos pesados vindo em minha direção. Pude ouvir a fechadura de baixo destrancar, então a porta se abriu lentamente e um Hansol de cabelos bagunçados e olheiras me olhou de cima a baixo.

— Eu não acredito. — ele disse com certo desprezo na voz — Eu vou dormir, vai se foder Yuta.

Ele começou a fechar a porta, mas o impedi colocando a mão no batente.

— Você não vai quebrar minha mão, né? — ele me olhava com ódio e eu estava realmente com medo dele bater a porta com minha mão ali — Hansol...

— Um, dois, três... — ele começou a contar e eu me desesperei mais ainda. Mas não sairia dali por nada nesse mundo. Eu vim com um objetivo e vou cumprir tal, mesmo podendo acabar com o olho roxo no final.

— Hansol é o seguinte — tirei a mão da porta e me apoiei nela com as costas, virado para o extintor de incêndio em minha frente — eu meio que gosto de você.

Ele suspirou e fechou a porta com força. Eu já estava pronto pra ir para meu quarto chorar o resto da noite (coisa que não fazia há muito tempo), até que ouvi a tranca de cima ser aberta. Hansol puxou a porta com tudo, e eu caí para dentro de seu quarto, batendo a cabeça no chão de madeira.

— Levanta dai, já vi que hoje eu não durmo. — ele andou em direção ao fogão, colocando uma chaleira no fogo — café?

— Nossa, você tem um lado gentil. — me levantei indo em direção a ele.

— É que você é um babaca, Yuta. As pessoas são babacas com os babacas. — ele disse calmo enquanto colocava o pó do café em um filtro para coar.

— Obrigado por me ofender três vezes em duas frases.

— De nada, você fez por merecer.

Ele se recostou na bancada, e eu me apoiei na parede. Ficamos nos encarando por algum tempo, até que a chaleira começou a apitar.

Hansol fez o café, me serviu um copo com açúcar e foi sentar no sofá assistir televisão. Eu fiquei parado ali, com a xícara na mão encostado na parede, até que o loiro se virou para mim e começou a me encarar novamente. Eu não sabia se isso era um convite ou uma forma de dizer "toma essa merda e sai daqui logo". Decidi acreditar na primeira opção, me sentando ao lado dele no sofá.

— O que você quer ver? — Hansol me perguntou, quebrando o silêncio entre nós.

— Você paga a assinatura do campus? — ele confirmou com a cabeça — coloca no 127...

Esperei ele digitar o número. Quando o canal sintonizou dois homens fodiam bem forte em um sofá. Hansol deu um grito de desespero, começou a clicar em todos os botões possíveis e eu só ria da cara dele.

— Seu filho da puta... — ele tinha colocado em um canal de desenho e ficou me encarando, até que começou a rir também.

— HAHAHAagentepodiatentarissonéHAHAHA — soltei em meio ao riso, e Hansol entendeu o recado.

Ainda rindo, o loiro se levantou e colocou nossas xícaras em sua mesa de centro. Hansol então me puxou pelos pés e me deitou no sofá, se colocando por cima de mim.

Agora meu riso era de nervoso, pois Hansol me olhava nos olhos com uma intensidade que me deixou duro.

— Você está esperando o episódio acabar para me beijar, ou o que? — perguntei colocando minhas mãos sobre suas costas e o puxando para baixo.

Finamente.

Finalmente eu estava beijando Ji Hansol. E meu deus, como ele beija bem. Minhas mãos passeavam por suas costas enquanto ele apertava minha cintura, me puxando para mais perto de si. Se é que isso era possível. Quando por um milagre nossas bocas se separavam, respirávamos ofegantes tamanha vontade e desejo de logo junta-las novamente.

Hansol se ousava mais a cada momento, descendo meu zíper e desabotoando os botões de minha calça, deixando assim espaço para suas mãos explorarem meu corpo. Interrompi o beijo para retirar minhas roupas, e o outro fez o mesmo. Eu mal tinha tirado minha calça e Hansol já atacava meu pescoço. Ele me deixava chupões em todos os lugares possíveis.

Quando passei a chupa-lo Hansol foi a loucura, ele gemia alto e praticamente fodia minha boca. Mas o ápice do momento foi quando ele me penetrou. Não preciso nem dizer como ele fodia bem, até perdi a noção de tempo tamanho prazer que o outro me proporcionava com suas fortes estocadas e beijos distribuídos em meu corpo.

Depois que gozamos nos deitamos no sofá, estávamos exaustos. Não foi a minha primeira vez, e nem a de Hansol, mas com certeza foi uma das melhores transas que já tive.

Eu estava virado para a televisão, e Hansol deitado atrás de mim, me abraçando e fazendo desenhos com o dedo em meus ombros. Olhei para o marcador do aparelho na estante, uma e vinte e sete da madrugada.

— Bem que você disse que não iria dormir hoje. — ele riu de mim e me abraçou forte.

— Talvez de para dar uma cochilada até a hora da aula. Que tal um banho e depois cama?

Concordei com a cabeça. Me virei antes de levantar e dei-lhe um beijo leve. Hansol sorriu e então nos levantamos para tomar nosso banho e cair na cama logo em seguida, dormindo abraçados como aqueles casais de filmes americanos. Isso até Hansol começar a me chutar de noite e eu desistir de ficar abraçado com ele.
 

Pois é, nem tudo é perfeito. Mas o que importa é aproveitar os bons momentos, porque em cada momento de felicidade existe um pouco de perfeição.
 


Notas Finais


Se não ficou muito claro, o Hansol já sabia do Yuta pelo Ten que ficou sabendo pelo Johnny, etc... (Se não entendeu ainda é só ler o próximo e sucesso)

Fotos de referência:
Hansol: http://66.media.tumblr.com/66c1a98a67847104850f3e1e69cf0d37/tumblr_o55u670hrm1r3amfto1_1280.jpg
Yuta: http://cfile22.uf.tistory.com/original/2350C53A567AB7F8052590

Obrigado por ler ❤


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