História Born to Break - Sad Girl and Broken Boy

Eu estava deitada, em posição fetal, chorando por... Por quê eu estou chorando?
Bem...
Nem eu sei, mas chorar me faz bem, não sei explicar isso, mas a tristeza tem algo de muito belo e complexo, a tristeza para pessoas que não a entendem bem pode ser bem ruim, mas é algo bom, sofrer me faz ficar viva.
Eu tenho aquela tristeza de verão..

Meu nome é Lana, eu moro sozinha no Brooklyn, não irei dizer minha idade, pois tenho idade que não é de sua conta (eu posso dizer que sou jovem e bonita) . Voltando sobre onde eu moro, no Brooklyn, em uma pequena casa de paredes vermelhas e brancas para refletir no azul dos céus, e tem manchas pretas por várias partes, eu não pretendo mandar limparem, passa um ar triste e isso é bom,  é bom ser triste...

Eu me levanto sem nenhuma disposição, minhas bochechas ainda estão molhadas e me esforço para levantar dessa cama dos céus, tão macia, me jogo denovo nela, eu poderia morrer agora, eu queria estar morta, se for nessa cama eu não me importo, mas o oficio me faz ter de levantar.
Eu trabalho como... Não é bem um trabalho, ou é, o que eu faço é cantar em alguns lugares com algumas poucas pessoas, seus rostos tão deprimidos quanto o meu, talvez elas me entendam, algumas pelo menos. Eu realmente me pergunto quais dessas pessoas realmente entendem tanto quanto eu: garotas tristes que gostam de (ou) homens mais velhos de olhos azuis e gostam de Jazz, que fumam e andam em seu Chevy Malibu (bem, eu descrevi meu tio, mas tudo bem em gostar dessas coisas).

Agora eu termino de me vestir para sair, uso uma blusa branca e jeans azuis, saio e tranco a porta, eu sou a queridinha do Brooklyn, mas não sou burra de deixar isso aberto para vir um marginal e me roubar.

O lugar onde eu irei cantar hoje foi indicado por uma pessoa, um amigo que eu conheci em um dos lugares em que canto, ele me disse que tem um bar em que dão ótimas gorjetas, então irei lá, coloco meus óculos escuros e entro no meu carro. Alguma coisa me diz que algo vai acontecer, só espero que se for para morrer, que seja em minha cama.

Eu chego e estaciono meu carro entre outros que estão parados em frente daquele grande Bar, ouvi dizer que outras pessoas se apresentam lá, espero que não tenha uma pessoa específica que prefiro nem citar esse fantasma negro (L).
Entro no bar e vejo um garoto um pouco jovem, ele está cantando, a voz dele, bem, eu gostei, e a música é boa, deve ser composição dele, não conheço alguma música assim. Eu me aproximo de onde ele canta e o observo.

"Destruído pelas pessoas, se eles permitiram você respirar"

Ele está usando uma jaqueta, uma blusa, calça jeans e botas pretas

"Não dou a mínima se você ainda não pode ver viajando por uma rua que eu não conhecia, rodas como a volta do inverno"

Ele é bem bonito mesmo estando bastante sério, ele parece não rir e parece bem triste, isso me deixa muito excitada.

"Lá embaixo, no vale, onde os sinos da igreja choram. Eu vou levá-los até seus olhos"

Ele termina a sua música com "Eu sou um", ele sai do pequeno palco, as pessoas em volta não parecem muito animadas, a música foi triste e excitante, eu poderia fazer sexo ouvindo essa musica.

Eu o vejo ir para o balcão, ele vai beber algo e eu vou cantar, subo lá e começo a cantar uma música que eu escrevi

"Não me deixe triste, não me faça chorar. Às vezes o amor não é o suficiente..."

Algumas pessoas vão passando e deixando seus dinheiros em uma cestinha em minha frente, olho para o bar e o carinha não está lá e olho para o outro lado e ele está saindo do bar.
Saio de lá sem ao menos pegar o dinheiro, apenas pego minha bolsa e corro atrás dele, quando saio eu o vejo andando em direção a um carro que deve ser seu, não tenho muito tempo, pego aquela coisa especial que eu uso em mim mesma, que já está até preparado, mas usarei nele, me aproximo por trás e antes que ele me perceba eu injeto um boa noite Cinderela nele, ele se assusta, mas a dose é forte e ele cai rapidamente no chão machucando um pouco acima da sobrancelha.
Olho para os lados e não tem ninguém... Agora só preciso arrastar o corpo dele para dentro do meu carro...

(No próximo capítulo:)

Meu ex namorado costumava me chamar de HV, que significava Hera Venenosa, pois eu gostava de me dopar e dopar ele, e também foi o que eu fiz com esse garoto bem em minha frente, amarrado em uma cama no porão, meus desejos não podem mais serem segurados, me jogo em cima da cama e tiro suas roupas...