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História Born to Die - Exile - Interlúdio IV - The Accord


Escrita por: BarbaraHerdy

Notas do Autor


OLÁ, MATES!

Tudo bem com vocês?

Olha eu aqui com um novo capítulo de EXILE!
Esse interlúdio ACABOU COM O MEU CORAÇÃO ♥
Esse capítulo está jogando MUITOS detalhes sobre a origem de Riddle/Willa (dá para começar a montar esse quebra cabeça?) e tem a participação de uma personagem DIVINA do universo Marvel da Netflix - e ela tem um papel fundamental na história da nossa protagonista? SIM!

AH, TEMOS CAPÍTULO NOVO DE GHOST PREY. Deem uma conferida, que esse último capítulo, teve a participação para lá de especial da DAISY JOHNSON ♥

Até o próximo capítulo, um ótimo feriado e um beijão ♥

Você tem tumblr?
Visitem o meu! Tem muita coisa sobre Exile e Ghost Prey (e o universo Marvel, em geral) - http://msbarbiebelcher.tumblr.com/ :D

Capítulo 30 - Interlúdio IV - The Accord


Fanfic / Fanfiction Born to Die - Exile - Interlúdio IV - The Accord


Interlúdio IV
Nova York, 2001.

Madame Gao bebericou o seu chá feito no ponto. Serena, deixou um suspiro satisfeito deixar os seus lábios sentindo o gosto delicioso das ervas e o calor da bebida aquecer o seu corpo, num dos últimos dias de primavera na cidade. A distância, ela escutou crianças rindo, por conta de uma brincadeira, bisbilhotou pelo canto dos olhos, assistindo os pais das crianças conversando sobre uma viagem, enquanto os filhos brincavam com bolhas de sabão. O menino de cabelos areia e sardento, um pouco maior do que a irmã estava empenhado em fazer bolas circulares perfeitas e a menina de cabelos loiros longos e sardentas destacadas em sua pele pálida queria unir duas em uma, mas acabava por estourar elas, triste por isso. Percebendo isso, o irmão buscava ajudá-la. Gao comprimiu um sorriso. 

Um pigarro a levou empertigar a sua postura, afastando o seu olhar das crianças. Fitou quem o fez sem expressar nada além de desprezo. Era um dos encarregados do Barão. Um homem franzino de olhos negros opacos e os cabeços escovados para o lado, como o seu disfarce pedia. Um homem de negócios encontrando com a sua chefe para um breve chá da tarde. Vestia um terno fino, repousou uma pasta de couro sobre a mesa e aguardou a garçonete servir a sua xícara de café com uma dose de creme.

— Madame Gao, o meu chefe demonstra satisfação pelo negócio recentemente fechado entre a senhora e ele. Como sinal de gratidão, ele pede para entregar-lhe esse presente — ele retira de dentro da pasta de couro um arquivo. Ela aceita o papel e confere o documento. Era a expedição de um edifício não muito distante do centro de Nova York. O seu antigo dono faliu e o prédio foi leiloado e comprado por um homem descrito na documentação como B.H.Z. O prédio, agora, era cedido aos interesses de Madame Gao e os seus sócios. — Era do seu interesse adquirir essa propriedade, ele não estava certo em crer isso?

— Informe ao seu chefe que eu sou grata por esse presente — ela não respondeu a indagação do subordinado do líder da HIDRA. Ela repousou o arquivo sobre a mesa, sem demonstrar sinal de surpresa por ter aquele documento em mãos, por mais satisfeita que ela estivesse, de fato, por ter aquilo em mãos. — E como vão os preparativos para o plano?  

— Tudo pronto. A arma encontra-se pronta para ativação assim que a aeronave entrar em nosso perímetro — ele explicou após bebericar um pouco do seu café, lançando um olhar furtivo ao arredor. — Já fizemos alguns testes nessa região e temos um plano para qualquer situação adversa. O barão ainda tem ressalvas quanto a sobrevivência do garoto...

