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História Born To Die - 9 - Destiny


Escrita por: _MariaSimpson_

Notas do Autor


Oi, Little Secrets, aí vai alguns recadinhos:
1) Desculpem a minha demora, eu estou com alguns problemas que precisam ser resolvidos ainda esse ano.
2) Os capítulos anteriores estão revisados e no final de cada um terá uma música do capítulo. O deste está nas notas finais.
3) Para minhas leitoras que sempre comentam: Eu amo vocês e por mais que possa parecer que eu esteja sendo grossa não respondendo comentários, espero que entendam minha parte da historia e compreendam que eu realmente estou sem tempo.
4) Obrigada a todos e uma ótima leitura.

Capítulo 10 - 9 - Destiny


Fanfic / Fanfiction Born To Die - 9 - Destiny

Já se passara três dias desde que ela chegara e nada de interessante lhe aconteceu.

O humor dela estava péssimo e o dele não estava muito diferente. Ela estava dentro de seu quarto, vasculhando o mesmo pela quinta vez, para ao menos tentar achar alguma coisa que lhe interessasse. Ele, pela vigésima vez do dia, estava tentando entender tudo o que se passou até agora.

Primeiro: Ele não entendia quem era ela e o porquê estava ali com ele.

Segundo: Ele não entendia o motivo pelo qual eles entraram nesta casa.

Terceiro: Ambos tinham receio da energia que sentiam na casa, como se alguém os observassem o tempo inteiro.

Ele ouvia e percebia que ela bagunçava o quarto a procura de alguma coisa, então aproveitou o momento para tentar sair dali, pois até então, não via motivos para ficar. Antes deitado no sofá, ele agora se encontrava de pé, abrindo a porta da frente com total cuidado possível para ela não fazer barulho.

-O que pensas em fazer? – ela gritou atrás dele.

Foram breves segundo para ele se virar, mas foi tempo o suficiente para ela chegar bem perto dele e fechar a porta com força.

-Estou entediado. – suspirou. – Quero dar uma volta! – mentiu.

Talvez, ele realmente quisesse isso, mas se quisesse convencê-la, precisaria de mais argumentos.

-O que pensas em fazer? – ela repetiu a mesma pergunta, o deixando irritado.

-Quero sair daqui! – ele gritou. – Não quero mais ficar aqui com você! – o que era mentira, pois ele estava adorando ter a companhia dela.

-Tu não vais sair daqui só! – ela gritou.

Ele percebeu que teria uma brecha e uma oportunidade ao mesmo tempo. Esboçando um sorriso, ele disse:

-Venha comigo. – foram singelas palavras que deixaram ela sem saber o que responder.

-Não! – grunhiu. – Tu não podes sair daqui, tens que ter minha proteção. – ela bateu o pé e se encostou as costas na porta.

-Olha... – ele colocou o braço em cima da cabeça dela, o que a deixou desconfortável. – Não entendo esse negócio de proteção, mas quero que venha comigo.

Ela olhou para a imensidão azulada que eram os olhos dele, e tirou suas conclusões. O olhar penetrante do azul-esverdeado causou arrepios no corpo do garoto.

-Onde tu vais?

-Uma festa!

-Não tenho... – ele a interrompeu.

-Roupas? – ela assentiu. – Se vier comigo até meu apartamento, tenho algumas roupas que eu acho que servirão em você.

Pela primeira vez, ela esboçou um sorriso pirata nos lábios, no qual ela já havia se esquecido de como é sorrir assim antes de aprontar. Ela pensou um pouco e concordou com a loucura dele.

Mas ela tinha que se lembrar que seu tempo, a partir dali, seria uma contagem regressiva.

***

Sair daquela casa amarela foi uma péssima ideia, e agora ela sabia disso.

Contornando uma rua escura e mais parecendo um beco sem saída do que uma rua, eles chegaram a um quarteirão de prédios velhos.

-Bem vinda ao meu subúrbio! – ele esticou os braços e sorriu para ela.

Ele estava com um moletom e calça jeans, ambas as peças de roupas com tons diferentes de cinzas que pareciam o céu naquele momento. Os azuis dos olhos dele ficavam bem destacados naquela roupa e naquele tempo. E concordando com a paisagem dela que ele estava vendo, a calça preta e a blusa vermelha, destacava-a como a garota mais bonita que ele já tinha visto. As tonalidades de preto de sua jaqueta e suas botas, davam um lugar especial para a tonalidade de seus olhos brilharem na escuridão, como os olhos de um gato.

Ele abriu uma grande porta de um prédio cinza, parecendo ser feito de blocos de concreto gigantes. Dentro desta porta existiam várias outras, mas o prédio parecia abandonado, o que fez a menina rodopiar sua mente com perguntas, mas ao mesmo tempo ficar calada por estar adorando conhecer esse novo mundo.

Ela o seguiu até um lance de escada para o segundo andar. O viu abrir uma das várias portas que tinha no corredor e entrou quando ele a convidou.

-E esta é a minha casa! – ele sorriu mais uma vez.

Ela ficou encantada. Não era como imaginava, nem pensava e passava muito longe de ser por dentro o que parecia por fora. A sala era bem decorada, com cortinas, sofás, uma enorme televisão e vários outros moveis que pareciam dar vida a um pequeno cômodo em um prédio cinza.

-Pode ficar a vontade, eu vou pegar algumas coisas e já volto. – ele falou.

Ela desconfiou dele, mas mesmo assim não falou nada, deixou apenas que ele fizesse o que queria fazer.

