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História Born To Die - 8 - Inexplicable


Escrita por: _MariaSimpson_

Notas do Autor


Perdoem minha demora e não desistam de mim! </3

Capítulo 9 - 8 - Inexplicable


Fanfic / Fanfiction Born To Die - 8 - Inexplicable

Existia uma linha tênue entre dois campos de força inexplicáveis. Eles não podiam se ver a todo o momento, mas podiam se conectar às vezes.

Exista uma mulher. Ela tinha cabelo castanho-escuro que podiam ser confundidos com cabelos negros como a noite. Seus olhos com tons ora verdes, ora azuis, uma pigmentação rara que se alternava. Sua pele era bem branca e por fim, em seu rosto, existiam pequenas sardas sob seu nariz.

Existia um homem. Ele tinha cabelos castanhos. Seus olhos eram azuis, bem azuis. Que podiam ser comparados com o céu ou com a água do mar mais límpida. A pele era bem branca, como a da garota.

Existia mais um homem. Seu cabelo também castanho. Seus olhos combinavam com seus cabelos. E sua pele era bronzeada.

Todos tinham problemas, muitos problemas. Todos estavam sendo perseguidos por alguma coisa. Todos tiveram suas vidas bagunçadas. E todos estavam conectados por alguma coisa inexplicável.

Ela criou uma sentença e agora tinha uma punição. Um dos homens estava à beira de uma morte dolorosa e bem lenta. E o outro só estava à procura de seu melhor amigo.

A partir daqui, começará o nosso novo capítulo, e assim, uma contagem regressiva para que todos eles sobrevivam até o final da história.

Enquanto ela se contorcia na cama, ele procurava um jeito para ajudá-la. Desesperado e angustiado por vê-la naquele estado. Podia-se notar o suor frio que escorria por toda a sua pele branca e ele não sabia se ela estava tendo um pesadelo ou passado mal.

Ele não optou por nada, apenas seguiu seus instintos. Ligou o chuveiro na água fria e voltou para quarto para pega-la. Pegou-a no colo e a levou diretamente para chuveiro, colocando sua cabeça e depois banhando seu corpo.

Instantaneamente ela abriu os olhos e respirou bem fundo, como se estivesse mergulhada no mar e depois de ter perdido o oxigênio, estivesse voltado à superfície. Ela estava tão tensa e assustada que ele podia sentir seu coração a mil por segundo. E ficaram por longos dez minutos se encarando com os olhos assustados.

Ela encarando seu peito nu e somente com uma cueca preta e ele encarando apenas a fina malha da blusa branca tapando seus seios. A hipnose tomou conta de seus olhos.

Descendo dos braços dele, ela se perguntou o que tinha acontecido e enquanto pensava nisso, os olhos azuis a encaram com um ponto de interrogação.

-O que aconteceu? – e ele quebrou o silêncio.

Ela não respondeu, simplesmente saiu do banheiro, pegou uma toalha e foi em direção a cozinha. Ele, transtornado pelo que acabou de presenciar, a seguiu fazendo seus mesmos trajetos.

-O que aconteceu? – ele novamente perguntou a ela.

A garota o ignorou e começou a esquentar um canecão com água no forno.

Depois de um tempo em silencio e o chá dela pronto, ela se sentou na mesma mesa em que ele se encontrava.

-Já tiveras algum pesadelo bem ruim? – ela invadiu a cozinha com sua voz doce.

-Já. – ele lhe foi sincero e percebeu as mãos trêmulas da garota ao pegar a xícara. – Quer me contar o que aconteceu?

Ela negou. Mas ele se sentiu bem, em pelo menos, ouvir a voz dela novamente.

-Quer um pouco de chá, Hamilton? – ela somente perguntou no automático, mas logo percebeu que dissera seu nome.

-Não. – ele a olhou intrigado. – Como sabe meu nome?

-Sei de muitas coisas... E olhei na sua carteira enquanto estava adormecido. – ela bolou uma desculpa que parecia muito verdadeira e ele assentiu acreditando.

-Pode me chamar só de Nash. – ele lhe disse sereno. – Você sabe até o meu nome e eu ao menos sei o seu. – ele riu.

-Anabell. – ela lhe respondeu.

-Anabell? Como a boneca assassina Annabelle? – ele brincou.

-Não. O que? Boneca assassina? – ela riu. A risada mais doce que ele já tinha ouvido.

-É um filme, mas dizem que foi baseado em fatos reais. – mais uma vez ele brincou.

Resumindo, eles tiveram, pela primeira vez, uma conversa inteiramente humana e normal. E ambos gostaram desse momento de entretenimento.

-O que aconteceu com você? – ela perguntou, mas sua pergunta inocente cutucou uma ferida aberta.

-É complicado. – ele abaixou a cabeça.

-Qual era o nome dela? – parecia que ela havia lido os pensamentos dele.

-Meredith. – ele quase não falou audivelmente.

O silêncio voltou a se instaurar no cômodo. Anabell ainda tremia de medo e Victor havia ficado triste por citar o nome dela.

-Eu te vi... – ela começou a contar. – Você e eu.  – ele prestou atenção nela. – Havia mais duas pessoas, uma mulher e um homem. – ela suspirou.

-Seu pesadelo? – ela assentiu. – O que acontecia?

-Tu me matavas enquanto os outros dois riam. – sua voz estava fraca.

-Eu nunca faria isso. – ele colocou sua mão sob a dela na mesa.

Talvez ele não fizesse agora, mas ninguém saberia o que aconteceria no futuro.

A partir dali, um contrato de aposta seria assinado pelo diabo. O que eles apostaram? Ela. Quem seria o premio? Ele. E a mesma sentença se repetiria: Uma doce menina de dezesseis anos... Um erro que levaria demais gerações ao fim... E um ciclo que duraria por mais vários anos.


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=YLLsBnFKxLI&list=PLXIbd15M4-DmrgEeugl9ouPIR54sBWXwd&index=1
Oi, pessoal maravilhoso que lê essa história.
Eu não sei se vocês estão gostando, mas espero muito que sim. Bom, na minha opinião esse capítulo ficou chatinho, mas dará inicio a uma série de outros fatores importante.
Beijos.


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