— Ele não será problema do seu Barão — Gao respondeu comprimindo um sorriso dominada por uma serenidade que adornava-lhe sinistramente. — Por mais que eu desejasse o contrário, o destino do garoto está longe das minhas mãos e muito menos, pertence ao Barão. Agora, a garota pertence a ele. Não há com o que se preocupar quanto a isso.

Gao entregou a ele uma pasta contendo um arquivo. Ele afastou a xícara, temendo derrubá-la sobre o documento. Abriu a pasta e conferiu os papeis. Na contra capa havia uma foto de uma garota de longos cabelos loiros e olhos azuis gélidos, ela olhava por sobre o ombro, sobre o seu tórax uma pedra amarela brilhava, mesmo através da imagem. No outro lado do arquivo havia uma folha com dados sobre a jovem. Detalhes sobre sua família, sobre sua vida, caráter, especialidades, níveis de estudo, Q.I, entre outras especificações expostas em um documento de mais de uma centena de páginas e um arquivo especifico sobre o cordão e a pedra portada nele. O homem assentiu, aprumando-se para ler melhor o que era disposto naquelas páginas. Era fascinante.  Madame Gao voltou sua atenção ao seu chá, mas pelo canto dos olhos, notou o homem fechar o arquivo, disfarçando o seu fascínio e guardando o arquivo em uma pasta de couro. De pé, olhou-a com respeito.

 — A HIDRA agradece a sua participação nesse importante evento para a história da nossa organização — ele uniu as mãos na alça da pasta. Gao apenas levantou minimanete os seus olhos, assentindo uma vez. — A senhora será lembrada.

O homem partiu, seguindo para o meio fio, onde um carro preto com um motorista lhe aguardava. Ele carregava o último e importante elemento do plano do líder da HIDRA, o Barão Zemo. O que acontecesse depois disso não apenas definiria o futuro da organização, como o mundo e a história de uma família.

Gao deixou os seus olhos vagarem. Bebericou o resto do chá, assistindo de soslaio, a menina correr atrás do irmão. O cordão sobre o seu tórax balançava de um lado a outro, era quase hipnótico e ela acabou por conseguir capturar o irmão em um abraço apertado. O menino de blusa de xadrez começou a rir, deixando-se abraçar pela irmã de vestido rodado amarelo. Gao sorriu. Os pais das crianças aproximaram-se, o homem de olhos grandes e azuis vestia algo casual: uma camisa xadrez com um moletom por cima, ele jogou fora um copo de café em uma lata pública. Sua esposa de cabelos escuros e curtos, em um típico corte francês, parou diante dele, com o seu nariz arrebitado e um riso frouxo, limpando o canto dos lábios do marido, sujos de creme. Eles riram um para o outro, apaixonados. Abraçadas, as crianças assistiram os pais trocarem um beijo apaixonado. Timidos, eles riram e indicaram para os filhos prosseguirem na calçada, eles tomariam um sorvete. O garotinho pulou alegre, puxando a irmã pela mão, não percebendo que ela olhava diretamente para Madame Gao com o cenho franzido em desconforto e desconfiança.

Madame Gao a cumprimentou, levantando a xícara no ar com cortesia e Riddle semicerrou os olhos, singelamente confusa com a situação, mas se deixou levar pelo irmão desafiando ela a correr até a loja, quem chegasse primeiro, poderia pedir qualquer coisa. Riddle não resistiu ao pedido do irmão, até por que, ele era dois anos mais novo do que ela, como resistir àqueles olhinhos pidões? No entanto, o seu pai percebeu o incomodo em sua filha e seguiu o seu olhar, preocupado. Buscou por qualquer sinal de alguém ou algo que pudesse ter causado aquele sentimento em sua princesa, mas não encontrou nada de alarmante, apenas um guardanapo escapando da beira de uma xícara de chá recentemente finalizada pela sua dona.  


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
GAO! ESSA MOLIER!
O que vocês acharam da participação dela nesse capítulo? E O ENVOLVIMENTO DELA com a história da Riddle/Willa? O que é essa pedra? O que a HIDRA queria com a nossa menina? E o irmão dela? E OS PAIS? Será que eles estão todos mortos mesmo?

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE SOFRIMENTO!

Até a próxima (indo se entupir de sorvete de chocolate)


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