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História Born To Die - 7 - Hypothesis


Escrita por: _MariaSimpson_

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei...
Boa leitura amorinhas <3

Capítulo 8 - 7 - Hypothesis


Fanfic / Fanfiction Born To Die - 7 - Hypothesis

Ele achou que a veria novamente e assim, passava as mãos pelos curtos cabelos castanhos, sentindo-se um trouxa ao pensar nela. Então, por um breve momento ele começou a sentir algumas perguntas rodando por sua cabeça. Quem era ela? De onde viera? Como desaparecera? O que havia acontecido? Propôs bolares algumas hipóteses, mas nenhuma parecia tão nitidamente aceitável.

Do outro lado, ele buscava alguma coisa para comer. Angustiado pela fome e enjoado por o que está acontecendo, ele fechou os olhos e respirou bem fundo. Aquilo era um vazio; um enorme vazio. Baseado em sempre se sentir só e desprovido de todas as coisas boas da vida. Ao abrir os olhos se deparou com a mais bela das criaturas já vista por ele. Considerou a hipótese de odiá-la, mas, contudo não conseguiu.

E finalmente ela. A criatura a qual ambos procuravam e se perguntavam como ela aparecera. Era ridículo pensar no porque, já que ela está odiando ter um peso a mais nas costas e uma sentença a ser cumprida. Era aceitável para ela, pensar na hipótese de outro plano; de outra força, agindo sobre ambos. Será que era uma força boa?

-Quer algo para comer? – ele suavizou a voz para ela. – Temos bastante comida. – ela fechou a cara e balançou os ombros.

-Não sinto fome. – exclamou. – E não preparar-te-ei comida.– disse rude.

Um estranhamento pelo seu jeito de falar, lhe chamou atenção. Nunca tinha ouvido tais falas. Ele sorriu gozado e ela lhe encarou fixamente; de teus olhos azuis até o peito nu, somente vestido com uma calça marrom qualquer. Ela engoliu a saliva irritada e isso chamou a atenção dele para ela, principalmente, pelo seu corpo – somente coberto por uma grande blusa.

-Quero conversar. – ele disse a ela antes da mesma sair.

O coração da garota sabia que tais palavras eram sinceras. Com ele, seu corpo sentia uma conexão intensa e indecifrável. Ela se virou para encará-lo novamente, mas, por breves momentos, tentava evitar o contato visual, no qual era quase impossível.

-Pergunte-me. – ela soou fria; ele se estremeceu.

-Vamos fazer um jogo. – ele sorriu brincalhão. – Cinco perguntas cada, mas terá que responder com total sinceridade. – ela balançou a cabeça positivamente. – Não vou perguntar seu nome, porque sei que não irá falar.

-E como sabereis se estiver mentindo para ti? – ela o interrompeu.

-Confio em você. – isso a deixou surpresa. – Vamos começar: Quantos anos você tem?

-Dezesseis. – ela respondeu seca.

-Sua vez! Faça uma pergunta. – ele sorriu novamente.

Mal ele sabia, mas aquele sorriso acabou com toda a dureza interior dela; agora ela só se protegia com um casco – ou uma enorme carranca na sua face.

-Posso fazer-te a mesma pergunta? – ela encostou-se à parede branca atrás de si e cruzou os braços.

-Já respondo: Tenho dezoito. – por um momento ele pensou em uma pergunta um pouco estranha e sua boca foi mais rápida que sua mente. – Como você não morreu?

Ela se calou por completo. Sabia que tinha o assustado e que ele não esqueceria daquilo tão rápido. E sorriu ao dizer a seguinte frase.

-Boa noite. – e saiu do que era a cozinha da casa.

Naquela noite, ele não a incomodou, deixou a conversa por aquilo mesmo. E ela sentia que ele não fugiria dali tão rápido. Sabia que ele se sentia seguro ali e que confiava nela – não só para responder perguntas. E ficaram cada um em seu devido quarto.

Ao lado de fora, ele observava a casa. Dois andares. Janelas ovais e vidros escuros. Cor amarela descascada. Porta feita de madeira maciça. O interior deixava supérfluo o exterior da casa. E ele comparou com uma pessoa; Feia por fora, o que faz subestimar o que há por dentro. Cansado de hipóteses e comparações, ele entrou. A porta dava para uma sala principal, com lustres menores. Seguindo o corredor principal, encontrava-se a direita a sala de televisão e a esquerda um escritório – a frente se via o começo da cozinha. Havia uma escadaria para o andar de cima – no qual ele subiu. Outro corredor extenso, com cinco portas. Cada porta dava para um quarto com banheiro. A porta no final do corredor estava entreaberta e foi a que mais lhe chamou atenção. Simplesmente, ele entrou.

Com sua indelicadeza ao abrir a porta, a fez ranger alto e chamar a atenção da criatura presente ali.

Ela estava virada de costas para o espelho, apenas com uma peça de roupa intima; não teve vergonha de esconder os seios. Olhares perplexos trocados e um enorme êxtase de se encontrarem novamente. Ele se aproximou; ela não se moveu.

-Estava olhando as suas costas no espelho? – ele perguntou, mas não esperou resposta para continuar. – Posso dar uma olhada, se quiser!

Retirando os longos cabelos das costas e os segurando em um rabo, ela se virou para ele.

-Não enxergarás o que consigo ver. – ela lhe disse.

Mas ele enxergava uma longa tatuagem, fazendo o caminho de sua coluna. Não eram simples desenhos, nem uma simples tatuagem. As fases da lua estavam marcadas como cicatrizes, desde seu pescoço até o começo do quadril.

Ele sentiu vontade tocá-las e assim fez, arrepiando com sua mão gelada, a pele quente dela. Tal toque fez o interior de ambos gritar; os prazeres da carne. Ela sentia, seu corpo era humano. Ele queria, ele era humano.

Uma batida os interrompeu do transe.

Os dois olharam.

Não era ninguém.

E novamente, eles se desconectaram.

Quando perceberam, nenhum dos dois estava mais presente ali.

Somente o delicioso arrepio o toque na pele dela.

E o êxtase sexual dele.

Ela não ficou irritada – muito menos feliz, mas sorriu boba ao se pegar pensando nele.

Ele se saciou sozinho desta vez, mas pensando nela, fazendo assim, seu desejo aumentar.


Notas Finais




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