Enquanto esperava, ela vasculhou com o olhar, cada detalhe daquele pequeno cômodo, até seus olhos pairarem em uma das fotografias nas estantes. Era ele e uma mulher ao seu lado. Ambos pareciam felizes em, no que ela julgou, ser uma viajem. Atrás deles se encontrava um castelo gigante e ambos estavam com tiaras com orelhas. A mulher tinha os olhos iguais aos dele. Seu cabelo era loiro e ela não aparentava ter mais que quarenta anos.

-Eu trouxe... – ela se assustou ao ouvir a voz dele. – Eu trouxe toalhas e sabonetes, e deixei uma roupa da minha ex-namorada para você. – ela franziu o cenho. – O que foi?

-Ex-namorada? – ela riu.

-Se está pensando que é a pessoa da foto, não é. Quem está na foto é a minha mãe. – e de repente a feição dele se transformou de feliz para triste.

-Onde vamos? – ela perguntou quebrando a tensão.

-Vou te levar a uma festa! – ele sorriu.

E isso daria um resultado perfeito a nossa primeira equação: Olhos azuis + sorriso charmoso + uma festa = confusão.

***

Anabell não sabia o que estava acontecendo, ela nunca soube. Foi quando ela se questionou que a chamaram de perigosa. Mas você ou qualquer um, independente de quem seja, nunca deve brincar com o destino.

Ela o seguiu até uma casa lotada de pessoas. Luzes piscavam lá dentro e um cheiro forte podia se sentir. Vestindo um short curto de couro preto e uma blusa regata com detalhes em renda, também preta, ela se julgava vulgar. Odiou o modo de como os caras naquele lugar a olhavam. Odiou se sentir insegura e sem poder nenhum. Ela se julgava fraca naquele lugar. Um calafrio percorreu sua espinha e ela sabia que estava sendo observada ali.

Ele, manteve seus olhos nela, sempre analisando seu corpo. Aquela roupa caira tão bem nela quanto na sua ex-namorada. Ele vestia uma simples calça jeans e uma blusa de cor azul, sem nenhum detalhe. Ele ficava atordoada pelos olhares que ela recebia. Estava com ciúmes de uma coisa que nem era sua.

Eles entraram na pequena casa e ele já fez com que ela experimentasse um copo de bebida. Um pouco a contragosto, ela bebeu um pouco e viciou naquilo. O jeito de como a bebida descia pela sua garganta, parecia uma sensação de liberdade. A ardência na boca, na garganta e sentido ela pesar em seu estomago, era algo inacreditável.

-Quer um pouco desse também? – ele lhe entregou um cigarro.

-Eu conheço isso! – ela sorriu. – Mas não quero!

Ele ficou ao lado dela o tempo todo. Tanto para fumar, quanto para beber. Ambos já entorpecidos e totalmente enlouquecidos, eles dançavam com tanta energia que contagiavam a todos e recebiam olhares de todos.

Eram o casal da festa.

Ele foi pegar mais um copo e acabou deixando ela sozinha dançando.

A bebida fazia-a se tornar outra pessoa, talvez, até mais humana. Ela adorou. Sabia que quebrava as regras fazendo o que estava fazendo, mas o gosto do proibido nunca foi tão saboroso. Ela olhou para uma multidão a sua direita e o encontrou. Parecendo hipnotizada, ela dançou chegando até ele de uma forma bem sensual.

Ele nunca a desejou tanto, desde de quando a vira, nunca tinha parado de pensar nela, e agora ele só queria que seu desejo se tornasse realidade.

E se foi como se ela lesse seus pensamentos.

Os corpos próximos um do outro, facilitando qualquer atitude. Ela beijou-o no pescoço vendo o mesmo se arrepiar e subiu os beijos passando para o maxilar e indo até a boca, onde sentiu o gosto de hortelã e bebida.

Ele a agarrou pela cintura e se debulhou em seus lábios.

Era pecado.

Seria mais uma regra infligida.

Mais um castigo cobrado.

Quando ela teve mais percepção do que estava fazendo, se deu conta de que estava em um quarto e sentiu-o beijando seu pescoço. Eram tantas sensações juntas, que ela mal pode controlar sua consciência.

Ele a beijava por trás e aproveitando, ele tirou sua blusa devagar para que ela sentisse seus toques frios em cada região quente de seu corpo. As mãos dele passaram por seu colo e apertaram seus seios fazendo-a arfar. Uma risadinha dele foi ouvida e ela não conteve ficar sem os lábios dele.

Arrancando a camisa, ela foi rápida o suficiente para desabotoar a calça também. E apesar da rapidez de ambos de terem um ao outro, o beijo ela calmo, ela deliciando o gosto de hortelã que ele tinha.

Ele a jogou na cama e começou beijando suas pernas, passou pela barriga e chegou aos seios. Ela sentiu os dedos dele irem para os botões de seus shorts e foi nesse momento que alguém entra...

-Anabell? – ela estava com a visão turva e sem nitidez alguma.

Tudo rodopiava e ela se perguntava o que estava acontecendo. Seu cérebro não conseguiu identificar a voz e seus olhos não focavam no rosto da pessoa.

Foi quando ele chegou mais perto, que ela viu seus olhos e seu nariz sangrando.

Era Nash.


Notas Finais


Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=TkeQzC5w_As
Espero mesmo que tenham gostado.
Aviso: Odeio ter que avisar isso sempre, mas a fanfic ainda continua sendo movida a comentários.
Beijocas :)


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